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    A cultura material no estudo das sociedades antigas

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    (primeiro parágrafo do artigo)Embora o título desta exposição privilegie o campo da História Antiga, o problema a que se refere permeia todos os domínios da História. Certamente, no caso da Antiguidade, ele é crucial, pela raridade e fragmentação das fontes escritas. Meu propósito aqui, porém, não é montar uma apologia da cultura material, mas lançar algumas pistas para refletir sobre o alcance de um tipo de documento, as coisas físicas, como campo de fenômenos históricos, sem o qual a compreensão de uma sociedade se vê comprometida. Esta reflexão é tanto mais necessária quanto se verifica, ainda, o descaso habitual dos historiadores a respeito.

    Qu'est-ce que l'archéologie? Essai sur de la nature de la recherche archéologique

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    Courbin, Paul. Qu'est-ce que l'archéologie? Essai sur de la nature de la recherche archéologique. Paris, Payot, 1982.(primeiro parágrafo da resenha)Na década de 60, um grupo de jovens arqueólogos americanos, liderados pelo futuro guru Lewis R. Binford, descobriu, com indisfarçável sentimento de inferioridade, que a Arqueologia não dispunha de um corpo teórico consistente e amplo, nem de critérios metodológicos confiáveis, que pudessem assegurar-lhe o status de ciência. Eles se incumbiriam de sanar tais lacunas, propondo uma "New Archaeology", embasada na teoria de sistemas, no evolucionismo cultural e na argumentação hipotético-dedutiva, com vistas à formulação de leis gerais do comportamento cultural. O movimento se expandiu e assumiu posturas missionárias, com repercussão na Inglaterra, Holanda, Escandinávia. Dos países europeus de tradição arqueológica, a Itália e a Alemanha permaneceram imunes. Apesar de, na França, o debate teórico e metodológico sobre a Arqueologia ser estranhamente pobre em relação às demais disciplinas humanísticas e sociais, houve aí alguma absorção, que foi da adesão quase declarada (Cleuziou, Demoule, An. e Al. Schnapp) até a incompreensão total (Bucaille), passando pelo crivo crítico e por exames parciais (Borillo, Gardin, Bruneau)

    Reapresentação

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    (primeiro parágrafo do texto)Fruto da iniciativa, do entusiasmo e da permanente dedicação do Professor Eurípedes Simões de Paula, a Revista de História, iniciada em 1950, foi por ele dirigida até sua inesperada morte, em novembro de 1977. Tendo atingido, nesses vinte e sete anos, com uma espantosa freqüência bimestral, cento e doze números, tornou-se, sem dúvida, a mais notória publicação nesse campo, no Brasil. Com a doação da Revista ao Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, pelos herdeiros e segundo as intenções de seu fundador, entra ela em nova fase, após quase cinco anos de interrupção
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