5 research outputs found

    Dormir bem é viver bem!

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    Introdução: Dormir bem faz parte de uma vida saudável. Entretanto, o sono tem sido cada vez mais substituído por inúmeras atividades diárias sem a necessária reflexão sobre os agravos à saúde decorrentes da redução do sono e de horários irregulares de dormir. Esta condição é particularmente danosa para crianças e adolescentes que estão em fase de crescimento e amadurecimento físico e psiquíco. Hábitos inadequados de sono afetam o desempenho mental e físico, provocam sonolência diurna, alteram o humor e levam à maior predisposição a doenças. Objetivos: Sensibilizar educandos e educadores para a importância do sono, estimulando a reflexão sobre os fatores de risco à saúde pessoal e coletiva decorrentes dos hábitos de vida. Métodos: Cerca de 950 alunos e educadores de cinco escolas do Ensino Fundamental do município de Assis, SP, participaram do projeto. Os alunos visitaram uma exposição sobre o tema “sono e saúde” e realizaram dinâmicas nas quais foram discutidas questões relacionadas ao sono e alternativas para promoção de hábitos de sono saudáveis considerando o cotidiano de cada pessoa. As atividades foram planejadas e executadas por seis estagiários, sendo um bolsista, supervisionados pela docente responsável. Resultados: Os visitantes mostraram boa receptividade à prática desenvolvida, sendo esta bem avaliada nos quesitos contentamento (90% dos estudantes) interesse pelo assunto (85%), aprendizado de novas informações (93%). Dentre as atividades realizadas, 25% dos visitantes gostaram particularmente das atividades lúdico educativas, 19% da apresentação oral e 23% relataram ter gostado de todas as atividades sem distinção. A maioria dos visitantes valorizou o trabalho em grupo e sentiu-se estimulada a fazer com que sua equipe cumprisse os objetivos. Observamos que os estudantes reconheciam que a redução do sono, ou a sua ausência, era prejudicial, embora não conseguissem identificar as suas conseqüências para o bem estar físico e mental. Os adolescentes acreditavam que as características do sono eram as mesmas para todas as pessoas, desconhecendo as particularidades de cada indivíduo quanto ao "horário de funcionamento do corpo" e a quantidade de horas de sono necessária. A maioria dos alunos demonstrou surpresa quanto aos efeitos de determinadas substâncias, presentes na dieta, que alteram o sono, em especial substâncias estimulantes e o álcool. O projeto propiciou aos acadêmicos uma rica experiência prática, estimulando-os a criar estratégias ao trabalhar a educação para a saúde com grupos de adolescentes e, a reinventar a cada momento essas estratégias tendo em vista características de cada faixa etária e de cada escola. O projeto está sendo aprimorado e atenderá a estudantes de localidades próximas ao município de Assis. Apoio: PROEX

    Delayed colorectal cancer care during covid-19 pandemic (decor-19). Global perspective from an international survey

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    Background The widespread nature of coronavirus disease 2019 (COVID-19) has been unprecedented. We sought to analyze its global impact with a survey on colorectal cancer (CRC) care during the pandemic. Methods The impact of COVID-19 on preoperative assessment, elective surgery, and postoperative management of CRC patients was explored by a 35-item survey, which was distributed worldwide to members of surgical societies with an interest in CRC care. Respondents were divided into two comparator groups: 1) ‘delay’ group: CRC care affected by the pandemic; 2) ‘no delay’ group: unaltered CRC practice. Results A total of 1,051 respondents from 84 countries completed the survey. No substantial differences in demographics were found between the ‘delay’ (745, 70.9%) and ‘no delay’ (306, 29.1%) groups. Suspension of multidisciplinary team meetings, staff members quarantined or relocated to COVID-19 units, units fully dedicated to COVID-19 care, personal protective equipment not readily available were factors significantly associated to delays in endoscopy, radiology, surgery, histopathology and prolonged chemoradiation therapy-to-surgery intervals. In the ‘delay’ group, 48.9% of respondents reported a change in the initial surgical plan and 26.3% reported a shift from elective to urgent operations. Recovery of CRC care was associated with the status of the outbreak. Practicing in COVID-free units, no change in operative slots and staff members not relocated to COVID-19 units were statistically associated with unaltered CRC care in the ‘no delay’ group, while the geographical distribution was not. Conclusions Global changes in diagnostic and therapeutic CRC practices were evident. Changes were associated with differences in health-care delivery systems, hospital’s preparedness, resources availability, and local COVID-19 prevalence rather than geographical factors. Strategic planning is required to optimize CRC care
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