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    Percepção de Auditores das Big Four sobre o Novo Relatório de Auditor Independente

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    As demonstrações financeiras das companhias do ano 2016 foram submetidas a um novo conjunto de Normas Brasileiras de Contabilidade de Auditoria Independente (NBC TA), editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Esse conjunto é representado por seis normas que compõem o chamado Novo Relatório do Auditor Independente (NRA). Dentre tais normas, destaca-se a NBC TA 701, que dispõe sobre a comunicação dos principais assuntos de auditoria no relatório do auditor independente. A partir dessa norma, os auditores passaram a evidenciar os pontos considerados de maior relevância no processo de auditoria da empresa, relatando as razões pelas quais foram considerados relevantes, como foram conduzidos os processos de análises e as suas respectivas conclusões. Destarte, o objetivo do presente trabalho consiste em analisar a percepção de auditores das Big Four sobre o Novo Relatório de Auditor Independente após a emissão da NBC TA 701. A pesquisa foi conduzida pelo método exploratório e qualitativo, através de entrevistas semiestruturadas com seis auditores. Os dados foram analisados através da análise de conteúdo. Os resultados apontam que o relatório dos auditores independentes se tornou mais informativo e melhorou a comunicação dos auditores com os órgãos de governança corporativa. Além disso, revelam que as principais barreiras encontradas foi fazer com que os clientes, principalmente as grandes empresas, pudessem entender efetivamente o que estava sendo aplicado nesse primeiro ano de implementação. Por fim, destaca-se que os assuntos de maior relevância e as áreas avaliadas como de maior risco, sob a ótica dos entrevistados, são sempre aonde há um maior grau de julgamento por parte deles e que geralmente se faz necessário envolver um especialista

    DETERMINANTES DA DIVERSIDADE DE GÊNERO DAS EMPRESAS DO BRICS

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    Considerando o crescente envolvimento das mulheres nos negócios e consequente representação feminina nas empresas, o estudo proporciona uma análise cross-national da participação feminina nas organizações, investigando a diversidade de gênero nas empresas tanto pela ótica da governança corporativa quanto pela da gestão. Com metodologia quantitativa, descritiva e documental, foram realizados testes de estatística descritiva, análise de variância, correlação de Pearson e regressão linear múltipla em uma amostra composta por 611 empresas do BRICS. Para a diversidade de gênero, variável dependente, foi considerada a participação feminina na governança corporativa, representada pelo conselho de administração, e a gestão das empresas, representada pela alta administração. As variáveis independentes consistiram nos fatores relacionados ao conselho de administração, tamanho da empresa, rentabilidade e cultura nacional, nas suas dimensões individualismo e masculinidade. Verificou-se baixa representatividade feminina nas empresas, sinalizando que as mulheres têm menor participação do que os homens na estrutura de poder das empresas e constatou-se diferenças significativas na participação feminina das empresas entre os países. Ainda, os resultados apontam a rentabilidade e a cultura nacional, representada pelo individualismo e a masculinidade, como fatores determinantes da diversidade de gênero das empresas da amostra. Assim, o trabalho põe em evidência a diversidade de gênero e contribui para a discussão acerca dos fatores determinantes da participação feminina no conselho de administração e na alta administração das empresas, fornecendo evidências empíricas da análise para países de economias emergentes

    Effects of corporate lobbying on Chief Executive Officer remuneration and corporate performance

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    According to the Theory of Economic Regulation, corporate lobbying is a productive investment for firms looking to influence legislation and public policy. Corporate political activity can generate benefits for the organization; however, in the presence of agency conflicts the advantage is often offset by agency costs borne by the shareholders. Sometimes excess remuneration is offered by the principal in exchange for the agent’s commitment to shareholder wealth creation. In this study we evaluated the association between corporate lobbying, chief executive officer remuneration and corporate performance in238 firms traded on the New York Stock Exchange, covering the period 2014-2017. Our regression analyses reveal that corporate lobbying is positively associated with chief executive officer remuneration and negatively associated with corporate performance, suggesting the existence of agency costs resulting from corporate lobbying. In such scenarios, based on our sample, corporate lobbying does not improve performance or generate benefits for shareholders, but serves as a personal and political tool for executive self-promotion.Consoante preconiza a Teoria da Regulação Econômica, o lobbying corporativo é considerado um investimento produtivo para as empresas que procuram influenciar a legislação e as políticas públicas. A atividade política corporativa pode gerar benefícios para a organização, porém, na presença de conflitos de agência, essa vantagem é muitas vezes neutralizada pelos custos de agência suportados pelos acionistas. Por vezes, a remuneração excessiva é oferecida pelo principal em troca do compromisso do agente para com a criação de riqueza dos acionistas. Neste estudo, avalia-se a associação entre o lobbying corporativo, a remuneração do Chief Executive Officer e o desempenho empresarial, em 238 empresas com ações negociadas na New York Stock Exchange, abrangendo o quadriênio 2014-2017. As análises de regressão revelam que o lobbying corporativo está positivamente associado à remuneração do Chief Executive Officer e negativamente associado ao desempenho corporativo, sugerindo a ocorrência de custos de agência resultantes daquela prática. Segundo a amostra do estudo, em tais cenários, o lobbying corporativo não melhora o desempenho nem gera benefícios para os acionistas, mas serve como ferramenta pessoal e política para a autopromoção do gestor

