159 research outputs found

    Em torno da escolha do manual didático de História: opções de professores

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    Em Portugal, o processo de escolha e adopção de manuais didácticos é uma tarefa que compete aos professores, em cada agrupamento escolar e relativamente a cada área disciplinar. A comunicação visa explicitar os critérios e constrangimentos legais existentes e apresentar dados relativos à forma como professores de História realizam as suas opções por manuais didácticos. Trata-se de dados preliminares de um estudo que procura compreender as motivações e critérios que presidem às escolhas dos professores, identificando também algumas das suas ideias relativamente aos usos e à importância do manual escolar. A amostra é constituiída por professores de História do ensino básico e secundário a leccionar em escolas de Évora/Portugal

    A acreditação e avaliação de formações graduadas e pós-graduadas em Portugal.

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    Neste texto pretende-se traçar um breve panorama da inserção do ensino superior português no espaço europeu de ensino superior, na sequência do Processo de Bolonha e a forma como se realizam os processos de acreditação e de avaliação das formações graduadas e pós-graduadas em Portugal. Para tanto faz-se um breve retrato da evolução do ensino superior português nos últimos quinze anos, elencando-se as principais alterações legislativas que enquadraram essa evolução e as instituições, instrumentos e processos que têm vindo a ser implementados. Descrevem-se, de forma sucinta, como se organizam e realizam os processos de acreditação de novos ciclos de estudos e de avaliação dos cursos em funcionamento Apresentam-se igualmente alguns dos constrangimentos e mais-valias que os procedimentos de acreditação e de avaliação têm criado às instituições de ensino superior

    Identidade nacional e Identidade internacional – um estudo com alunos do 10º ano de escolaridade

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    Este estudo, integrado no Projecto HiCon (Consciência Histórica – Teoria e Práticas, aprovado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e pelo POCTI, comparticipado pelo fundo comunitário europeu FEDER), pretende investigar de que formas alunos do 10º ano de escolaridade, de diferentes áreas de estudo, relacionam as suas ideias sobre mudança e significância do passado com a compreensão da sua vida actual e as perspectivas para o futuro. A partir dos dados, recolhidos através de uma tarefa de papel e lápis, foi possível encontrar níveis diferenciados de elaboração e sofisticação das diferentes narrativas produzidas e detectar algumas diferenças entre as narrativas nacionais e internacionais

    LA FORMACIÓN DEL PROFESORADO DE HISTORIA EN PORTUGAL

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    El ejercicio de la profesión de Profesor de Historia en Portugal, desde la publicación de la Ley de Bases del Sistema Educativo, en 1986, presuponía la titularidad de un diploma universitario en historia y una formación pedagógica adecuada, incluida o no en la formación inicial. La entrada en vigor del Decreto Ley nº 43/2007, de 22 de febrero, que pretendía adecuar la formación del profesorado a las reglas derivadas del proceso de Bolonia, modificó radicalmente este proceso creando, principalmente, la figura del Profesor de Geografía e Historia, inexistente en Portugal hasta a la fecha

    Contributo para uma reflexão sobre pós-verdade e ensino de história

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    A partir da leitura inspiradora do texto de S. Wineburg, Why historically thinking is not about History (2016), procuramos refletir sobre o papel da aprendizagem e do ensino de história em tempos de fake news e em que a capacidade de análise crítica e cruzamento de fontes não parece bastar para a construção de narrativas fidedignas e plausíveis sobre o passado. Em tempos de pós-verdade, algumas questões podem ser colocadas: como trabalhar noções de plausibilidade, consistência e qualidade da explicação histórica? qual o lugar da verdade e da objetividade? como distinguir informação de conhecimento? bastará fazer de cada estudante alguém capaz de, sistematicamente, fazer a crítica das fontes? como compaginar isso com uma visão multifacetada e plural da História? Neste primeiro esboço de reflexão e partindo da ideia de que o trabalho com fontes, de mensagem e suporte diversificado, constitui o trabalho primordial a ser realizado em contexto de sala de aula de História, procuraremos compreender forma(s) como uma aprendizagem da História assente na hermenêutica das fontes, pode/deve contribuir para o desenvolvimento da compreensão crítica da informação, como esse trabalho contribui para a aquisição de competências históricas e como essas competências se projetam na leitura do mundo atual. Procuraremos também refletir sobre potenciais dilemas emergentes de uma leitura demasiado estreita do fact cheking, que pode contribuir para a criação de uma “verdade”, impedindo uma visão plural do mundo

