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    Os avanços e permanências da educação especial no município de Joaçaba, SC: uma abordagem ideológica

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    Este trabalho teve como objetivo principal definir os componentes histórico-sociais presentes nas ações de aprendizagem realizadas na instituição de ensino especial, a APAE de Joaçaba, e se estes propiciaram avanço ou permanência no ideário educacional regional. Para construir esta pesquisa foi adotada a metodologia de coleta de dados por meio da realização de entrevistas com os protagonistas da instituição de ensino. Na análise, identificaram-se as dificuldades enfrentadas no processo histórico de ensino e aprendizagem no decorrer de três décadas, detectando os avanços e permanências que esta vivenciou. Com esta pesquisa pôde-se concluir que é possível perceber que o processo educacional passou por vários períodos, contudo, com poucas evidências de evolução no que diz respeito ao critério de seleção, que de certa forma regrediu em razão da falta de concursos públicos no Estado de Santa Catarina, para a seleção de profissionais; e, também, há pouco incentivo e abertura por parte de muitos setores à inserção das pessoas com necessidades especiais na convivência social. Quando a sociedade reconhecer sua falta de humanidade, os órgãos públicos irão oferecer um suporte à educação, que é a base para a mudança ideológica, com qualidades a todos respeitando as diversidades. Dentro dessa expectativa se enfatizou a importância de entender o processo histórico que a instituição de ensino especial APAE passou, viabilizando uma reflexão que possibilite aos órgãos públicos um reconhecimento do problema e na possível resolução respeitando as diversidades no âmbito educacional. Palavras-chaves: Processos educacionais. Educação especial. APAE

    ESTRATÉGIAS DE ENSINO APRENDIZAGEM NO CURSO DE ENFERMAGEM: a construção do saber clínico norteado pela saúde humana multidisciplinar

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    O objetivo principal deste trabalho foi construir de um quadro metacognitivo com as estratégias de ensino e de aprendizagem no curso de Enfermagem da UNOESC, Campus de Joaçaba,  encontrada nos componentes curriculares de saúde humana multidisciplinar. O referencial teórico que fundamentou o trabalho foi: Knowles (1980),  Zanotti (1996), Flavell (1999), Peixoto  (2007), entre outros. Cabe ressaltar que  se  propõe  atender às prerrogativas do Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem da UNOESC- Campus de Joaçaba-SC por meio de prática multi/interdisciplinar, promover diálogos múltiplos entre o colegiado do curso, a fim de propiciar práticas inovadoras de ensino, bem como estimular pesquisa, raciocínio lógico e estudo sistematizado por parte dos acadêmicos. Essa atividade envolveu Saúde da Criança e do Adolescente I, II, III; Saúde da Mulher I, II, III; Saúde do Adulto I, II, III; Saúde Mental e Saúde do Trabalhador. A atividade   focou-se desde o planejamento de ensino até a avaliação, em alguns casos, para a construção do quadro metacognitivo. O resultado dessa investigação reuniu os principais tópicos, instrumentos e abordagens para uma reflexão de como ocorreu o processo de ensino na construção do saber clínico dos estudantes do curso de Enfermagem e proporcionou uma seleção de fundamentos para a construção do quadro metacognitivo mediado pela sistematização de fundamentação teórica voltada para os processos educacionais no ensino da Enfermagem da UNOESC, apontando caminhos de um fazer pedagógico  focado na aprendizagem real e significativa.

