23 research outputs found

    Home-based transcranial direct current stimulation for the treatment of symptoms of depression and anxiety in temporal lobe epilepsy : a randomized, double-blind, sham-controlled clinical trial

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    We conducted a double-blind randomized clinical trial in order to examine the effects and the safety of home-based transcranial direct current stimulation (tDCS) on depressive and anxious symptoms of patients with temporal lobe epilepsy (TLE). We evaluated 26 adults with TLE and depressive symptoms randomized into two different groups: active tDCS (tDCSa) and Sham (tDCSs). The patients were first submitted to 20 sessions of tDCS for 20 min daily, 5 days a week for 4 weeks and then received a maintenance tDCS application in the research laboratory once a week for 3 weeks. The intensity of the current was 2 mA, applied bilaterally over the dorsolateral prefrontal cortex, with the anode positioned on the left side and the cathode on the right side. Participants were evaluated on days 1, 15, 30, and 60 of the study using the Beck Depression Inventory II (BDI). A follow-up evaluation was performed 1 year after the end of treatment. They were also evaluated for quality of life and for anxious symptoms as secondary outcomes. The groups did not differ in clinical, socioeconomic or psychometric characteristics at the initial assessment. There was no statistically significant difference between groups regarding reported adverse effects, seizure frequency or dropouts. On average, between the 1st and 60th day, the BDI score decreased by 43.93% in the active group and by 44.67% in the Sham group (ΔBDIfinal – initial = -12.54 vs. -12.20, p = 0.68). The similar improvement in depressive symptoms observed in both groups was attributed to placebo effect and interaction between participants and research group and not to tDCS intervention per se. In our study, tDCS was safe and well tolerated, but it was not effective in reducing depressive or anxiety symptoms in patients with temporal lobe epilepsy

    O uso de tabaco e o desenvolvimento do COVID-19 em adultos de 18 a 59 anos, uma breve revisĂŁo de literature / Tobacco use and the development of COVID-19 in adults aged 18 to 59 years, a brief literature review

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    Introdução: O tabagismo é considerado, pela OMS, uma pandemia. Tendo em vista os prejuízos fisiológicos do ato e suas alterações no funcionamento do organismo, existem pesquisas a respeito do seu potencial risco para o comprometimento de casos da COVID-19. Objetivos: O presente artigo teve como objetivo principal revisar a relação entre o tabagismo e o risco do desenvolvimento e agravo da COVID-19 em adultos de 18 à 59 anos. Como objetivos secundários: explicar as alterações fisiopatológicas provocadas pela prática do tabagismo; explicar a etiologia e as alterações fisiopatológicas causadas pelo COVID-19; relacionar as alterações fisiopatológicas desencadeadas pelo tabagismo com os fatores de risco do Covid-19. Metodologia: foi realizada uma pesquisa nas plataformas Scielo, PubMed, Google Acadêmico com a seleção de artigos de 2000 até 2020 usando os marcadores OR e AND nas pesquisas. Além do uso de livros de fisiologia para a melhor compreensão dos mecanismos envolvidos com as patologias. Resultados: Em uma análise de 19 artigos pré-revisados com um total de 11.590 pacientes que tiveram a COVID-19 2.133 (18.4%) com a doença severa e 731 (6.3%) com histórico de fumante; um total de 217 pacientes com histórico de fumante (29.8%) experienciou uma progressão grave da doença, em comparação com 17.6% de pacientes não fumantes. A meta-análise mostrou uma significativa associação entre o ato de fumar e uma progressão grave da COVID-19 (1.91,95% intervalo de confiança [CI] 1.42-2.59, p= 0.001). Conclusão: Conclui-se que os fumantes com ou sem doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), apresentam maior risco de morrer e o dobro de risco de serem intubados em comparação aos não fumantes, o avanço da Covid-19 sobre os fumantes foi 14 vezes mais agressivo que em pessoas não tabagistas. Tal fato pode estar correlacionado  às inflamações causadas pelo tabaco e cigarros eletrônicos no organismo que prejudicam os mecanismos de defesa do organismo e provocam aumento na sucetibilidade a infecções por corpos estranhos. Outrossim, existe uma associação positiva entre o tabagismo e o desenvolvimento da COVID-19, sendo esse considerado um fator de risco em adultos fumantes

