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    EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE:RELATO DE CURSO SOBRE "DEZ PASSOS DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL PARA CRIANÇAS MENORES DE DOIS ANOS"

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    In Brazil, there is not a policy of systematic training for pediatricians and health professionals who work in health centers, therefore the actions of continuing education have been necessary. This paper aims to describe the development of four editions of the distance learning course on the “Ten Steps of Dietary Health for Children under two years old”. Furthermore, we report some characteristics of the participants regarding to the percentage of drop out rates and their occupations. Among the professionals, those who had the highest percentages of participation were the nursing technicians, students/trainees and nurses. The dropout rates were higher among doctors, followed by nurse technicians. We hope to improve the forms of communication and evaluation of the course through variables which affect the results of training in order to change the dropout rates and future practices’ outcome. Thus we intend to reach a model that can be reproduced and available to all regions of Porto Alegre city and, in the future, to other regions in Brazil.No Brasil, não há uma política de capacitação sistemática aos pediatras e profissionais de saúde que atuam na rede básica, por isso ações voltadas à formação continuada de profissionais de saúde devem ser priorizadas. Objetivou-se descrever a evolução de quatro edições de um curso de Ensino a Distância sobre “Dez Passos da Alimentação Saudável para Crianças Menores de Dois Anos”. O trabalho exibe algumas características dos participantes referentes ao percentual de evasão e suas profissões. Os maiores percentuais de profissionais de saúde participando em cada edição foram técnicos de enfermagem, estudantes/estagiários e enfermeiros. Os profissionais que apresentaram maior desistência foram os médicos, seguidos pelos técnicos de enfermagem. Espera-se aprimorar as formas de comunicação e avaliação do curso, trabalhando com variáveis que afetam os resultados de treinamento, visando alterações nos índices de evasão e nos desfechos na prática. Deste modo, pretende-se estabelecer um modelo possível de ser reproduzido e disponibilizado a todas as regiões de Porto Alegre e, futuramente, as demais regiões do Brasil

    Impacto da atualização de profissionais de saúde em alimentação infantil na prevalência de anemia em crianças: Ensaio de Campo Randomizado

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    O objetivo foi avaliar o impacto de atualização de profissionais de saúde em alimentação infantil na prevalência de anemia nos primeiros dois anos de vida. Investigou-se também a frequência da prescrição de suplementação de ferro (SF) e os fatores associados a essa prática. Conduziu-se estudo de campo randomizado por conglomerado em Unidades de Saúde (US) em uma cidade do sul do Brasil. Os profissionais das US-intervenção participaram da capacitação sobre o guia da alimentação saudável para as crianças menores de 2 anos do Ministério da Saúde. Avaliaram-se 533 crianças com idade de 12-15meses. A prevalência de anemia foi 55,7%, sem diferença significativa nos grupos intervenção (GI) e controle (GC) (p=0,34). A prevalência de prescrição do SF (84,2% vs 81,2%, p=0,40) e da adesão materna ao uso SF >180 dias (36,2% vs 35,2%; p=1,00) foi semelhante nos GI e GC. O tempo de uso do SF >180 dias foi associado à menor prevalência de anemia (46,6% vs 56,4%; p=0,03).  O maior número de consultas na puericultura foi associado ao uso do SF por período ≥180 dias (p=0,04). A intervenção não foi efetiva em reduzir a prevalência de anemia entre as crianças, sendo necessário maior incentivo às mães para aderirem ao uso do suplemento de ferro nos primeiros dois anos. 

    Impacto da atualização de profissionais de saúde em alimentação infantil na prevalência de anemia em crianças: Ensaio de Campo Randomizado

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    O objetivo foi avaliar o impacto de atualização de profissionais de saúde em alimentação infantil na prevalência de anemia nos primeiros dois anos de vida. Investigou-se também a frequência da prescrição de suplementação de ferro (SF) e os fatores associados a essa prática. Conduziu-se estudo de campo randomizado por conglomerado em Unidades de Saúde (US) em uma cidade do sul do Brasil. Os profissionais das US-intervenção participaram da capacitação sobre o guia da alimentação saudável para as crianças menores de 2 anos do Ministério da Saúde. Avaliaram-se 533 crianças com idade de 12-15meses. A prevalência de anemia foi 55,7%, sem diferença significativa nos grupos intervenção (GI) e controle (GC) (p=0,34). A prevalência de prescrição do SF (84,2% vs 81,2%, p=0,40) e da adesão materna ao uso SF >180 dias (36,2% vs 35,2%; p=1,00) foi semelhante nos GI e GC. O tempo de uso do SF >180 dias foi associado à menor prevalência de anemia (46,6% vs 56,4%; p=0,03).  O maior número de consultas na puericultura foi associado ao uso do SF por período ≥180 dias (p=0,04). A intervenção não foi efetiva em reduzir a prevalência de anemia entre as crianças, sendo necessário maior incentivo às mães para aderirem ao uso do suplemento de ferro nos primeiros dois anos. 