    O ENSINO DE LÍNGUAS POR MEIO DO ENFOQUE SEMIÓTICO DE PEIRCE

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    A Semiótica, desenvolvida por Charles Sanders Peirce, investiga o processo de criação de signos, capaz de gerar novas significações, e explica os fenômenos comunicacionais criados no contexto atual. O indivíduo interage com o mundo lendo e escrevendo nas mais diversas linguagens existentes, analisando-as e reformulando-as e, com isso, fazendo com que se multipliquem. Utilizar a Semiótica como recurso metodológico no Ensino de Línguas tem como principal objetivo ampliar a compreensão de leitura, não apenas como atividade verbal, mas como uma prática que pode ser desenvolvida de diversas maneiras, pois, diante do grande número de códigos e linguagens no cotidiano, praticam-se muitas formas de leitura. O trabalho foi dividido em três etapas, com uma turma de ensino médio da Escola de Educação Básica Silvio Santos, de Ouro, SC. Cabe mencionar que as atividades foram desenvolvidas no ensino de Língua Portuguesa e de Língua Inglesa. O trabalho com a Semiótica foi dividido em três etapas. A primeira, baseada no conceito de primeiridade de Peirce. Enfatizou-se a descrição, ou seja, a relação da imagem com ela mesma, explorando suas qualidades, suas características: textura, linhas, suporte, tamanho, cor; nessa etapa, buscou-se capacitar o aluno para o desenvolvimento de textos descritivo, orais e escritos. A segunda etapa foi baseada no conceito de secundidade de Peirce, na qual se enfatizou a relação da imagem com aquilo que ela representa; nessa etapa se fez necessária a contextualização histórica e social das imagens e objetos apresentados. A terceira etapa fundamentou-se no conceito de terceiridade de Peirce, fase da interpretação é a relação da imagem com o leitor, em que o aluno fez as suas interpretações unindo o que aprendeu nas etapas anteriores com o seu conhecimento sobre o assunto. A partir do enfoque semiótico da leitura de imagens foi possível explorar e desenvolver conceitos gramaticais tanto em Língua Inglesa quanto em Língua Portuguesa, um destes foi o conceito de adjetivo. Tal abordagem possibilitou diferentes leituras e interpretações, resultando em uma aprendizagem significativa aos alunos e comprovando que é possível revitalizar o processo de ensino-aprendizagem e a eficiência da comunicação linguística por meio da exploração multissígnica e da conscientização das relações entre significado, significação e sentido. Para a abordagem semiótica, a comunicação humana é maior que a palavra, e carece das informações contidas nos outros signos para se tornar plena e efetiva; com isso, o mito da autoridade gramatical dá lugar à certeza da eficiência comunicativa.Palavras-chave: Ensino de Línguas. Semiótica. Leitura de imagens

    AVALIAÇÃO NO CAMINHO DA PROFICIÊNCIA: um relato de experiência

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    A perspectiva que norteia o presente relato fundamenta-se no trabalho desenvolvido em uma escola municipal de Salto Veloso- SC, com professores e alunos dos quatro últimos anos do Ensino Fundamental, mais precisamente com  a reestruturação das práticas pedagógicas do Ensino Fundamental envolvendo o ensino por competências e habilidades, bem como a melhoria do ensino em prol da proficiência. Mostra, também, de forma significativa os resultados da avaliação de proficiência dos alunos do 6.o ao 9.o ano, como uma maneira de se analisar, de forma mais plausível e efetiva, todas as mudanças propostas e adotadas ao longo de três anos (2011, 2012 e 2013). O referencial teórico que fundamentou o trabalho foi Bloom (1983), Perrenound (2000), Moretto (2005), Vasconcelos (2005), entre outros. A forma de mensuração deste processo se deu na aplicação de uma avaliação de proficiência, de cunho operatório, a todos os alunos do Ensino Fundamental II. A prova possui 80 questões, sendo 20 questões de cada eixo cognitivo, aplicada no fim do segundo semestre, com o intuito de avaliar as competências e habilidades mínimas de cada aluno construídas a partir de uma matriz de referência, contemplando os conhecimentos básicos de cada ano do Ensino Fundamental II. Os resultados perfazem uma melhoria na proficiência dos alunos, observando-se comparativamente os anos de 2011, início do processo, e 2013, respectivamente, os níveis: básico de 54% para 75%; proficiente de 35 para 56%; e avançado 19% para  34%. Atribui-se esta melhora no desempenho da execução das atividades propostas à adesão da equipe docente às práticas pedagógicas inovadoras e avaliação operatória e a reorganização dos conhecimentos em uma sequência lógica e gradativa no planejamento anual.

    Linguagem jurídica: termos técnicos e juridiquês

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    O presente trabalho teve como objetivo pesquisar acerca do uso da linguagem jurídica. O método de procedimento utilizado é o histórico e descritivo, e a técnica de pesquisa é a bibliográfica. Para melhor sistematizá-lo, foi dividido em três partes, sendo na primeira proposto o estudo a respeito da palavra na linguagem jurídica; na segunda, foi discutida a diferença de jargão e termo técnico, e, a terceira parte, evidencia a temática de uma possível simplificação da linguagem jurídica. Assim, a temática da linguagem jurídica foi discutida, ressaltando sua importância, função e repercussão no mundo social e jurídico.Palavras-chave: Juridiquês. Linguagem jurídica. Operadores do Direito. Cultura Jurídica.

