9 research outputs found

    MUDANÇAS NO CONSUMO ALIMENTAR E NAS CONDIÇÕES PSICOSSOCIAIS GERADAS PELA DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL

    Get PDF
    As Doenças Inflamatórias Intestinais (DII) são distúrbios inflamatórios intestinais crônicos, cuja atividade gera impactos em vários âmbitos da vida do paciente, como no consumo alimentar e no estado psicológico. O presente trabalho avaliou as mudanças no consumo alimentar e nas condições psicossociais geradas pelo desenvolvimento da DII. Foi realizado um estudo transversal e descritivo, por meio da aplicação de um formulário aos pacientes assistidos em um Ambulatório Interdisciplinar do município de Itajaí – Santa Catarina, contendo perguntas abertas e fechadas, sobre o consumo de alimentos, as restrições alimentares e as alterações psicossociais que possam ter sido gerados pela doença em decorrência dos sintomas. Dos 65 pacientes avaliados, 90,8% restringem algum alimento/bebida, sendo os mais evitados: álcool, refrigerante, leite e derivados e alimentos gordurosos; e 89,2% sofreram alguma modificação psicossocial após o desenvolvimento da doença. Diante disto, as mudanças alimentares e psicossociais parecem iminentes ao diagnóstico de DII. A doença ainda parece ter gerado impacto em âmbitos socioemocional e profissional na vida desses pacientes. Dessa forma, faz-se necessário um atendimento interdisciplinar, além de um olhar humanizado e integral por parte dos profissionais para esse paciente, que perpassa por modificações muito além das biológicas

    Epidemiological profile of 175 patients with Crohn's disease submitted to biological therapy

    Get PDF
    INTRODUCTION: There is currently an increasing use of biological agents in the management of Crohn's disease (CD). There is lack of data regarding the epidemiological profile of patients on infliximab (IFX) and adalimumab (ADA) for CD in Brazil. OBJECTIVE: To identify the epidemiological characteristics of patients with CD who underwent biological therapy. METHOD: Retrospective multicenter study, with CD patients on biological therapy. Analyzed variables: gender, age at treatment initiation, Montreal classification, concomitant perianal disease and smoking status. RESULTS: 175 patients without previous exposure to biological agents were included, 93 (53%) were male. The mean age at treatment initiation was 35.5 (2-79) years old an the mean disease duration was 46.9 (0-480) months. Overall, 117 (66.9%) patients used IFX and 58 (33.1%), ADA. Montreal classification: age at diagnosis ― A1 (n=21; 12%), A2 (n=102; 58.3%), and A3 (n=52; 29.7%). CD location ― L1 (n=42; 24%), L2 (n=51; 29.1%), L3 (n=81; 46.3%), and L4 (n=1, 0.6%). Phenotype ―B1 (n=59; 33.7%), B2 (n=46; 26.3%), and B3 (n=70; 40%). Perianal disease was found in 89 (50.9%) patients. CONCLUSIONS: The epidemiological profile of patients was similar to the literature. There was a high prevalence of patients with fistulizing CD.INTRODUÇÃO: Atualmente há uso crescente dos agentes biológicos no manejo da doença de Crohn (DC). Há escassez de dados referentes ao perfil epidemiológico dos usuários de infliximabe (IFX) e adalimumabe (ADA) para DC no Brasil. OBJETIVO: Identificar as características epidemiológicas dos pacientes com DC submetidos à terapia biológica. MÉTODO: Estudo retrospectivo, multicêntrico, com portadores de DC que utilizaram terapia biológica. Variáveis analisadas: gênero, idade ao início do tratamento, classificação de Montreal, doença perianal concomitante e tabagismo. RESULTADOS: Foram incluídos 175 pacientes, sem exposição prévia a biológicos, sendo 93 (53%) homens. A média de idade no início do tratamento biológico foi de 35,5 (2-79) anos. O tempo médio de doença ao início do tratamento foi de 46,9 (0-480) meses. Do total da amostra, 117 (66,9%) utilizaram IFX e 58 (33,1%) ADA. Classificação de Montreal: idade ao diagnóstico ― A1 (n=21; 12%), A2 (n=102; 58,3%) e A3 (n=52; 29,7%). Localização da DC ― L1 (n=42; 24%), L2 (n=51; 29,1%), L3 (n=81; 46,3%) e L4 (n=1; 0,6%). Forma de apresentação ― B1 (n=59; 33,7%), B2 (n=46; 26,3%) e B3 (n=70; 40%). Doença perianal foi encontrada em 89 (50,9%) dos pacientes. CONCLUSÕES: Os dados epidemiológicos dos pacientes foram compatíveis com os da literatura internacional. Houve uma alta prevalência de pacientes com a forma fistulizante da DC.39540

    Deficiency of vitamin D and its relation with clinical and laboratory activity of inflammatory bowel diseases

