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    INTERNACIONALIZAÇÃO DAS IES BRASILEIRAS: UMA ANÁLISE CRÍTICA ANTE AS DIFICULDADES NA GESTÃO

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    O objetivo deste artigo é apontar os principais desafios para as IES brasileiras com relação à gestão da internacionalização. Para este estudo, procedeu-se à revisão bibliográfica e documental na área da gestão da internacionalização para indicar e demonstrar, de forma crítica, as dificuldades que se identificam na área da condução da gestão da internacionalização. O trabalho apresenta como resultados a carência de conhecimento sobre o significado da gestão estratégica da internacionalização nas IES brasileiras, a inexistência de uma política pública que indique os rumos da internacionalização do ensino superior brasileiro, a insuficiência de técnicas de gestão da internacionalização por parte dos gestores, além do baixo domínio do idioma inglês por parte dos recursos humanos existentes nessas instituições

    Hospitalizaciones por aborto en Brasil, 2008-2018 : estudio ecológico de serie temporal

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    Objetivo: Analisar a tendência temporal das internações por aborto no Brasil, de 2008 a 2018, segundo região e Unidades da Federação (UFs). Métodos: Estudo ecológico, com dados de internações por aborto de mulheres em idade fértil registrados no Sistema de Informações Hospitalares/Sistema Único de Saúde (SIH/ SUS). As taxas foram calculadas segundo características da mulher; e a tendência, avaliada por regressão linear generalizada de Prais-Winsten. Resultados: As 2.258.104 internações por aborto representaram 5% de todas as internações de mulheres em idade fértil. Houve redução significativa, de 0,76 pontos percentuais ao ano, no período. Essa tendência ocorreu em 19 UFs brasileiras e em todas as regiões, exceto a Sul (estável). Houve redução significativa (p-valor<0,001) nas internações por aborto espontâneo e nas internações de mulheres de 20 a 39 anos. Conclusão: Observou-se tendência de redução das internações por aborto no país, com variações segundo características da mulher, UF e região de residência.Objective: To analyze the temporal trend of hospitalizations caused by abortion in Brazil between 2008- 2018, according to region and federal units (FU). Methods: Ecological study concerning hospitalizations due to abortion of women of childbearing age, from Hospital Information System data. The rates were calculated according the characteristics of women. The trend was assessed by Prais-Winsten generalized linear regression. Results: The 2,258,104 hospitalizations due to abortion represent 5% of all hospitalizations in women of childbearing age. Hospitalizations for abortions in Brazil reduced 0.76 in the period; this trend occurred in 19 Brazilian FUs and all regions, except the South (stable). There was a significant reduction (p<0.001) in hospitalizations for spontaneous abortion and in admissions for abortion in women aged 20 to 39 years. Conclusion: A temporal trend of reduction in the hospitalizations due to abortion in Brazil was found, variating according to characteristics of the woman, FU and region of residence.Objetivo: Analizar la tendencia temporal de las hospitalizaciones por aborto en Brasil de 2008-2018, según región y unidad federativas (UF). Métodos: Estudio ecológico con datos sobre hospitalizaciones por aborto de mujeres en edad fértil del Sistema de Información Hospitalaria/ Sistema Único de Salud (SIH/SUS). Las tasas se calcularon según las características de la mujer y la tendencia se evaluó mediante regresión lineal generalizada de Prais-Winsten. Resultados: Las 2.258.104 hospitalizaciones por aborto representan el 5% de todas las hospitalizaciones en mujeres en edad fértil. Hubo una reducción significativa de 0,76 puntos porcentuales por año; esta tendencia ocurrió en 19 UFs brasileñas y en todas las regiones, excepto en el Sur (estable). Hubo una reducción significativa (p<0,001) en las hospitalizaciones por aborto espontáneo y en mujeres de 20 a 39 años. Conclusión: El estudio mostró una tendencia a reducir las hospitalizaciones por aborto en Brasil, con variaciones según características de la mujer, UF y región de residencia

    Diabetes autorreferido e fatores associados na população adulta brasileira : Pesquisa Nacional de Saúde, 2019

