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    PROGRAMA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS MELHORA SINTOMAS DEPRESSIVOS, ASPECTOS COGNITIVOS E AUTOESTIMA EM IDOSOS

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    O envelhecimento é um processo natural, mas pode estar relacionado ao aumento na incidência de distúrbios neuropsiquiátricos, como a depressão, diminuição da autoestima e habilidades cognitivas. A atividade física pode interferir neste processo, melhorando a capacidade funcional, promovendo bem-estar geral do idoso. OBJETIVO: Investigar o efeito de um programa de exercícios físicos aeróbicos sobre sintomas depressivos, aspectos cognitivos e autoestima em idosos. MÉTODOS: Estudo quantitativo, quase-experimental, longitudinal, em que um grupo de 09 idosos de ambos os sexos, acima de 60 anos, residentes em São Leopoldo, Rio Grande do Sul, foram submetidos a um protocolo de exercícios aeróbicos. Foram utilizadas a Escala de Depressão Geriátrica (GDS), o Mini Exame do Estado Mental (MEEM), a Escala de Autoestima de Rosenberg (EAR) e o Índice de Massa Corporal (IMC). A análise estatística foi feita através do teste T de Student, para um nível de significância p0,05. RESULTADOS: O protocolo de exercícios físicos promoveu redução significativa no IMC (p=0,005) e de sintomas depressivos (p=0,022), assim como melhorou aspectos cognitivos (p=0,021) e aumentou a autoestima (p=0,009). CONCLUSÃO: A prática de exercícios físicos aeróbios interfere positivamente em aspectos emocionais e cognitivos no idoso. Isso pode melhorar sua funcionalidade e diminuir suas deficiências.

    Violência conjugal, uso de álcool e sofrimento mental em homens atendidos na atenção primária

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    Modelo do estudo: Estudo quantitativo, descritivo, transversal, de caráter observacional. Introdução: A violência conjugal é um grave problema de saúde pública, freqüentemente associada ao consumo de álcool, trazendo conseqüências adversas à saúde mental e física das famílias. Seu manejo tem sido um desafio para as políticas sociais, especialmente por causa do medo e do silêncio das vítimas. Em função disso, é bastante interessante a utilização de avaliações de estratégias de resolução de conflito que permitam dimensionar indiretamente (e sutilmente) a violência presente no cotidiano conjugal. Objetivo: Identificar a prevalência de violência conjugal, abuso de álcool e sofrimento mental em homens atendidos (por motivos diversos) em uma unidade básica de saúde de um bairro socialmente carente da periferia de Porto Alegre. Metodologia: Foram avaliados 109 homens, escolhidos ao acaso, utilizando-se como instrumentos de pesquisa a Escala de Avaliação de Táticas de Resolução de Conflitos Conjugais; o CAGE, que acessa o abuso atual e passado de álcool; e o Questionário Geral de Saúde (QSG), que identifica sofrimento mental. Resultados: Os 109 participantes tinham idade média de 39±12,8 anos; 59,6% eram brancos; 75,2% tinham companheira estável; predomínio de baixa escolaridade; 65,1% exerciam alguma atividade laboral; 80,7% com renda média mensal de três salários mínimos ou menos. No que tange às táticas de resolução de conflitos conjugais, 24,8% foram agressivos fisicamente e 84,4% verbalmente ao menos uma vez no ano anterior à pesquisa. Sofrimento mental considerável foi diagnosticado em 49,5% dos entrevistados. Com relação ao uso de álcool, 22,9% responderam afirmativamente para abuso e dependência e outros 24,7% apresentaram risco de abuso e dependência. Conclusões: O estudo aponta para uma elevada prevalência de comportamento conjugal violento, consumo de álcool e sofrimento mental entre os sujeitos avaliados. Estes sujeitos tinham demandas diversas e não necessariamente buscaram o serviço para resolver estes problemas. Os serviços de saúde devem ficar atentos, promovendo estratégias de identificação indiretas, além de medidas de prevenção, que visem combater a violência conjugal e suas conseqüências.Study model: Quantitative, descriptive and transversal study. Introduction: Conjugal violence is a serious public health issue that is frequently associated with the consumption of alcohol, creating adverse consequences for the mental and physical health of families. Handling this issue has been a challenge for social policy, especially due to the fear and silence of the victims. Therefore, it is very interesting to evaluate conflict resolution strategies that can indirectly (and subtly) affect violence that occurs in day-today married life. Objective: To identify the prevalence of conjugal violence, alcohol abuse, and mental suffering in men given care (for several reasons) in a basic health clinic located in a vulnerable neighborhood in the outskirts of Porto Alegre. Methodology: 109 men were evaluated, chosen at random, using research tools such as the The Conflict Tactic Scale; the CAGE questionnaire that evaluated current and past alcohol abuse; and the General Health Questionnaire (GHQ), that identifies mental suffering. Results: The 109 participants were, on average, 39±12.8 years old; 59.6% were white; 75.2% had partner; mostly of low education level; 65.1% exercised manual labor; 80.7% had an average monthly income of three minimum wages or less. In regard to the conjugal conflict resolution tactics, 24.8% were physically aggressive, and 84.4% were verbally aggressive at least once in the year prior to the research. Considerable mental suffering was diagnosed in 49.5% of those interviewed. In relation to alcohol use, 22.9% responded in the affirmative to abuse and dependence and another 24.7% showed risk of abuse and dependency. Conclusions: The study points to a high prevalence of violent conjugal behavior, alcohol consumption and mental suffering among the evaluated subjects. These subjects had various demands and did not necessarily seek the service to resolve these problems. The health services should be aware and promote indirect identification strategies, as well as prevention measures, that seek to combat conjugal violence and its consequences

