1,492 research outputs found

    Abcessos faríngeos

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    Bioactive Properties and Phenolic Composition of Wood-Aged Beers: Influence of Oak Origin and the Use of Pale and Dark Malts

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    Ageing beer in contact with wood is a common technological procedure that has been used for centuries to improve colour, structure, and certain flavours. Herein, the impact of the addition of French and American oak wood to two beer styles, pale and dark, on beer phenolic composition (total phenolics, total flavonoids, and HPLC-DAD) and bioactivity (FRAP, DPPH, anti-inflammatory activity in RAW 264.7, and antiproliferative in Caco-2 cells) was assessed. Thirteen phenolics were quantified with values according to previous reports. Dark malt resulted in higher values of total phenolics, to which m-hydroxybenzoic, syringic, p-coumaric acids, and xanthohumol contributed considerably; the exception was (+)-catechin and salicylic acid, which were found to be higher in pale beers. American oak significantly increased 3,4-dihydroxyphenylacetic, vanillic, and syringic acids up to roughly 3, 2, and 10 times, respectively, when compared with French wood. FRAP and DPPH values varied between pale and dark beers, with a less pronounced effect after wood addition. All samples presented considerable cellular antioxidant and anti-inflammatory as well as antiproliferative activity, but differences were found only for the antiproliferative activity, which was higher for the dark beers, which reached about 70% inhibition. Overall, the influence of malts was more pronounced than that of wood, in the studied conditions, highlighting the overwhelming impact of malts on the bioactivity of beer

    Hospitalization of Children with Rotavirus Infection

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    Introdução. A infecção por rotavírus é a principal causa de diarreia aguda em todo o mundo. Nos países desenvolvidos não constitui uma causa importante de morte, mas cursa com uma alta morbilidade. Objectivo. Caracterizar a infecção por rotavírus em crianças hospitalizadas em dois Departamentos de Pediatria de Lisboa. Material e métodos. Revisão casuística dos internamentos com o diagnóstico de infecção por rotavírus, num hospital central especializado e num hospital geral na Zona Metropolitana de Lisboa, entre Janeiro e Dezembro de 2005. O diagnóstico foi efectuado através da identificação de antigénios virais nas fezes por “enzyme immunoassay”. Resultados. Foram analisados 92 casos; 82% ocorreram entre Dezembro e Março e 52,8% em crianças entre os três e os doze meses. Em metade dos casos registou-se bom nível socio-económico. Os factores de risco epidemiológicos encontrados foram: frequência de instituição de ensino ou ama em 21/38 (55%), contacto com pessoas com sintomatologia semelhante em 10/53 (19%) e irmãos com idade inferior a cinco anos em 25/76 (33%) das crianças. As infecções nosocomiais foram responsáveis por 26% dos casos estudados. A clínica cursou com: diarreia aquosa (96%), vómitos (87%) e febre (69%). Ocorreram complicações em 19/92 (21%) crianças e estas foram mais frequentes em lactentes com menos de seis meses de idade (35% vs. 16%, p=0,058). A mediana da duração de internamento foi cinco dias e o custo hospitalar directo variou entre 629,63 e 2342,38 euros. Discussão. O número de internamentos por infecção por rotavírus, especialmente em lactentes, a frequência de infecções nosocomiais por este agente, as complicações inerentes e os elevados custos, reflectem a importância da infecção por este agente em países desenvolvidos como Portugal

    Referenciação pediátrica: que realidade?

