163 research outputs found

    Estudo exploratório do perfil ocupacional no setor agropecuário brasileiro.

    Get PDF
    Para fins de classificação e registro de empregos e relações de trabalho, a estrutura ocupacional do setor agropecuário no Brasil distingue produtores de trabalhadores, em função da natureza das atividades executadas por cada um dos grupos de ocupações agrícolas. Entretanto, é possível que se observe um conjunto de atividades que são desenvolvidas, independente do tipo de cultura ou criação e da posição na qual o indivíduo se encontre na estrutura ocupacional. Portanto, o objetivo deste trabalho é analisar quais são as áreas de atividades que são comuns e as específicas de cada grupo ocupacional do setor agropecuário brasileiro. O estudo baseou-se no inventário de atividades de 28 grupos ocupacionais do setor agropecuário realizado no âmbito da CBO/MTE e que utilizou uma metodologia na qual os próprios trabalhadores descrevem as atividades que desenvolvem no seu dia a dia (método DACUM), construindo uma matriz detalhando grandes áreas de atividades. A análise indica que é possível elaborar uma síntese das atividades dos dois subgrupos - pecuária e agricultura. O estudo poderá iniciar uma agenda de pesquisa, com base nas informações sobre ocupações agropecuárias geradas com a atualização da CBO. Estudos mais aprofundados poderão subsidiar a formulação de políticas de qualificação profissional para o setor.estrutura ocupacional; setor agropecuário

    Adolescent pre-exposure prophylaxis for HIV prevention: current perspectives

    Get PDF
    Adolescents are a critical population that is disproportionately impacted by the HIV epidemic. More than 2 million adolescents between the age group of 10 and 19 years are living with HIV, and millions are at risk of infection. HIV risks are considerably higher among girls, especially in high-prevalence settings such as eastern and southern Africa. In addition to girls, there are other vulnerable adolescent subgroups, such as teenagers, who use intravenous (IV) drugs, gay and bisexual boys, transgender youth, male sex workers, and people who fall into more than one of these categories. Pre-exposure prophylaxis (PrEP) is a new intervention for people at high risk for acquiring HIV, with an estimated HIV incidence of > 3%. Recent data from trials show evidence of the efficacy of PrEP as a powerful HIV prevention tool in high-risk populations, including men who have sex with men, HIV-1-serodiscordant heterosexual couples, and IV drug users. The reported efficacy in those trials of the daily use of oral tenofovir, alone or in combination with emtricitabine, to prevent HIV infection ranged from 44% to 75% and was heavily dependent on adherence. Despite the proven efficacy of PrEP in adult trials, concerns remain about its feasibility in real-life scenarios due to stigma, cost, and limited clinician experience with PrEP delivery. Recent studies are attempting to expand the inquiry into the efficacy of such HIV prophylaxis approaches in adolescent populations, but there are still many gaps in knowledge, and no country has yet approved it for use with adolescents. The aim of this review was to identify and summarize the evidence from studies on PrEP for adolescents. We have compiled and reviewed published studies focusing on safety, feasibility, adherence to therapeutics, self-perception, and legal issues related to PrEP in people aged between 10 and 24 years.Univ Fed Sao Paulo, Escola Paulista Med, Dept Pediat, Disciplina Infectol Pediat, Rua Pedro de Toledo 928, BR-04039002 Sao Paulo, BrazilUniv Fed Rio de Janeiro, Rio De Janeiro, BrazilUniv Fed Sao Paulo, Escola Paulista Med, Dept Med, Disciplina Med Baseada Evidencias, Sao Paulo, BrazilUniv Fed Sao Paulo, Escola Paulista Med, Dept Pediat, Disciplina Infectol Pediat, Rua Pedro de Toledo 928, BR-04039002 Sao Paulo, BrazilUniv Fed Sao Paulo, Escola Paulista Med, Dept Med, Disciplina Med Baseada Evidencias, Sao Paulo, BrazilWeb of Scienc

    Transitioning adolescents living with HIV/AIDS to adult-oriented health care: an emerging challenge