    No full text
    Objective: To evaluate the serum concentrations of vitamin D and their relation with inflammatory bowel diseases. Methods: This is a quantitative and descriptive study, with individuals assisted by the interdisciplinary ambulatory of Inflammatory Bowel Disease of the Family and Community Health Unit of Itajaí/SC from September 2015 to October 2016. Socioeconomic data, life habits, and biochemical tests were collected, with the use of clinical indexes of classification of the disease activity: Harvey-Bradshaw Index (Crohn's Disease) and Partial Mayo Score (Chronic Nonspecific Ulcerative Colitis). Results: Of the 60 patients evaluated, 57% (n = 34) had Crohn's Disease and 43% (n = 26) had Chronic Nonspecific Ulcerative Colitis. According to disease activity, 75% (n = 45) were in the remission phase, 13% (n = 8) had mild activity, and 9% (n = 5) had moderate activity. Regarding vitamin D, 63% (n = 38) had deficiency of this vitamin and 37% (n = 22) presented sufficiency. With the association of serum vitamin D concentrations and disease activity, we observed statistical significance among the variables (p = 0.005). Regarding biochemical exams, the majority of patients with fecal calprotectin elevation presented vitamin D deficiency (p = 0.025). Statistically significant correlation between HSV and vitamin D (p = 0.0001) was found. Conclusion: According to the findings of this study, vitamin D deficiency is related to the clinical and laboratory activity of inflammatory bowel diseases. Resumo: Objetivo: Avaliar as concentrações séricas de vitamina D e sua relação com as doenças inflamatórias intestinais. Métodos: Estudo quantitativo e descritivo com indivíduos assistidos pelo ambulatório interdisciplinar de Doença Inflamatória Intestinal da Unidade de Saúde Familiar e Comunitária de Itajaí/SC no período de setembro 2015 até outubro 2016. Foram coletados dados socioeconômicos, hábitos de vida, exames bioquímicos e foram plicados os índices clínicos de classificação da atividade da doença: Índice de Harvey-Bradshaw (Doença de Crohn) e Escore Mayo Parcial (Retocolite Ulcerativa Inespecífica Crônica). Resultados: Dos 60 pacientes avaliados, 57% (n = 34) eram portadores de Doença de Crohn e 43% (n = 26) de Retocolite Ulcerativa Inespecífica Crônica. De acordo com a atividade da doença, 75% (n = 45) encontravam-se em fase de remissão, 13% (n = 8) em atividade leve e 9% (n = 5) em atividade moderada. Com relação a vitamina D, 63% (n = 38) apresentavam deficiência e 37% (n = 22) demonstravam suficiência. Associando as concentrações séricas de vitamina D e a atividade da doença, observou-se significância estatística entre as variáveis (p = 0,005). Com relação aos exames bioquímicos, a maioria dos pacientes com calprotectina fecal elevada apresentou deficiência de vitamina D (p = 0,025). Houve correlação estatisticamente significativa entre VHS e vitamina D (p = 0,0001). Conclusão: Segundo os achados do estudo, deficiência de vitamina D relaciona-se com atividade clínica e laboratorial das doenças inflamatórias intestinais. Keywords: Crohn's disease, Ulcerative colitis, Vitamin D, Palavras-chave: Doença de crohn, Retocolite ulcerativa, Vitamina

    Nutritional status and consumption of inflammatory and anti-inflammatory foods by patients with inflammatory bowel diseases

    No full text
    Objective: Evaluation of nutritional status and consumption frequency of inflammatory and anti-inflammatory food by patients with inflammatory bowel diseases. Methods: An observational study of the patients assisted by the interdisciplinary inflammatory bowel diseases ambulatory of UNIVALI-SC. The nutritional status of patients was evaluated and each patient was categorized according to his/her body max index and also through a research questionnaire of the individual social-economy situation, life habits, and inflammatory and anti-inflammatory food consumption in a determinate period of time. Results: Out of the 65 patients, 57% had Crohn’s disease and 43% had ulcerative colitis. According to the disease activity, 71% were in remission and 29% in activity. Of the sample, 57% were classified as overweight. It was not possible to correlate nutritional status and type of inflammatory bowel diseases, nutritional status and income or nutritional status and level of education. The most inflammatory foods were beef (65%) and coffee (60%), while the anti-inflammatory ones were garlic (75%), olive oil (54%), and sweet potatoes (23%). There was no association between the most consumed inflammatory and anti-inflammatory food and body max index. Conclusion: According to the results, most of the patients were overweight. The most commonly consumed inflammatory foods were beef and coffee and the anti-inflammatory ones were garlic, olive oil, and sweet potatoes. Resumo: Objetivo: Avaliar o estado nutricional e a frequência de consumo de alimentos inflamatórios e anti-inflamatórios por portadores de doenças inflamatórias intestinais. Metodologia: Estudo transversal com indivíduos assistidos pelo ambulatório interdisciplinar de doenças inflamatórias intestinais da UNIVALI-SC. Avaliados por meio do estado nutricional e classificados de acordo com o índice de massa corporal, bem como através de um questionário contendo dados socioeconômicos, hábitos de vida e frequência do consumo de alimentos inflamatórios e anti-inflamatórios. Resultados: Dos 65 pacientes, 57% eram portadores de doença de Crohn e 43% de retocolite ulcerativa. De acordo com a atividade da doença, 71% encontravam-se em remissão e 29% em atividade. Da amostra, 57% foram classificados como acima do peso. Não foi possível correlacionar estado nutricional e o tipo de doenças inflamatórias intestinais, estado nutricional e renda ou estado nutricional e escolaridade. Os alimentos inflamatórios mais consumidos foram carne de gado (65%) e café (60%), já os anti-inflamatórios foram alho (75%), azeite de oliva (54%) e batata doce (23%). Não houve associação entre os alimentos inflamatórios e anti-inflamatórios mais consumidos e o índice de massa corporal. Conclusão: Segundo os resultados, observou-se que a maioria dos pacientes apresentava excesso de peso. Os alimentos inflamatórios mais consumidos foram carne de gado e café e os anti-inflamatórios foram alho, azeite de oliva e batata doce
    corecore