14 research outputs found

    A NARRATIVA JUVENIL BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA: DO MERCADO ÀS INSTÂNCIAS DE LEGITIMAÇÃO

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    A compreensão da natureza e da função da narrativa juvenil leva, neste artigo, à abordagem de obras significativas na produção brasileira contemporânea, que configurem, tanto no plano temático como no formal, seu estatuto artístico e a pluralidade de enfoques que as constituem. A partir de um corpo de obras selecionadas, além dos temas e das situações em que se movem as personagens, observa-se que “juventude” está representada e como seus conflitos se manifestam nas diferentes narrativas, configurando-se a relação entre mercado e instâncias de legitimação

    A CARTA DE CAMINHA NOS MANUAIS DIDÁTICOS: MODOS DE LER

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    Este estudo procede à análise da proposta de leitura da Carta de Caminha, veiculada no livro Literatura, História & texto (vol.1), de Samira Campedelli (Saraiva, 1999), para o Ensino Médio, contrapondo-a aos resultados de uma Oficina de Leitura, realizada a partir dos pressupostos da Estética da Recepção

    Alice ainda mora aqui:: narrativa juvenil contemporânea

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    A compreensão de que reside na possibilidade de reconhecer nos textos que lemos aquilo que experimentamos na realidade, expressar, traduzir e dar forma às emoções e aos sentimentos que nos atormentam ou alegram, leva-nos à abordagem do tema da identidade, que conduz a escolhas, relacionamentos, enfim, a situações limites, que confi gurem, no plano fi ccional, etapas da evolução vividas pelo ser humano e que possam traduzir, ao mesmo tempo, modos de preservação da identidade cultural e de participação do processo de universalização. Tais aspectos serão focalizados em narrativas da literatura juvenil contemporânea brasileira, Alice no espelho, de Laura Bergallo, e A maldição do olhar, de Jorge Miguel Marinho, considerando, especialmente, a diversidade das visões oferecidas pelas perspectivas internas dos textos, cuja interação possibilita a emergência do objeto estético, na perspectiva de Wolfgang Iser

    Alice ainda mora aqui:: narrativa juvenil contemporânea

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    A compreensão de que reside na possibilidade de reconhecer nos textos que lemos aquilo que experimentamos na realidade, expressar, traduzir e dar forma às emoções e aos sentimentos que nos atormentam ou alegram, leva-nos à abordagem do tema da identidade, que conduz a escolhas, relacionamentos, enfim, a situações limites, que confi gurem, no plano fi ccional, etapas da evolução vividas pelo ser humano e que possam traduzir, ao mesmo tempo, modos de preservação da identidade cultural e de participação do processo de universalização. Tais aspectos serão focalizados em narrativas da literatura juvenil contemporânea brasileira, Alice no espelho, de Laura Bergallo, e A maldição do olhar, de Jorge Miguel Marinho, considerando, especialmente, a diversidade das visões oferecidas pelas perspectivas internas dos textos, cuja interação possibilita a emergência do objeto estético, na perspectiva de Wolfgang Iser

    A literatura infantil e juvenil: produção brasileira contemporânea

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    “Tratado” e Exercício de ser criança:: a infância entre versos, rimas e tintas

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    A obra de arte, de modo geral, consiste em um evento significativo, visto que o leitor pode vivenciar diferentes mundos ficcionais, como também recuperar e articular as redes intertextuais, no ato da leitura. Assim, há a possibilidade de repensar a sua própria experiência e as condições sociais em que a criança está inserida. Nesse sentido, o nosso objetivo é realizar um percurso no universo poético, a partir da leitura dos textos Exercício de ser criança (1999), de Manoel de Barros, e Um pequeno tratado de brinquedos para meninos quietos (2009), de Selma Maria Kuasne, associando-os à produção plástica de Candido Portinari “Meninos soltando pipa” (de 1932), “Crianças brincando” (de 1938) e “Meninos brincando” (de 1955). Com efeito, essas obras nos permitem repensar como se dá a representação e a constituição da infância na arte e entendê-la nas tramas da poesia e da pintura, como também o ato de brincar, em um processo dialético

    Mistérios Da Água: O Remorso Em Guimarães Rosa E Autran Dourado

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    Em “A terceira margem do rio” (Primeiras estórias, 1962), de Guimarães Rosa, e em O risco do bordado (1970), especialmente no episódio “Assunto de família”, de Autran Dourado, é possível apontar a presença de um fio condutor das narrativas, o sentimento de remorso experimentado pelas personagens. Neste trabalho, procuramos levantar relações intertextuais na produção dos dois grandes escritores mineiros, observando como cada um inseriu em seus textos os mistérios da água, fonte de vida e tensão para o ser humano, palco para dramáticas relações entre pai e filho.

    A CARTA DE CAMINHA NOS MANUAIS DIDÁTICOS: MODOS DE LER

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    Este estudo procede à análise da proposta de leitura da Carta de Caminha, veiculada no livro Literatura, História & texto (vol.1), de Samira Campedelli (Saraiva, 1999), para o Ensino Médio, contrapondo-a aos resultados de uma Oficina de Leitura, realizada a partir dos pressupostos da Estética da Recepção

    Representação da juventude na literatura africana de língua portuguesa: a narrativa juvenil de Ondjaki

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    O mercado editorial brasileiro, no que se refere à literatura africana de língua portuguesa para crianças e jovens, tem publicado cada vez mais obras que emergem de fontes histórico-sociais extremamente ricas, propagando motivos e temas que refletem a diversidade cultural do continente. A compreensão de que reside na possibilidade de reconhecer nos textos que lemos aquilo que experimentamos na realidade, expressar, traduzir e dar forma às emoções e aos sentimentos que nos atormentam ou nos alegram, leva-nos a focalizar, em corpus selecionado na produção contemporânea do escritor angolano Ondjaki - Uma escuridão bonita (Pallas, 2013) e A bicicleta que tinha bigodes (Pallas, 2012) – situações que configurem, no plano ficcional, etapas da evolução vividas pelo ser humano e que possam traduzir, ao mesmo tempo, modos de preservação da memória cultural e de participação do processo de universalização. Como resultados, reconhecemos primeiramente o caráter de fronteira da produção “juvenil“, considerando o conceito de entrelugar, termo cunhado por Silviano Santiago, em Uma literatura nos trópicos (1978), Vale quanto pesa (1982) e Nas malhas da letra (1989); refletimos também sobre as especificidades desse subsistema literário, conforme estudos de Sandra Becket, em Romans pour tous? (2003), de Daniel Delbrassine em Le Roman pour adolescents aujourd´hui: écriture, thématiques et réception (2006) e Bertran Ferrier, em “Les processus de llégitimation de la littérature pour la jeunesse: mecanismes, signes et limites”(http://litterature20.parissorbonne.fr/images/site/20091203_160212ferrier_litterature_jeunesse.pdf.), e discutimos, por fim questões relativas à identidade, com fundamentos de Stuart Hall em A identidade cultural na pós-modernidade (2002) e Da diáspora – identidades e mediações culturais (2003)
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