5 research outputs found

    POLÍTICAS URBANAS NO CONTEXTO DO CAPITALISMO GLOBAL E O USO DE INVESTIMENTOS PÚBLICOS E PRIVADOS NOS ESPAÇOS DE ELITE NA CIDADE DE FORTALEZA.

    Get PDF
    Este artigo se baseia em um estudo etnográfico realizado em um dos principais espaços públicos de um tradicional bairro de classe média alta na cidade de Fortaleza, no Nordeste do Brasil. Concentramo-nos em refletir, a partir do caso da Praça das Flores, no centro do bairro Aldeota, sobre a dinâmica de usos feitos de investimentos públicos e privados nos espaços urbanos, e como estes são indicadores de outros modos de manutenção e reforço de diferentes tipos de capitais e privilégios das elites nas cidades no contexto do capitalismo global. Analisamos a dinâmica de privatização da praça e de sua área verde por parte de uma importante incorporadora imobiliária, buscando entender como este grupo mobilizou interesses privados através de uma política urbana de “Adoção de Praças e Áreas Verdes”, realizando investimentos milionários em bairros de elite e reforçando formas de desigualdades de classe e raça na cidade, visto que estes investimentos não chegam em igual medida nos espaços urbanos da periferia

    Nationwide multicenter study on the prevalence of overweight and obesity in type 2 diabetes mellitus in the Brazilian population

    Get PDF
    AIM: To evaluate the prevalence of overweight and obesity in type 2 diabetic (DM2) outpatients from different regions of Brazil. PATIENTS AND METHODS: We studied 2,519 randomly selected patients, from 11 hospitals, 2 endocrine and one general public care clinics from 10 cities. Overweight was defined as body-mass index (BMI) > 25 and obesity as BMI > 30 kg/m². Glycemic control (GC) was evaluated by GC index (GCI= patient's HbA1 or HbA1c/upper limit of normal for the method x 100). RESULTS: 39% of the population studied was male, the mean age was 58.8 ± 11.6 y, the duration from clinical diagnosis of DM2 was 9.0 ± 7.3y, and BMI was 28.3 ± 5.2 kg/m². No measurements of BMI were recorded from 265 patients (10.5%). Patients from the Northeast presented lower BMI as compared with those from the Midwest, Southeast and South areas, respectively (26.4 ± 4.7 vs. 27.9 ± 4.8 vs. 29.2 ± 5.1 vs. 29.4 ± 5.4 kg/m²; p 25 e obesidade um IMC > 30 kg/m². O controle glicêmico (CG) foi avaliado pelo índice de CG [ICG= HbA1 e ou HbA1c do paciente/limite superior de normalidade do método x 100]. RESULTADOS: Os pacientes tinham idade de 58,8 ± 11,6 anos, tempo de diagnóstico clínico de DM de 9,0 ± 7,3 anos, IMC de 28,3 ± 5,2 kg/m², e 39% eram do sexo masculino. Do total da amostra, 265 pacientes (10,5%) não apresentavam avaliação do IMC. Os pacientes da região Nordeste apresentaram menor IMC em comparação com os das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, respectivamente (26,4 ± 4,7 vs. 27,9 ± 4,8 vs. 29,2 ± 5,1 vs. 29,4 ± 5,4 kg/m²; p< 0,001). Houve maior prevalência de obesidade na região Sudeste e Sul em comparação à região Nordeste (p< 0,001) e nos pacientes do sexo feminino, respectivamente (69 vs. 31%; p< 0,001). Os pacientes com peso normal apresentaram menor ICG. Aqueles em tratamento com associação de duas ou mais drogas orais e associação de insulina + droga oral apresentaram maior IMC do que aqueles em tratamento com dieta, hipoglicemiante oral e insulina; p< 0,001. O IMC não diferiu entre os pacientes assistidos ou não por especialistas. CONCLUSÕES: Da população estudada, 75% não estava na faixa de peso ideal, sendo que um terço tinha obesidade. Nossos dados indicam que o sobrepeso e a obesidade já atingem um percentual de pacientes com DM2 no Brasil semelhante ao relatado em estudos europeus, mas ainda menor do que o observado nos EUA. A prevalência de obesidade nos pacientes diabéticos foi três vezes maior do que a observada na população brasileira em geral de acordo com os dados do IBGE.UERJUSPUNIFESP-EPMUNICAMPUNIFEUniversidade Federal do MaranhãoCEDEBVA Serviço de Endocrinologia e DiabetesHospital Agamenon Magalhães Serviços de EndocrinologiaSanta Casa Serviços de EndocrinologiaIAPSEB Serviços de EndocrinologiaHospital Geral Serviços de EndocrinologiaPAM Jaguaribe Serviços de EndocrinologiaSanta Casa Serviço de DiabetesSecretaria Municipal de SaúdeUNIFESP, EPMSciEL

    Prevalence of Type 2 Diabetic Patients Within the Targets of Care Guidelines in Daily Clinical Practice: A Multi-Center Study in Brazil