    Dietary micronutrient intake of preschool children at home and in kindergartens of the municipality of Caxias do Sul (RS), Brazil

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    OBJECTIVE: This study assessed the adequacy of preschool children's dietary micronutrient intake at home and in public and private kindergartens. METHODS: This cross-sectional study done in 2007 included 362 preschool children aged 2-6 years from Caxias do Sul (RS), Brazil. Food intake at school was assessed by the individual direct weighing method and at home by food records kept by the parents or caregivers. Dietary intakes of calcium, iron, folate, vitamin A, vitamin C and zinc were calculated according to meal location and type of school. RESULTS: Dietary iron, folate and vitamin C intakes were higher in kindergartens and dietary intakes of calcium, vitamin A and zinc were higher at home. Dietary intakes of iron (p=0.03), folate (p=0.03), vitamin A (p<0.01) and vitamin C (p<0.01) were significantly higher in private kindergartens and dietary intakes of calcium (p<0.01) and zinc (p<0.01) were significantly higher in public kindergartens. Intakes of iron, folate, vitamin A, vitamin C and zinc were adequate but only 67.4% of the children were ingesting enough calcium. CONCLUSION: Dietary intakes of calcium, vitamin A and zinc were higher at home even though the children remained at school during most of the day. The daily micronutrient intakes of children from private and public kindergartens were not significantly different despite the menu differences.OBJETIVO: Avaliar a ingestão alimentar de micronutrientes em pré-escolares no domicílio e em escolas de educação infantil públicas e particulares. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com 362 pré-escolares entre dois e seis anos de idade, em Caxias do Sul (RS) Brasil, em 2007. A ingestão alimentar na escola foi avaliada por meio do método de pesagem direta individual, e no domicílio, por meio de registro alimentar realizado pelos pais ou responsáveis. Foi calculada a ingestão alimentar de cálcio, ferro, folato, vitamina A, vitamina C e zinco de acordo com o local da refeição e tipo de escola. RESULTADOS: Houve maior ingestão de alimentos contendo ferro, folato e vitamina C durante o período em que as crianças permaneceram na escola infantil, e maior ingestão de cálcio, vitamina A e zinco no domicílio. Houve significativamente maior ingestão de alimentos contendo ferro (p=0,03), folato (p=0,03), vitamina A (p<0,01) e vitamina C (p<0,01) pelas crianças da escola particular e maior ingestão de cálcio (p<0,01) e zinco (p<0,01) na escola pública. Quanto à prevalência de inadequação dos micronutrientes, as crianças não apresentaram risco deficiente para ingestão de ferro, folato, vitamina A e C e zinco, porém apenas 67,4% apresentaram ingestão de cálcio igual ou acima ao valor de referência. CONCLUSÃO: Os achados sugerem que o consumo de cálcio, vitamina A e zinco foi maior nos domicílios, apesar de as crianças permanecerem a maior parte do dia nas escolas. O consumo diário de micronutrientes de crianças de escolas públicas e particulares não diferiu significativamente, mesmo com diferenças nos cardápios.Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto AlegreUniversidade de São Paulo Faculdade de Saúde Pública Departamento de NutriçãoUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de PediatriaUNIFESP, Depto. de PediatriaSciEL