    Get PDF
    OBJECTIVE: To review the literature on transition from pediatric to adult-oriented health care and discuss this issue in the specific context of chronic conditions. SOURCES: MEDLINE and LILACS were searched for relevant English and French-language articles published between 1990 and 2010. SUMMARY OF THE FINDINGS: The transition of adolescents with chronic diseases from pediatric care to adult-oriented services has been a growing concern among pediatric specialties. In recent years, young people living with HIV/AIDS have begun to reach adulthood, giving rise to several challenges. The studies reviewed herein discuss such relevant topics as: the difference between transfer, an isolated event, and transition, a gradual process; the transition models used in different services; the importance of transitioning in a planned and individualized manner; the need for comprehensive interaction between pediatric and adult-oriented care teams; the importance of joint participation of adolescents, their families, and health professionals in the process; barriers to and factors that promote successful transitions; and the special needs of adolescents with HIV/AIDS in this important period of life. CONCLUSIONS: Several authors agree that transitioning adolescents to adult-oriented health care should be a gradual process not determined by age alone. It requires a plan established with ample dialogue among adolescents, their families, and pediatric and adult care teams. However, there is little evidence to support any specific model of health care transition. This should prompt researchers to conduct more prospective studies on the theme, especially in more vulnerable groups such as adolescents living with HIV/AIDS.OBJETIVO: Revisar a literatura sobre transição de adolescentes da pediatria para a clínica de adultos, com enfoque na clínica da AIDS, discutindo o tema no contexto das doenças crônicas. FONTES DOS DADOS: A pesquisa bibliográfica utilizou os bancos de dados MEDLINE e LILACS (1990-2010), selecionando artigos disponíveis em inglês ou francês. SÍNTESE DOS DADOS: A transição de adolescentes com doenças crônicas, sempre atendidos por pediatras, para os serviços de adultos, tem sido uma crescente preocupação nas diversas especialidades pediátricas. Mais recentemente, jovens vivendo com HIV/AIDS estão atingindo essa fase e apresentando diversas dificuldades. Os estudos avaliados nessa revisão discutem alguns tópicos relevantes, como: a diferença entre transferência, um evento isolado, e transição, um processo gradual; os modelos utilizados nos diversos serviços; a importância de a transição ser feita de maneira planejada e individualizada; a necessidade de ampla interação entre as equipes pediátricas e os serviços de adultos; a importância da participação conjunta dos adolescentes, familiares e profissionais de saúde; as barreiras e os fatores que favorecem uma transição bem-sucedida; as necessidades e particularidades dos adolescentes com HIV/AIDS nesse momento importante de mudanças. CONCLUSÕES: Vários autores concordam que a transição de adolescentes para os serviços de adultos deva ser um processo gradual, não determinado apenas pela idade. É preciso um planejamento que envolva adolescentes, familiares e equipe dos serviços pediátricos e de adultos. No entanto, há pouca evidência que privilegie um modelo específico de transição, o que lança o desafio para a realização de mais estudos prospectivos sobre o tema, especialmente em grupos de maior vulnerabilidade, como o de adolescentes vivendo com HIV/AIDS.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de PediatriaUniversidade Estadual de Campinas Faculdade de Ciências Médicas Departamento de Psicologia Médica e PsiquiatriaUNIFESP, Depto. de PediatriaSciEL

    Transitioning adolescents living with HIV/AIDS to adult-oriented health care: an emerging challenge

