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    ANÁLISE ANTIMICROBIANA DO LÚPULO (HUMULUS LUPULUS) EM MOSTO CERVEJEIRO

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    O lúpulo (Humulus lupulus) é uma planta trepadeira perene dioica, da família Cannabaceae, cujas inflorescências femininas apresentam glândulas lupulina responsáveis pela produção de resinas (que conferem amargor), polifenóis (com propriedades antioxidantes) e óleos essenciais (que conferem aroma) que despertam grande interesse na produção de cerveja. Apesar de ser considerado ingrediente fundamental na produção da cerveja devido às propriedades organolépticas oferecidas ao produto, acredita-se que utilização inicial do lúpulo na produção de cerveja deve-se às suas propriedades microbiológicas e farmacológicas, já sendo comprovado que os ácidos contidos no lúpulo interferem no transporte de metabólitos na membrana celular, modificando o pH intracelular, o que provoca morte das bactérias, principalmente em bactérias Gram-positivas, Sendo assim, o presente trabalho consiste na análise antibacteriana do Humulus lupulus, em diferentes concentrações em mosto cervejeiro, sobre bactérias do gênero Lactobacillus, sendo quatro delas resistentes à cerveja e, uma levedura selvagem Brettanomyces lambicus, isolada de cervejaria pela empresa Levteck. Inicialmente, foi avaliado a ação do lúpulo Amarillo, por meio da técnica de disco-difusão em ágar. Para tal, foram produzidos 5 Litros de mosto utilizando-se 1,02 kg Malte Pale Ale e 0,03 kg de Malte Chateau Crystal. O malte previamente moído foi adicionado em água aquecida a 67°C, por uma hora para a liberação dos açúcares fermentescíveis e depois, por 10 minutos a 77°C, para a inativação das enzimas, processo conhecido como mash out. Após a lavagem do malte, o mosto recebeu diferentes concentrações do lúpulo Amarillo, e foi novamente aquecido a 92°C por uma hora. Após o processo de fervura do mosto, foi realizado whirlpool para decantação de sedimentos e essa solução foi utilizada para a avaliação da ação antimicrobiana. As bactérias foram reativadas por meio de repiques sucessivos em caldo MRS, mantidas em estufas bacteriológicas, por 24 horas a 37±3 ºC e quantificadas pela técnica de pour plate em triplicatas. Até o presente momento foi realizado somente um teste de avaliação não permitindo resultados conclusivos. As análises serão repetidas para melhor elucidar a concentração mínima inibitória de lúpulo no mosto capaz de promover inibição das bactérias lácticas, principais contaminantes da cerveja

    ERVATERAPIA : Horta comunitária com ervas medicinais

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    A horta comunitária com ervas medicinais é um projeto que visa a conscientização da comunidade e dos discentes sobre os benefícios e a utilização das ervas medicinais. Em vista do cenário atual, tal conscientização se deu de forma remota, porém com a retomada das atividades presenciais, será retomado o cuidado da horta comunitária presente no campus cultivando as ervas já existentes e plantando outras já estudadas

    CERVEJA PROBIÓTICA: UMA INOVAÇÃO PARA O MERCADO CERVEJEIRO

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    A cerveja é uma bebida altamente consumida no Brasil e apresenta grande potencial mercadológico. A alta demanda da bebida, em conjunto com a crescente busca por alimentos saudáveis e que trazem efeitos benéficos ao consumidor, torna a produção de uma cerveja probiótica uma grande inovação no mercado cervejeiro. Sendo assim, o projeto visou avaliar a utilização da cerveja como veículo para a ingestão de bactérias probióticas. Para tal, foram utilizadas quatro linhagens de Lactobacillus reativados por meio de repiques sucessivos em caldo MRS com pH 6,2, esterilizado a 127°C por 20 minutos na autoclave e incubadas a 37°C em uma estufa de cultura bacteriológica durante 24 horas. Para que as bactérias se tornassem resistentes, foi adicionado cerveja do tipo Puro Malte ao caldo gradativamente até que sua concentração se tornasse a mesma do MRS e as linhagens pudessem crescer normalmente. Para a avaliação da viabilidade dos probióticos na cerveja, foram produzidos 20 litros de cerveja Pale Ale, envasada em dois barris, sendo um para controle e o outro para inocular as bactérias. Antes da inoculação foram realizados testes de Gram e catalase para a verificação da ausência de contaminação. A quantificação das bactérias foi realizada pela técnica de Pour Plate e, em seguida, a cultura bacteriana foi centrifugada a 4000 rpm por 10 minutos, obtendo-se uma concentração de aproximadamente 10^8 UFC de bactérias por mL de cerveja. Os barris são mantidos em refrigeração a 4°C e, semanalmente são retiradas amostras após homogeneização da cerveja para as análises de pH, acidez total e quantificação de lactobacilos. Para a medida da acidez, as amostras foram descarbonatas e medidas por meio de pHmêtro de bancada e por titulação com NaOH 0,1M, padronizado com biftalato de potássio. Os resultados, ainda preliminares, demonstram que as bactérias Lactobacillus mantêm-se viáveis após duas semanas apesar de uma diminuição de células (5,5105 UFC/ml e 3,4106 UFC/mL). Pode observar-se também uma leve diminuição do pH, de aproximadamente 4.35 inicial para 4.18 após um mês de análises. Assim como o pH, não houve diferença significativa na quantificação de ácido láctico em ambos os barris, indicando que as bactérias não estão alterando as características físicas da cerveja. Conclui-se até o presente momento, que a cerveja Pale Ale pode ser um bom veículo para o consumo de bactérias probióticas, uma vez que a viabilidade das foi satisfatória, sem alterar as características químicas que poderiam gerar off flavors para a bebida. Apesar dos resultados preliminares serem animadores, devido ao curto período de tempo, são necessárias mais análises

    ERVATERAPIA: Produção de sabonetes com propriedades medicinais

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    O projeto de produção de sabonetes visa propagar o conhecimento sobre as propriedades das ervas medicinais, utilizando-se de óleos essenciais e chás selecionados em sua fabricação. Durante o período remoto, foram realizadas pesquisas sobre os diversos óleos e suas propriedades, a fim de utilizar aqueles que mais trariam benefícios pertinentes ao público alvo, interno e externo, além de realizarmos orçamentos para a compra de material e aperfeiçoarmos a metodologia, o último, após o retorno semipresencial, está sendo colocado em prática, sendo realizados testes sobre a produção dos sabonetes sólidos e líquidos, os quais foram distribuídos no IFC para avaliação
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