43 research outputs found

    O laboratório de pesquisa em história da enfermagem (Laphe) como produtor de conhecimento e sua contribuição para a história da enfermagem brasileira

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    Estudio de carácter histórico que se ocupa de la producción científica de 2008 hasta el primer semestre de 2014 del Laboratorio de Investigación sobre la Historia de la Enfermería - Laphe. Este grupo de investigación se creó en la Escuela de Enfermería Alfredo Pinto, de la Universidad Federal del Estado de Río de Janeiro en 26 de septiembre de 2000, y es inscrita en el Centro Nacional de Desarrollo Científico y Tecnológico. Se encontró que el grupo está formado por investigadores de la Historia de la Enfermería. De acuerdo con los datos analizados en el periodo estudiado, hubo una gran producción académica, contribuyendo así a la Historia de la Enfermería a nivel tanto nacional como internacional.Study of historical nature that deals with the scientific production of 2008 to the first half of 2014 of the Laboratory for Research on the History of Nursing- Laphe. This research group was created on September 26, 2000, in the Alfredo Pinto Nursing School, Federal University of the State of Rio de Janeiro and is registered at the National Center for Scientific and Technological Development. It was found that the group brings together researchers from the History of Nursing. According to the data analyzed in the period studied, there was a large academic production, thus contributing to the History of Nursing at both national and international level.Estudo de natureza histórica que versa sobre a produção científica de 2008 ao primeiro semestre de 2014 do Laboratório de Pesquisa em História da Enfermagem - Laphe. Este grupo de Pesquisa foi criado em 26 de setembro de 2000, na Escola de Enfermagem Alfredo Pinto da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e é cadastrado no Centro Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Constatou-se que o grupo congrega pesquisadores da História da Enfermagem. De acordo com os dados analisados no período estudado, observou-se uma grande produção acadêmica, contribuindo assim para a História da Enfermagem tanto a nível nacional quanto internacional

    THE PROFESSIONAL SCHOOL OF NURSES (1906)

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    LYDIA DAS DORES MATTA, SUA TRAJETÓRIA COMO DIRETORA DA ESCOLA DE ENFERMAGEM ALFREDO PINTO (1956-1961)

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    INTRODUÇÃO: A Escola de Enfermagem Alfredo Pinto - EEAP, antes, Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras – EPEE, até o ano de 1942 foi dirigida por médicos. A partir de 1943, a direção passou às mãos de uma enfermeira, Maria de Castro Pamphiro. Tal medida veio abrir novos horizontes para a instituição, possibilitando maior aproximação aos requisitos legais, consignando assim a legitimidade do seu funcionamento. De 1957 ao início de 1961, dirigiu a Escola a enfermeira Lydia das Dores Matta, que procurou com seu dinamismo atender os dispositivos da Lei 775/1949, que regulamentava o ensino de Enfermagem no Brasil.  Com o fito de tentar estudar essa diretora da EEAP, é que traçamos esse projeto que tem como objeto, a direção de Lydia das Dores Matta. OBJETIVOS: Caracterizar Lydia das Dores Matta, analisar suas principais ações como diretora e comentar as implicações de sua direção na Escola de Enfermagem Alfredo Pinto. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa qualitativa com abordagem sócio-histórica, que utiliza a análise documental e a biografia como técnica de pesquisa, já que através desta obtemos conhecimento tanto sobre uma pessoa, quanto sobre sua época, tendo uma visão sobre a sociedade, é fonte de conhecimento do ser humano e pode favorecer para a construção de uma identidade. Tem como fontes documentos oficiais, periódicos e fotografias, literatura existente sobre o objeto de estudo, sobre a História da Enfermagem e sobre a História do Brasil. A análise dos dados esta sendo feita através de uma matriz, onde estão dispostos, para posterior análise a luz do teórico que melhor se adapte ao estudo, em vista de atender os objetivos da pesquisa. RESULTADOS PARCIAS: Em 7 de Março de 1956, o Presidente Juscelino Kubitschek decretou a substituição de Jurandyr Manfredini, até então diretor do Serviço Nacional de Doenças Mentais (SNDM), pelo médico Lysãnias Marcellino da Silva na direção do SNDM. Este diretor, a fim de atingir sua proposta inovadora para o SNDM, modificou toda estrutura de poder administrativo do mesmo, começando com as substituições dos diretores dos órgãos a quem o Serviço Nacional de Doenças Mentais estava subordinado. Na Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, em 17 de Outubro de 1956, ocorreu a substituição de Maria de Castro Pamphiro do cargo de diretora, por Lydia das Dores Matta. Lydia nasceu em 5 de Agosto de 1916 em Manaus, Amazonas. Seu pai era Carlos Nunes do S. Matta e sua mãe Zeferina das Dores Matta. Em sua formação secundária, foi professora do Instituto de Educação de Manaus. Ingressou na Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EEUSP) em 20 de Março de 1944. Sua formação ocorreu na Classe de 1947, sendo a data de sua formatura em 7 de Junho de 1947. Foi também diretora da Escola de Enfermagem Magalhães Barata no Pará. Foi a primeira enfermeira a trabalhar no cargo PL-7 do quadro da Secretaria do Senado Federal. No ano de 1967, colaborou nos trabalhos de construção da ABEn de Brasília. Foi integrante da subcomissão de registro do XIX Congresso Brasileiro de Enfermagem. Aposentou-se em 5 de Abril de 1967. O restante desta historia será descrita com o desenvolvimento desta pesquisa. CONCLUSÃO: Sua vinda para a Escola de Enfermagem Alfredo Pinto significou a aproximação das relações entre EEAP e EEUSP, escola caracterizada como modelo de ensino de enfermagem, mais próxima dos anseios e das prescrições da Fundação Rockfeller e ao mesmo tempo, fora da área de influência da Escola de Enfermagem Anna Nery. Por possuir um capital cultural originado na Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, a nova diretora pertencia a um grupo de elite em ascensão, e mantinha relações com novos grupos de agentes com interesses e visões de mundo diferentes daquelas que antes eram legitimadas no espaço social da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto.  Em sua rede de relações estava incluída Edith Magalhães Fraenkel, primeira diretora enfermeira da EEUSP, personagem de grande influência para o desenvolvimento da enfermagem moderna brasileira