    Get PDF
    OBJECTIVE: To review the literature on transition from pediatric to adult-oriented health care and discuss this issue in the specific context of chronic conditions. SOURCES: MEDLINE and LILACS were searched for relevant English and French-language articles published between 1990 and 2010. SUMMARY OF THE FINDINGS: The transition of adolescents with chronic diseases from pediatric care to adult-oriented services has been a growing concern among pediatric specialties. In recent years, young people living with HIV/AIDS have begun to reach adulthood, giving rise to several challenges. The studies reviewed herein discuss such relevant topics as: the difference between transfer, an isolated event, and transition, a gradual process; the transition models used in different services; the importance of transitioning in a planned and individualized manner; the need for comprehensive interaction between pediatric and adult-oriented care teams; the importance of joint participation of adolescents, their families, and health professionals in the process; barriers to and factors that promote successful transitions; and the special needs of adolescents with HIV/AIDS in this important period of life. CONCLUSIONS: Several authors agree that transitioning adolescents to adult-oriented health care should be a gradual process not determined by age alone. It requires a plan established with ample dialogue among adolescents, their families, and pediatric and adult care teams. However, there is little evidence to support any specific model of health care transition. This should prompt researchers to conduct more prospective studies on the theme, especially in more vulnerable groups such as adolescents living with HIV/AIDS.OBJETIVO: Revisar a literatura sobre transição de adolescentes da pediatria para a clínica de adultos, com enfoque na clínica da AIDS, discutindo o tema no contexto das doenças crônicas. FONTES DOS DADOS: A pesquisa bibliográfica utilizou os bancos de dados MEDLINE e LILACS (1990-2010), selecionando artigos disponíveis em inglês ou francês. SÍNTESE DOS DADOS: A transição de adolescentes com doenças crônicas, sempre atendidos por pediatras, para os serviços de adultos, tem sido uma crescente preocupação nas diversas especialidades pediátricas. Mais recentemente, jovens vivendo com HIV/AIDS estão atingindo essa fase e apresentando diversas dificuldades. Os estudos avaliados nessa revisão discutem alguns tópicos relevantes, como: a diferença entre transferência, um evento isolado, e transição, um processo gradual; os modelos utilizados nos diversos serviços; a importância de a transição ser feita de maneira planejada e individualizada; a necessidade de ampla interação entre as equipes pediátricas e os serviços de adultos; a importância da participação conjunta dos adolescentes, familiares e profissionais de saúde; as barreiras e os fatores que favorecem uma transição bem-sucedida; as necessidades e particularidades dos adolescentes com HIV/AIDS nesse momento importante de mudanças. CONCLUSÕES: Vários autores concordam que a transição de adolescentes para os serviços de adultos deva ser um processo gradual, não determinado apenas pela idade. É preciso um planejamento que envolva adolescentes, familiares e equipe dos serviços pediátricos e de adultos. No entanto, há pouca evidência que privilegie um modelo específico de transição, o que lança o desafio para a realização de mais estudos prospectivos sobre o tema, especialmente em grupos de maior vulnerabilidade, como o de adolescentes vivendo com HIV/AIDS.46547

    Seroprevalence of human herpesvirus 8 infection in children born to HIV-1- infected women in São Paulo, Brazil

    Get PDF
    Human herpesvirus-8 (HHV-8) appears to be transmitted mainly by sexual contact. However, several studies suggest that in developing countries the infection may be acquired early in life by routes other than sexual transmission. The present study estimated the seroprevalence of HHV-8 in Brazilian children born to HIV-1-infected mothers. The serum samples were collected in a cross-sectional cohort study from 99 children born to HIV-infected mothers (median age 3.27 years; range 1.5-13.8 years) attending the outpatient clinic of the Federal University of São Paulo. IgG antibodies to HHV-8 latency-associated nuclear antigen and lytic phase antigens were detected by immunofluorescence assays. The samples tested were collected from children aged 12 months or older to exclude the possibility of cross-placental antibody transport. The total prevalence of anti-lytic antibodies in this population (5/99; 5%) reveals that HHV-8 infection can occur during childhood. Children aged 1.5 to 2 years had a seroprevalence of 2% (1/50) and children aged 3.25 to 13.8 years had a seroprevalence of 8% (4/49). This difference was not statistically significant, probably because of the small size of the sample, but it suggests that HHV-8 infection occurs more commonly late in infancy. Further prospective studies are necessary to evaluate the timing and risk factors for primary HHV-8 infection in the pediatric population.Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina Departamento de Moléstias Infecciosas e ParasitáriasUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Centro de Atendimento da Disciplina de Infectologia PediátricaUNIFESP, EPM, Centro de Atendimento da Disciplina de Infectologia PediátricaSciEL

