33 research outputs found

    ASPECTOS HIDROLÓGICOS E HIDROGEOLÓGICOS DA BACIA DO RIO FERVIDA, AQUÍFERO CARSTE, COLOMBO, PARANÁ

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    O abastecimento de água e a segurança hídrica das regiões metropolitanas constitui um grande desafio para os próximos anos, especialmente no Brasil, devido ao crescimento desordenado dos grandes centros urbanos, expansão sobre as áreas de mananciais e por atividades poluidoras das águas. A bacia de Ribeirão da Onça faz parte da área do Carste presente na Região Metropolitana de Curitiba, Paraná. Nela há extração de água subterrânea e forte consumo de água para a produção de hortaliças. O objetivo deste estudo foi dimensionar a evapotranspiração e também o escoamento superficial, confrontando os dados obtidos neste trabalho com os dados de pesquisa já efetuados e, desta forma, colaborar para a compreensão do balanço hídrico da região. Para isto foram analisados dados de vazão e precipitação entre 1998 e 2003, época onde havia também monitoramento de vazão no exutório da bacia. Os resultados obtidos mostram que a pluviosidade média anual na bacia, entre 1998 e 2003, foi de 1609 mm/a e a média anual de evaporação de 892 mm/a. Considerando o escoamento superficial e a extração de água por meio dos poços, verificou-se que o balanço hídrico da bacia foi negativo (-395 mm/a), o que sugere que há entrada de fluxos subterrâneos, o que corrobora com resultados obtidos em outros trabalhos

    RISCO DE DÉFICIT HÍDRICO PARA ESPÉCIES FLORESTAIS E FRUTÍFERAS NO RIO GRANDE DO SUL

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    O objetivo deste estudo foi identificar, no Rio Grande do Sul, zonas homogêneas quanto ao risco de deficiência hídrica e contribuir, assim, para estudos de riscos climáticos na agricultura, pecuária e florestas. As regiões foram delimitadas por análise de agrupamento, com variáveis classificatórias definidas pelo déficit hídrico resultante da diferença entre a pluviosidade (P) e a evapotranspiração potencial (ETP), considerando-se a reserva de água nos solos com capacidade de armazenamento (CAD) de 50, 75 e 100 mm de água. A análise permitiu o reconhecimento de seis zonas com risco homogêneo no Rio Grande do Sul. O Sul do Estado apresenta maior risco de deficiência hídrica no verão, principalmente na Fronteira Oeste com o Uruguai e a Argentina, enquanto o Nordeste apresenta o menor risco. Na primavera, os riscos são intermediários e, no outono, os riscos são baixos, mantendo a tendência de maior risco na Metade Sul do Estado, principalmente na Fronteira Oeste. No inverno, o risco é praticamente nulo em todo o Estado

    AGROCLIMATIC ZONING FOR EUCALYPTUS IN THE STATE OF PARANÁ AND THE NEW SCENARIOS DEFINED BY GLOBAL CLIMATE CHANGE

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    Brazil is a country with one the largest areas of forest plantations in the world. The state of Paraná (PR) is in the first of three places of designated plantations areas in the country. The main cultivated species are the genus Eucalyptus. In this work, the areas of better favorability for planting the main species of commercial value eucalyptus were defined. Additionally, changes may also occur in these zones in the coming decades, due to global climate change. For this purpose, future scenarios were elaborated, using stochastic tie series simulation software, verifying the possible changes of the climate and indicating potential consequences regarding the changes of eucalyptus plantation zones. The results show that there will be an increase in areas favorable to the commercial plantations of E. grandis and E. urograndis, species cultivated in Cfa climate (subtropical zones). For E. benthamii, a species cultivated mostly in the Cfb (temperate zones), there will be a reduction of area for use in commercial plantations in Paraná, with displacement to areas located to the south and at higher altitudes, where edaphic limitations may occur

    FAVORABILIDADE CLIMÁTICA PARA CANCRO BASAL (Botryosphaeria) EM Eucalyptus benthamii NO PARANÁ E SANTA CATARINA, BRASIL