    A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENFERMAGEM E A CRIAÇÃO DO CONSELHO PROFISSIONAL NO BRASIL NO BRASIL

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    The object of this research is the importance of the Brazilian Association of Nursing - ABEN in the creation of Council of Nursing in Brazil. The old Brazilian Association of Nurses Graduates - ABED, today is Brazilian Association of Nursing - ABEn was the institution which through its members and directors fought to promote and improve the profession especially in the management of nurse Zaira Cintra Vidal from 1943 until 1947, who appointed a group to prepare a draft in order to create the Council of Nursing to regulate the profession of nursing in Brasil. Many actions took effect until July 12, 1973 was sanctioned Law Nº 5905 which created the Council Federal Nursing in Brazil. This study aims to: describe the strategies adopted by the Brazilian Association of Nursing - ABEn for the creation of Council of Nursing, and highlight the value of professional nursing from the creation of the Federal Council of Nursing - COFEN and its Regionals - Corens. This is a study about social history, using the technique of search and document analysis as the main source of research documents. The access to documents have been through the archives of the Federal Council of Nursing and the Brazilian Association of Nursing. The bibliographies of secondary sources were referring to the History of Nursing, the history of Brazil and legislation with approximation to the object of study. The documents were analyzed and got the following results: The struggle waged by nurses of nursing leaders in Brazil, at the time, through ABEN gave fruit that now collect, because we have a supervisory and regulatory body of professional practice and the COFEN and Corens, we have a nursing who may require that you know your rights and obligations must comply. This study showed us the importance of the class of entities for the development of the profession.O objeto desta pesquisa é a importância da Associação Brasileira de Enfermagem - ABEN na criação dos Conselhos de Enfermagem no Brasil. A antiga Associação Brasileira de Enfermeiras Diplomadas - ABED, hoje Associação Brasileira de Enfermagem – ABEN, foi a instituição que através de seus associados e diretoria lutou para promover e melhorar a profissão em especial na gestão da enfermeira Zaira Cintra Vidal de 1943 até 1947, que designou um grupo de técnicos para elaborar um anteprojeto com a finalidade de criar o Conselho de Enfermagem, para regulamentar a profissão de enfermagem no Brasil.Vários movimentos foram efetivados até que em 12 de julho de 1973 foi sancionada a Lei n° 5.905 que criou o Conselho Federal de Enfermagem no Brasil. Este estudo tem como objetivos: descrever as estratégias adotadas pela Associação Brasileira de Enfermagem – ABEN para a criação dos Conselhos de Enfermagem, e destacar a valorização profissional da enfermagem a partir da criação do Conselho Federal de Enfermagem – COFEN, de seus Regionais – CORENs. Trata-se de um estudo de natureza histórico social, utilizando como técnica de pesquisa a análise documental e como principal fonte de pesquisa documentos escritos. Os acessos aos documentos foram através dos arquivos do Conselho Federal de Enfermagem, da Associação Brasileira de Enfermagem. As fontes secundárias utilizadas foram às bibliografias referentes à História da Enfermagem, a Histórias do Brasil e a Legislação com aproximação ao objeto do estudo. Os documentos foram analisados e chegamos aos seguintes resultados: A luta travada pelas enfermeiras líderes da enfermagem no Brasil, à época, através da ABEN, deram frutos que hoje colhemos, pois temos um órgão fiscalizador e regulamentador do exercício profissional o COFEN e CORENs , temos uma enfermagem que pode exigir seu direitos e sabe que deveres tem que cumprir. Tal estudo nos apontou a importância da integração das entidades de classe, para o desenvolvimento da profissão