    Cardiac longitudinal study of children perinatally exposed to human immunodeficiency virus type 1

    Get PDF
    OBJECTIVE: To determine the frequency of cardiac abnormalities and its natural history in children perinatally exposed to HIV-1. METHODS: Eighty-four children exposed to HIV-1 were evaluated by serial clinical, electrocardiographic (ECG), and Doppler-echocardiographic (ECHO) examinations. RESULTS: Group I - (seroreversion) - 43 children (51.2%). Absence of clinical abnormalities. ECG: incomplete right bundle branch block (RBBB) 5 cases. ECHO: atrial septal defect (ASD) and ventricular septal defect (VSD) - 1 case each. Group II - 41 HIV-infected children (48.8%), of whom 51.2% were found to have cardiac abnormalities. Asymptomatic or mildly symptomatic children without immunosuppression: no clinical and echocardiographic abnormalities; ECG: incomplete right bundle branch block (RBBB) - (2 cases). Children with moderate and severe symptoms and immunological impairment: the following abnormalities were found: 1) clinical (31.7%)-isolated tachycardia (1 case), congestive heart failure (12 cases). 2) electrocardiographic (43.9%)- sinus tachycardia associated with other abnormalities (10 cases), incomplete right bundle branch block (5 cases), left anterior hemiblock (1 case), right anterior hemiblock (1 case), changes in ventricular repolarization (11 cases), right ventricular overload (2 cases), left ventricular overload (1 case), right QRS axis deviation (1 case), and arrhythmias (3 cases). 3) echocardiographic (26.8%)- dilated cardiomyopathy (5 cases), pericardial effusion with tamponade (2 cases), pulmonary hypertension (2 cases), and mitral valve prolapse (1 case). CONCLUSION: Cardiac involvement was a characteristic of the HIV-infected group. Higher prevalence of abnormalities was found among children belonging to the most advanced clinical and immunological category. The most commonly observed clinical, electrocardiographic and echocardiographic findings were congestive heart failure (CHF), changes in ventricular repolarization, and dilated cardiomyopathy, respectively. The latter was reversible in one case. Electrocardiogram changes were significantly more frequent than clinical and echocardiographic changes.OBJETIVO: Determinação da freqüência das alterações cardíacas e sua evolução nas crianças expostas ao HIV-1 por via perinatal. MÉTODOS: Realizada avaliação seqüencial clínico-cardiológica, eletrocardiográfica e ecocardiográfica Doppler em 84 crianças expostas ao HIV-1. RESULTADOS: Grupo I (sororreversão) 43 crianças (51,2%). Ausência de alterações clínicas. ECG: distúrbio de condução de ramo direito 5 casos. ECO: CIA (1 caso) e CIV (1 caso). Grupo II 41 infectados (48,8%) com 51,2% de alterações cardiológicas. Crianças assintomáticas ou com sintomas leves, sem imunossupressão: alterações clínico-ecocardiográficas ausentes; ECG: distúrbio de condução de ramo direito (2 casos). Crianças com comprometimento clínico-imunológico moderado e severo: Alterações encontradas: 1) Clínicas (31,7%): taquicardia isolada (1 caso), ICC (12 casos). 2) Eletrocardiográficas (43,9%): taquicardia sinusal associada a outras alterações (10 casos), distúrbio de condução de ramo direito (5 casos), BDAS (1 caso), HBAD (1 caso), alterações da repolarização ventricular (11 casos), SVD (2 casos), SVE (1 caso), desvio do AQRS para direita (1 caso), arritmias (3 casos). 3) Ecocardiográficas (26,8%): miocardiopatia dilatada (5 casos), derrame pericárdico com tamponamento (2 casos), hipertensão pulmonar (2 casos) e prolapso da valva mitral (1 caso). CONCLUSÃO: O envolvimento cardíaco foi uma característica do grupo infectado. Houve maior prevalência de alterações nas crianças pertencentes à categoria clínico-imunológica mais avançada. Os achados clínicos, eletrocardiográficos e ecocardiográficos mais freqüentes foram, respectivamente, ICC, alterações da repolarização ventricular e miocardiopatia dilatada. Esta foi reversível em um caso. As alterações eletrocardiográficas foram significantemente mais freqüentes que as clínicas e ecocardiográficas.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)UNIFESPSciEL