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    Eucalyptus benthamii é uma espécie florestal plantada na região Sul do Brasil para produção de madeira, em áreas com geadas leves. Um fator limitante é a presença de cancros basais (Botryosphaeria sp.) e morte de árvores, que pode ser minimizado pelo plantio em locais com condições ambientais desfavoráveis à doença. Este estudo analisou os fatores climáticos em áreas com cancros basais para estabelecer mapas de favorabilidade climática para a doença. O estudo foi focado em plantios nos estados do Paraná e Santa Catarina, onde foram coletados dados da doença e de temperatura média anual e precipitação pluviométrica acumulada anual. Mapas de risco de ocorrência de cancro foram gerados em sistemas de informações geográficas (SIG). As médias das temperaturas máximas anuais, variaram entre 23,3 a 24,2 oC e a precipitação média anual variou de 1.620 a 1.910 mm. A título de comparação, tais condições são ótimas para o cancro do eucalipto (Chrysoporthe cubensis), que são temperatura média anual acima de 23 °C e volume total de precipitação média anual acima de 1200 mm. No Paraná, as zonas mais favoráveis ao cancro basal estão localizadas na faixa oeste e algumas áreas do litoral, enquanto em Santa Catarina, nas faixas leste e oeste. A região central desses estados tem condições desfavoráveis, em função de maior altitude e menores temperaturas máximas. Assim, recomenda-se o plantio em áreas agrícolas que estejam dentro das zonas climáticas desfavoráveis ao surgimento do cancro basal, com condições de geadas fracas para permitir o desenvolvimento do E. benthamii

    Regiões de clima homogêneo no Brasil para produção comercial de oliveiras

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    O objetivo deste estudo foi identificar os padrões de clima existentes nas regiões produtoras de oliveira no mundo, por meio do agrupamento em regiões climaticamente homogêneas, contribuindo, assim, para estudos de prospecção de novas zonas para produção de oliveiras no Brasil. As regiões foram agrupadas e delimitadas utilizando variáveis classificatórias definidas pelas temperaturas mínimas e máximas do ar e total de pluviosidade, calculadas para cada estação do ano. A análise possibilitou a identificação de cinco zonas homogêneas de produção de oliveiras. Uma ao norte da região mediterrânea da Europa, outra ao sul da mesma região e as demais no hemisfério sul. No mesmo agrupamento da Europa, estão algumas regiões nos Estados Unidos situadas na mesma faixa de latitude. Nos agrupamentos do hemisfério sul encontram-se as regiões do Chile, Argentina e Uruguai e, na mesma faixa de latitude, Austrália. Um dos grupos é bastante distinto de todos os demais, situando-se no Uruguai e Austrália, caracterizado por maiores volumes de pluviosidade e temperaturas mais elevadas, o que se aproxima mais das condições climáticas existentes no sul do Brasil. As cultivares usadas neste agrupamento podem ser testadas na região sul do país, com possibilidades de sucesso. Pernambuco, Bahia e Minas Gerais se aproximam mais das condições de clima do Mediterrâneo, principalmente quanto à pluviosidade, mas as temperaturas mínimas são diferentes, demonstrando a necessidade de variedades adaptadas a essas condições. O clima dos três estados tem semelhanças e cultivares usadas em Minas Gerais podem ser testadas nos outros dois estados, com chance de sucesso

