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    Síndrome de Ehrlers-Danlos: Ehrlers-Danlos Syndrome

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    INTRODUÇÃO: A Síndrome de Ehlers-Danlos (SED) refere-se a distúrbios hereditários do tecido conjuntivo e da função do colágeno provocando como manifestações principais a hiperextensibilidade da pele, a hipermobilidade articular e a fragilidade de tecidos. De acordo com a Classificação Internacional de 2017, são reconhecidos 13 diferentes subtipos que caracterizam a sua extensa variabilidade clínica, por conseguinte, seu difícil diagnóstico. Embora apresente rara incidência, possui alta complexidade no tratamento multidisciplinar de suas complicações clínicas, o que motiva maior produção de literatura científica, ainda escassa, principalmente em território nacional. APRESENTAÇÃO DO CASO: M.M.V.R., 30 anos, sexo feminino, raça branca, G2P2, com história familiar positiva para hipermobilidade articular com queixa de dor crônica que piorou há cerca de 15 anos, associado a sintomas gastrointestinais, dermatológicos e vasculares. DISCUSSÃO: Realizou-se o diagnóstico de SED, com base na história clínica e no exame físico, utilizando-se os critérios de Beighton, a paciente foi encaminhada para acompanhamento multidisciplinar, com adesão ao tratamento observou-se melhora na qualidade de vida da paciente. CONCLUSÃO: É de se notar, portanto, que a SED é extremamente complexa desde o diagnóstico ao manejo, porém, este relato evidenciou que o diagnóstico precoce associado a um projeto terapêutico multidisciplinar pode trazer resultados impactantes

    Laceração esplênica: AAST grau IV: Splenic laceration: AAST grade IV

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    Introdução: Em vítimas de trauma abdominal fechado, cerca de 13% das lesões são esplênicas. Devido a importância dessas lesões, algumas mudanças quanto ao tratamento foram realizadas ao longo dos anos. Foi criada uma escala de pontuação que reflete lesões por ordem de gravidade, impactando na conduta terapêutica de escolha, restringindo atuações cirúrgicas apenas a quadros mais severos. Apresentação do caso: Sexo masculino, 29 anos, com relato de trauma contuso em hipocôndrio esquerdo, orientado, verbalizando, palidez cutaneo-mucosa, hipotensão, taquipneia, abdome globoso, rígido e sinal de Kehr positivo. Observada lesão esplênica grau IV em laparotomia exploradora, evoluindo para esplenectomia total e lavagem da cavidade abdominal. Discussão: As lesões esplênicas mais frequentes são as de classificação grau IV. Atualmente o padrão-ouro para trauma esplênico é o tratamento não-operatório, devendo ser realizado junto à angioembolização da artéria esplênica em lesões graves e paciente hemodinamicamente estável. Mas em casos de instabilidade hemodinâmica, adota-se a laparotomia imediata e a esplenectomia. Conclusão: O baço é um órgão com importância significativa no sistema imune e hematopoiético, e por isso foi criada uma escala de pontuação pela Associação Americana de Cirurgia do Trauma (AAST) com a finalidade de determinar a gravidade das lesões esplênicas e evitar condutas cirúrgicas desnecessárias

    Mielomeningocele e anomalias associadas: uma série de casos e revisão sistemática

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    A mielomeningocele é uma malformação congênita grave do sistema nervoso central, representando um dos tipos mais complexos de defeitos do tubo neural. A condição é marcada pela exposição das meninges e, em alguns casos, da medula espinhal, através de uma abertura na coluna vertebral, desafiando tanto o prognóstico do paciente quanto as estratégias de tratamento. O presente estudo visa explorar os avanços recentes no diagnóstico, intervenções cirúrgicas e desfechos neurológicos associados à mielomeningocele, com foco particular na eficácia e segurança das abordagens atuais. Para isso, foi realizada uma revisão sistemática da literatura de 2016 a 2024 nas bases de dados PubMed (Medline), Cochrane Library e SciELO, aplicando critérios de inclusão e exclusão rigorosos para selecionar estudos que abordassem esses aspectos. Três estudos chave foram analisados, destacando-se pelas técnicas de diagnóstico antenatal, pela utilização de intervenções cirúrgicas inovadoras, como o fechamento fetal, e pelos cuidados pós-operatórios visando melhorias nos desfechos neurológicos. Os resultados indicam uma tendência positiva na melhoria da qualidade de vida dos pacientes, com avanços significativos no controle e na prevenção de complicações a longo prazo. No entanto, foi observada a necessidade de uma abordagem multidisciplinar no tratamento, integrando cuidados neurocirúrgicos, ortopédicos e reabilitativos. A mielomeningocele, apesar dos desafios, tem testemunhado progressos notáveis nas últimas décadas, sugerindo um futuro mais promissor para os pacientes afetados. Ainda assim, são necessários mais estudos para consolidar essas abordagens e otimizar as estratégias de tratamento na prática clínica

    Factors associated with incidence body overweight: a longitudinal study with adults of a small city Brazil´ Midwest