    Das estórias e da história – Foi quando a família real chegou… e 1808

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    Neste texto, pretendemos analisar e compreender o contributo dos livros para crianças e para jovens, editados à sombra das comemorações dos 200 anos da chegada da família real portuguesa ao Brasil, na divulgação e no conhecimento da História dos dois países. Os livros para os mais novos foram, ao longo do tempo, um veículo de divulgação histórica, através dos quais crianças e jovens tomavam contacto com heróis, factos e acontecimentos da história dos seus países. É nesta linha que se inserem as obras que apresentamos neste poster – Foi quando a família real chegou… e 1808. Deste modo, procuramos, neste texto, comparar o Brasil que é apresentado e descrito nestas obras, de autores brasileiros e editadas no Brasil, com o Brasil que é ou não é apresentado e descrito aos jovens portugueses, quer nos programas oficiais do Ministério da Educação quer nos manuais escolares. Assim, é nosso objetivo chamar a atenção para as obras de divulgação histórica para os mais novos, não só na promoção da leitura, mas também, neste caso em particular, no fomento do conhecimento mútuo de dois povos, dois países e duas Histórias, que se interligam profundamente

    História para os mais novos?

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    Recentemente foi publicada em Portugal uma coleção de livros, em seis volumes, dirigida a um público infanto-juvenil, que se anuncia como um instrumento “familiar” para a divulgação da História de Portugal. Lançada a um preço apelativo (1€ por volume), “a História de Portugal para os mais novos é uma coleção com ilustrações apelativas, para ser lida e relida em família. E com uma linguagem muito acessível, a pensar nos mais pequenos, que encontrarão nesta coleção uma porta divertida para se apaixonarem pela rica e fascinante História do seu País.” (http://visao.sapo.pt/historia-de-portugal-para-os-mais-novos=f705665). Nesta comunicação pretende-se analisar criticamente a visão da História de Portugal que é transmitida nesta obra, destacando aspetos relacionados com a perspetiva que neles é veiculada, bem como o contributo destas obras de “divulgação” para a criação e/ou manutenção de um conjunto de estereótipos identitários. Simultaneamente, procura-se refletir sobre a escolha dos temas abordados em cada volume (por exemplo, no volume três escolhem-se “Um golpe do destino: A descoberta do Brasil; O destino de um guerreiro: A morte de D. Sebastião; A reconquista da independência: Guerra da Restauração), que pode ser pensada como um currículo “alternativo” aos saberes escolares, reforçando, mais uma vez, uma visão “tradicional”da História de Portugal

    Visto de lá: a corte portuguesa no Brasil contada aos mais novos

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    Partindo da obra 1808, da autoria de Laurentino Gomes, escritor e jornalista brasileiro, com ilustrações da artista plástica Rita Bromberg Brugger, publicada no Brasil, em 2008, no âmbito da comemoração dos 200 anos da chegada ao Brasil da família real portuguesa, procurámos verificar de que forma esta edição de recepção juvenil apresenta „o nascimento do Brasil‟ visto por um olhar não europeu aos mais novos. Procurámos, para tal, centrar-nos na forma como o perfil das personagens fulcrais envolvidas nestes acontecimentos, especialmente o de D. João, vai sendo, ao longo da construção da narrativa, traçado

    A escolha de recursos na aula de História

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    This paper aims to present some results of a research with Portuguese history teachers, teaching grades from 7th to 12th (11 to 18 years). Using a questionnaire, 98 teachers were asked to select historical documents to prepare and give classes about the European Renaissance (a compulsory subject of the 8th grade classes of History). They were also asked to justify their answers. The questionnaire used a dichotomise scale that allowed a specific statistical treatment with SPSS (Statistical Package for Social Sciences). The main results show that these teachers preferred to choose primary evidence (written or iconographic) and the technology they knew how to work with.Com este artigo pretende-se dar a conhecer dados de uma investigação levada a cabo com professores de História portugueses, que leccionavam turmas do 3º ciclo do ensino básico e do ensino secundário. Através de um questionário fechado, foi pedido aos professores que escolhessem recursos (fontes e materiais) com vista à leccionação de um conjunto de aulas sobre o Renascimento (conteúdo de leccionação obrigatória no 8º ano de escolaridade) e que justificassem as suas escolhas. Os dados recolhidos foram operacionalizados sob a forma de escalas dicotómicas e tratados com recurso a procedimentos estatísticos adequados. Foi possível apurar que estes professores preferiam, maioritariamente, as fontes primárias (quer escritas, quer iconográficas), bem como materiais estáticos cuja utilização dominavam
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