    ZÉLIA SENA COSTA: UMA BIOGRAFIA DA DIRETORA DA ESCOLA DE ENFERMAGEM ALFREDO PINTO.

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    Mayara Moraes LopesBolsista IC/UNIRIO e Membro do Laboratório de Pesquisa em História da EnfermagemOrientadora: Professora Dra. Almerinda Moreira Descritores: Enfermagem. História da Enfermagem. Biografia                       INTRODUÇÃO: O projeto é um estudo sobre os dados de vida de Zélia Sena Costa e de seus treze anos na direção da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, elaborado com o objetivo de contribuir, fortalecer e promover o avanço da linha de pesquisa “O desenvolvimento da Enfermagem no Brasil”. Esse projeto faz parte de um projeto maior intitulado: “Os diretores da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto”, e está vinculado ao Laboratório de Pesquisa de História da Enfermagem – LAPHE e a Linha de Pesquisa Desenvolvimento da Enfermagem Brasileira do Programa de Pós-Graduação – Mestrado em enfermagem da EEAP – UNIRIO. A Escola de Enfermagem Alfredo Pinto – EEAP completará 120 anos em 2010, e ao longo de todo esse tempo de existência, importantes eventos marcaram historicamente sua trajetória.A década de 1940 marcou o início de uma nova fase. Em 1943, assumiu a primeira diretora enfermeira, pois até 1942 e Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras – EPEE, atual EEAP, foi dirigida por médicos. E como toda e qualquer instituição, vários foram os dirigentes que passaram por ela. Essa pesquisa tem como objeto de estudo fragmentos da história profissional de Zélia Sena Costa, diretora da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto de 1976-1989. E esse objeto de pesquisa vem ao encontro de uma investigação histórica que possibilitará a aquisição de muitas informações que juntas irão engrandecer a construção histórica da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, e a intenção é lançar um olhar sobre a importância de Zélia Sena Costa na construção dessa história. Os OBJETIVOS do estudo são apresentar notas biográficas de Zélia Sena Costa e descrever sua gestão em seus 13 anos frente a Escola de Enfermagem Alfredo Pinto. Como METODOLOGIA, trata-se de um estudo de natureza histórico-social, que utiliza documentos e utilizará depoimento como fonte da pesquisa, que posteriormente serão analisados de acordo com os escritos de Bardin. A biografia que for construída será utilizada, pois segundo o francês Jacques Lê Goff, 1999: “A biografia é o ápice do trabalho do historiador”. Conforme nos aponta Borges, citado por Moreira (2005), entende-se hoje como biografia a narração oral, escrita ou visual dos fatos particulares das várias fases da vida de uma pessoa ou personagem. A história de vida de alguém; compilações de biografias de homens célebres, gênero literário cujo objeto é o relato da aventura biográfica de uma pessoa ou personagem. Ciência relativa a essa espécie de descrição. Estamos utilizando como fontes de pesquisa documentos escritos, fotos, relatórios, livros de Historia da Enfermagem, teses, dissertações e todo registro que complemente o nosso objeto de estudo. Será também, organizada a tentativa de uma entrevista com a própria Zélia Sena Costa, com o intuito de completar os dados e de ser o mais fiel possível a sua personalidade, além de engrandecer ainda mais a trajetória histórica dessa Escola centenária. A análise dos dados está sendo  desenvolvida através da análise de conteúdo, seguida da triangulação dos mesmos com os registros encontrados nas bibliografias de apoio. RESULTADOS PARCIAIS: A personagem em foco nasceu em 25 de Abril de 1927, na cidade de Nazareth das Farinhas/ Bahia. Zélia Sena Costa era filha de Afrânio Baldoino da Costa e Josefa Sena Costa. Foi admitida para o serviço público em 11 de Fevereiro de 1948, porém apresentada a Escola de Enfermagem Alfredo Pinto - EEAP em 02 de Maio de 1961. Passou por vários cargos, na referida escola, tais como: Chefe do Departamento de Enfermagem de Saúde Pública, Diretora da Escola e Coordenadora do Curso de Mestrado em Enfermagem. Em sua carreira docente iniciou como Auxiliar de Ensino passou a Professora Assistente, em seguida para Professora Adjunta, alcançando a maior titulação da carreira docente, ou seja, Professora Titular. Em 15 de março de 1974, o general Ernesto Geisel assumiu a presidência onde enfrentou dificuldades econômicas e políticas. Cabe ressaltar que o contexto histórico da época é relevante, pois o Brasil passava por um período de Regime Militar. O governo Geisel se associa ao início da abertura política do Brasil. Geisel foi o primeiro presidente escolhido pelo colégio eleitoral criado após a emenda á Constituição de 1967. Em 03 de Março de 1976, Zélia Sena Costa foi nomeada pelo Presidente da República, Ernesto Geisel, Diretora da EEAP. Ela foi diretora durante 13 anos (1976-1989), usando de sua inteligência e determinação para alcançar êxito nas lutas travadas em prol do crescimento e desenvolvimento tanto da profissão quanto da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto. Em 03 de Outubro de 1989, foi concedida a aposentadoria da Professora Titular Zélia Sena Costa. A continuação desta história está sendo traçada no desenvolvimento deste estudo. Os resultados até o momento trazem como CONCLUSÃO que Zélia Sena Costa proporcionou contribuição significativa, para os avanços da Enfermagem, evolução do ensino da profissão e desenvolvimento da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto. Com sua dedicação, sabedoria e perseverança, demonstrou que merece elevada consideração, tanto devido a seus esforços a serviço da Enfermagem e da Instituição de Ensino a qual era Diretora, quanto em relação às atividades pedagógicas elaboradas e lideradas por ela. REFERÊNCIAS AZEVEDO, J. M.; CARVALHO, V.; GOMES, M. L. B. Waleska Paixão:uma biografia a serviço da enfermagem brasileira. Escola Anna Nery Rev Enfermagem 2009 jan-mar;13(1): 31-35BESSA,M.N. O Movimento estudantil na Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, 1955-1958. [Dissertação]. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro:RJ, 2009.BORGES, V. P. . Fontes Bibliográficas; Grandezas e Misérias da Biografia. In:PINSKY, C. B. . Fontes Históricas. São Paulo: Contexto, 2005FAUSTO B.; História Concisa do Brasil – São Paulo, 2001.MOREIRA A.; Desmistificando a Origem da Enfermagem brasileira, in Geovanini, T,et all. História da Enfermagem Versões e Interpretações.2ª ed, REVINTER:RJ,2005MOREIRA A.; A Biografia como fonte para pesquisa histórica em enfermagem

    Social network support for a child dependent of technology

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    This is a case study with the aims of presenting the history of a child dependent on technology and identify the social network to support the development of the children dependent on technology. The collected data were described using flowcharts as genogram and eco-map. It was observed the difficulty and complexity of maintaining the quality of life with a child who needs full time care. There is a need for more studies on this subject since there is the need to improve the care provided to these children, which is possible only through studies and research on the topic

    APARELHAGEM DA IMAGEM PÚBLICA DA ENFERMEIRA NA REVISTA DA SEMANA(1916-1924)