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    Submitted by Erika Demachki ([email protected]) on 2016-07-26T17:13:09Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Ludimila Garcia Souza - 2016.pdf: 1950889 bytes, checksum: 02619ec7cf33374d955ab58dfeb25e2b (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)Approved for entry into archive by Luciana Ferreira ([email protected]) on 2016-07-27T14:50:10Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Ludimila Garcia Souza - 2016.pdf: 1950889 bytes, checksum: 02619ec7cf33374d955ab58dfeb25e2b (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)Made available in DSpace on 2016-07-27T14:50:10Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Ludimila Garcia Souza - 2016.pdf: 1950889 bytes, checksum: 02619ec7cf33374d955ab58dfeb25e2b (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-06-27Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEGObesity in adults is a major public health problem in Brazil and in the world and is related to several comorbidities, such as cardiovascular disease, diabetes and cancer. The aim of this study was to identify factors associated with the risk of incidence of overweight adults in the city of Firminópolis, Goiás. This is a longitudinal study occurred in 2002 (phase 1) and 2015/2016 (phase 2). The sample of this study consisted of 685 individuals of both sexes, aged over 18 years, 33.7% male and 66.3 % female. After 13 years of follow-up, the same individuals were reevaluated in demographics, socio-demographic, dietary intake and lifestyle. We evaluated the weight gain by the di fference between the measurements in phase 1 and phase 2, the nutritional status by body mass index and abdominal obesity by waist circumference. The average weight gain was 5.9 kg in 13 years. In the total sample, the eutrophic rate rose from 50.9% to 30.2% (p<0.001), 34.6% overweight to 38.4% (p=0.067) and obesity of 14.5% to 31.4% (p<0.001). The cumulative incidence of overweight in 13 years was 19.7% and total obesity was 19.4%. Individuals of the age groups 50-64 years and ≥65 years had reduced risk of being overweight by 60% and 85%, respectively, compared to individuals aged between 18 and 33 years. Those of the second quartile of fat intake had reduced the risk by 41% when compared to the lowest quartile. Individuals who did not consume alcohol in phase 1 had reduced risk by 42% when compared to those who consumed and those who were smokers in 2002 had 41% lower risk compared with those who never smoked. It was concluded that the factors associated with the risk of incidence of excess weight were the variables age, fat intake, alcohol consumption and smoking. Given the complexity of the origin of obesity and the results of yet conflicting studies are needed more longitudinal studies on the subject. The obesity prevention public health actions should occur early and need to sensitize the population to adopt healthy behaviors that long-term modify the incidence of overweight, avoiding its epidemic character as currently occurs.A obesidade em adultos é um problema de saúde pública no Brasil e no mundo e está relacionada a diversas comorbidades, como as doenças cardiovasculares, diabetes e câncer. O objetivo desse estudo foi identificar os fatores associados ao risco de incidência de excesso de peso em adultos do município de Firminópolis, Goiás. Trata-se de um estudo longitudinal ocorrido em 2002 (fase 1) e 2015/2016 (fase 2). A amostra do presente trabalho foi constituída por 685 indivíduos, de ambos os sexos, com idade acima de 18 anos, sendo 33,7% do sexo masculino e 66,3% do sexo feminino. Após os 13 anos de seguimento, os mesmos indivíduos foram reavaliados quanto aos dados antropométricos, sociodemográficos, consumo alimentar e estilo de vida. Avaliou-se o ganho de peso pela diferença entre as medidas na fase 1 e fase 2, o estado nutricional pelo índice de massa corporal e a obesidade abdominal pela circunferência da cintura. A média de ganho de peso foi de 5,9 Kg em 13 anos. Na amostra total, a taxa de eutrofia passou de 50,9% para 30,2% (p<0,001), o sobrepeso de 34,6% para 38,4% (p=0,067) e a obesidade de 14,5% para 31,4% (p<0,001). A incidência cumulativa de sobrepeso em 13 anos foi de 19,7% e de obesidade total foi de 19,4%. Os indivíduos das faixas etárias de 50 a 64 anos e ≥65 anos tiveram redução do risco de excesso de peso em 60% e 85%, respectivamente, se comparados aos indivíduos com idade entre 18 e 33 anos. Aqueles do segundo quartil de consumo de gordura tiveram redução do risco em 41% quando comparados aos do menor quartil. Os indivíduos que não consumiam bebida alcoólica na fase 1 tiveram redução do risco em 42% quando comparados aos que consumiam e aqueles que eram fumantes em 2002, tiveram 41% menor risco quando comparados aos que nunca fumaram. Concluiu-se que os fatores associados ao risco de incidência de excesso de peso foram as variáveis idade, consumo de gorduras, consumo de bebida alcoólica e tabagismo. Diante da complexidade da origem da obesidade e com os resultados dos estudos ainda conflitantes, são necessários mais estudos longitudinais sobre o tema. As ações de prevenção da obesidade em saúde pública devem ocorrer precocemente e precisam sensibilizar a população em adotar comportamentos saudáveis que a longo prazo modifiquem a incidência de excesso de peso, evitando seu caráter epidêmico como ocorre atualmente

    Predictors of overweight/obesity in a Brazilian cohort after 13 years of follow-up