    Duração da antibioticoterapia no abdômen agudo : ensaio clinico randomizado

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    Resumo nĂŁo disponĂ­vel

    Benefício da sobrevida do transplante hepático em longo prazo de acordo com a gravidade da doença hepática no momento da inclusão em lista

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    O transplante ortotópico de fígado (TOF) é o tratamento de escolha para pacientes com doença hepática terminal. Entretanto, o benefício desse procedimento, em termos de sobrevida, é incerto, especialmente em longo prazo. Estudos recentes sugerem que, enquanto existe claro benefício na sobrevida para indivíduos com doença hepática mais avançada, para aqueles com doença menos significativa, o risco de óbito pode ser maior com o transplante do que permanecer em lista de espera. O objetivo deste trabalho é comparar a sobrevida em transplantados e listados a fim de definir o benefício atribuído ao TOF, especialmente considerando-se a gravidade da doença hepática. Neste estudo, foram incluídos pacientes com doença hepática crônica terminal listados para transplante hepático no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, entre janeiro de 2001 e dezembro de 2005. Os pacientes foram seguidos até junho de 2006. Dos 1130 pacientes listados, 520 foram transplantados. Os critérios para alocação de órgãos neste período foram exclusivamente o tempo de espera em lista e o grupo sanguíneo. O escore MELD foi utilizado como marcador da gravidade da doença hepática. Foram observados 290 óbitos por 1000 pacientes/ano entre pacientes listados e 119 óbitos por 1000 pacientes/ano entre os pacientes transplantados. As estimativas de sobrevida de Kaplan-Meier demonstraram cruzamento da sobrevida de listados e transplantados, confirmando a inadequação dos métodos tradicionais de análise de sobrevida. Já através do modelo Gama Generalizado, as funções de sobrevida e risco (hazards) puderam ser adequadamente estimadas. Foram definidos parâmetros de localização, formato e escala específicos para listados e transplantados, permitindo funções de risco distintas para cada grupo. O escore MELD foi incluído como variável explanatória para o parâmetro de localização, sendo significativamente associado ao tempo de sobrevida tanto em listados (redução de 11% na mediana para cada aumento de um ponto no escore MELD) quanto em transplantados (redução de 12% na mediana). Através da utilização dos parâmetros do modelo Gama Generalizado, foram calculadas razões de risco em função do tempo de seguimento com intervalos de confianca estimados pelo método Delta. Foi observado um aumento imediato na razão de risco pós-TOF quando comparado à permanência em lista de espera, com razão de risco (RR) de 7,12 e intervalo de confiança com 95% de significância (IC 95%) de 3,52-14,39 para indivíduos com escore MELD de 15, a média desta população. A RR decresceu exponencialmente até cruzar a igualdade (RR igual a um) em aproximadamente três meses. Funções de sobrevida em função do escore MELD foram também estimadas através dos mesmos parâmetros. A magnitude na diferença da sobrevida em um ano aumentou proporcionalmente ao aumento do escore MELD (MELD 10: 83% vs. 90%; MELD 15: 81% vs. 80%; MELD 20: 63% vs. 78%; MELD 25: 42% vs. 74%; MELD 30: 21% vs. 71%; listados vs. transplantados, respectivamente). O escore MELD, para o qual o transplante foi significativamente benéfico relativamente a permanecer em lista de espera, foi 23 em 6 meses, 17 em 12 meses, 15 em 24 meses e 12 em 60 meses de seguimento. No modelo multivariado, outras possíveis variáveis explanatórias foram incluídas para o parâmetro de localização. Nesta análise, a idade do receptor demonstrou-se significativamente associada com a sobrevida pós-TOF, com redução de 9% na mediana por cada ano adicional. Em conclusão, o transplante hepático aumenta a sobrevida em longo prazo de pacientes elegíveis, mesmo em pacientes com doença hepática menos avançada. Entretanto, os benefícios do transplante são mais marcantes e imediatos em pacientes com doença hepática mais avançada