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    APARELHAGEM DA IMAGEM PÚBLICA DA ENFERMEIRA NA REVISTA DA SEMANA(1916-1924) Thaís Ferreira Rodrigues(Bolsista IC/UNIRIO); Fernando Rocha Porto (Orientador-Escola de Enfermagem Alfredo Pinto ;UNIRIO); Prof. Dra. Almerinda Moreira (Orientador-Escola de Enfermagem Alfredo Pinto; UNIRIO).Agência Financiadora: UNIRIODescritores: Enfermagem, História da EnfermagemINTRODUÇÃO: O estudo tem como objeto a aparelhagem da imagem pública da enfermeira ou nela inspirada. A delimitação temporal abrange o período compreendido entre 1916 e 1924. O marco inicial, 1916, justifica-se por ter sido veiculada na imprensa ilustrada duas imagens, em uma mesma reportagem, e, o marco final, em 1924, por ter sido veiculada uma imagem de D. Anna Nery. O período a ser estudado tem como antecedentes a história do Brasil no início do período republicano, que foi marcado por grande instabilidade política de difícil situação econômica dos pobres e a insatisfação com o domínio das oligarquias, os quais geraram vários movimentos populares. O contexto político-social do estudo envolverá a inserção do país na I Guerra Mundial (1914-1918), a Gripe Espanhola(1918), a Reforma Sanitária liderada por Carlos Chagas(1920), o I Centenário de Independência do Brasil(1922), o Congresso Nacional dos Práticos(1922) e o I Congresso Internacional Feminista do Brasil(1922). Na história da enfermagem, o início foi marcado pela profissionalização da enfermagem, através da Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras da Assistência a Alienados em 1890, criada pelo Decreto 791, atual Escola de Enfermagem Alfredo Pinto. O contexto envolverá a criação de três escolas de enfermagem no Rio de Janeiro, sendo elas: Escola Prática de Enfermeiras da Cruz Vermelha Brasileira(1916), Escola Profissional de Enfermeiras Alfredo Pinto(1920) ( seção feminina da Escola Profissional de Enfermeiros da Assistência a Alienados) e a Escola de Enfermeiras do Departamento Nacional de Saúde Pública(1922) que, em 1931, passa a ser denominada de Escola de Enfermeiras Anna Nery, atual Escola de Enfermagem Ana Nery. Ademais, o contexto foi balizado por diversos aspectos legais, entre eles, para a Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras da Assistência a Alienados com a Portaria de número 1/1921 pelo “Regimento Interno da Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras” no sentido de desdobramento da Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras da Assistência a Alienados, em 1926 com a alteração do capítulo II do Regimento Interno de 1921 e o Decreto número 17.805/1927 que aprovava o novo regulamento para execução dos serviços a Psicopatas do Distrito Federal. Para a Escola de Enfermeiras do Departamento Nacional de Saúde Pública o Decreto número 15.799/1922 destinado a sua criação, o Decreto número 17.268/1931 que passou a designar o nome desta escola para Escola de Enfermeiras Anna Nery e o Decreto número 20.109/1931, que determinou como instituição padrão oficial para o ensino na enfermagem brasileira. METODOLOGIA: O estudo é do tipo histórico-exploratório no sentido de aproximação da temática para se ter familiaridade em relação ao fenômeno. As imagens são oriundas da Revista da Semana. Cabe ressaltar que as imagens foram classificadas e descritas com base em uma matriz de análise para iconografia, confeccionada com base teórica na semiótica dos conceitos de plano de expressão e conteúdo. A matriz de análise é composta de quatro itens principais. O primeiro item com os dados de identificação das iconografias, o segundo sobre o plano de expressão, o terceiro destinada ao plano de conteúdo e o último com dados complementares obtidos de outras iconografias.OBJETIVO: Aparelhar as imagens no formato de um portfólioRESULTADOS: A quantificação total das imagens do período estudado foi 96, sendo esses dados dispostos através de uma tabela e um gráfico. Através destes, pode-se observar que, no período de 1916-1924, o ano com maior veiculação de imagens de enfermeiras ou nela inspiradas foi 1917, totalizando 28 imagens. Dois fatores podem ter contribuído para o ano