10 research outputs found

    Hot asphalt burns: case report and therapeutic review

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    Hot asphalt burns are a health threat due to the risk of death and adhesion to tissues. A 40-year-old man suffered first and second-degree burns by hot asphalt on 20% of the body surface area. The asphalt adhered to the skin was removed on the 4th day of the ICU stay with liquid petroleum jelly, and the burns were treated with healing gel. Burns caused by hot asphalt are serious and represent 1.4% of hospitalized cases. They affect young people in the skin and airways by inhaling the vapors. Removing asphalt from the skin is a major therapeutic challenge

    Analysis of the relation between colonization and infection by carbapenem-resistant enterobacteriaceae

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    Introduction: The Colonization and infections by carbapenem-resistant Enterobacteriaceae (CRE) have increased in a threatening manner, with a predominance of carbapenem-resistant Klebsiella pneumoniae (CRKP), despite the implementation of control and prevention measures. Consequently, there is an increase in the incidence of healthcare-associated infections (HAI), morbidity and mortality, and long-term hospital stay. CRE colonization along with other risk factors, such as critically ill patients, long-term hospital stay, invasive devices, and previous antibiotic exposure can result in CRE invasive infections. Transmission of CRE occurs mainly within hospital environments, especially in ICU, due to cross-transmission between patients and healthcare professionals, or through contaminated environments. Colonization represents a CRE dissemination threat, and the isolated detection of infections is only the “tip of the iceberg”. Therefore, active surveillance is an important strategy for CRE detection and allows to obtain control of the spread of these resistant bacteria. Objectives: This study aimed to demonstrate the importance of active CRE surveillance protocols and to assess rates and prevalence, risk factors, and mortality in colonized and CRKP infected patients. This study also aims to outline a colonization, infection, and mortality profile over a five-year time. Material and Methods: Retrospective, observational study of a public tertiary hospital in southeastern Brazil. A total of 1,920 patients older than 12 years were analyzed, admitted to an intensive care unit (ICU) from January 2014 to December 2018. All patients were submitted to the active surveillance protocol with a CRE screening test through a rectal swab. Results: Among all 1,920 patients, the mean age was 52.42 ±19.34 years (range 13–97 years), and there was a predominance of the male (65.31%). over the females (1.88:1) sex. Discharge (68.12%) was a more predominant outcome than death (2.13:1). The SAPS II score ranged from 16 to 131 (mean 62.19 ±18.73). The mean length of hospital stay was 21.03 ±18.12 days (range 1 – 175 days). CRE screening tests were positive in 10.91% of rectal swab collections with 13.66% of positive collections in the same patients. The analysis of the prevalence of colonization, infection, and mortality for CRE, with a predominance of CRKP, was high in the ICU. A high chance (OR 7.967) of colonized patients evolve to a CRE invasive infection was observed. The most prevalent risk factors for CRE colonized and CRKP infected were tracheostomy and previous antibiotic exposure. Conclusion: Detection of CRE colonized patients, through screening tests, proved to be an important instrument in the control of infections and colonization. Since it allows the early implementation of measures that control the spread of resistant bacteria. However, over the five years, it has been shown that the rates and prevalence of CRE in the colonized and infected with CRKP patients remained high. Therefore, the need to reevaluate the active surveillance protocol of this ICU is highlighted, in addition to the excess of screening collections and empirical use of antibiotics.Tese (Doutorado)Introdução: As colonizações e infecções por enterobacteriáceas resistentes aos carbapenêmicos (CRE - carbapenem-resistant Enterobacteriaceae) têm aumentado de forma ameaçadora, com predomínio da Klebsiella pneumoniae resistente aos carbapenêmicos (CRKP - carbapenem-resistant Klebsiella pneumoniae), apesar da implementação das medidas de controle e prevenção. Consequentemente, tem sido observado aumento na incidência de infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS), morbimortalidade e tempo de hospitalização. A colonização por CRE e fatores de risco, como: pacientes graves, internação prolongada, dispositivos invasivos e exposição prévia aos antibióticos, podem favorecer a infecções invasivas por CRE. A disseminação da CRE ocorre, principalmente, em ambientes hospitalares, por transmissão cruzada entre pacientes e profissionais de saúde ou em ambientes contaminados. A colonização representa um risco na disseminação das CRE, e a detecção isolada das infecções é, apenas, a ponta do iceberg. Portanto, a vigilância ativa é uma importante estratégia para a detecção de CRE, e permite controlar a propagação dessas bactérias resistentes. Objetivos: Objetivou-se demonstrar a importância do protocolo de vigilância ativa CRE e avaliar as taxas e prevalências, os fatores de risco e a mortalidade nos colonizados e infectados por CRKP, além de traçar um perfil da colonização, infecção e mortalidade, ao longo de cinco anos. Material e Métodos: Realizou-se um estudo observacional e retrospectivo em hospital público, no sudeste do Brasil. Foram analisados um total de 1.920 pacientes maiores de 12 anos, internados na unidade de terapia intensiva (UTI), de janeiro/2014 a dezembro/2018. Todos os pacientes foram submetidos ao protocolo de vigilância ativa com teste de triagem para CRE, por meio de swab retal. Resultados: Entre todos os 1.920 pacientes, a média de idade foi de 52,42 ± 19,34 anos (variação de 13 a 97 anos), com predomínio do sexo masculino (65,31%). sobre o sexo feminino (1,88:1). A alta (68,12%) foi um desfecho mais predominante do que a morte (2,13:1). O escore SAPS II variou de 16 a 131 (média 62,19 ± 18,73). O tempo médio de internação foi de 21,03 ± 18,12 dias (intervalo de 1 a 175 dias). Os testes de triagem CRE foram positivos em 10,91% das coletas de swab retal com 13,66% de coletas positivas nos mesmos pacientes. A análise de prevalência da colonização, infecção e mortalidade para CRE, com predomínio para CRKP, foi elevada na UTI. Observou-se uma chance elevada (OR 7,967) de pacientes colonizados evoluírem com infecção invasiva para CRE. Os fatores de risco mais prevalentes para os colonizados por CRE e infectados por CRKP foram traqueostomia e exposição prévia aos antibióticos. Conclusões: A detecção de pacientes colonizados para CRE, por meio dos testes de triagem, mostrou ser um importante instrumento no controle de infecções e colonizações. Visto que permite a implantação precoce de medidas que controlam a propagação de bactérias resistentes. Contudo, ao longo dos cinco anos, demonstrou-se que as taxas e prevalências de CRE nos pacientes colonizados e infectados por CRKP mantiveram-se elevadas. Ressalta-se, portanto, a necessidade de reavaliar o protocolo de vigilância ativa de CRE, desta UTI, além do excesso de coletas de triagem e uso empírico de antibióticos

