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    Identidade e qualidade de vida nos Territórios da Cidadania

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    A primeira década do século XXI foi extremamente promissora para o Brasil no que tange à redução das desigualdades sociais e à melhoria da qualidade de vida da população. Segundo o IBGE, depois de 30 anos de alta desigualdade inercial, o Índice Gini começa a cair em 2001, passando de 0,61 naquele ano para 0,527 em 2012. Pesquisadores têm definido esse período como “década inclusiva”, pois, de maneira geral, a renda de grupos tradicionalmente excluídos – negros, analfabetos, camponeses e nordestinos – foi a que mais prosperou. Partindo do pressuposto de que as políticas públicas de desenvolvimento rural, empreendidas pelo governo federal a partir de 2003, foram fundamentais para esse processo, este trabalho visa, em primeiro lugar, avaliar a situação da qualidade de vida da população do campo no Brasil, analisando os Índices de Condições de Vida (ICV) apurados em uma amostra de 37 Territórios da Cidadania, estimados mediante a visita de entrevistadores a 10.106 domicílios rurais em 17 estados da Federação. Em segundo lugar, procura correlacionar, por meio de análise estatística, o ICV com indicadores de identidade territorial, de maneira a avaliar se o “peso” da agricultura familiar no sentimento de pertença dos respondentes tem algum poder explicativo no processo de evolução da qualidade de vida nos Territórios da Cidadania

    Uma análise do IFPB Campus Picuí e sua relevância socioeconômica para o Seridó Oriental paraibano

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    Sendo parte de minha dissertação este trabalho destina sua atenção a analisar a expansão e a interiorização dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia como a efetivação de uma política pública em educação, por meio da relação com o desenvolvimento local e regional. Objetivamos, portanto, analisar a implantação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) no campus de Picuí-PB e seus impactos sociais e econômicos na microrregião do Seridó Oriental Paraibano, considerando a formação profissional dos jovens e a inserção dos egressos no mercado de trabalho regional no período de 2009 a 2020. Os procedimentos metodológicos e os instrumentos da referida pesquisa, bem como as etapas do levantamento bibliográfico e documental, da pesquisa de campo e da coleta de dados, como se deu a organização e a construção das análises com base nas categorias quantitativas e qualitativas. Com o aprofundamento dos estudos, percebemos que a interiorização dos Institutos Federais não trouxe apenas a qualificação profissional, o ingresso no mercado de trabalho ou o acesso às universidades, mas todo um conjunto de ações benéficas possibilitado pela aplicação de políticas públicas e que tem culminado com um ganho cultural e intelectual incomensurável, incapaz de ser quantificado nesta pesquisa, apenas. Compreendemos, portanto, que a implantação dos Institutos Federais possibilita um avanço qualitativo a partir de uma caminhada singular, um projeto de nação que entende a educação como compromisso de transformação e de ascensão do conhecimento, de objetivos capazes de transformar a vida social
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