de 1917 ter o maior quantitativo de imagens veiculadas na Revista da Semana. Muitas imagens veiculadas nesse ano apresentaram o nome da Cruz Vermelha no título ou na legenda, ou apresentam enfermeiras, cujos uniformes apresentam elementos característicos desta instituição, como: véu com cruz na região frontal da cabeça e braçal. Isto conduz a inferência que, essas imagens foram veiculadas como uma forma de divulgação da Escola Prática de Enfermeiras da Cruz Vermelha, criada em 1916, caracterizando o primeiro fator que contribuiu para o maior quantitativo de imagens em 1917. O segundo fator foi o anúncio do envolvimento da Brasil na I Guerra Mundial (03/10/1917), pois no ano de 1917 algumas imagens de enfermeiras são associadas à I Guerra Mundial. As imagens também foram classificadas de acordo com seus eixos temáticos. Em relação aos eixos temáticos podemos destacar Ritos Institucionais com o maior número de imagens e a Gripe Espanhola com a menor quantidade de imagens. Dentre os Ritos Institucionais, pode-se destacar as formaturas promovidas pelas Escolas de Enfermagem ao término do curso. Através dos seus ritos institucionais as Escolas de Enfermagem passavam a imagem de enfermeira que desejavam para a sociedade. Em relação à Gripe Espanhola, pode-se destacar que no Brasil a epidemia também foi um episódio marcante, tendo destaque conferido ao assunto pela imprensa fluminense. Apesar do destaque oferecido pela imprensa à Gripe Espanhola, na Revista da Semana foi encontrada apenas 1 imagem associada à imagem da enfermeira. Inferir-se que a pouca visibilidade da enfermeira nesta epidemia na Revista da Semana, ocorreu em virtude da linha editorial da revista, que tinha como característica proporcionar uma leitura leve para as mulheres, não sendo interessante veicular imagem dessa natureza.CONCLUSÃO: Mediante o exposto, pode-se inferir que a veiculação de imagens de enfermeiras na Revista da Semana colabora na construção da identidade da enfermeira brasileira, em especial dos ritos institucionais, por meio dos uniformes que cada escola apresentava no período para a sociedade. Além disso, também, foi possível observar que, o contexto histórico influencia e interfere no quantitativo de imagens de enfermeiras ou nela inspiradas veiculadas na Revista da Semana.REFERÊNCIAS:BRITO, N. A. de: 'La dansarina: a gripe espanhola e o cotidiano na cidade do Rio de Janeiro'. História, Ciências, Saúde— Manguinhos, IV (1):11-30 mar.-jun. 1997. CARVALHO, A.C. Documentário. Aben(1926 - 1976) Aben-Nacional, Brasília, 2006.MAUAD-ANDRADE, A.M.S. Sob o signo da imagem. A produção fotográfica e o controle dos códigos de representação social da classe dominante do Rio de Janeiro da primeira metade do século XX. Volume I, 1991. [Tese de Doutorado]. Curso de História. Universidade Federal Fluminense.PIETROFORTE, A.V. Semiótica visual- os percursos do olhar. São Paulo, Contexto, 2004.PORTO, F.; SILVA, C.F. A matéria de administração na Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras, secção feminina: a garantia da administração institucional sob a égide da medicina(1921 - 1926), 2006. [Trabalho de Conclusão de Curso]. Escola de Enfermagem Alfredo Pinto. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.PORTO F., SANTOS T.C.F. A divulgação da competência técnica em socorro das enfermeiras da cruz vermelha (SP) nas circunstâncias da Primeira Guerra Mundial (1917-1918). Rev. Eletr. Enf. [Periódico on-line]. 2006;8(2):273-81.Disponível em: http://www.fen.ufg.br/revista/revista8_2/v8n2a12.htm.PORTO, F.; SANTOS, T.C.F. A enfermeira brasileira na mira do clique fotográfico(1919-1925). In: História da Enfermagem Brasileira. Porto, F.; Amorim, W.(orgs.), Águia Dourada, Rio de Janeiro, 2008, Parte I, p. 25-47.PORTO, F.; SANTOS, T.C.F. O rito e os emblemas na formatura das enfermeiras brasileiras no Distrito Federal (1924 - 1925). Esc Anna Nery Ver. Enferm. 13(2): 249-55, 2009. SANTOS, T.C.F. A câmera discreta e o olhar indiscreto: a persistência da liderança norte-americana na capital do Brasil(1928 -1938), 1998. [Tese de Doutorado] Escola de Enfermagem Anna Nery. Universidade Federal do Rio de Janeiro. 