    Analysis of the impact of a diabetes education program on glycemic control and prevalence of chronic complications

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    ABSTRACT Objective: Diabetes mellitus (DM) is a chronic disease of increasing importance in public health, associated with chronic complications including retinopathy, neuropathy, and kidney, cardiovascular and cerebrovascular disease. This study assessed the impact of strategic DM education actions on glycemic control and prevalence of chronic complications in patients with DM. Subjects and methods: Retrospective, quantitative, cohort study at a diabetes patients association comprised of a multidisciplinary team. In all, 533 individuals with DM were included. Sociodemographic and clinical data were collected using questionnaire and medical records. Of these, 333 patients evaluated for 12 to 24 months, with type 2 DM (T2DM, n = 317) and other types of DM (n = 16), were selected to collect data on retinopathy and diabetes kidney disease (DKD). Results: There was a predominance of elderly individuals, low education level, women, high rate of overweight and obesity, physical inactivity, dietary errors, dyslipidemia, and T2DM. More patients with T2DM versus type 1 DM had optimal glycemic control (46.3% vs. 12.2%, respectively; p < 0.001). The impact of the educational processes was demonstrated by the analysis of the initial and final glycated hemoglobin (HBA1c) levels. There was an increased prevalence of individuals with well-controlled DM during follow-up (prevalence ratio [PR] 2.76, 95%, p = 0.001), along with a significant reduction in retinopathy (PR: 0.679, p = 0.001) and albuminuria (PR: 0.637, 95%, p = 0.002) when these variables were evaluated in well-controlled versus uncontrolled HbA1c groups. Conclusions: A multidisciplinary approach with integration and quality was associated with improvements in DM control and reduced occurrence of chronic DM complications

    Carcinoma basocelular - Análise de 300 casos observados em Uberlândia - MG

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    FUNDAMENTO: O carcinoma basocelular é o câncer da pele mais comum, compreendendo 75% dos tumores epiteliais malignos. Localiza-se na face e acomete indivíduos brancos, acima de 40 anos de idade, com história de exposição repetitiva à luz solar. OBJETIVO: Descrever o carcinoma basocelular em suas variáveis epidemiológica, clínica e histopatológica. CASUÍSTICA: Realizou-se estudo transversal de 300 pacientes com carcinoma basocelular atendidos no Serviço de Dermatologia do Hospital de Clínicas, no período de 1999 a 2003. Foram preenchidos protocolos com identificação do paciente, história de exposição solar e caracterização do carcinoma basocelular. RESULTADOS: Foram identificadas 447 lesões de carcinoma basocelular nos 300 pacientes estudados, cuja maioria era do sexo feminino (59,3%) e da raça branca (93%), com história de exposição solar (90,3%), apresentando lesão única (74%), predominantemente facial (77% das lesões). O tipo histopatológico mais freqüente foi o nodular (46,3% das lesões), com predomínio do superficial no tronco. CONCLUSÕES: Observou-se predomínio do carcinoma basocelular no sexo feminino, demonstrando a tendência atual desse tumor. A presença de vários tumores sucessivos ou simultâneos em um mesmo paciente salienta a importância de exames periódicos nesses doentes. Não se estabeleceu correlação entre os tipos clínicos e histopatológicos. Confirmou-se que o tipo superficial é mais freqüente no tronco

