7 research outputs found

    TERRITORIAL CONTRASTS IN PORTUGUESE AMERICA:

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    Territories are made up of contrasts that become more apparent the more we study them. The same goes for territories of the past. In this research, we seek to present two apparently opposing perspectives that simultaneously made up Portuguese America: "extreme slowness" and an Atlantic network of people and ideas. Both topics are approached from the writings of the French botanist Auguste de Saint-Hilaire, either from his own experiences at the beginning of the 19th century, or from secondary accounts contained in his work. The analysis of these territorial contrasts is supported by the geographical perspective, which emphasizes the scalar nature of phenomena, constantly overlapping and reconsidering them in the light of history and its irregularities, with the use of correspondence from the Portuguese administration at the time. In our view, geography has largely contributed to studies on the territories of the past, beyond cartography and other visual products. Geographical reasoning spatializes phenomena, locating them in a specific structure, conferring upon them not only certain attributions but, above all, correlating them with other phenomena located on different scales. Based on the necessary dialectic of this inter-scalar movement, we propose an apparently contradictory conceptualization of a territory that could be both "extremely slow" and connected to an ocean of people and ideas, having the backlands ("sertão") a key-participation in this dynamic

    A rede urbana colonial de Goyaz : feições e relações

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    Trabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Geografia, 2014.Tratar da urbanização goiana durante o século XVIII, ressaltando suas características principais e seu desenrolar último, deixa de pertencer apenas ao discurso historiográfico a partir do momento em que se inclui a questão territorial como conceito preponderante na referida análise. Assim, através da leitura geohistórica, a pesquisa pode encaminhar-se a rumos ainda não percorridos pelo recontar da história colonial brasileira, tornando-se possível transcender ao aspecto do reconstruir da colônia. Objetiva-se, aliando-se o embasamento histórico com a análise geográfica uma melhor compreensão sobre os resultados territoriais inflingidos ao Planalto Central através da busca incessante pelo ouro. Buscar-se-á apreender, a partir da cartografia histórica e da pesquisa bibliográfica específica, os principais motivos de impulsão à empresa mineira, o seu desenvolvimento e complexificação em solo goiano na forma de uma rede colonial e os seus resultados finais quanto à urbanização deixada como legado

    “Encontrando caminhos” na cartografia setecentista

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    O estudo da circulação territorial, para a pesquisa brasileira dedicada ao século XVIII, pode nortear o entendimento e a visualização da formação territorial que foi paulatinamente produzida a partir das extrações auríferas. Elas possibilitaram um fluxo demográfico e econômico que consolidou a presença brasileira além da fronteira impetrada pelo Tratado de Tordesilhas (1494), formando continuadas feições de urbanização que desencadearam uma rede urbana incipiente, alterando as características do processo colonizador português. Dessa miríade de facetas do século do ouro, as estradas e caminhos surgem como emblemas da espacialização ocorrida à época. Será problematizada a atividade das estradas e caminhos em detrimento de uma passividade técnica, superando uma função de mera interconexão entre arraiais e vilas, com ênfase na socioespacialidade dos fenômenos. Portanto, a relevância apresentada por uma abordagem de método geohistórico será destacada (por meio da leitura de mapas históricos e tratamento das fontes primárias a partir de ferramentas de geoprocessamento), oferecendo uma releitura aos métodos tradicionais da historiografia colonial brasileira.  Palavras-chave: Geografia Histórica, SIG, cartografia colonial, século XVIII

    Como se fossem para o Cabo do Mundo : geohistória e cartografias sobre os caminhos e os descaminhos de Goyaz (1725-1752)

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    Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Geografia, Programa de Pós-graduação, 2017.Esta dissertação trata, principalmente, dos caminhos de goyaz entre 1725 e 1752. Buscamos visualizá-los por meio das técnicas em geoprocessamento, com uma análise da cartografia histórica produzida à época que faz surgir informações vitais a essa compreensão. Porém, os caminhos reais do ouro não se bastam para explicar a conjuntura geohistórica dos setecentos e demos ênfase, também, aos descaminhos do ouro — os caminhos do contrabando. Estes foram de extrema importância para a conectividade estabelecida entre goyaz e as capitanias adjacentes, para além das relações mantidas a partir dos caminhos oficiais de são paulo (1730) e de cuyabá (1736). Consequentemente, retratar apenas os caminhos auríferos sem a construção de um embasamento teórico-metodológico em geografia histórica, associado a uma concepção de patrimônio-territorial, também não seria ideal para a pesquisa, fomentando igualmente a investigação sobre os arraiais do ouro que surgiram em nosso período de análise. Com essas (e outras) acepções, nos foi permitido, finalmente, assimilar a conjuntura que envolveu especificamente essas décadas de nossa história colonial, concebendo não apenas a proeminência dos descaminhos para as relações mantidas com as adjacências a goyaz, mas a própria formação territorial goiana no interior de seus limites.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).This thesis focuses on, mainly, the paths of Goyaz between 1725 and 1752. The visualization of them was sought by the application of tecnhiques in geoprocessing and the analysis of the historical cartography that was produced at that time, bringing vital information for this understanding. However, the royal gold paths are not enough to explain the geohistorical conjuncture of the eighteenth century and the smuggling routes were thus emphasized. These were of the utmost importance for the connectivity established between Goyaz and the adjacent captaincies, apart from the relations maintained by the official routes of São Paulo (1730) and Cuyabá (1736). Therefore, it would not be ideal to depict these gold paths without the construction of a theoretical and methodological basis in Historical Geography, associated with a conception in territorial-patrimony, instigating, similarly, an investigation on the gold arraiais that arose in our period of analysis. In this regard, the assimilation of the context of those specific decades in the Brazilian colonial history was made possible, conceiving not only the prominence of the smuggling routes for the relations maintained with the adjacencies of Goyaz, but the territorial formation within its own limits

