12 research outputs found

    O despontar da educação especial na ANPED Surfacing of special education in ANPED

    Get PDF
    Esta comunicação focaliza o nascimento do Grupo de Trabalho (GT) de Educação Especial na ANPEd. Constitui uma retomada histórica da proposta de um grupo de professores e pesquisadores, da área de Educação Especial, de diferentes universidades do Brasil, que discutiu a pertinência de constituir um GT de Educação Especial na ANPEd. Nesse sentido foi consolidado um calendário de encontros para discutir linhas de pesquisa e a legislação atinente à Educação Especial e encaminhado ofício à Diretoria da ANPEd requerendo, oficialmente, a abertura de um espaço para a Educação Especial nas Reuniões da ANPEd. Acompanhou o ofício a justificativa para tal solicitação, enfatizando que a inclusão da Educação Especial no âmbito do ensino superior, especificamente formação de professores em nível de graduação voltada para os vários aspectos de Educação Especial, fez surgir a necessidade de realização de pesquisas desenvolvidas e vinculadas a programas de pós-graduação em Educação. Em resposta à solicitação surgiu o Grupo de Estudos (GE) na ANPEd, em 1989. O artigo descreve o funcionamento do GE, da programação, dos participantes e de uma pesquisa coletiva envolvendo seis Estados do Brasil, que propiciou a passagem do GE a GT. A Educação Especial foi incluída como GT na XV Reunião da ANPEd, em 1992. São apresentadas decisões tomadas pelos participantes do GT, nessa Reunião, referentes aos objetivos e funcionamento do GT. No encerramento da XV Reunião da ANPEd, a primeira coordenadora do GT de Educação Especial - uma professora da Faculdade de Educação da USP, que coordenou o GT de Educação Especial, de 1989 a 1992 - passou a coordenação para uma professora da Faculdade de Educação da UERJ.<br>This paper focuses on the creation of the Work Group (WG) of Special Education in ANPEd (National Association of Post-Graduation and Research). It is a historical review of a proposal made by a group of professors and researchers in Special Education from different Brazilian universities that discussed the importance of forming a WG of Special Education in ANPEd. A calendar of meetings that aimed the discussion of Special Education research and legislation was agreed, and an official letter requesting a special appointment for Special Education during ANPEd meetings was sent to their directors. The letter justified this request highlighting that the inclusion of the subject Special Education in the university curriculum, especially in undergraduate teaching courses, arose the need for developing research bound to Special Education graduate courses. As a result to that request, the Study Group (SG) was created in ANPEd in 1989. This article describes the functioning of the SG, the program, the participants and the cooperative research involving six Brazilian States, which moved the GS forward the WG. Special Education was included as a WG in the XV Annual Meeting of ANPEd in 1992. In that year the WG participants decided about the objectives and functioning of the WG. Upon the closing of the XV ANPEd Meeting, the first coordinator of the Special Education WG, a professor from the School of Education at the University of São Paulo, who coordinated the WG from 1989 until 1992, passed the coordination to a professor from the School of Education at Rio de Janeiro State University

    Inclusão escolar e deficiência mental: análise da interação social entre companheiros School inclusion and mental deficiency: analysis of the social interaction among peers

    No full text
    A inclusão escolar de portadores de deficiências tem sido a proposta norteadora e dominante na Educação Especial no Brasil nos últimos anos. Esta pesquisa teve por objetivo descrever e analisar a interação social entre três alunos das primeiras séries do Ensino Fundamental com Deficiência Mental (DM) e seus colegas, em três escolas-pólos municipais de Vitória, ES. Aplicaram-se a todos 80 alunos testes sociométricos com perguntas sobre três escolhas e três rejeições para brincar e realizar tarefas escolares; foram filmadas 15 sessões de observações na situação de recreio, cinco para cada um dos três sujeitos focais. Esses dados foram compatíveis com aqueles obtidos nos testes sociométricos, mostrando que esses os alunos com DM são menos aceitos e são mais rejeitados do que seus colegas, passando a maior parte do tempo de recreio sozinhos, demonstrando dificuldades para iniciar, manter e finalizar os contatos sociais com os colegas.<br>The inclusion of bearers of deficiencies in schools has been a guiding and dominating proposal in Special Education, including in Brazil, and has directed rehabilitation and educational programs and policies. The aim of this study was to describe and to analyze the interaction among three students with Mental Retardation (MR) and their peers. The study was carried out with first-grade students of three core municipal schools of the city of Vitória, ES, Brazil, who had classmates who were bearers of MR. All 80 students were given a sociometric test containing questions on three choices and rejections of classmates with whom to play and to accomplish classroom tasks. Fifteen observation sessions were recorded, five for each target children (plus an extra one for one of the children), during an entire month. The results showed that students who have special education needs are less frequently accepted and more frequently rejected than their peers in regular classrooms. It was noted that subjects spent most of their time alone, showing difficulties in initiating, maintaining and finalizing contacts with their classmates