    Aprendizagem baseada em problemas na formação médica: uma revisão integrativa da literatura

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    Nos últimos anos, o processo de educação médica sofreu transformações mundiais para se adequar às normas das diretrizes curriculares, as quais são condizentes às mudanças na política de saúde, socioeconômica e tecnológica. A fim de adequar o processo de ensino-aprendizagem a estas alterações optou-se pelas metodologias ativas que visam também a busca de um aluno ativo, auto aprendiz e capaz de construir seus conhecimentos. Dentro deste contexto realizou-se uma revisão integrativa para melhor discernimento sobre o tema. Este artigo objetivou realizar uma revisão sobre o tema “formação médica por meio do método da aprendizagem baseada em problemas (APB)”, pesquisando artigos nacionais, dos últimos 12 anos, da Revista Brasileira de Educação Médica com análise descritiva e qualitativa. Observou-se a redução das publicações a partir de 2014, embora seja crescente o número de escolas que aderiram às novas diretrizes curriculares. A pesquisa exploratória predominou, provavelmente pela necessidade dos autores em aprimorar os conhecimentos no tema. Os artigos foram agrupados em núcleos temáticos pela diversidade dos objetivos e assuntos principais. Concluiu-se que o tema “APB na formação médica” necessita de mais pesquisas para garantir a confiabilidade dos dados e ampliar os conhecimentos

    VARICELA FULMINANTE EM PACIENTE IMUNOSSUPRIMIDO: UM RELATO DE CASO

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    Introdução: A varicela é uma primo-infecção causada pelo vírus varicela-zoster (VZV), altamente contagiosa, e transmitida por contato direto ou por secreções respiratórias. É frequente em crianças de ambos os sexos e, geralmente benigna e autolimitada. A doença pode ser grave ou fatal, especialmente nos indivíduos susceptíveis a complicações por infecções bacterianas e a disseminação do VZV, como: adultos, imunossuprimidos, gestantes e recém-nascidos. Relato de caso: Criança branca de 14 anos, em uso de imunossupressores para uveíte anterior bilateral, refere epigastralgia, dor torácica e lesões cutâneas e em mucosas orogenital, há 4 dias, após contato com VZV em festa infantil. Foi internada na UTI com exantema vesiculoso polimórfico e sepse grave. Na pele apresentava vesículas, em diferentes estágios evolutivos, como: pápulas eritematosas, vesículas com conteúdo purulento e hemorrágico, além de crostas purulentas, hemáticas e necróticas, agrupadas em face e tronco e esparsas em extremidades. Os exames revelaram anemia, leucocitose com desvio, coagulopatia, hipóxia, uremia, elevação de troponina, transaminases e bilirrubinas. Teste de Tzanck positivo e infiltrado intersticial bilateral em RX de tórax. Foram negativos: FAN, sorologias (hepatites e HIV) e culturas. Iniciou-se terapia de suporte (ventilatória, dialítica e nutricional) e medicamentosa (drogas vasoativas, antibióticos, antifúngicos e antiviral). Paciente evoluiu para choque refratário e óbito no 8° dia de internação. Discussão: A varicela é uma doença geralmente benigna em imunocompetentes e definida por sintomas iniciais, como: febre, dor de cabeça, mal-estar, inapetência e prurido, seguidos por erupções cutâneas generalizadas de vesículas em vários estágios evolutivos. A dor abdominal, precedendo as erupções cutâneas, pode ser um sinal precoce de envolvimento visceral. Em pacientes imunossuprimidos, a varicela pode levar a um acometimento de múltiplos órgãos, cursando com pneumonia, hepatite, miocardite e coagulopatia, levando à falência e à evolução desfavorável. O diagnóstico é clínico, baseado nas lesões cutâneas e no histórico de contato prévio com o VZV. Os exames sorológicos e PCR podem ser complementares ao diagnóstico. A gravidade da VZV em pacientes imunossuprimidos ressalta a necessidade de terapias intensivas de suporte, uso imediato de antivirais, como o Aciclovir, e até associação com imunoglobulina EV, além de controle de infecções secundárias
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