    CONFERÊNCIA DE 1997: UM PASSO PARA A PADRONIZAÇÃO

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    Ao longo dos séculos foram realizadas inúmeras tentativas de padronização, mas sempre existiu um fator que dificultava a conquista de uma uniformização, como questões culturais, regionais e o próprio nacionalismo. A Conferência de 1997 foi a que chegou mais próximo dessa realização, com a consolidação de algumas normas regentes até hoje. O objetivo com este estudo foi analisar a motivação para a realização de uma conferência para estabelecer uma unanimidade global sobre termos anatômicos empregados na prática médica e avaliar as mudanças. O trabalho constitui-se de uma revisão bibliográfica realizada a partir de diferentes fontes de pesquisa e artigos virtuais. Conhece-se por nomenclatura anatômica o apanhado de termos empregados para descrição de partes do organismo e é considerada a base da linguagem anatômica (BIOMANIA, [2010?]). A finalidade da Conferência de 1997 foi escolher os melhores nomes de todos os que existiam, decidir os que mais fossem informativos e descritivos de cada estrutura (DI DIO, [2001?]). Segundo Di Dio [2001?], dos dez mil nomes, apenas seis mil foram analisados, e destes, de 10% a 15% foram alterados. Além de abolir os epônimos (nome de pessoas para designar coisas), os termos foram selecionados de acordo com a forma (músculo trapézio), posição (nervo mediano), trajeto (artéria circunflexa da escápula), conexões ou inter-relações (ligamento sacroilíaco), relação com o esqueleto (artéria radial), função (músculo levantador da escápula) e critério misto (músculo flexor superficial dos dedos – função e situação) (EPÔNIMOS... [20--]). Utilizando esses critérios, sofreram alterações: canal de Havers para canal central, fossa nasal para cavidade nasal, ouvido para orelha, sarcômero para miômero, entre outros (OLIVEIRA, [201-?]). A abolição dos epônimos e a consolidação dos demais termos impostos pela Conferência de 97 têm difícil aceitação em razão de fatores como história, resistência por parte de médicos mais antigos e pela cultura popular (SILVA; SYLVESTRE; PIRES, 2014). Apesar de as alterações realizadas na Conferência de 97 terem sido um grande avanço para a padronização, encontraram-se dificuldades para a efetivação completa da Nomina em decorrência de fatores como o patriotismo, a falta de interesse dos profissionais pela atualização, a história e a cultura popular.Palavras-chave: Conferência. Nomina. Epônimos. Padronização

    NOMINA ANATOMICA: TENTATIVAS PARA SUA PADRONIZAÇÃO

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    Em toda história da civilização houve a preocupação de se comunicar por meio da linguagem em todos os segmentos sociais. A necessidade de encontrar termos para identificar partes anatômicas já existia desde o tempo dos homens primitivos. Com os avanços técnico-científicos, a preocupação deixou de ser simplesmente identificação e se tornou necessária para conhecimento técnico, sendo a padronização uma das formas apontadas para melhor troca de conhecimento. O objetivo com este estudo foi analisar, por meio da literatura vigente, as tentativas de padronização da Nomina Anatomica. O trabalho se constitui de uma revisão bibliográfica realizada a partir de diferentes fontes de pesquisas, como literatura, base de dados da SciELO e artigos virtuais. Ao longo da evolução histórica, várias tentativas objetivaram padronizar a Nomina Anatomica. A primeira ocorreu em 1543, com Andreas Versalius, que verificou os nomes anatômicos que seriam mais adequados e publicou o livro Humani Corpus Fabrica; como os meios para difusão em massa eram escassos, cada centro científico fez suas próprias adaptações, impedindo uma padronização efetiva (OLIVEIRA, [201-]). Em 1895, no IX Congresso da Sociedade de Anatomia da Brasileia, na Suíça, houve outra tentativa de padronização, que ficou conhecida como Basle Nomina Anatomica (BNA), mas essa revisão não foi aceita internacionalmente (LAMY; DANTAS, 2008, p. 446). Após várias conferências falhas para a tentativa de padronização, em 1997, na Cidade de São Paulo, no comando de Liberato Di Dio, ocorreu o lançamento oficial da terminologia Anatomica (DI DIO, 2000). Em decorrência das várias correntes criadas, a falta de uniformidade comprometeu a reprodutibilidade das palavras, pois cada uma seguiu a ideologia que elegeu apropriada (NOVAK; GIOSTRI; NAGAI, 2008, p. 103), tornando a padronização inviável. Uma solução mais próxima da realidade seria tentar a universalização da terminologia anatômica, que, segundo o dicionário Aurélio (2006), é “[...] ato ou efeito de universalizar.” Dessa forma, seriam preconizadas listas com termos mais adequados e utilizados na prática, adaptando-as de acordo com a necessidade. Mesmo sabendo que a padronização é de suma importância, pode-se considerá-la uma utopia, uma vez que essa discussão não é recente, e, de acordo com sua evolução, não se obtiveram grandes conquistas nessas tentativas, apesar de hoje ainda existirem tentativas de padronização. Portanto, uma solução mais próxima, para que seja aceita em todo o mundo, seria a universalização.Palavras-chave: Nomina Anatomica. Padronização. Universalização