    Estudo de caso sobre a inclusão de alunos com deficiência no Ensino Superior

    No full text
    o objetivo do presente estudo foi levantar o número de alunos auto-declarados com deficiência em processo de inclusão no ensino superior nas instituições públicas e privadas de Juiz de Fora. Tal temática merece destaque vista as políticas implementadas pelo Governo Federal de acesso ao Ensino Superior, como o ProUni, o REUNI e o FIES a fim de ampliar o nível de escolarização da população. Assim, foram pesquisadas 11 Instituições de Ensino Superior de Juiz de Fora, sendo dez privadas e uma pública. Para tanto, foram entrevistados os coordenadores de cursos que contavam, no período da coleta de dados, com alunos auto-declarados com deficiência, regularmente matriculados e frequentando o curso. As entrevistas foram submetidas à análise de conteúdo. Foi possível perceber que existem, atualmente, 45 alunos com deficiência matriculados e frequentes em cursos de ensino superior da cidade. A rede privada representa 82,2% desse total e a rede pública federal, 17,8%. Portanto, é de grande relevância a concretização de estudos que visem ampliar as informações sobre a inclusão de pessoas com deficiência na rede de ensino brasileira. Isso possibilitará o entendimento do processo de dificuldades, luta e superação desses estudantes até a chegada ao Ensino Superior. Esta questão tem sido importante para dar assistência aos profissionais envolvidos na ação pelo direito das pessoas com deficiência e o acesso dos mesmos, em especial, no meio educacional

    O que dizem/sentem alunos participantes de uma experiência de inclusão escolar com aluno surdo What students say/feel about their experience of inclusion in school with a deaf student

    No full text
    A educação de surdos tem sido historicamente marcada por fracassos e, mais recentemente, a educação inclusiva tem se apresentado como adequada para a inserção de alunos surdos na escola. Para atender suas necessidades se criam alternativas como a presença da língua de sinais e de intérpretes. Foram realizadas entrevistas com dois alunos ouvintes e um aluno surdo integrantes de uma 5ª série do ensino fundamental, na qual foram inseridos um aluno surdo e sua intérprete. Os alunos referem à experiência vivenciada como positiva, prazer em terem um colega diferente e conhecer a língua de sinais. Porém, os ouvintes relatam dominar precariamente esta língua, gostariam que ela fosse mais fácil e referem saber pouco sobre a surdez. Tais fatos não são percebidos pelo aluno surdo, que vê como adequada sua relação com ouvintes. Há respeito pelas diferenças, mas as relações são superficiais, diversas das vivenciadas por alunos em geral. Conhecer o modo como os alunos significam esta experiência é fundamental para avaliar os efeitos dessa prática.<br>Historically, the education of deaf people has been marked by failures and, recently, inclusive education has been defended as adequate for the insertion of deaf pupils in school. In order to attend to their specific needs, alternatives have been created, such as the presence of sign language and interpreters. This study aims to investigate this context by interviewing two hearing and one deaf student from a fifth grade elementary class in which there was a deaf student and a sign language interpreter. The students reported that the experience was positive; they enjoyed having a different colleague and coming to know sign language. However, the hearing students said that they had introductory levels of understanding of this language, they wished it was easier to learn, and they understood little about deafness. Such facts were not perceived by the deaf student, who felt his relation to his hearing peers to be adequate. There is respect for differences, but the relations are superficial, different from the general experiences of the other students. Understanding how students give meaning to this experience is essential in evaluating the effectiveness of this practice
    corecore