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    Mesmo após a reestruturação de acesso à Urgência Pediátrica que teve inicio em Março de 2000, a afluência directa à Urgência Pediátrica no Hospital Fernando Fonseca sem referenciação médica é uma realidade diária. O presente estudo pretendeu determinar os motivos que levam as crianças à urgência daqueÌe hospital. Foi um estudo observacional descritivo, cuja recolha de dados ocorreu entre os dias 8 e 16 de Outubro de 2001 (apenas dias úteis) na Urgência Pediátrica (end-point 100 crianças). A maioria das crianças analisadas pertence aos Centros de Saúde do Cacém, Queluz e Mem Martins. O principal motivo da ida directa é a vontade dos acompanhantes, sendo a febre o principal motivo clínico da vinda das crianças. Não foi possível estabelecer qualquer relação entre o motivo para a vinda directa e a raça, escolaridade e o facto de ser primeiro filho. A maior parte das crianças teve alta para o domicílio (82%), sem necessitar de cuidados no hospital que não pudessem ter sido obtidos no Centro de Saúde da área. Apenas 18% necessitaram de tratamento hospitalar e destes seis porcento ficaram internados. Assim, para a maioria dos doentes (82%) é correcto ir ao Centro de Saúde e ser observado apenas pelo médico de Cuidados Primários. Tal representaria melhor utilização dos recursos médicos disponíveis com diminuição de custos para Sistema Nacional de Saúd

    Five-Year Outcome in Stroke Patients Submitted to Thrombolysis

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    BACKGROUND AND PURPOSE: Little is known on long-term follow-up after thrombolysis in ischemic stroke patients because the majority of studies evaluated outcome at 3 to 12 months. We aimed to assess 5-year outcome after intravenous thrombolysis (IVT). METHODS: Cohort study based on the prospective registry of all consecutive ischemic stroke patients submitted to IVT in our Stroke Unit. Five-year outcome, including living settings, functional outcome, stroke recurrence, and mortality, was ascertained by telephonic interviews and additional review of clinical records. Multivariate analyses were performed to identify predictors of outcome and mortality. Excellent outcome was defined as modified Rankin scale 0 to 1. RESULTS: Five-year outcome was available for 155/164 patients submitted to IVT. At 5 years, 32.9% of patients had an excellent outcome (95% confidence interval (CI) =25.5-43.3) and mortality was 43.9% (95%CI=36.1-51.7). Increasing age (odds ratio =0.93, 95% CI =0.90-0.97) and increasing National Institute of Health Stroke Scale (NIHSS) 24 h after thrombolysis (odds ratio =0.81, 95% CI =0.74-0.90) were independently associated with a lower likelihood of an excellent 5-year outcome. Age (hazards ratio =1.07, 95% CI =1.03-1.11) and excellent functional outcome 3 months after thrombolysis (hazards ratio =0.28, 95%CI=0.12-0.66) were independently associated with mortality during follow-up. CONCLUSIONS: One third of ischemic stroke patients have excellent 5-year outcome after IVT. Younger age, lower NIHSS 24 h after IVT, and excellent 3-month functional outcome are independent predictors of excellent 5-year outcome

    Doença de Kawasaki: casuística do Hospital Fernando da Fonseca

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    Introdução: A doença de Kawasaki (DK) é a doença cardíaca adquirida mais importante da infância, em países desenvolvidos. Vinte por cento das crianças não tratadas desenvolvem doença das coronárias, sendo as complicações a nível cardiovascular que determinam a morbilidade e mortalidade da doença. Objectivo: Avaliar a epidemiologia, clínica e alterações laboratoriais e ecocardiográficas dos casos de DK diagnosticados no H. Fernando Fonseca e identificar os eventuais factores que possam influenciar o prognóstico da doença. População e Métodos: Estudo retrospectivo, Junho 1996 a Dezembro de 2003, das crianças internadas no Hospital Fernando Fonseca com Doença Kawasaki. O diagnóstico baseou-se na presença de febre associada a 4 dos 5 critérios clássicos ou 3 deles em associação com aneurismas coronários. Analisaram-se parâmetros demográficos, clínica, exames complementares, terapêutica e evolução. A análise estatística foi realizada em SPSS, utilizando os testes de Mann-whitney e Teste Exacto de Fisher. Resultados: Registaram-se 23 crianças com DK. A incidência foi de 8,2 por 100 000 crianças < 5 anos. A idade variou entre os 6 meses e os 5 anos (mediana - 20 meses) Vinte e uma (91 %) tinham < 5 anos, dos quais 13 tinham < 2 anos. Houve um predomínio do sexo masculino (74 %) e da raça caucasiana (83 %). Nove casos residiam na mesma área geográfica. Foi documentada patologia infecciosa concomitante em 10 (43%)crianças (Parvovirus, Chlamydia pneumoniae, Vírus sincicial respiratório, Enterovirus e Herpes vírus 6). Vinte crianças preenchiam os critérios de DK clássica. Em 22 crianças foi administrada terapêutica combinada com aspirina e imunoglobulina endovenosa, em média foi administrada ao 7.º dia de doença. Sete (30 %) crianças apresentaram envolvimento das artérias coronárias. A idade inferior a 2 anos foi significativa para a lesão coronária. O tempo médio de seguimento foi de 16 meses. Não se registou mortalidade e actualmente apenas uma criança mantém aneurisma. Conclusões: O risco de lesões cardíacas associou-se à idade inferior a 2 anos, como descrito em outras séries. A origem geográfica em comum e a presença de diversos agentes infecciosos, pode indiciar, a importância da causa infecciosa como desencadeadora do processo