    Regiões de clima homogêneo no Brasil para produção comercial de oliveiras

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    O objetivo deste estudo foi identificar os padrões de clima existentes nas regiões produtoras de oliveira no mundo, por meio do agrupamento em regiões climaticamente homogêneas, contribuindo, assim, para estudos de prospecção de novas zonas para produção de oliveiras no Brasil. As regiões foram agrupadas e delimitadas utilizando variáveis classificatórias definidas pelas temperaturas mínimas e máximas do ar e total de pluviosidade, calculadas para cada estação do ano. A análise possibilitou a identificação de cinco zonas homogêneas de produção de oliveiras. Uma ao norte da região mediterrânea da Europa, outra ao sul da mesma região e as demais no hemisfério sul. No mesmo agrupamento da Europa, estão algumas regiões nos Estados Unidos situadas na mesma faixa de latitude. Nos agrupamentos do hemisfério sul encontram-se as regiões do Chile, Argentina e Uruguai e, na mesma faixa de latitude, Austrália. Um dos grupos é bastante distinto de todos os demais, situando-se no Uruguai e Austrália, caracterizado por maiores volumes de pluviosidade e temperaturas mais elevadas, o que se aproxima mais das condições climáticas existentes no sul do Brasil. As cultivares usadas neste agrupamento podem ser testadas na região sul do país, com possibilidades de sucesso. Pernambuco, Bahia e Minas Gerais se aproximam mais das condições de clima do Mediterrâneo, principalmente quanto à pluviosidade, mas as temperaturas mínimas são diferentes, demonstrando a necessidade de variedades adaptadas a essas condições. O clima dos três estados tem semelhanças e cultivares usadas em Minas Gerais podem ser testadas nos outros dois estados, com chance de sucesso

    Future projections and ecological modeling for the distribution of non-conventional food plants

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    The importance of non-conventional food plants has been evidenced due to their great potential for phenotypic plasticity, resilience and resistance to permanence in inhospitable places. This study aimed to evaluate the natural distribution of two of these species (Eryngium foetidum and Fridericia chica) in the present period (2009-2019) and the projection for two future climate scenarios (RCP 4.5 - “less pessimistic” and RCP 8.5 - “more pessimistic”) in two-time intervals (2020-2050 and 2051-2070), in the six Brazilian phytogeographic domains. Nineteen bioclimatic variables obtained from the WorldClim database and four algorithm models were tested: Climate Space Model, Envelope Score, Niche Mosaic and Environmental Distance. The Environmental Distance algorithm presented the best discrimination of the models adjusted for the two species. From the projections, it is possible to perceive that the species are severely affected in the phytogeographic domains of the Amazon, Pantanal and Pampa, becoming practically extinct in the RCP 8.5 scenario, for the period of 2051-2070

    REGIÕES COM SIMILARIDADE DE COMPORTAMENTO HÍDRICO NO SUL DO BRASIL

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    O objetivo deste estudo foi identificar, na Região Sul do Brasil, zonas climáticas homogêneas, usando para esse fim a disponibilidade hídrica e contribuir, assim, para estudos de riscos climáticos na agricultura, pecuária e florestas. As regiões foram delimitadas por análise de agrupamento, com variáveis classificatórias definidas pela disponibilidade mensal de água resultante da diferença (P-ETP) entre a pluviosidade (P) e a evapotranspiração potencial (ETP). A análise permitiu o reconhecimento de seis zonas com disponibilidade hídrica homogêneas na Região Sul do Brasil. O Noroeste do Paraná apresenta menor saldo entre precipitação e evapotranspiração no inverno, enquanto a Metade Sul do Rio Grande do Sul apresenta menor saldo no verão. Nas demais regiões, os saldos têm valores intermediários, havendo regiões com excedente hídrico, entre as quais destaca-se o Litoral e o Sudoeste do Paraná, Oeste de Santa Catarina e Noroeste do Rio Grande do Sul

    Principais fitofisionomias existentes no estado do Paraná e os novos cenários definidos pelas mudanças climáticas globaisPlant vegetation types in the state of Paraná and the new scenarios defined by global climate change

