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    Detecção de Helicobacter spp. em amostras de mucosa gástrica de cães assintomáticos e alterações histológicas associadas

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    O presente estudo teve por objetivo correlacionar o número de bactérias espiraladas e as alterações histológicas da mucosa gástrica em cães de vida livre. Foram analisadas biopsias gástricas endoscópicas de 28 cães assintomáticos. Para análise histológica, foi realizada avaliação qualitativa, onde foram atribuídos escores de 0 a 3, considerando a densidade de bactérias espiraladas por campo (400x), a presença de células inflamatórias, o número de agregados linfoides e a existência de alteração degenerativa glandular. A prevalência de Helicobacter spp, identificado pela histologia (Carbol-Fucscina) e positividade no teste da urease, foi de 100%. Dos 28 cães, 18 (64,3%) receberam escore 3 e 10 (35,7%) o escore 2 para a densidade de bactérias. O infiltrado inflamatório predominantemente linfoplasmocitário foi de grau leve (escore 1) em 17 (60,7%) cães e moderado em 6 (21,4%) cães. Dos 28 cães, 14 (50%) receberam escore 1 para degeneração glandular e 9 (32,1%), o escore 0. As regiões do corpo e antro apresentaram maior número de resultados positivos à histopatologia. Apesar do número elevado de bactérias encontrado nas amostras analisadas, as alterações histológicas foram classificadas como de grau leve na maioria dos animais. A presença do Helicobacter spp. não parece estar relacionado com sintomatologia de gastrite.The objective of the present study was to establish a relationship between the number of spiral bacteria and gastric mucosa histological alterations in mongrel dogs. Endoscopic biopsies of 28 asymptomatic dogs were analyzed. Qualitative evaluation was performed for histological analysis, in which scores from 0 to 3 were attributed, considering the density of spiral bacteria per field (400x), presence of inflammatory cells, number of lymphoid aggregates and existence of gland degenerative alteration. The prevalence of Helicobacter spp., identified by hystological technique (Carbol – fuchsine) and positive urease test, was100%. Eighteen (64.3%) of the 28 dogs presented score 3, and 10 (35.7%0), score 2 for the density of bacteria. The inflammatory infiltrate, predominantly lymphocytic, was slight (score 1) in 17dogs (60.7%) and moderate in 6 (21.4%). From the 28 dogs, 14 (50%) scored 1 for glandular degeneration and 9 (32.1%) scored 0. The body and antrum regions presented the highest positive result to histopathology. Despite the high number of bacteria found in the analyzed samples, the histological alterations have been classified as slight in most of the animals. The presence of Helicobacter spp. apparently does not produces gastritis symptoms

    Artrodese tibiotársica com utilização de parafusos de aço inoxidável 304L auto-atarraxantes: estudo experimental em cães

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    O objetivo deste trabalho foi avaliar, de forma experimental, a técnica cirúrgica proposta na artrodese da articulação tibiotársica, com o uso de parafusos de aço inoxidável 304L auto-atarraxantes. Foram utilizadas 10 cadelas adultas, hígidas, sem raça definida, com peso compreendido entre 15 e 20 kg. Após a exposição e a condrectomia articular, a articulação tibiotársica foi mantida manualmente num ângulo de aproximadamente 135°. Um orifício foi feito no sentido plantarodorsal, através do tubérculo do calcâneo, até a região cortical dorsal da tíbia, onde foi introduzido um parafuso. Ato contínuo, um segundo orifício foi feito na direção da superfície laterodistal do calcâneo, passando através do talus, até a cortical do maléolo medial, para a inserção do segundo parafuso. Os tecidos incisados foram suturados de maneira rotineira. Os animais passaram por avaliação clínica diária nos primeiros 15 dias e aos 30, 45, 60, 90, e 120 dias. Foram feitos exames radiográficos no membro operado imediatamente após o procedimento cirúrgico e aos 15, 30, 45, 60, 90, e 120 dias. Quatro cães foram submetidos a um novo procedimento cirúrgico 120 dias após a intervenção inicial, para a remoção dos implantes, e foram avaliados por mais 30 dias. Os animais apresentaram evolução clínica satisfatória, com graus variados de claudicação, apresentando deambulação normal entre 50 e 60 dias de pós-operatório. Radiograficamente, a fusão articular ocorreu, em média, aos 45 dias. Ao redor dos parafusos, foram observadas áreas de osteólise, que não comprometeram sua imobilização e nem provocaram a migração deles. Os resultados obtidos permitem concluir que houve adequada estabilidade da articulação tibiotársica, favorecendo uma rígida fusão óssea das extremidades articulares, confirmada após a retirada dos implantes.The aim of this study was to evaluate experimentally the surgical technique proposed for the arthrodesis of the tibiotarsal joint using 304L self-tapping stainless steel screws. Ten healthy adult female dogs of non-defined breed, with weight ranging from 15 to 20 kg were used in the experiments. Following the exposition and chondrectomy, the tibiotarsal joint was manually kept at an angle of around 135°, and a hole was drilled following the postero/anterior direction through the calcaneus tuber until the dorsal cortex of the tibia area, where the screw was introduced. After that a second hole was drilled, this time following the laterodistal direction of the calcaneus crossing the talus up to the cortex of the medial malleolus, allowing the insertion of a second screw. The incised tissues were sewed the usual way. The animals went through a daily clinical evaluation within the first 15 days and then on 30 th , 45 th , 60 th , 90 th and 120 th days. X-ray exams of the operated limb were carried out immediately after the surgery and then on the 15 th , 30 th , 45 th , 60 th , 90 th and 120 th days. Among the ten evaluated dogs, four went through another surgical intervention 120 days after the initial surgery in order to have the implants removed and then for more 30 days. The animals presented satisfactory clinical healing with variable lameness degrees and normal deambulation around 50 and 60 days after the surgery. An X-ray exam showed the joint fusion about 45 days later. Osteolisis was seen around the screws that neither damaged the immobilization nor caused their migration. The results with this technique led to the conclusion that there was an adequate stability of the tibiotarsal joint, favoring a rigid bone fusion of the joint extremities, which was confirmed after the implant was removed