    Constipation in infants: influence of type of feeding and dietary fiber intake

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    Objective: To study the relationship between breast-feeding, dietary fiber intake and constipation in infants. Methods: The study population consisted of 275 infants consecutively enrolled in two Primary Care Clinic in the city of Embu, in the Great São Paulo. The feeding pattern were classified in predominantly breast-feeding, partially breast and cow s milk feeding and artificial feeding. Constipation was defined by the elimination of hard stool associated with one of the following: painful or difficult defecation, hard or round cracked stools and less than three defecations a week. False constipation was defined by the elimination of soft stools without pain or difficulty but with less than three defecations a week. Results: Constipation was found in 25.1% (69/275). False constipation was found only in the first semester of life in 5.1% of 159 infants. The prevalence of constipation was higher between 6 and 24 months (38.8%, 45/116) than in the first semester of life (15.1%, p=0.000). A model of logistic regression demonstrated that infants under artificial feeding were 4.53 times more liable to develop constipation than infants who were predominantly breastfed. The daily dietary fiber intake (g/day) was similar (p=0.57) among the constipated (median=9.0 g; 25th and 75th percentiles: 6.9-13.1g) and non-constipated (median = 8.8 g; 25th and 75th percentiles: 6.1-12.9 g). Conclusions: Dietary fiber intake was similar in constipated and non-constipated infants. Breast-feeding serves as a protection factor against the development of constipation in the first semester of life.Objetivo: estudar a associação entre tipo de aleitamento, consumo de fibra alimentar e ocorrência de constipação em lactentes. Métodos: foram estudados 275 lactentes atendidos consecutivamente em unidade básica de saúde. O tipo de aleitamento foi classificado como predominante, misto e artificial. Constipação foi caracterizada pela eliminação de fezes duras, associada a uma das seguintes características: dor ou dificuldade ao evacuar, fezes em cíbalos ou cilíndrica, com rachaduras, e intervalo entre as evacuações maior ou igual a 3 dias. Pseudoconstipação foi caracterizada quando ocorria a eliminação de fezes amolecidas, sem dor ou dificuldade, em intervalo maior ou igual a 3 dias. Resultados: constipação foi observada em 25,1% dos lactentes. Pseudoconstipação ocorreu exclusivamente nos primeiros 6 meses de vida, em 5,1% dos 159 lactentes desta faixa etária. Constipação entre os 6 e 24 meses (38,8%; 45/116) foi mais freqüente do que no primeiro semestre de vida (15,1%, p=0,0000). A análise de regressão logística evidenciou que, no primeiro semestre, os lactentes em aleitamento artificial demonstram chance 4,5 vezes maior de apresentar constipação do que os em aleitamento predominante. Entre os de 6 a 24 meses, a estimativa de consumo de fibra alimentar (gramas/dia) foi semelhante (p=0,57) nos lactentes com constipação (mediana=9,0g; percentis 25 e 75: 6,9-13,1g) e naqueles com hábito intestinal normal (mediana=8,8; percentis 25 e 75: 6,1-12,9g). Conclusões: o consumo de fibra alimentar por crianças menores de dois anos foi semelhante entre os grupos com e sem constipação intestinal. O aleitamento natural predominante é fator de proteção contra constipação no primeiro semestre de vida.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de MedicinaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Departamento de PediatriaUNIFESP, EPM, Depto. de PediatriaSciEL

    Outcomes of obese children and adolescents enrolled in a multidisciplinary health program

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    OBJECTIVE: the study was designed to evaluate the impact of a multidisciplinary program on children and adolescents' weight control.DESIGN: Retrospective study regarding changes in relative weight of all patients treated regularly in an out-patient care public service between January 1992 and December 1993.SUBJECTS: 198 children and adolescents (108 girls and 90 boys; mean age: 9.25 y; mean body mass index (BMI): 24.26 kg/m(2), range 19.1-40.31).MEASUREMENTS: Anthropometric data collected at the visits were obtained until June 30 1994. BMI compared to reference data was used. Dual Photon X-ray Absorptiometry (DEXA) was used for 64 patients, to determine percent body fat.RESULTS: Relative weight at the last visit was significantly lower when compared with initial relative weight for the whole sample. Significantly better outcome of relative weight was obtained when six or more visits occurred for the whole sample, and for girls when the days' interval between visits was shorter than 52d. Variables such as percent body fat, body shape at the first visit, family obesity pattern, length of obesity and pubertal stage, did not significantly influence the outcome of relative weight for the subjects during the treatment.CONCLUSION: Results obtained indicated that good outcomes can be obtained in a program using nutrition education focused on small modifications of eating habits in order to avoid excess energy intake. the best predictors of weight improvement for children and adolescents participating in the program were the higher frequency of visits and shorter intervals between them.Universidade Federal de São Paulo, Dept Pediat, BR-04040032 São Paulo, BrazilUniversidade Federal de São Paulo, Dept Pediat, BR-04040032 São Paulo, BrazilWeb of Scienc