    ZIKA VÍRUS: TRANSMISSÃO INTRAUTERINA E MICROCEFALIA

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    O objetivo com este trabalho é o de explicar os mecanismos de ação do Zika vírus no desenvolvimento dos casos de microcefalia fetal e pediátrica, compreendendo o processo de infecção intrauterina, com sua evolução histórica. Utilizou-se referencial de pesquisa descritiva com abordagem qualitativa. O estudo foi realizado no primeiro semestre de 2016, nos componentes de Metodologia Científica, Metodologia da Pesquisa e Produção de Textos, por meio da metodologia ativa Problem Based Learning (PBL), com o intuito de uma prática pedagógica que integrasse interdisciplinarmente os componentes curriculares de modo a estimular a aprendizagem significativa e contextualizada dos alunos, promovendo a pesquisa dentro da universidade. Realizou-se um levantamento de dados nacionais e internacionais por meio da revisão das publicações na área de saúde em base de dados científicos do CAPES, EBSCO e Google acadêmico. Conforme Oliveira e Vasconcelos (2016), o vírus Zika foi descoberto em 1947, na Uganda. Posteriormente, foi detectado na África Ocidental e na Oriental e na Ásia. Sua relação com o aedes aegypti surgiu na Malásia; logo após migrou para países da Ásia e alterou a epidemiologia da doença. Pouca importância foi dada aos casos relacionados ao vírus Zika desde 1960, quando, em 2007, ocorreu uma epidemia de febre Zika na ilha Yap, na República da Micronésia. A partir disso, outros surtos foram detectados em outras regiões. Os primeiros registros de transmissão perinatal foram na Polinésia Francesa. Desta descoberta, associou-se o vírus Zika com encefalopatias, febres hemorrágicas, óbitos fetais, entre outras associadas ao vírus Chikunguya e dengue (OLIVEIRA; VASCONCELOS, 2016). Já no Brasil, em maio de 2015, depois da confirmação dos primeiros casos de febre Zika em estados do Nordeste, notou-se uma dispersão do vírus para outras regiões com o aumento de casos de recém-nascidos com microcefalia (OLIVEIRA; VASCONCELOS, 2016). Diante disso, o Ministério da Saúde classificou o evento como de emergência em saúde pública nacional (IOC/FIOCRUZ, 2015). Esses acontecimentos concomitantes, levaram ao estabelecimento de uma relação entre os fatos: grávidas portadoras do Zika vírus podem transmiti-lo para seus filhos por infecção intrauterina, o qual interfere no desenvolvimento do sistema nervoso da criança, causando a microcefalia. Um estudo brasileiro lançado na revista científica Lancet, em 2016, afirma que o Zika vírus é capaz de atravessar a placenta durante a gestação, podendo, assim, influenciar o desenvolvimento do feto e ocasionar a microcefalia (ROSSI, 2016). Apesar da microcefalia estar associada a diversos fatores, um estudo publicado recentemente no periódico The New England Journal of Medicine (2016) confirmou a relação do Zika com casos de microcefalia e foi considerado o mais completo já realizado para comprovar a relação. O Zika vírus é um vírus que existe há muitos anos, mas desencadeou seu primeiro surto no Brasil em 2015. Concomitantemente, houve um aumento nos casos registrados de microcefalia, estabelecendo-se uma relação entre os dois. Essa relação foi sugerida quando a presença do vírus foi detectada em amostras do líquido amniótico. A partir disso, vários estudos foram realizados para buscar a causa da microcefalia e a maneira na qual o vírus Zika era transmitido para o feto. Constatou-se que a transmissão do vírus é via placentária para o feto, e que isto tem significativa influência no feto quando transmitido no período de desenvolvimento neural.Palavras-chave: Zika vírus. Transmissão intrauterina. Microcefalia