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    O estado do Paraná é região de domínio da Mata Atlântica, bioma que pode ser dividido nas ftofsionomias Floresta Ombrófla Mista (FOM), Floresta Ombrófla Densa (FOD) e Floresta Estacional Semidecidual (FES). Devido às mudanças climáticas globais, algumas formações florestais poderão sofrer deslocamento e o espaço físico que atualmente ocupam serão alterados. Umas, mais sensíveis, poderão sofrer retração, dando espaço para outras, com espécies mais adaptadas às novas condições. O objetivo deste trabalho foi avaliar e calcular a redução e a ampliação das áreas das fitofisionomias no estado do Paraná causadas pelas mudanças climáticas, por meio da modelagem do nicho ecológico. Para isso, foram usados dados climáticos e foram calculadas as médias estacionais das temperaturas mínimas, médias e máximas do ar e o total de precipitação pluviométrica acumulada em um ano, tanto para o período base, como para os cenários climáticos futuros. Os dados climáticos foram organizados em camadas de informações, usando SIG, e analisados de acordo com os cenários de alterações climáticas defnidos pelo 4o relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (AR4/IPCC). Os dados de ocorrência das fitofisionomias foram obtidos por meio da geração de pontos equidistantes dentro dos polígonos de ocorrência desses tipos de vegetação, defnidos pelo Instituto de Terras, Cartografa e Geologia do Paraná, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (ITCG/SEMA). Verifcou-se que até 2090, haverá projeção de diminuição de 96% da FOM e aumento de 72% da FES. Não haverá mudanças significativas na área da FOD. Assim, este trabalho contribui à formulação de políticas públicas, dando informações sobre as zonas mais indicadas para preservação das fitofisionomias e onde deve haver prioridade no resgate de material genético para conservação, visando à preservação da variabilidade genética das espécies nativas presentes nessas fitofisionomias.AbstractThe Atlantic Forest can be divided into vegetation types in the state of Paraná. The main types are: Araucaria Forest (FOM), Rain Forest (FOD) and Forest Semideciduous (FES). Due to global climate changes, some forest formations will suffer displacement and the physical space they currently occupy will be changed. The more sensitive vegetations will suffer decline, giving way to others, with more adapted species the new conditions. The objective of this study was to evaluate and calculate the reduction and expansion of the areas of vegetation types in Paraná caused by climate change, through the modeling of ecological niche. For this, we calculated the averages of minimum, medium and maximum sazonal air temperature and the total annual cumulative rainfall for both: base period and the future climate scenarios. Climatic data were organized into information layers, using GIS, and analyzed according to the climate change scenarios defined by the 4th Intergovernmental Panel on Climate Change report (AR4 / IPCC). The location of occurrence of various vegetation types were obtained by the generation of equidistant points within the polygons defined by ITCG/SEMA (State Department of Environment). We observed that there will, by the year 2090, a FOM decrease of 96% and a FES increase of 72% and no significant changes will occur in the FOD. With these results, this work contributes to the formulation of public policies, providing information on the areas most suitable for preservation of vegetation types and where there should be priority in the rescue of genetic material for the preservation of genetic variability

    RISCO DE OCORRÊNCIA DE GEADAS NA REGIÃO CENTRO-SUL DO BRASIL

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    O mapeamento dos riscos de geada é importante no planejamento das atividades agrícolas, permitindo escolher a cultura melhor adaptada a cada região e orientar sobre a melhor época para o cultivo. O risco de geadas é o responsável pela maior parte dos sinistros agrícolas no centro-sul do Brasil, ocasionando perdas econômicas em um grande número de anos, principalmente no inverno e, por isso, deve ser considerado para a produção agrícola, pecuária e florestal. Este trabalho apresenta mapas de risco de ocorrência de geadas nas diferentes zonas climáticas existentes nos estados do centro-sul do Brasil, utilizando sistemas geográficos de informações. As geadas foram calculadas usando dados de temperatura mínima no abrigo inferiores a 3 oC. Foram separados locais com risco maior que 50% e 60% de ocorrência de geadas, isto é, em cada 10 anos havia mais de cinco ou seis anos com pelo menos uma geada em julho. A região situada entre o sul do Paraná e o norte do Rio Grande do Sul é a de maior risco (acima de 50%), principalmente nos municípios de maior altitude, enquanto que a região costeira e nos vales de rios os riscos diminuem, em função da menor altitude e maior umidade. Entretanto, na Metade Sul do Rio Grande do Sul, mesmo com altitudes menores, o risco de ocorrência de geadas é alto devido à latitude. Este trabalho serve de base para estudos de zoneamento agrícola de riscos climáticos, os quais são importantes instrumentos de política agrícola para concessão de seguro e crédito agrícola
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