    Evaluation of two classifications for overweight among Brazilian adolescents

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    A cross-sectional study carried out among 418 adolescents between ten and 19 years old at a private school in the city of São Paulo in 1998. The objective of the study was to evaluate the proposed thresholds for diagnosing overweight among Brazilian adolescents. The percentage body fat was measured by dual energy X-ray absorptiometry. The cutoff points used for excess body fat were 25% for boys and 30% for girls. The body mass index was classified in accordance with Cole et al and with Conde & Monteiro. The Brazilian reference (Conde & Monteiro) presented higher sensitivity among younger girls (44.2% vs. 32.6%), older girls (18.9% vs. 17%) and older boys (83.3% vs. 50%). The Conde & Monteiro proposal presented higher positive and negative predictive values and provided higher-sensitivity predictions of excess body fat among the study population.Estudo transversal com 418 adolescentes entre dez e 19 anos, de escola particular da cidade de São Paulo, em 1998. O objetivo foi avaliar os valores críticos propostos para diagnóstico de excesso de peso de adolescentes brasileiros. O percentual de gordura corporal foi medido pela absorção de duplo feixe de energia. Utilizou-se como ponto de corte para excesso de adiposidade 25% para meninos e 30% para meninas. O índice de massa corporal foi classificado de acordo com Cole et al e Conde & Monteiro. O referencial brasileiro apresentou maior sensibilidade entre as meninas de menor (44,2% vs. 32,6%) e maior faixa etária (18,9% vs. 17%), assim como entre os meninos de maior faixa etária (83,3% vs 50%). A proposta de Conde & Monteiro apresentou maiores valores preditivos positivos e negativos e predisse com maior sensibilidade o excesso de adiposidade na população estudada.Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre Departamento de Saúde ColetivaUniversidade Estadual do Rio de Janeiro Departamento de NutriçãoUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de PediatriaUNIFESP, Depto. de PediatriaSciEL

    Effects of moderate exercise and nutritional guidance on body composition of obese adolescents assessed by bone densithometer (dexa)

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    This study was developed to evaluate the effects of moderate physical activity, associated to nutritional guidance, on body composition of obese adolescents. Eleven adolescents (7 = 12.8 year old) took part in an aerobic training (cicloergometer - 60% V0 2 max), with two sessions/week, during nine months. Body composition was assessed by the DEXA method, before and after the training period. The initial and final values of antropometrics and body composition variables were: BMI (33.3 ± 5.2; 31.8 ± 6.9* kg/m2); percentual body fat (48.5 ± 6.7; 47.2 ± 5.1*%); fat free mass (FFM) (40.6 ± 4.9; 42.5 ± 5.4* kg). These results indicated a significant increase in the FFM and decreases in body fat and BMI. This may mean that exercise and nutritional guidance had a positive effect. Adaptations observed in this study suggest that aerobic exercise combined with nutritional guidance promote important adaptations on adolescent obese body composition, which attenuated the adverse effects of obesityEste estudo foi desenvolvido com a finalidade de avaliar o efeito da atividade física moderada, associada à orientação nutricional, sobre a composição corporal de adolescentes obesos, para esse propósito, 11 adolescentes (7 = 12,8 anos) foram submetidos a exercício aeróbio (cicloergômetro - 60% FC máx), em duas sessões semanais, durante nove meses, sendo avaliada a composição corporal por Densitometria Óssea antes e após o período de treinamento. Os valores iniciais (I) e finais (F) para as variáveis antropométricas e da composição corporal foram: IMC (I: 33,3 ± 5,2; F: 31,8 ± 6,9* kg/m2); percentual de gordura corporal (I: 48,5 ± 6,7; F: 47,2 ±5,1* %); peso de massa magra (I: 40,6 ± 4,9; F- 42,5 ± 5,4* kg). Tais resultados indicam que, houve um aumento significativo no peso da massa magra e reduções na porcentagem de gordura corporal e no índice de Massa Corpórea (IMC). Isto sugere um provável efeito do programa de treinamento e da orientação nutricional. As adaptações observadas no presente estudo nos permitem sugerir que o exercício aeróbio e a orientação nutricional podem promover importantes adaptações sobre a composição corporal de adolescentes obesos, atenuando os efeitos adversos decorrentes da obesidad
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