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    REFLEXÕES SOBRE O METABOLISMO BIOSSINTÉTICO DAS PIRETRINAS I E II - REVISÃO E SUGESTÕES

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    Esta revisão de literatura sobre o metabolismo biossintético das piretrinas I e II sugere várias etapas intermediárias desses processos metabólicos com o intuito de facilitar o entendimento dos inúmeros obstáculos bioquímicos ainda por serem elucidados e compreendidos. Apesar do grande desenvolvimento industrial na fabricação de derivados sintéticos das piretrinas, a exemplo dos piretroides, a alta demanda e importância comercial desses inseticidas continuam a estimular sua biossíntese por intermédio da biotecnologia, do uso de biorreatores, da bioconversão de precursores por enzimas isoladas de folhas e flores dos crisântemos ou, ainda, por micro-organismos geneticamente modificados

    Biochemistry of mansonic schistosomiasis: V - mitochondrial activity in livers and kidneys of marmosets (Callitrix penicillata) infected with Schistosoma mansoni

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    Mitochondria isolated from livers and kidneys of marmosets (Callitrix penicillata) wich were infected with 200 cercariae were studied, not less than 80 but not more than 100 days after infection, with regard to their endogenous respiratory activities. Sodium succinate and alpha keto glutarate were used as substrates. Each experiment was compared with a control specimen, using isolated mitochondria of livers and kidneys from non infected animals. The measurement of the respiratory activity was made polarographically and expressed in microliters of oxygen consumed per milligram of total protein per minute. The results showed that the endogenous respiration of mitochondria isolated from infected animals was always greater than those observed in the control specimens. A stimulus of 217% to the liver and of 84% to the kidney were observed. The sodium succinate activated the respiration of the control livers approximately 85% and provoked an inhibition of 39% in the infected marmoset. Concerning the kidneys this same substrate stimulated both, about 84% and 94% respectively. The alpha keto glutarate stimulated the hepatic mitochondrial respiration approximately 48% and the renal respiration about 84%. In reference to the schistosomotic animals, the alpha keto glutarate did not modify the mitochondrial respiratory capacity of the kidney but did inhibit that of the liver by 58%. The data obtained from our experimental conditions suggest that the liver suffers, much more, in biochemical terms, from mansonic schistosomiasis, than do the kidneys. The activities of the succinate dehydrogenase system and of the alpha keto glutarate complex, permitted the biochemical identification of the different degrees of cellular lesions, mainly in the liver, in our schistosomotic marmosets. These lesions varied from the simplest ones, caused by physical-chemical modifications of the membrane systems, to the most serious ones, such as necrosis.Foram estudadas mitocôndrias isoladas de fígados e rins de sagüis (Callitrix penicillata) infestados pela inoculação de 200 cercárias e entre 80 e 100 dias de infecção, nos aspectos relativos às suas atividades respiratórias endógenas, bem como frente ao succinato e ao alfa ceto glutarato de sódio. Cada experiência foi acompanhada de controle, usando-se mitocôndrias isoladas de fígados e rins de animais não infectados. As medidas das atividades respiratórias foram efetuadas polarograficamente e expressas em microlitros de oxigênio consumidos por miligrama de proteínas totais por minuto. Os resultados mostraram que as respirações endógenas das mitocôndrias isoladas dos animais infectados foram sempre maiores do que aquelas observadas nos controles. Detectou-se um estímulo para o fígado de 217% e para o rim de 84%. O succinato de sódio estimulou em 85% a respiração das mitocôndrias dos fígados dos animais controles, enquanto a inibiu de 39% nos infectados. Com referência aos rins, este mesmo substrato estimulou a referida respiração tanto nos controles quanto nos infectados, em 89% e 94% respectivamente. O alfa ceto glutarato estimulou as mitocôndrias hepáticas isoladas dos controles em 48% e as renais em 84%. Nos animais esquistossomóticos ou ele não modificou a capacidade respiratória mitocondrial como se observou para o rim, ou a inibiu de 58%, no caso do fígado. Os dados obtidos sugerem que o fígado sofre muito mais, em termos bioquímicos, com a esquistossomose mansônica do que os rins, pelo menos em nossas condições experimentais. As atividades do sistema enzimático succinato desidrogenase e do complexo alfa ceto glutarato desidrogenase permitiram identificar bioquimicamente, em nossos animais esquistossomóticos, vários graus de lesão celular, principalmente hepáticos, que vão desde os mais simples, decorrentes de modificações da físico-química dos sistemas de membranas, até os mais graves, tipo necrose