    Ischaemic stroke in two children with HIV-1

    Get PDF
    Cerebral ischaemia caused by inflammatory vasculopathies has been described as a complication of human immunodeficiency virus (HIV) infection. The goal of our study is to report two cases of pediatric human immunodeficiency virus infection and cerebrovascular manifestations. We describe two pre-school boys, from a group of 204 outpatients, who presented fever, seizures, hemiparesis and impairment of conscience level as a first symptom of HIV-1 infection. The serial imaging studies revealed infarction of middle cerebral artery in both cases. The first one child had a severe spastic tetraparesis and partial epilepsy and died four years later without any improvement despite of the antiretroviral therapy. The second patient had a right hemiparesis and global aphasia totally recovered two years later with antiretroviral and rehabilitation therapies. HIV infection should be included in differential diagnosis of children who present with seizures, mental status change or focal neurological deficits and seizures.Os quadros vasculares são incomuns não somente nos pacientes adultos (1%) como também nas crianças. Nosso objetivo é alertar para a possibilidade da infecção pelo HIV-1 em crianças com manifestações cerebrovasculares. Das 204 crianças infectadas pelo HIV acompanhadas no Ambulatório de SIDA, descrevemos dois pacientes pré-escolares do gênero masculino, com quadro agudo febril, rebaixamento do nível de consciência, status epilepticus e hemiparesia como primeira manifestação de infecção pelo HIV-1. Nos dois casos evidenciou-se extensa isquemia em território da artéria cerebral média. Um dos pacientes evoluiu com tetraparesia espástica grave, sem contactuar com o meio, epilepsia parcial e óbito 4 anos após o diagnóstico, sem melhora do quadro neurológico. O outro paciente apresentou hemiparesia direita e afasia global, evoluindo com regressão completa do quadro neurológico. A infreqüência desses achados torna importante o seu relato, visando a inclusão da infecção pelo HIV-1 no diagnóstico diferencial das quadros cerebrovasculares na criança.Hospital Santa MarcelinaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Ambulatório de AIDS-PediatriaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de PediatriaUNIFESP, Ambulatório de AIDS-PediatriaUNIFESP, Depto. de PediatriaSciEL

    CCR5 genotypes and progression to HIV disease in perinatally infected children

    Get PDF
    The CCR5 molecule, a chemokine receptor, is the most important co-receptor for macrophage-tropic HIV-1. A 32-bp deletion in the gene encoding CCR5 (CCR5-del32) confers nearly complete resistance to HIV-1 infection in homozygotes, and slows the rate of progression to AIDS in heterozygous adults. The aim of this study was to describe the CCR5 genotypes and the characteristics of HIV disease progression in perinatally infected children. From a total of 51 children analyzed for the CCR5-del32 mutation, 18 (35%) were considered to be rapid progressors, 28 (55%) were moderate progressors and 5 (10%) were slow progressors. A portion of the CCR5 gene was amplified by PCR from genomic DNA followed by agarose gel electrophoresis. Forty-nine children (96%) carried the homozygous wild type genotype for CCR5 while 2 (4%) carried the heterozygous wt/del32 genotype. In the population studied, the CCR5 genotype was unable to account for the differences in pattern of the disease progression among the three groups (rapid, moderate and slow progressors), and the allele frequency of CCR5-del32 was too low to allow statistical comparisons with adequate resolving power. Studies on larger populations may help to further elucidate the role of this allele and other host factors in the regulation of HIV-1 pathogenesis in children.USP HCFM Institute of Tropical Medicine of São PauloUNIFESP Federal University of São PauloUNIFESP, UNIFESPSciEL
    corecore