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    This study aims to analyze the prevalence of self-reported diabetes and its associated factors in the Brazilian adult population. It is a cross-sectional study using the 2019 National Health Survey. Prevalence and crude prevalence ratios (PRc) and adjusted prevalence ratios (PRa) of self-reported diabetes were estimated, with confidence intervals (95% CI), using Poisson regression. In the 82,349 adults, the prevalence of self-reported diabetes was 7.7%. Positively associated factors were: advanced age with greater association after 60 years (PRa 24.87; 95%CI 15.78-39.18); living in the Northeast (PRa 1.16; 95%CI 1.04-1.29), Southeast (PRa 1.27; 95% CI 1.14-1.43), South (PRa 1.18; 95%CI 1, 05- 1.34), and Midwest (PRa 1.21; 95%CI 1.06- 1.38); being a former smoker (PRa 1.17; 95%CI 1.09-1.27); self-assessment of regular health (PRa 2.41; 95%CI 2.21-2.64), bad/very bad (PRa 3.45; 95%CI 3.06-3.88); having heart disease (PRa 1.81; 95%CI 1.64-2.00), hypertension (PRa 2.84; 95%CI 2.60-3.69), high cholesterol (PRa 2.22; 95%CI 2.05-2.41), overweight (PRa 1.49; 95%CI 1.36-1.64), and obesity (PRa 2.25; 95%CI 2.05- 2.47). It could be concluded that diabetes in Brazilian adults is associated with sociodemographic factors, aging, lifestyle, and morbidities. These results can guide public policies for the prevention and control of disease in Brazil.O estudo analisa a prevalência de diabetes autorreferido e fatores associados na população adulta brasileira. Estudo transversal usando a Pesquisa Nacional de Saúde 2019. Estimaram-se as prevalências e razões de prevalência brutas (RPb) e ajustadas (RPa) de diabetes autorreferido, com intervalos de confiança (IC95%), empregando-se regressão de Poisson. Nos 82.349 adultos, a prevalência de diabetes autorreferido foi de 7,7%. Associaram-se positivamente: idade avançada, sendo maior após 60 anos (RPa 24,87; IC95%: 15,78-39,18); residir nas regiões Nordeste (RPa 1,16; IC95%: 1,04-1,29), Sudeste (RPa 1,27; IC95%: 1,14-1,43), Sul (RPa 1,18; IC95%: 1,05- 1,34) e Centro-Oeste (RPa 1,21; IC95%: 1,06- 1,38), ser ex-fumante (RPa 1,17; IC95%: 1,09- 1,27), autoavaliação de saúde regular (RPa 2,41; IC95%: 2,21-2,64), ruim/muito ruim (RPa 3,45; IC95%: 3,06-3,88), ter doença cardíaca (RPa 1,81; IC95%: 1,64-2,00), hipertensão (RPa 2,84; IC95%: 2,60-3,69), colesterol elevado (RPa 2,22; IC95%: 2,05-2,41), sobrepeso (RPa 1,49; IC95%: 1,36-1,64) e obesidade (RPa 2,25; IC95%: 2,05- 2,47). Conclui-se que o diabetes nos adultos brasileiros se associa a fatores sociodemográficos, envelhecimento, estilos de vida e morbidades. Esses resultados podem orientar políticas públicas para prevenção e controle da doença no Brasil

    Letramento em saúde e adesão terapêutica de pacientes com Diabetes mellitus tipo 2

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    Objetivo: Verificar a relação entre o Letramento em Saúde e a adesão terapêutica de pacientes com Diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Métodos: estudo transversal com pacientes DM2, em tratamento medicamentoso há pelo menos seis meses, em atendimento ambulatorial, entre junho e dezembro de 2021. Utilizou-se o questionário Morisky Medication Adherence Scale para avaliar a adesão terapêutica, e a versão adaptada para o Brasil do Test of Functional Health Literacy in Adults que avalia a leitura funcional e entendimento das orientações médicas, variável dependente do estudo. As diferenças foram avaliadas pelo teste de ANOVA e Exato de Fisher e correlação de Spearmann, com nivel de significância de 5%. Resultados: Entre 27 respondentes, a média de idade foi de 62,3 (±10,5) anos, maioria mulheres (66,7%), raça branca (89%) e baixa escolaridade (51,9% tinham até fundamental incompleto). O uso de medicamento oral foi relatado por 89% e 37% insulina. O tempo de doença mediano foi de oito anos e 72% apresentaram hemoglobina glicada até 7%. A média da escala de adesão foi 6,4 (±1,45) e 77,8% foram considerados aderentes. A mediana do teste de letramento foi 66 (IQR 26,5); 48,1% apresentaram conhecimento inadequado e 18,5% limitado. Os menos escolarizados (até fundamental incompleto) tiveram mais letramento inadequado (71,4% versus 23,1%; p=0,035). O letramento em saúde foi correlacionado positivamente a adesão terapêutica (p=0,012). Não foram encontradas outras diferenças significativas nas características clínicas e de adesão. Conclusão: O Letramento em Saúde sofre influência do grau de escolaridade da população estudada, e do nível de adesão
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