    Alcaptonúria (ocronose) Alkaptonuria (ochronosis)

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    A ocronose, manifestação clínica da alcaptonúria nos tecidos conectivos, geralmente leva a uma degeneração discal grave, com quadro radiológico exuberante e pouca sintomatologia, sendo o tratamento cirúrgico raramente necessário. Este trabalho relata o caso de um paciente com ocronose que desenvolveu uma radiculopatia em L5, à esquerda, secundária a hérnia discal paramediana esquerda, entre L4 e L5, que não melhorou com o tratamento fisioterápico efetuado durante quatro meses. Optou-se por tratamento cirúrgico com discectomia isolada, e o resultado foi o desaparecimento dos sintomas da radiculopatia em L5, sem recidiva nos 26 meses subseqüentes de acompanhamento.<br>Ochronosis, alkaptonuric clinical presentation in connective tissues, often runs with severe disc degeneration. In these patients, symptoms and clinical signs of disc degeneration usually are not as prominent as might be expected from the extent of disease observed on X-ray, and discectomy is rarely needed. We report a case of disc herniation in an ochronotic patient with left L5 radiculopathy, with symptoms and clinical signs not responsive to 4-month physical therapy. Discectomy was performed, with sustained good results after a 26-month follow-up

    Bioquímica da esquistossomose mansônica: V - atividade mitocondrial em fígados e rins de sagüis (Callitrix penicillata) infestados pelo Schistosoma mansoni

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    Foram estudadas mitocôndrias isoladas de fígados e rins de sagüis (Callitrix penicillata) infestados pela inoculação de 200 cercárias e entre 80 e 100 dias de infecção, nos aspectos relativos às suas atividades respiratórias endógenas, bem como frente ao succinato e ao alfa ceto glutarato de sódio. Cada experiência foi acompanhada de controle, usando-se mitocôndrias isoladas de fígados e rins de animais não infectados. As medidas das atividades respiratórias foram efetuadas polarograficamente e expressas em microlitros de oxigênio consumidos por miligrama de proteínas totais por minuto. Os resultados mostraram que as respirações endógenas das mitocôndrias isoladas dos animais infectados foram sempre maiores do que aquelas observadas nos controles. Detectou-se um estímulo para o fígado de 217% e para o rim de 84%. O succinato de sódio estimulou em 85% a respiração das mitocôndrias dos fígados dos animais controles, enquanto a inibiu de 39% nos infectados. Com referência aos rins, este mesmo substrato estimulou a referida respiração tanto nos controles quanto nos infectados, em 89% e 94% respectivamente. O alfa ceto glutarato estimulou as mitocôndrias hepáticas isoladas dos controles em 48% e as renais em 84%. Nos animais esquistossomóticos ou ele não modificou a capacidade respiratória mitocondrial como se observou para o rim, ou a inibiu de 58%, no caso do fígado. Os dados obtidos sugerem que o fígado sofre muito mais, em termos bioquímicos, com a esquistossomose mansônica do que os rins, pelo menos em nossas condições experimentais. As atividades do sistema enzimático succinato desidrogenase e do complexo alfa ceto glutarato desidrogenase permitiram identificar bioquimicamente, em nossos animais esquistossomóticos, vários graus de lesão celular, principalmente hepáticos, que vão desde os mais simples, decorrentes de modificações da físico-química dos sistemas de membranas, até os mais graves, tipo necrose

    Odontologic use of copper/aluminum alloys: mitochondrial respiration as sensitive parameter of biocompatibility

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    Copper/aluminum alloys are largely utilized in odontological restorations because they are less expensive than gold or platinum. However, tarnishing and important corrosion in intrabuccal prostheses made with copper/aluminum alloys after 28 days of use have been reported. Several kinds of food and beverage may attack and corrode these alloys. Copper is an essential component of several important enzymes directly involved in mitochondrial respiratory metabolism. Aluminum, in contrast, is very toxic and, when absorbed, plasma values as small as 1.65 to 21.55 mg/dl can cause severe lesions to the nervous system, kidneys, and bone marrow. Because mitochondria are extremely sensitive to minimal variation of cellular physiology, the direct relationship between the mitocondrial respiratory chain and cell lesions has been used as a sensitive parameter to evaluate cellular aggression by external agents. This work consisted in the polarographic study of mitochondrial respiratory metabolism of livers and kidneys of rabbits with femoral implants of titanium or copper/aluminum alloy screws. The experimental results obtained did not show physiological modifications of hepatic or renal mitochondria isolated from animals of the three experimental groups, which indicate good biocompatibility of copper/aluminum alloys and suggest their odontological use
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