    LEDA SANTOS PIRES COMO DIRIGENTE DA ESCOLA DE ENFERMAGEM ALFREDO PINTO

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    RESUMO Trata-se da Biografia de Leda Santos Pires, diretora da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto. Os objetivos deste estudo são resgatar a memória da diretora Leda Santos Pires da Escola Alfredo Pinto; Descrever e divulgar sua trajetória biográfica e profissional; e contribuir para o registro e reconhecimento dessa personalidade que foi tão importante para o desenvolvimento e progresso da EEAP. Portanto, esse estudo torna-se relevante, pois veio dar luz a um personagem importante para a Historia da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto e também, proporcionará uma visão sociopolítica da época. Os fatos aqui descritos foram achados no acervo da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto e em bibliografias de apoio

    A APARELHAGEM DA IMAGEM PÚBLICA DA ENFERMEIRA NA REVISTA FON-FON (1916-1923)

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    INTRODUÇÃOO estudo possui como objeto a aparelhagem da imagem pública da enfermeira veiculada na Revista Fon-Fon, inserida no projeto de pesquisa “A imagem pública da enfermeira brasileira (1916-1931)”, com a justificativa para o ano de 1916 por ter sido veiculado na imprensa ilustrada uma menina trajando atributos da enfermeira em um evento social promovido pela Cruz Vermelha Brasileira e, em 1923, por ter sido veiculada na imprensa duas imagens; um grupo de moças que tomaram parte do festival “Em benefício da Cruzada contra a Tuberculose” vestem-se supostamente com atributos de enfermeiras à época. O período a ser estudado tem como antecedentes a história do Brasil no início do período republicano, que foi marcado por grande instabilidade política de difícil situação econômica dos pobres e a insatisfação com o domínio das oligarquias, os quais geraram vários movimentos populares. O contexto sócio político-social do estudo envolverá a inserção do país na I Guerra Mundial, a Gripe Espanhola, a Reforma Sanitária e campanhas contra a Tuberculose, de grande impacto epidêmico à época como a Cruzada Nacional contra a Tuberculose. Na história da enfermagem, o início foi marcado pela profissionalização da Enfermagem, através da Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras da Assistência a Alienados em 1890, criada pelo Decreto 791, atual Escola de Enfermagem Alfredo Pinto. O contexto envolverá a criação de três escolas de enfermagem, sendo elas: Escola Prática da Cruz Vermelha Brasileira (1916), o desdobramento da Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras da Assistência a Alienados em seção feminina intitulada de Escola Profissional de Enfermeiras Alfredo Pinto (1920) e a Escola de Enfermeiras do Departamento Nacional de Saúde Pública, que em 1931 passa a ser denominada de Escola de Enfermeiras Anna Nery, atual Escola de Enfermagem Anna Nery (PORTO e SANTOS, 2008 e CARVALHO, 2006). Ademais, o contexto será balizado por diversos aspectos legais, entre eles, para a Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras da Assistência a Alienados com a portaria de número 1/1921 pelo “Regimento interno da Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras” no sentido de desdobramento da Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras da Assistência a Alienados, em 1926 com a alteração do capítulo II do Regimento Interno de 1921 e o Decreto 17.805/1927 que aprovava o novo regulamento para a execução dos serviços a Psicopatas no Distrito Federal. (PORTO e SANTOS, 2008 PORTO e SILVA, 2006). Para a Escola de Enfermeiras do Departamento Nacional de Saúde Pública o Decreto 15.799/1922 destinado a sua criação, o Decreto 17.268/1931 que passou a designar o nome desta escola para Escola de Enfermeiras Anna Ney e o Decreto 20.109/1931, que a determinou como instituição padrão oficial para o ensino da enfermagem brasileira (CARVALHO, 2006). O interesse para a realização desta pesquisa ocorreu após leitura do capítulo “A enfermeira brasileira na mira do click fotográfico” de autoria de Fernando Porto e Tânia Cristina Franco Santos na obra intitulada “História da Enfermagem Brasileira – lutas, ritos e emblemas” organizado pelos doutores Fernando Porto e Wellington Amorim.OBJETIVOSClassificar as imagens de enfermeiras ou nelas inspiradas por eixos temáticos, por cronologia interna e descrever estas imagens com base em uma matriz de análise para iconografia.METODOLOGIAO estudo será do tipo histórico-exploratório no sentido de aproximação da temática para se ter familiaridade em