    No full text
    Major clinical studies have shown that the targets for blood glucose, lipid profile and blood pressure in type 2 diabetic patients are difficult to maintain in clinical practice. However, there are few data concerning South American populations. Using guidelines represented by the Brazilian Diabetes Society, we evaluated cardiovascular (CV) risk factors, glycemic control and the availability of screening for diabetes complications in 2233 (60% females) outpatients with type 2 diabetes aged 59.2 ± 11.3 yr and with a known duration of diabetes of 9.2 ± 7.2 yr, collected from 8 Brazilian cities. The outcome showed that less intensive clinical care available for diabetic patients in Brazil compared to western industrialized countries leads to widespread poor metabolic control and health status. Less than 30% of the patients reached the target for systolic (28.5%, < 130 mmHg) and diastolic (19.3%, < 80 mmHg) blood pressure, BMI (24.6%, < 25 kg/m2), LDL cholesterol (20.6%, < 2.6 mmol/l) and only 46% reached the goal for HbA1c (one % point above the upper limits of normality for the method used). Only 0.2% of patients reached all the targets. A lower number of women reached the targets for HbA1c, LDL and HDL cholesterol than men (p < 0.001). Women were less likely than men to have funduscopy examinations and urine albumin testing (p < 0.001). We conclude that the national goals for glycemic control, blood pressure and lipid levels are rarely achieved in clinical practice, and that the availability for diabetic complication screening is low. The quality of diabetes care, in particular for women, is poor and should be further reviewed in developing countries

    Nationwide multicenter study on the prevalence of overweight and obesity in type 2 diabetes mellitus in the Brazilian population

    No full text
    AIM: To evaluate the prevalence of overweight and obesity in type 2 diabetic (DM2) outpatients from different regions of Brazil. PATIENTS AND METHODS: We studied 2,519 randomly selected patients, from 11 hospitals, 2 endocrine and one general public care clinics from 10 cities. Overweight was defined as body-mass index (BMI) > 25 and obesity as BMI > 30 kg/m². Glycemic control (GC) was evaluated by GC index (GCI= patient's HbA1 or HbA1c/upper limit of normal for the method x 100). RESULTS: 39% of the population studied was male, the mean age was 58.8 &plusmn; 11.6 y, the duration from clinical diagnosis of DM2 was 9.0 &plusmn; 7.3y, and BMI was 28.3 &plusmn; 5.2 kg/m². No measurements of BMI were recorded from 265 patients (10.5%). Patients from the Northeast presented lower BMI as compared with those from the Midwest, Southeast and South areas, respectively (26.4 &plusmn; 4.7 vs. 27.9 &plusmn; 4.8 vs. 29.2 &plusmn; 5.1 vs. 29.4 &plusmn; 5.4 kg/m²; p< 0.001). A greater prevalence of obesity was observed in the Southeast and South areas as compared to the Northeast (p< 0.001), as well as in the female group, respectively (69% vs. 31%; p< 0.001). Normal weight patients presented lower GCI. Patients being treated with two or more oral drugs and an association of insulin plus oral drug presented greater BMI values than those being treated with diet, oral hypoglycemic agents and insulin p< 0.001. The BMI of patients treated by a specialist did not differ from those treated by a generalist. CONCLUSIONS: 75% of our sample was out of adequate BMI and 30% was obese. The percentage of patients with overweight and obesity was comparable to those found in similar European studies but still lower than those found in the USA. The prevalence of obesity in diabetic patients was three times higher than in the overall Brazilian population according to data from the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE).OBJETIVO: Avaliar a prevalência de sobrepeso e obesidade em pacientes ambulatoriais com diabetes mellitus tipo 2 (DM2) em diferentes regiões do Brasil. PACIENTES E MÉTODOS: Avaliamos aleatoriamente 2.519 pacientes em 11 hospitais, 2 ambulatórios especializados e um posto de saúde em 10 cidades brasileiras. Consideramos sobrepeso um índice de massa corporal (IMC) > 25 e obesidade um IMC > 30 kg/m². O controle glicêmico (CG) foi avaliado pelo índice de CG [ICG= HbA1 e ou HbA1c do paciente/limite superior de normalidade do método x 100]. RESULTADOS: Os pacientes tinham idade de 58,8 &plusmn; 11,6 anos, tempo de diagnóstico clínico de DM de 9,0 &plusmn; 7,3 anos, IMC de 28,3 &plusmn; 5,2 kg/m², e 39% eram do sexo masculino. Do total da amostra, 265 pacientes (10,5%) não apresentavam avaliação do IMC. Os pacientes da região Nordeste apresentaram menor IMC em comparação com os das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, respectivamente (26,4 &plusmn; 4,7 vs. 27,9 &plusmn; 4,8 vs. 29,2 &plusmn; 5,1 vs. 29,4 &plusmn; 5,4 kg/m²; p< 0,001). Houve maior prevalência de obesidade na região Sudeste e Sul em comparação à região Nordeste (p< 0,001) e nos pacientes do sexo feminino, respectivamente (69 vs. 31%; p< 0,001). Os pacientes com peso normal apresentaram menor ICG. Aqueles em tratamento com associação de duas ou mais drogas orais e associação de insulina + droga oral apresentaram maior IMC do que aqueles em tratamento com dieta, hipoglicemiante oral e insulina; p< 0,001. O IMC não diferiu entre os pacientes assistidos ou não por especialistas. CONCLUSÕES: Da população estudada, 75% não estava na faixa de peso ideal, sendo que um terço tinha obesidade. Nossos dados indicam que o sobrepeso e a obesidade já atingem um percentual de pacientes com DM2 no Brasil semelhante ao relatado em estudos europeus, mas ainda menor do que o observado nos EUA. A prevalência de obesidade nos pacientes diabéticos foi três vezes maior do que a observada na população brasileira em geral de acordo com os dados do IBGE.13614
    corecore