3 research outputs found

    Violência doméstica e violência nas escolas: extensão, pesquisa e intervenção

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    Essa comunicação visa apresentar um projeto que atua com o fenômeno da violência presente nas relações sociais,especificamente nas doméstica e nas escolas.Tendo como critério para intervenção a articulação ensino-pesquisa-extensão e formação continuada. Neste ano a configuração do grupo que propõe tal atividade desenvolveu intervenções na comunidade,numa escola pública estadual com professores, funcionários,alunos de 1º e 2º graus,familiares e outros. onstruir uma proposta teórica metodológica de pesquisa e intervenção na perspectiva marxista,pois poucas são as contribuições encontradas nesse campo teórico para a atuação do profissional psicólogo,tanto em formação de professores como na psicologia social comunitária. Tradicionalmente,pesquisas e intervenções em violência doméstica e nas escolas tem sido embasadas por concepções determinista e inatista, que na prática social se expressam em atuações pautadas pelo senso comum, reprodutoras de valores ideológicos,religiosos que culpabilizam o sujeito praticante do ato violento,não levando em consideração os determinantes sociais e históricos presentes nas relações de violência. primeiro trabalho que destacamos é o grupo de estudos permanente, com reuniões semanais, com duração de 2 horas, onde discutimos os temas: violência, violência doméstica e nas escolas, teoria e autores marxistas, englobando discentes de graduação e pós graduação que se integram nas atividades. Destacamos também, intervenções que realizamos junto a comunidade. Atualmente realizamos processo grupal com professores e funcionários de uma escola estadual. São reuniões semanais, no horário do HTPC, onde discutimos questões acerca da violência e indisciplina na sala de aula para elaborarmos um plano de intervenção e prevenção da violência na escola. partir desta atividade com os docentes, foi solicitado por estes, um processo grupal com os alunos que apresentavam, segundo os professores, queixas de violência nas relações escolares, a grupalização vem ocorrendo semanalmente com duração de 1h30.Nesse primeiro momento temos trabalhado no processo de sociabilidade por meio de dinâmicas de grupo e outras atividades que exijam a reflexão dos elementos necessários à sociabilidade. Outra solicitação dos professores é atuarmos com os familiares, estamos em fase de organizar o plano de ação para intervenção.Entendemos que a violência para além dos seus tipos,causas e conseqüências e de quem a prática e a recebe,compreende,também uma dimensão que é social e histórica,que somente uma atuação crítica pode desvelar,nesse sentido a importância de tal projeto revela-se na possibilidade de uma formação profissional também crítica,comprometida com a transformação da realidade na qual ela se apresenta

    Professores e Alunos: o engendramento da violência da escola

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    The school violence engendering is partially analyzed, considering the violence production in the school environment. This is a bibliographic research with quantitative and qualitative approach. Sources: 77 theses and 15 dissertations carried out in Brazil (2007 to 2012). Data collection and organization: Content Analysis. Main reference: Bernard Charlot and Pierre Bourdieu. Results: the sources showed that Brazilian teachers participate effectively in the school violence engendering, contributing to violence production in the school environment. The students are the main victims. The teacher is less affected by physical and verbal violence. The symbolic power is the most perpetrated by the teacher against the student. The school also plays a major role in it.Analisa-se o engendramento de uma face da violência da escola, tendo em vista a produção da violência em espaço escolar. Pesquisa bibliográfica quanti-qualitativa. Fontes: 77 dissertações e 15 teses produzidas no Brasil (2007 a 2012). Coleta e organização dos dados: Análise de Conteúdo. Fundamentação base: Bernard Charlot e Pierre Bourdieu. Resultados: as fontes apontaram que professores brasileiros são protagonistas na constituição da violência da escola, contribuindo para a produção da violência em espaço escolar. Os alunos são as principais vítimas dessa violência. O professor sofre menos violência física e verbal do que o aluno. A violência simbólica é a mais usada pelo professor contra o aluno. A escola também usa desse expediente
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