    Benefício da sobrevida do transplante hepático em longo prazo de acordo com a gravidade da doença hepática no momento da inclusão em lista

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    O transplante ortotópico de fígado (TOF) é o tratamento de escolha para pacientes com doença hepática terminal. Entretanto, o benefício desse procedimento, em termos de sobrevida, é incerto, especialmente em longo prazo. Estudos recentes sugerem que, enquanto existe claro benefício na sobrevida para indivíduos com doença hepática mais avançada, para aqueles com doença menos significativa, o risco de óbito pode ser maior com o transplante do que permanecer em lista de espera. O objetivo deste trabalho é comparar a sobrevida em transplantados e listados a fim de definir o benefício atribuído ao TOF, especialmente considerando-se a gravidade da doença hepática. Neste estudo, foram incluídos pacientes com doença hepática crônica terminal listados para transplante hepático no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, entre janeiro de 2001 e dezembro de 2005. Os pacientes foram seguidos até junho de 2006. Dos 1130 pacientes listados, 520 foram transplantados. Os critérios para alocação de órgãos neste período foram exclusivamente o tempo de espera em lista e o grupo sanguíneo. O escore MELD foi utilizado como marcador da gravidade da doença hepática. Foram observados 290 óbitos por 1000 pacientes/ano entre pacientes listados e 119 óbitos por 1000 pacientes/ano entre os pacientes transplantados. As estimativas de sobrevida de Kaplan-Meier demonstraram cruzamento da sobrevida de listados e transplantados, confirmando a inadequação dos métodos tradicionais de análise de sobrevida. Já através do modelo Gama Generalizado, as funções de sobrevida e risco (hazards) puderam ser adequadamente estimadas. Foram definidos parâmetros de localização, formato e escala específicos para listados e transplantados, permitindo funções de risco distintas para cada grupo. O escore MELD foi incluído como variável explanatória para o parâmetro de localização, sendo significativamente associado ao tempo de sobrevida tanto em listados (redução de 11% na mediana para cada aumento de um ponto no escore MELD) quanto em transplantados (redução de 12% na mediana). Através da utilização dos parâmetros do modelo Gama Generalizado, foram calculadas razões de risco em função do tempo de seguimento com intervalos de confianca estimados pelo método Delta. Foi observado um aumento imediato na razão de risco pós-TOF quando comparado à permanência em lista de espera, com razão de risco (RR) de 7,12 e intervalo de confiança com 95% de significância (IC 95%) de 3,52-14,39 para indivíduos com escore MELD de 15, a média desta população. A RR decresceu exponencialmente até cruzar a igualdade (RR igual a um) em aproximadamente três meses. Funções de sobrevida em função do escore MELD foram também estimadas através dos mesmos parâmetros. A magnitude na diferença da sobrevida em um ano aumentou proporcionalmente ao aumento do escore MELD (MELD 10: 83% vs. 90%; MELD 15: 81% vs. 80%; MELD 20: 63% vs. 78%; MELD 25: 42% vs. 74%; MELD 30: 21% vs. 71%; listados vs. transplantados, respectivamente). O escore MELD, para o qual o transplante foi significativamente benéfico relativamente a permanecer em lista de espera, foi 23 em 6 meses, 17 em 12 meses, 15 em 24 meses e 12 em 60 meses de seguimento. No modelo multivariado, outras possíveis variáveis explanatórias foram incluídas para o parâmetro de localização. Nesta análise, a idade do receptor demonstrou-se significativamente associada com a sobrevida pós-TOF, com redução de 9% na mediana por cada ano adicional. Em conclusão, o transplante hepático aumenta a sobrevida em longo prazo de pacientes elegíveis, mesmo em pacientes com doença hepática menos avançada. Entretanto, os benefícios do transplante são mais marcantes e imediatos em pacientes com doença hepática mais avançada
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