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    Lúpus Eritematoso Sistêmico e Nefrite Lúpica: Diagnóstico, Manejo e Avanços Terapêuticos

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    Systemic Lupus Erythematosus (SLE) is an inflammatory autoimmune disease, with an abnormal interaction between innate and adaptive immunity. This study is an integrative review carried out from June to July 2024, based on 10 articles found in PubMed, in the last 10 years. This condition can manifest itself in several organ systems of the body, which can result in fatal complications involving vital organs and tissues. Renal involvement is common among patients with SLE, with the presence of lupus nephritis (LN) being its most evident clinical manifestation, with a difficult diagnosis in both SLE and LN. SLE is associated with several autoantibodies that attack nuclear antigens, causing damage during the course of the disease. LN affects a large proportion of patients with SLE, characterized by complex inflammatory kidney lesions, which, due to limited access to healthcare, can worsen the progression of the disease, progressing to end-stage renal disease (ESRD). LN presents a more complex diagnostic challenge than SLE, due to the possibility of patients being asymptomatic in the early stages of the disease, a time when treatment would be ideal. Renal biopsy is the current standard for diagnosis and is used repeatedly to investigate the evolution of LN. However, there is also disease tracking through biomarkers, which play an important role in analyzing disease activity and response to therapeutic interventions. Another diagnostic mechanism for LN is the urine test, investigating creatinine and proteinuria levels. For effective treatment, prior diagnosis of the disease is extremely necessary, predicting a good long-term renal prognosis if there is an early response.O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença autoimune inflamatória, com interação anormal entre a imunidade inata e adaptativa. Este estudo se trata de uma revisão integrativa feita de junho a julho de 2024, baseando-se em 10 artigos encontrados no PubMed, nos últimos 10 anos. Essa condição pode se manifestar em diversos sistemas de órgãos do corpo, podendo resultar em complicações fatais envolvendo órgãos e tecidos vitais. O envolvimento renal é comum entre pacientes portadores de LES, sendo a presença da nefrite lúpica (NL) sua manifestação clínica mais evidente, com um difícil diagnóstico tanto no LES quanto na NL. O LES está associado a vários auto anticorpos que atacam antígenos nucleares, causando danos durante o curso da doença. A NL afeta grande parte dos pacientes com LES, caracterizada por complexas lesões renais inflamatórias, que devido ao acesso limitado aos cuidados de saúde pode acarretar no agravamento da progressão da doença, evoluindo para doença renal em estágio terminal (DRT). A NL apresenta um desafio diagnóstico mais complexo que o LES, devido a possibilidade dos pacientes serem assintomáticos nos estágios iniciais da doença, momento em que o tratamento seria ideal. A biópsia renal é o padrão atual para diagnóstico, sendo usada de forma repetida para investigar a evolução da NL. Porém, existe também o rastreamento da doença através de biomarcadores, que desempenham um papel importante na análise da atividade da doença e na resposta às intervenções terapêuticas. Outro mecanismo de diagnóstico da NL é o exame de urina, investigando os níveis de creatinina e proteinúria. Para um tratamento eficaz é de extrema necessidade o diagnóstico prévio da doença, prevendo um bom prognóstico renal a longo prazo se houver resposta precoce

    Anomalia de Ebstein com comunicação interatrial em paciente gestante com pré-eclâmpsia: um raro relato de caso

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    A Anomalia de Ebstein (AE) é uma cardiopatia congênita rara, ocorre em apenas 1% das más formações cardíacas. É uma alteração da implantação dos folhetos da valva tricúspide, ocorre o aumento do volume do átrio direito e a atrialização do ventrículo direito. Geralmente, possui uma evolução clínica lenta, com sintomas aparecendo em idade avançada. A comunicação interatrial (CIA), também consiste em uma cardiopatia congênita, do tipo acianótica, comumente assintomática, com prevalência de 5 a 10% de todas as cardiopatias, mais comum em mulheres. Baseia-se na formação de um “shunt” esquerdo-direito, podendo causar hiperfluxo da veia pulmonar. Por outro lado, a pré-eclâmpsia é uma complicação gestacional detectada na vigésima semana. É uma disfunção materno/placentária responsável por elevação da pressão arterial (> 140/90 mmHg), associada a lesão de órgão alvo, proteinúria ou disfunção útero/placentária. Neste estudo, o objetivo é relatar as complicações desenvolvidas durante a gestação em paciente que possuía essa rara associação de comorbidades. Paciente feminina, 20 anos, primigesta com 30 semanas e 4 dias, vista em USG obstétrico, com descontrole pressórico desde de o início da gestação. Cardiopata, sem acompanhamento, apresentando EA e IA (diagnóstico em laudo de 2008). Foi admitida em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com dispneia, saturação de O2 de 91%, pressão de 150/100 mmHg. Após estabilização, solicitados pareceres para cardiologia, obstetrícia e risco anestésico. USG obstétrico mostrou compartimento fetal alterado e relação cérebro/placentária alterada. No 2º dia, após corticoterapia, paciente retorna do centro-cirúrgico após cesariana, acoplada à ventilação mecânica invasiva, devido à descompensação. Radiografia pós-cirurgia mostrou pequeno derrame pleural bilateral. Mantida Cefalotina por mais 2 dias. No dia 3, TC de tórax revelou derrame persistente e consolidações, iniciando Ceftriaxone e Clindamicina. Noradrenalina iniciada após descompensação hemodinâmica. No dia 6, após teste de respiração espontânea bem-sucedido, o ecocardiograma evidenciou AE, insuficiência tricúspide acentuada e mitral leve. Sem critérios graves, a paciente foi transferida para a enfermaria para seguimento e término da antibioticoterapia. A gestação pode agravar riscos em pacientes com comorbidades raras como anomalias cardíacas congênitas. O acompanhamento específico é crucial e, em casos graves, a gravidez deve ser evitada

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Reinfecção da Covid-19 em neonatos e crianças: revisão de literatura : Reinfection of Covid-19 in neonates and children: literature review

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    Em dezembro de 2019, um novo vírus respiratório foi detectado na China, sendo denominado posteriormente como COVID-19, provindo do vírus SARS-CoV-2. Este vírus se espalhou rapidamente gerando uma pandemia mundial. Vários foram e ainda são os problemas decorrentes deste vírus, que atingiu desde crianças aos idosos, dentre eles, cita-se a reinfeção dos indivíduos, causando como consequência, problemas de saúde inacabáveis. Assim, devido aos estudos elencarem menores sinais e sintomas nas crianças e, ainda, menores taxas de infecção, passou-se a questionar quanto as reinfecções em crianças e neonatos. Por isso, o estudo objetivou realizar uma revisão de literatura sobre reinfecção de COVID-19 em crianças e neonatos. Para isso, realizou-se uma revisão sistemática de literatura, através de uma busca nas bases de dados Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Google Scholar e Scientific Electronic Library Online, utilizando-se os descritores: Reinfecção COVID-19; Reinfecção COVID-19 em crianças; Reinfecção COVID-19 em neonatos; COVID-19 e reinfecção. Com isso, foram selecionados 10 artigos que compunham os critérios de inclusão e exclusão do presente estudo. Dessa forma, destaca-se que os estudos evidenciaram que o número de reinfecções em crianças e neonatos é baixo, porém, são escassas as literaturas sobre o tema, possuindo, assim diversas lacunas a serem sanadas para uma compreensão melhor do assunto
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