    APONTAMENTOS SOBRE “CIDADES DA PATRIMONIALIZAÇÃO GLOBAL”

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    Os grupos nativos e a morfologia da conquista na América Portuguesa

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    Colocando em diálogo a história indígena e a história do urbanismo – geralmente abordados de modo separado – nosso artigo pretende apresentar a ação indígena como um dos principais, se não o principal, fator explicativo na morfologia da conquista europeia na América Portuguesa, pensada aqui como os espaços efetivamente ocupados na forma de vilas e cidades. Para examinar esta afirmação, utilizamos crônicas, uma do século XVI, outra do século XVII e a última do século XVIII, avaliando as dinâmicas de ocupação ao longo do tempo, além de fazer uma avaliação de casos regionais a partir de recente historiografia sobre o peso dos grupos indígenas no processo de ocupação europeia, em suas múltiplas possibilidades de atuação em diferentes regiões. Por fim, dados agregados de fundações de vilas foram comparados com informações sobre avistamentos de nativos ao longo do período colonial, demonstrando a forte relação entre os dois processos.Par la mise en rapport entre l'histoire indigène et l'histoire de l'urbanisme – généralement traitées de façon séparée – notre article vise à présenter l'action indigène comme l'un des principaux, sinon le principal, facteur explicatif de la morphologie de la conquête européenne dans l'Amérique portugaise, pensée ici comme des espaces effectivement occupés dans la forme de vilas et de cidades. Nous avons examiné cette affirmation en utilisant trois chroniques de différents siècles, une du XVIe, une autre du XVIIe et une dernière du XVIIIe siècle, en évaluant les dynamiques d'occupation au cours du temps. Ensuite, un bilan de cases régionaux dans une historiographie récente a été réalisée autour du poids des groupes indigènes dans le processus d'occupation européenne, dans ses multiples possibilités d'action dans différents régions. Finalement, les données agrégées issues de fondations des vilas ont été comparées avec les informations concernant les populations natives au long de la période coloniale, en démontrant la forte relation entre les deux processus.By putting in dialogue the indigenous history and the history of urbanism – normally addressed separately – this article intends to present the indigenous action as one of the most important, if not the main, explanatory factors on the morphology of the european conquest in Portuguese America, in this case thought as the spaces that were effectively occupied in the form of vilas and cidades. To examine this statement, chronicles were used, one of the 16th century, the other of the 17th and the last one of the 18th century, evaluating the dynamics of this occupation throughout time. A evaluation of some regional cases was made based on a recent historiographie centered on the value that indigenous groups had in the process of european occupation, considering its multiple possibilities of action in different regions. Lastly, aggregated data on the establishment of vilas was compared with information on the sighting of natives over the course of the colonial period, demonstrating the strong relation between both processes

    Les groupes autochtones et la morphologie de la conquête en Amérique Portugaise

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    Par la mise en rapport entre l'histoire indigène et l'histoire de l'urbanisme – généralement traitées de façon séparée – notre article vise à présenter l'action indigène comme l'un des principaux, sinon le principal, facteur explicatif de la morphologie de la conquête européenne em Amérique portugaise, pensée ici comme des espaces effectivement occupés dans la forme de vilas et de cidades. Nous avons examiné cette affirmation en utilisant trois chroniques de différents siècles, une du XVIe, une autre du XVIIe et une dernière du XVIIIe siècle, en évaluant les dynamiques d'occupation au cours du temps. Ensuite, un bilan de cas régionaux dans une historiographie récente a été réalisée autour du poids des groupes indigènes dans le processus d'occupation européenne, dans ses multiples possibilités d'action dans différentes régions. Finalement, les données agrégées issues de fondations des vilas ont été comparées avec les informations concernant les populations natives au long de la période coloniale, en démontrant la forte relation entre les deux processus.Colocando em diálogo a história indígena e a história do urbanismo – geralmente abordados de modo separado – nosso artigo pretende apresentar a ação indígena como um dos principais, se não o principal, fator explicativo na morfologia da conquista europeia na América Portuguesa, pensada aqui como os espaços efetivamente ocupados na forma de vilas e cidades. Para examinar esta afirmação, utilizamos crônicas, uma do século XVI, outra do século XVII e a última do século XVIII, avaliando as dinâmicas de ocupação ao longo do tempo, além de fazer uma avaliação de casos regionais a partir de recente historiografia sobre o peso dos grupos indígenas no processo de ocupação europeia, em suas múltiplas possibilidades de atuação em diferentes regiões. Por fim, dados agregados de fundações de vilas foram comparados com informações sobre avistamentos de nativos ao longo do período colonial, demonstrando a forte relação entre os dois processos.By putting in dialogue the indigenous history and the history of urbanism – normally addressed separately – this article intends to present the indigenous action as one of the most important, if not the main, explanatory factors on the morphology of the european conquest in Portuguese America, in this case thought as the spaces that were effectively occupied in the form of vilas and cidades. To examine this statement, chronicles were used, one of the 16th century, the other of the 17th and the last one of the 18th century, evaluating the dynamics of this occupation throughout time. A evaluation of some regional cases was made based on a recent historiographie centered on the value that indigenous groups had in the process of european occupation, considering its multiple possibilities of action in different regions. Lastly, aggregated data on the establishment of vilas was compared with information on the sighting of natives over the course of the colonial period, demonstrating the strong relation between both processes
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