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    Abstract Background Obesity is a chronic complex disease with an increasing prevalence around the world. Prospective studies in adult cohorts are needed to provide information about predictors of new-onset overweight/obesity on population-based levels. The aim of this study was to identify factors associated with the risk of an adult individual become overweight/obese after 13 years of follow-up. Methods Second phase of an observational population-based prospective cohort study in a small town in the Midwest region of Brazil. A representative sample of the adult population (≥18 years) was assessed in 2002 (phase 1). Anthropometric, sociodemographic, dietary intake and lifestyle data were collected. After 13 years of follow-up (2015), the same variables were re-evaluated (phase 2). New-onset overweight/obesity was the outcome variable. Results A total of 685 subjects were included with a mean age in phase 1 of 42.7 ± 13.8 years and 56.1 ± 13.8 years in phase 2, the mean follow-up time was 13.2 years and female sex counted for 66.3% of the sample. Total weight gain was 5.9 ± 10.2 Kg, body mass index increased 2.6 ± 3.8 Kg/m2 and waist circumference (WC) values increased 8.0 ± 10.5 cm. The prevalence of overweight/obesity went from 49.1% in phase 1 to 69.8% in phase 2 (p < 0.001). The factors associated with a decreased risk of new-onset overweight/obesity were ages between 50 and 64 (RR 0.40; CI 0.24–0.67 – p = 0.001) and ≥65 years (RR 0.15; CI 0.06–0.35 - p < 0.001), being part of the second quartile of fat consumption (RR 0.59; CI 0.35–0.97 – p = 0.041), no alcohol consumption (RR 0.59; CI 0.37–0.93 – p = 0.024) and smoking (RR 0.58; CI 0.39–0.86 – p = 0,007) in phase 1. Conclusions We identified in thirteen years of follow-up that older ages, a moderate fat consumption compared to low consumption, no alcohol consumption and smoking habit were related to a decreased risk of new-onset overweight/obesity. Obesity prevention actions must focus on subjects at younger ages and include policies to reduce alcohol consumption

    Is waist-to-height ratio the best predictive indicator of hypertension incidence? A cohort study

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    Abstract Background The best anthropometric indicator to verify the association between obesity and hypertension (HTN) has not been established. We conducted this study to evaluate and compare the discriminatory power of waist-to-height ratio (WHtR) in relation to body mass index (BMI) and waist circumference (WC) in predicting HTN after 13 years of follow-up. Methods This study was an observational prospective cohort study performed in the city of Firminópolis, in Brazilian’s midwest. The cohort baseline (phase 1) was initiated in 2002 with the evaluation of a representative sample of the normotensive population (≥ 18 years of age). The incidence of HTN was evaluated as the outcome (phase 2). Sociodemographic, dietary and lifestyle variables were used to adjust proportional hazards models and evaluate risk of HTN according to anthropometric indices. The areas under the receiver operating characteristic (ROC) curves were used to compare the predictive capacity of these indices. The best HTN predictor cut-offs were obtained based on sensitivity and specificity. Results A total of 471 patients with a mean age of 38.9 ± 12.3 years were included in phase 1. The mean follow-up was 13.2 years, and 207 subjects developed HTN. BMI, WC and WHtR were associated with risk of HTN incidence and had similar power in predicting the disease. However, the associations were only significant for women. The cut-off points with a better HTN predictive capacity were in agreement with current recommendations, except for the WC in men. Conclusions The results suggest that both overall obesity (BMI) and central obesity (WC and WHtR) anthropometric indicators can be used in this population to evaluate the risk of developing hypertension

    Self-rated health status and illiteracy as death predictors in a Brazilian cohort

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    <div><p>Cohort studies assessing predictive values of self-rated health (SRH) and illiteracy on mortality in low-to-middle income countries are missing in the literature. Aiming to determine if these two variables were death predictors, an observational prospective population-based cohort study was conducted in a Brazilian small city. The cohort was established in 2002 with a representative sample of adults living in the city, and re-assessed in 2015. Sociodemographic (including illiteracy), anthropometric, lifestyle, previous CVD, and SRH data were collected. Cox proportional hazard models were designed to assess SRH and illiteracy in 2002 as death (all causes, CVD and non-CVD) predictors in 2015. From a total of 1066 individuals included in this study, 95(9%) died of non-CVD causes and 53(5%) from CVD causes. Mortality rates were higher among those with worse SRH in comparison to better health status categories for all causes of death, CVD and non-CVD deaths (p<0.001 for all outcomes). Similarly, illiterate individuals had higher mortality rates in comparison to non-illiterate for all causes of death (p<0.001), CVD (p = 0.004) and non-CVD death (p<0.001). Higher SRH negatively predicted CVD death (HR 0.44; 95%CI 0.44–0.95; p = 0.027) and all causes of death (OR 0.40; 95%CI 0.20–0.78; p = 0.008) while illiteracy positively predicted Non-CVD death (OR 1.59; 95%CI 1.03–2.54; p = 0.046). In conclusion, we found in this large Brazilian cohort followed for 13 years that better health perception was a negative predictor of death from all causes and CVD deaths, while illiteracy was a positive predictor of non-CVD deaths.</p></div
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