    ROLE PLAY: CONSTRUINDO SIGNIFICADOS E REFLEXÕES NO CURSO DE ENFERMAGEM

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    O objetivo principal desse trabalho foi realizar uma prática pedagógica interdisciplinar envolvendo os componentes curriculares no curso de Enfermagemda Universidade do Oeste de Santa Catarina- UNOESC-Campus de Joaçaba-SC, de modo a estimulara aprendizagem significativa e contextualizada dos alunos por meio de metodologiasativas, mais especificamente Role play, refletindo os preceitos das Diretrizes Curriculares Nacionais paraos cursos superiores, bem como os do Sistema Único de Saúde (SUS). A temática trabalhada versou sobre a necessária reflexão sobre o processo de vida, morte e morrer tão vivenciados por profissionais da saúde.  Essa atividade envolveu as 4 fases do curso e foi gestada em uma reunião com oNDE (Núcleo Docente Estruturante) e deliberada pelo colegiado do curso.As atividades foram registradas nos planos de ensino dos componentes curriculares eculminou na efetivaçãode muitas atividades, como a apresentação de um documentário, elaborado por acadêmicos da 7ª fase, relatos de experiências envolvendo esse processo de morte e morrer pelos acadêmicos da 1ª fase. Os acadêmicos da 3ª fase desenvolveram estações simuladas demonstrando situações vivenciadas por profissionais de saúde no contexto morte e morrer e os acadêmicos da 5ª fase desenvolveram uma atividade cultural sobre a temática.Com uma abordagem interdisciplinar, acadêmicos e convidados desfrutaram, além do role play,a participação da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) do Hospital Universitário Santa Terezinha que explanou sobre a temática

    ENSINO NA SAÚDE: EXPERIÊNCIA INOVADORA DA ODONTOLOGIA

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    A perspectiva que norteia o presente relato se fundamenta no trabalho desenvolvido entre a Assessoria Pedagógica da Área das Ciências Biológicas e da Saúde e o Curso de Odontologia, da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc) Campus de Joaçaba, mais precisamente com a reestruturação das práticas pedagógicas do curso envolvendo o ensino por competências. O referencial teórico que fundamentou o trabalho foi Bloom (1983), Perrenound (2000) e Werlang (1999). Foi realizado um projeto piloto com o componente curricular de Prevenção Terapêutica dos Tecidos Duros dos Dentes I (PVTTDD I), o qual havia um grande número de reprovações. O componente passou por alterações, com uma proposta pedagógica inovadora para a área da Odontologia, em que o processo de ensino-aprendizagem baseia-se nas habilidades e competências a serem adquiridas pelo acadêmico, em vez de centrá-lo apenas no conteúdo conceitual, exigindo uma organização dos conhecimentos por intermédio de níveis, onde o acadêmico desenvolve competências básicas, intermediárias e globais de acordo com as exigências apresentadas e a capacidade de enfrentar situações e acontecimentos referentes a uma atividade. Neste trabalho foram relatados os resultados de quatro semestres; 2009/02 e 2010/01 tinham o paradigma de repasse de conteúdos e 2010/02 e 2011/01 com a reestruturação pedagógica mencionada. Um indicador interessante foi quanto ao número de reprovações; 2° semestre 2009: 18 alunos reprovaram, 1° semestre 2010: 15 alunos, 2° semestre 2010: 5 alunos e 1º semestre de 2011: apenas 2 acadêmicos. Nos dois primeiros semestres, o número de alunos reprovados era muito superior e o bom desempenho de cada acadêmico em provas teóricas e práticas, a partir do novo método, indica que o trabalho realizado obteve êxito. Atribui-se esta melhora no desempenho da execução das atividades propostas à adesão da equipe docente, ao manual do aluno e à reorganização dos conhecimentos em uma sequência lógica e gradativa
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