4 research outputs found

    A QUALIDADE DE VIDA É SUSTENTÁVEL? RESPONDENDO A PARTIR DO MAPEAMENTO DE TRANSECTOS DE AUTÓCTONES DE UMA COMUNIDADE TRADICIONAL AÇORIANA DE UMA ILHA NO SUL DO BRASIL

    Get PDF
    A Sustentabilidade da Qualidade de Vida envolve a congruência entre as dimensões ambiental, social e econômica de correntes e futuras gerações. Para analisá-la foram acessadas 12 pessoas autóctones de uma comunidade tradicional açoriana, provenientes de uma família extensa, que foram questionadas sobre seus cotidianos a partir de mapeamento de transectos. Os dados foram organizados utilizando-se o software NVivo. Como resultado constatou-se evidências de incongruência interdimensional

    A qualidade de vida é sustentável?: um estudo de caso em Florianópolis/SC

    Get PDF
    Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2016.A sustentabilidade possibilita compreender o funcionamento das comunidades favorecendo equilíbrio entre as dimensões ambiental, econômica e social para correntes e futuras gerações. A Qualidade de Vida (QV) é o resultado da congruência entre estas dimensões e se expressa mediante a utilização de indicadores objetivos e subjetivos baseados em informações de indivíduos de determinada população. Este estudo foi realizado em uma comunidade tradicional açoriana, de uma ilha no sul do Brasil, sob o objetivo de avaliar a sustentabilidade da QV desta comunidade. Para tanto, foram acessadas individualmente 12 pessoas autóctones, provenientes de 4 subfamílias de uma família extensa, representantes de três gerações consecutivas que elaboraram um mapa afetivo sobre QV no local e foram questionados sobre consumo, práticas sociais e estilo de vida durante mapeamento de transectos e através de questões abertas e fechadas. Os dados foram organizados e analisados com auxílio do software NVivo obtendo-se uma descrição do perfil socioeconômico dos participantes, os critérios de avaliação de QV utilizados por eles, a descrição de como se dá a relação entre pessoa e ambiente e de expectativas e possibilidades de desenvolvimento no local. Como resultado obteve-se uma descrição da interação das pessoas com seu entorno, se estabelecendo uma análise prospectiva que aponta que a QV desta comunidade é insustentável a partir de evidencias de incongruência entre as dimensões social, econômica e ambiental relacionados à crise na relação entre pessoa e ambiente.Abstract : Sustainability enables understanding the function of communities which favors balance between environmental, economic and social dimensions of current and future generations. Quality of Life is the result of socio-economic and environmental conditions and it is expressed through the use of objective and subjective indicators based on information from individuals of a given population. This study was conducted in an island in southern Brazil where is located a traditional Azorean community in order to investigate whether the QoL of that place is sustainable. Therefore, it was accessed individually 12 autochthonous persons from four subfamilies of an extended family, representatives of three consecutive generations. They produced an affective map of the QoL in place and they were asked about consumerism, social practices and lifestyle while mapping their own transects. The data were analyzed using the software NVivo that ended up with a description of the socioeconomic profile of the participants, their QoL assessment criteria, a description of how is the relationship between people and environment, and their expectations and possibilities of development there. As a result it was obtained a description of the interaction between people and their surroundings, establishing a prospective analysis of QoL in that place that defends that QoL in this community is untenable from evidences of incongruity between the social, economic and environmental dimensions that causes a crisis in the relationship between person and environment

    Efeitos da presença do pai e de um macho estranho sobre a responsabilidade parental

    Get PDF
    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-graduação em PsicologiaDe acordo com a literatura, monogamia e cuidados biparentais emergiram como uma estratégia evolucionária para minimização dos custos reprodutivos. A proposta deste estudo foi investigar os efeitos da presença de um macho estranho conspecífico sobre o comportamento dos pais (em sistema biparental e uniparental) e variação de peso corporal de mães e sobrevivência de filhotes de gerbilos da Mongólia (Meriones unguiculatus). Os animais foram abrigados em caixas de polipropileno, com cobertura transparente. Dois grupos foram formados: Grupo biparental: 11 casais e seus filhotes; Grupo uniparental: 10 fêmeas com seus filhotes. Uma tela metálica de arame dividia o ambiente possibilitando contato visual, olfativo e auditivo entre o macho estranho e casal com filhotes ou fêmea com filhotes. O comportamento dos animais foi filmado (Panasonic Color ViewFinder) no 1º, 7º, 14º e 21º dia postpartum em duas fases subseqüentes: Fase I # ausência de macho estranho; Fase II # presença de macho estranho (30 min. de filmagem em cada fase). Os animais foram pesados a cada três dias a partir do nascimento dos filhotes até 21º dia postnatal. Resultados. Comparação intergrupal (teste t para amostras independentes): Na Fase I, fêmeas do grupo uniparental exibiram significantemente mais episódios de cheirar/limpar filhotes (p < 0,05). Na Fase II, fêmeas do grupo uniparental apresentaram mais episódios de contato físico com filhotes (p < 0,01); Exibiram atividade locomotora (p < 0,01), auto-limpeza (p < 0,01) e cheirar/limpar os filhotes (p < 0,05) mais tempo e mais freqüentemente que fêmeas do grupo biparental (p < 0,01; p < 0,01; p < 0,05; respectivamente). Comparação intragrupal (teste t para amostras correlacionadas): Na Fase II, fêmeas do grupo uniparental e machos do grupo biparental revelaram menores médias de tempo despendido em contato físico com filhotes (p < 0,01 e p <0,05; respectivamente) e maiores médias de número de episódios (p < 0,01 e p< 0,05; respectivamente); as fêmeas do grupo biparental e uniparental apresentaram maiores médias de tempo (p < 0.05 e p <0,01; respectivamente) e número de episódios (p < 0,01; para ambos) de locomoção, assim como o pai (p < 0,05). As fêmeas do grupo biparental exibiram mais episódios da categoria arrumar ninho (p < 0,05). As fêmeas do grupo uniparental exibiram maiores médias de tempo e freqüência da categoria auto-limpeza (p < 0,01). Fêmeas e machos do grupo biparental exibiram mais episódios de contato físico entre eles (p < 0,01). O peso das mães e filhotes dos dois grupos não diferiu significantemente. Porém o número de filhotes nascidos é maior do que o de sobreviventes no grupo biparental (p < 0,01). Conclusão. Nossos resultados indicam que a relação mãe-filhote foi afetada pela presença de macho estranho. Os efeitos dependem da presença do pai e interferem na sobrevivência dos filhotes
    corecore