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    Clinical and pathological prognostic factors involved in gastrointestinal stromal tumors (gist) of gastric origin

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    BACKGROUND: This study wants to identify clinical and pathologic prognostic factors of resected gastric gastrointestinal stromal tumors (GIST). METHODS: Twenty-nine patients with c-Kit positive gastric GIST who underwent surgical resection at the Brazilian National Cancer Institute (INCA) between 1983 and 2004 were reviewed retrospectively. Prognostic significance of clinical and pathological variables was investigated. The endpoints were overall survival and disease free survival. RESULTS: Median follow-up was 35 months. Five-year estimate survival rate was 53%. Univariate analysis for overall survival identified size 13.5 cm (p=0.01) and recurrence (p=0.03) as prognostic factors. Size 13.5 cm and recurrence were independent factors (p=0.01 and p=0.03 respectively) in multivariate analysis. Univariate analysis for disease free survival identified size 13.5 cm (p=0.04) and grade (p=0.04) as prognostic factors but only size 13.5 cm was an independent factor in multivariate analysis. CONCLUSION: Size 13.5 cm and recurrence were identified as independent prognostic factors for overall survival. Only size 13.5 cm was an independent prognostic factor for disease free survival.OBJETIVO: Identificar os fatores prognósticos clínicos e anatomopatológicos nos portadores de tumor estromal gastrointestinal (GIST) gástrico submetidos à ressecção cirúrgica. MÉTODO: Estudo retrospectivo realizado no Instituto Nacional do Câncer (INCA), incluindo 29 casos de GIST gástrico c-Kit positivo submetidos à ressecção cirúrgica entre 1983 e 2004. Variáveis clínicas e anatomopatológicas foram investigadas quanto ao significado prognóstico, correlacionando-as com sobrevida global e sobrevida livre de doença. RESULTADOS: O acompanhamento mediano foi de 35 meses. A sobrevida global, estimada em cinco anos, foi de 53%. As variáveis tamanho tumoral maior que 13,5 cm e presença de recidiva tiveram implicação prognóstica na sobrevida global conforme análise univariada (p=0,01 e p=0,03, respectivamente). A análise multivariada evidenciou que tamanho tumoral maior que 13,5 cm e presença de recidiva representaram fatores prognósticos independentes relacionados à sobrevida global (p=0,01 e p=0,03, respectivamente). As características tamanho tumoral maior que 13,5 cm e índice mitótico influenciaram significativamente (p=0,04 e p=0,04) a sobrevida livre de doença (análise univariada), porém apenas tamanho tumoral maior que 13,5 cm apresentou-se como fator prognóstico independente (p=0,04) relacionado à sobrevida livre de doença, quando utilizada a análise multivariada. CONCLUSÕES: O tamanho tumoral e a presença de recidiva representaram fatores prognósticos independentes relacionados à sobrevida global. Apenas o tamanho tumoral apresentou impacto adverso independente na sobrevida livre de doença.INCAUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de MedicinaINCA Seção de Cirurgia Abdômino-PélvicaUFRJINCA Serviço de Anatomia PatológicaUniversidade Gama FilhoHospital dos Servidores do Estado Serviço de Anatomia PatológicaUNIFESP, EPMSciEL

    Novas perspectivas no tratamento do GIST

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    O conhecimento gerado nos últimos anos a respeito dos mecanismos moleculares envolvidos na patogênese do GIST foi responsável pelo avanço no campo do diagnóstico e tratamento desta neoplasia. Só, recentemente, pôdese identificar o GIST como uma entidade clínica distinta e compreender algumas características de sua biologia e história natural. Observou-se, historicamente, que a cirurgia representava a única modalidade terapêutica efetiva. Porém, os resultados com a cirurgia isolada mostraram-se desanimadores, visto que apenas 30 a 40% dos pacientes estariam curados após longo acompanhamento. A descoberta do imatinib trouxe benefícios para os casos de doença metastática e irressecável, produzindo resultados animadores e trazendo à tona novas perspectivas de sua utilização como tratamento adjuvante/neoadjuvante, visando a otimizar os resultados da cirurgia e aumentar as chances de cura para os portadores dessa neoplasia

    Tumor estromal gastrointestinal: análise de 146 casos do centro de referência do Instituto Nacional do Câncer - INCA

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    OBJETIVO: Avaliar os resultados do tratamento de GIST no INCA. MÉTODOS: Análise retrospectiva de todos os casos de GIST tratados no INCA no período de 1997 a 2009. RESULTADOS: Analisamos 146 pacientes, com média de idade de 44,5 anos e predomínio do sexo feminino. O principal sintoma foi dor abdominal. Tivemos ocorrência de segundo primário em 22% dos casos e na imuno-histoquímica, 92% foram positivos para CD117. A localização mais frequente foi estômago e predominou o grupo de alto risco. A cirurgia foi R0 (extenso) em 70% e os principais sítios de metástases foram fígado e peritônio. A sobrevida global foi, respectivamente, em dois e cinco anos de 86% e 59%. Houve significante diferença entre a sobrevida global (p=0,29) do grupo de alto risco versus os demais. CONCLUSÃO: Os nossos pacientes apresentam-se principalmente sob forma de doença de alto risco com repercussão óbvia na sobrevida. O uso de Imatinib melhorou a sobrevida dos pacientes com doença metastática e recidivada. Devemos estudar seu uso no cenário de adjuvância e neoadjuvancia visando melhorar os índices do grupo de alto risco. A criação de centros referenciais é uma necessidade para o estudo de doenças pouco frequentes

    O papel atual do cirurgião no tratamento do GIST

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    Recent progress in gastrointestinal stromal tumor's (GIST) treatment were responsible for changing GIST's natural history. Knowlegde acquirement of molecular mechanism-based systemic therapy gave rise to the development of targeted antineoplastic drugs capable of reaching outcomes that had never been reached before. The introduction of imatinib in the clinical practice not only changed GIST's patients survival but also shifted paradigms. However, besides all these new advances and the improved results with imatinib, the surgeon still plays a pivotal role in the management of the primary GIST tumor and even in the metastatic setting

    Laparoscopic versus robotic approach in rectal cancer

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    The treatment of rectal cancer is complex and responsible for sequelae due to the various therapeutic modalities, especially the surgical resection. The advent of minimally invasive surgery provided a faster postoperative recovery and a lower complication rate when compared to conventional surgery. The implementation of laparoscopic approach in rectal cancer was responsible for these better results, but the limitations of this method added to the development of robotics, raised the question of which minimally invasive method would be more advantageous in the approach of rectal cancer. The present review will address the most recent data regarding the comparison between the laparoscopic and robotic approach in rectal cancer. Resumo: O tratamento do câncer de reto é complexo e responsável por sequelas causadas pelas diversas modalidades terapêuticas, principalmente a ressecção cirúrgica. O advento da cirurgia minimamente invasiva está associado a uma recuperação pós-operatória mais rápida e uma menor taxa de intercorrências do que as observadas na cirurgia convencional. A implementação da abordagem laparoscópica no câncer de reto foi responsável por esses melhores resultados, mas as limitações do método, bem como o desenvolvimento da cirurgia robótica, levantaram a questão de qual método minimamente invasivo seria mais vantajoso na abordagem desse tipo de câncer. A presente revisão apresenta os dados mais recentes na comparação entre a abordagem laparoscópica e robótica no câncer retal. Keywords: Rectal cancer, Minimally invasive surgery, Robotic surgery, Laparoscopic surgery, Palavras-chave: Câncer retal, Cirurgia minimamente invasiva, Cirurgia robótica, Cirurgia laparoscópic
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