relação ao fenômeno, caracterizado pelo procedimento de coleta de dados, segundo Antônio Raimundo dos Santos, como documental (SANTOS, 2002, 32). As imagens são oriundas da Revista Fon-Fon de 1916 a 1923. A revista ilustrada selecionada para estudo se justifica, primeiramente na sondagem realizada pela pesquisadora Anna Maria de Souza Maud-Andrade, durante o processo de construção de sua tese de doutoramento (1991), que teve como resultado quatro revistas como as mais requisitadas, entre elas a Revista Fon-Fon por ter forte apelo nas propagandas comercias veiculadas. Para se contemplar o objetivo de classificar as imagens, cronologicamente, por eixos temáticos a estratégia será organizar a massa documental em ordem cronológica e depois por eixos temáticos com base em fontes secundárias de livros, artigos, dissertações de mestrado, teses de doutorado de aproximação com o objeto de estudo com busca em bibliotecas e sítios eletrônicos. As imagens serão descritas com base em uma matriz de análise para iconografia e logo após submetidas a uma matriz de análise para iconografias com base teórica na semiótica dos conceitos de plano expressão e conteúdo. A matriz de análise (ANEXO 01) será composta de quatro itens principais, a mesma estrutura já aplicada nos estudos de Santos (1998) e Porto e Santos (2008). O primeiro com os dados de identificação das iconografias, a segunda sobre o plano de expressão, a terceira destinada ao plano de conteúdo e última com dados complementares obtidos de outras iconografias. Após a aplicação da matriz de análise, o estudo irá organizar um portfólio dos resultados. O portfólio deverá ser aparelhado no sentido dos eixos temáticos e a sua cronologia interna, como produto de estudo.RESULTADOSAté o presente momento, foram encontrados 269 imagens entre Janeiro de 1916 e Dezembro de 1923, sendo a classificação por eixo temático também realizada no mesmo período.CONCLUSÃOPodemos inferir que as imagens veiculadas na Revista Fon-Fon foram de grande relevância para a construção da imagem da enfermeira ao longo dos anos. Apesar da característica da revista ser de grande apelo comercial, o espaço para a publicação de imagens de enfermeiras era considerável.REFERÊNCIASCARVALHO, A.C. Documentário. Aben(1926 - 1976) Aben-Nacional, Brasília, 2006.MAUAD-ANDRADE, A.M.S. Sob o signo da imagem. A produção fotográfica e o controle dos códigos de representação social da classe dominante do Rio de Janeiro da primeira metade do século XX. Volume I, 1991. [Tese de Doutorado]. Curso de História. Universidade Federal Fluminense.PIETROFORTE, A.V. Semiótica visual- os percursos do olhar. São Paulo, Contexto, 2004.PORTO, F.; SILVA, C.F. A matéria de administração na Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras, secção feminina: a garantia da administração institucional sob a égide da medicina(1921 - 1926), 2006. [Trabalho de Conclusão de Curso]. Escola de Enfermagem Alfredo Pinto. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.PORTO, F.; SANTOS, T.C.F. A enfermeira brasileira na mira do clique fotográfico(1919-1925). In: História da Enfermagem Brasileira. Porto, F.; Amorim, W.(orgs.), Águia Dourada, Rio de Janeiro, 2008, Parte I, p. 25-47.SANTOS, T.C.F. A câmera discreta e o olhar indiscreto: a persistência da liderança norte-americana na capital do Brasil(1928 -1938), 1998. [Tese de Doutorado] Escola de Enfermagem Anna Nery. Universidade Federal do Rio de Janeiro.PORTO, F.; SANTOS, T.C.F. O rito e os emblemas na formatura das enfermeiras brasileiras no Distrito Federal (1924 - 1925). Esc Anna Nery Ver. Enferm. 13(2): 249-55, 2009.SANTOS, T.C.F. A câmera discreta e o olhar indiscreto: a persistência da liderança norte-americana na capital do Brasil(1928 -1938), 1998. [Tese de Doutorado] Escola de Enfermagem Anna Nery. Universidade Federal do Rio de Janeiro

    Nurses care for people with dementia: a literature review

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    Os objetivos desse estudo são: identificar a produção bibliográfica acerca do cuidado de enfermagem aos portadores de Síndromes Demenciais e identificar os cuidado realizados com os portadores dessas síndromes. As ações estão voltadas para o cuidador e para o idoso demenciado, as ações voltadas para o cuidador com maior prevalência foram as de orientar e dar suporte. A ação voltada para o idoso mais encontradas foram a de cuidar emocionalmente deste idoso. Concluiu-se que o aumento da população idosa em nosso país mostra que são necessárias ações de cuidados específicas e estruturadas
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