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Relationship between polymorphism of growth hormone and precocity traits in Nellore heifers
Avaliaram-se as relações entre o polimorfismo do gene do hormônio do crescimento (GH) e as características de precocidade, em novilhas da raça Nelore. Amostras de sangue periférico foram obtidas de 181 animais de três rebanhos distintos do estado da Bahia, nas quais foi realizada a extração de DNA e a amplificação por PCR, seguidas por digestão com enzima de restrição AluI. Os fragmentos resultantes da digestão enzimática foram analisados em gel de agarose 2% para determinação dos respectivos genótipos. A frequência do alelo Leu nas amostras analisadas foi estimada em 100%. Em decorrência da alta incidência de homozigose para o alelo Leu, sugere-se que o restriction fragment lenght polymorphism AluI do gene GH não possa ser considerado como marcador molecular para precocidade sexual em novilhas Nelore nesses rebanhos.The relationships between polymorphism of growth hormone gene (GH) and precocity traits in Nellore heifers were evaluated. A total of 181 animals from three different farms of Bahia state, Brazil, were blood sampled. The DNA of each animal was extracted, amplified by PCR, and digested by "AluI" restriction enzyme, and the resultant fragments were analyzed in 2% agarose gel for genotype identification. The frequency of Leu allele in the analyzed samples was estimated in 100%. Due to the high incidence of homozygose for the Leu allele, it is suggested that the restriction fragment lenght polymorphism AluI of GH gene can not be considered as a molecular marker for sexual precocity in Nellore heifers of those herds.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB)Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq
Curva de crescimento de fêmeas cateto (Pecari tajacu) criados em cativeiro na Amazônia Brasileira
This work aims to determine the most suitable nonlinear model to describe the growth of female collared peccaries (Pecari tajacu). The monthly records of the weight of 10 captive female collared peccaries over a period of two years in the Brazilian Amazon Region were used. The growth models used were the Von Bertalanffy, Brody, Gompertz and Logistic. The parameters were estimated by using the NLIN procedure from the SAS application. The criteria used to verify the adjustment of the models were: asymptotic standard deviation (ASD); coefficient of determination (R²); average absolute residual deviation (ARD) and the asymptotic rate (AR). The Brody model and the Logistic model estimated the highest (19.44kg) and the lowest (19.18kg) asymptotic weight (A), indicating the lowest (0.0070kg/day) and the highest (0.0121kg/day) maturation rate (K). These results and the coefficients of phenotypic correlation that varied from -0.75 and -0.47 confirmed the antagonistic nature between these parameters. The Brody model estimated the lower value for ARD, a limiting factor for describing the lowest value for AR through this model. The Brody model showed the best adjustment for AR, although the other models also showed a suitable adjustment to the weight data of said species/gender. Based on the AR obtained in this work, the Brody model is recommended for adjusting the growth curve of the female collared peccaries. Depending on the estimated values, especially for K, this trait can be included in a selection index.Com o objetivo de ajustar modelos não-lineares, foram utilizados registros mensais do peso de 10 fêmeas de cateto (Pecari tajacu) coletados durante dois anos, no criatório do campo experimental Álvaro Adolfo da Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA. Utilizaram-se os modelos de Von Bertalanffy, Brody, Gompertz e Logístico. Os parâmetros foram estimados usando o procedimento NLIN do aplicativo SAS. Os critérios utilizados para verificar o ajuste dos modelos foram: desvio padrão assintótico (ASD); coeficiente de determinação (R²); desvio médio absoluto dos resíduos (ARD) e o índice assintótico (AR). Os modelos Brody e Logístico estimaram, respectivamente, o maior (19,44kg) e o menor (19,18kg) peso assintótico (A), caracterizando a menor (0,0064kg/dia) e a maior (0,0113kg/dia) taxa de maturação (K), haja vista a natureza antagônica entre estes parâmetros, comprovada pela correlação fenotípica variando entre -0,75 à -0,47. O modelo Brody estimou o menor valor para o ARD, fator limitante para caracterizar o menor valor para o AR por este modelo. Considerando o AR, o modelo Brody apresentou o melhor ajuste, contudo, pelos valores encontrados, os demais modelos também apresentaram ajuste adequando aos dados ponderais da referida espécie/sexo. Com base no AR adotado neste trabalho, recomenda-se o modelo Brody para ajustar a curva de crescimento de fêmeas de cateto (Pecari tajacu). Em razão dos valores estimados, sobretudo, para a K, essa característica pode ser incluída em um índice de seleção. Contudo, estudos com grupos mais representativos e criados em outras condições se faz oportuno
Parâmetros populacionais da raça ovina Santa Inês no Brasil
O objetivo deste trabalho foi avaliar a estrutura populacional de ovinos da raça Santa Inês criados no Brasil. Foram utilizados dados de pedigree de 13.216 animais, pertencentes a 53 rebanhos de oito estados brasileiros, nascidos no período de 1976 a 2010. O programa Endog foi utilizado para análise do pedigree e estimação dos parâmetros populacionais. Do total de animais estudados, 80,86% apresentaram pedigree na primeira ascendência, 73,78% na segunda e 67,75% na terceira. O número máximo de gerações conhecidas foi de 19, e a média de gerações equivalentes foi de 4,67. A média do intervalo de gerações foi de 3,22±1,77 anos. O tamanho efetivo da população apresentou média de 172,5 animais. O número de animais fundadores foi 829, mas o número efetivo de fundadores foi apenas 50. Os 17 principais ancestrais explicaram 50% da variabilidade genética total. O coeficiente médio de relação foi de 3,87% e o de endogamia, de 6,92%. Apesar do satisfatório coeficiente médio de endogamia nas últimas gerações, este coeficiente requer monitoramento por sua proximidade do limite recomendável. O fluxo de genes entre os rebanhos é o principal fator para o aumento do tamanho efetivo e a manutenção da variabilidade genética da raça Santa Inês
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