    Reputação Corporativa e a Criação de Riqueza nas Empresas Listadas na BM&FBovespa

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    This study aims at investigating the relation between corporate reputation and the creation of wealth in companies listed on the BM&FBovespa, considering the Signaling Theory. Multiple Linear Regression and Mann-Whitney’s Test were employed on a sample of 309 companies. The gathering of data was performed based on Standardized Financial Statements, Reference Application Forms and the companies’ participation in some rankings. The results revealed that (i) the creation of wealth is influenced by corporate reputation, as well as size, debts, proportion of intangible assets, age, and internationalization; (ii) there are statistically significant differences between companies with corporate reputation and companies without it. It is concluded that the maintenance of good corporate reputation, which is considered to be an intangible asset, and which is hard to copy as well as a result of positive signals emitted towards stakeholders, constitutes a determining factor when it comes to explaining the wealth created.Este estudo tem como objetivo investigar a relação entre a reputação corporativa e a criação de riqueza pelas companhias listadas na BM&FBovespa, considerando a Teoria da Sinalização. Fez-se uso da Regressão Linear Múltipla e do teste de Mann-Whitney, em uma amostra de 309 empresas. A coleta de dados foi realizada com base nas Demonstrações Financeiras Padronizadas, no Formulário de Referência e na participação das empresas em alguns rankings. Os resultados revelaram que (i) a criação de riqueza é influenciada pela reputação corporativa, assim como o tamanho, o endividamento, a proporção de ativos intangíveis, a idade e a internacionalização; (ii) há diferenças estatisticamente significantes entre as empresas com reputação e aquelas que não possuem reputação corporativa. Conclui-se que manter uma boa reputação corporativa, sendo esta considerada um ativo intangível, dificilmente copiada e proveniente dos sinais positivos emitidos para os stakeholders, constitui fator determinante na explicação da criação de riqueza

    Reputação Corporativa e a Criação de Riqueza nas Empresas Listadas na BM&FBovespa

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    http://dx.doi.org/10.5007/2175-8077.2015v17n42p51 Este estudo tem como objetivo investigar a relação entre a reputação corporativa e a criação de riqueza pelas companhias listadas na BM&FBovespa, considerando a Teoria da Sinalização. Fez-se uso da Regressão Linear Múltipla e do teste de Mann-Whitney, em uma amostra de 309 empresas. A coleta de dados foi realizada com base nas Demonstrações Financeiras Padronizadas, no Formulário de Referência e na participação das empresas em alguns rankings. Os resultados revelaram que (i) a criação de riqueza é influenciada pela reputação corporativa, assim como o tamanho, o endividamento, a proporção de ativos intangíveis, a idade e a internacionalização; (ii) há diferenças estatisticamente significantes entre as empresas com reputação e aquelas que não possuem reputação corporativa. Conclui-se que manter uma boa reputação corporativa, sendo esta considerada um ativo intangível, dificilmente copiada e proveniente dos sinais positivos emitidos para os stakeholders, constitui fator determinante na explicação da criação de riqueza

    A REPUTAÇÃO DO GESTOR INFLUENCIA O DESEMPENHO EMPRESARIAL?

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    Este estudo investiga a relação entre a reputação de líderes e o desempenho, sob quatro dimensões (inovadora, internacional, operacional e de mercado), nas companhias abertas brasileiras. Para tanto, a pesquisa descritiva, quantitativa e documental, reúne uma amostra de 34 empresas cujos líderes participaram do ranking Merco Líderes 2016. Foram aplicados testes de diferenças entre médias, correlação de Spearman e regressão linear múltipla. Os resultados indicam que há diferença entre o desempenho de mercado nas empresas com líderes de maior reputação e o daquelas com líderes de menor reputação. Ressalta-se que, à luz da Teoria da Economia dos Custos de Transação e da Teoria da Agência, a reputação do gestor, percebida pelos stakeholders, ajuda a reduzir os custos de transação e de agência, podendo, portanto, influenciar o desempenho empresarial. Entretanto, contrariando as teorias adotadas no estudo, conclui-se que a reputação dos líderes não é capaz de influenciar o desempenho multidimensional das empresas
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