    Aspectos endoscópicos da mucosa gastroduodenal de cães portadores de Helicobacter spp. E submetidos a tratamento com nimesulida, monofenilbutazona e meloxicam: estudo experimental

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    O objetivo deste estudo foi investigar a possível correlação entre a infecção por Helicobacter spp. e o uso de antiinflamatórios não-esteróides (AINE) em relação à incidência e gravidade das alterações endoscópicas da mucosa gastroduodenal em cães. Foram selecionados 24 animais clinicamente saudáveis e portadores naturais da infecção por Helicobacter spp. Esses cães foram separados inicialmente em dois grupos de 12. Um recebeu terapia tripla composta por amoxicilina, metronidazol e omeprazol, visando erradicar o Helicobacter spp., e o outro grupo nenhum tipo de tratamento. Após 14 dias, foram formados três novos grupos de oito cães, sendo cada um constituído por quatro animais não infectados e quatro infectados. Cada um desses grupos foi submetido a tratamento experimental com nimesulida, ou monofenilbutazona, ou meloxicam durante 21 dias. Os animais foram submetidos a endoscopias e biopsias gástricas antes do início do estudo, ao término da terapia tripla e após o tratamento com os AINE. Em relação à incidência e gravidade das lesões endoscópicas da mucosa gastroduodenal, não houve diferenças significativas (P<0,05) entre os grupos nos diferentes momentos do estudo. A infecção por Helicobacter spp. em cães não interferiu nas alterações da mucosa gastroduodenal durante tratamento com os AINEs empregados neste trabalho. Nimesulida, monofenilbutazona e meloxicam mostraram-se seguros para o trato gastrintestinal de cães clinicamente saudáveis.The aim of this study was to investigate a possible correlation between the infection by Helicobacter spp. and the use of non-steroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDs) related to the incidence and intensity of endoscopic changes of the gastroduodenal mucosa in dogs. A total of 24 animals clinically healthy and naturally infected by Helicobacter spp. were selected. These dogs were first separated into two groups of 12 each. A group was given a triple therapy of amoxycillin, metronidazole and omeprazole to eradicate Helicobacter spp. and the other group without treatment. After 14 days, three new groups of 8 dogs were formed, each group with 8 dogs, 4 infected and 4 non-infected animals. Each of these groups was submitted to an experimental therapy with nimesulide or monophenilbutazone or meloxican during 21 days. The animals underwent endoscopy and biopsy before the beginning of the study, at the end of triple therapy and after the NSAIDs therapy. In relation to the incidence and intensity of gastroduodenal mucosa endoscopic lesions there was no significant differences (P<0,05) between the groups at different moments of the study. The Helicobacter spp. infection in dogs did not interfere with the gastroduodenal mucosa changes during the therapy with the NSAIDs used in this study. Nimesulide, monophenilbutazone and meloxican showed safety to clinically healthy dogs gastrointestinal tract
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