    Infecção respiratória a Chlamydia pneumoniae

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    Introdução: A Chlamydia pneumoniae é um microorganismo que habitualmente se associa a patologia respiratória. Estima-se que seja responsável por cinco a 15% das pneumonias da comunidade mas desconhece-se a sua incidência em crianças hospitalizadas por infecção respiratória. Objectivos: Caracterizar as formas de infecção respiratória por C. pneumoniae em crianças internadas. Doentes e Métodos: Estudo longitudinal retrospectivo das crianças com infecção respiratória a C. pneumoniae, internadas no Departamento de Pediatria do Hospital Fernando da Fonseca (Amadora/Sintra) de Janeiro de 1999 a Junho de 2001. Analisaram-se as variáveis: sexo, idade, raça, condições sócio-económicas, número de irmãos em idade escolar, frequência infantário/escola, hábitos tabágicos dos pais, atopia familiar, antecedentes pessoais, clínica, diagnóstico, terapêutica e evolução. Resultados: Registaram-se 55 casos, 60% do sexo masculino e 73% de raça branca. A idade variou 17 dias e 14 anos, com maior incidência abaixo dos cinco anos (60%). Vinte e três (42%) das crianças frequentavam o infantário e/ou escola e 12 (44%) tinham irmãos em idade escolar. Em 21 (38%) os pais tinham hábitos tabágicos e em 21 (38%) havia história familiar de atopia. Tinham antecedentes de atopia respiratória (6 doentes), refluxo gastro-esofágico (3), paralisia cerebral (1), fenda palatina (1) e de prematuridade (1). A apresentação clínica mais frequente foi a pneumonia 64% seguida de bronquiolite (20%). A clínica foi inespecífica, sendo a tosse (84%), a dificuldade respiratória (65%) e a febre (58%) os sinais mais frequentes. O padrão radiológico mais prevalente foi o intersticial (42%). Em cinco casos houve coinfecção com outros agentes infecciosos: S. pneumoniae (2), H. influenzae tipo b (1), P. aeruginosa (1) e tuberculose (1). Registaram-se complicações em 32 crianças (58%): hipoxémia (20), derrame pleural (8), atelectasia (2) e atelectasia e hipoxémia (2). Os macrólidos foram prescritos em 44% dos casos. Discussão: Este estudo chama a atenção para o facto da Chlamydia pneumoniae ser também um agente etiológico a considerar em crianças com infecção respiratória e com critérios de internamento. Esta infecção pode ocorrer em todos os grupos etários. Sendo a apresentação clínica inespecífica e podendo ocorrer complicações, é necessário um elevado índice de suspeição para o seu diagnóstico

    Meningite por echovirus tipo 13

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    As infecções por echovirus tipo 13 são raras. Até ao ano de 2000 não tinha havido registo de infecções por este agente em Portugal, altura em que 11 casos de meningite foram internados no Serviço de Pediatria do Hospital Fernando Fonseca. Em Inglaterra e Espanha, no mesmo ano, foram documentados surtos de meningite por este agente. A propósito destes factos os autores fazem uma análise epidemiológica da sua casuística
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