    Questões existenciais em esquizofrenia: percepção de portadores e cuidadores

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    OBJECTIVE: To examine existential questions in the daily life of people with schizophrenia and their caregivers. METHODS: Qualitative study with focus groups. 146 people with schizophrenia (55% men) and 80 caregivers (75% women) participated. They came predominantly from primary and secondary health services of Argentina, Brazil, Chile, Spain, England and Venezuela. Each group had between six and ten participants. The data was explored through a content analysis process. RESULTS: Four omnipresent existential themes were identified from the discussions: the need for personal development and to find meaning in life; the need to be respected and not suffer discrimination or stigma; the conflict resulting from the loss of autonomy; the importance of understanding the illness and recognizing it as an illness. The existential questions were closely associated with objective needs, such as the lack of occupational opportunities and employment, which generally result in a life without meaning. CONCLUSIONS: It is necessary to develop a new type of health care in which both the consideration for the person with schizophrenia and their subjectivity are as important as biological treatment. Health promotion strategies need to combat stigma and use mechanisms of occupational inclusion.OBJETIVO: Examinar los temas y cuestiones existenciales del cotidiano de personas con esquizofrenia y de sus cuidadores. MÉTODOS: Estudio cualitativo con grupos focales. Fueron incluidos 146 sujetos con esquizofrenia (55% hombres) y 80 cuidadores (75% mujeres) que provenían de servicios primarios y secundarios de salud de Argentina, Brasil, Chile, España, Inglaterra y Venezuela. Cada grupo tenía de 6 a 10 participantes. Los datos fueron explorados por el proceso de análisis de contenido. RESULTADOS: Fueron identificadas cuatro cuestiones existenciales omnipresentes en los discursos: la necesidad de realización como persona y de encontrar un sentido en la vida; la necesidad de ser respetado y no sufrir discriminación; el conflicto decurrente de la pérdida de autonomía; la importancia de comprender la enfermedad y de reconocerse como enfermo. Las cuestiones existenciales aparecieron fuertemente conectadas a necesidades objetivas, como la falta de ocupación y trabajo, que generalmente resultan en una vida sin propósito y sentido. CONCLUSIONES: Hace falta desarrollar un nuevo tipo de cuidado en salud, en que la consideración por la persona con esquizofrenia y la valoración de su subjetividad sean tan importantes cuanto el tratamiento biológico, así como crear estrategias de promoción de la salud que comprendan mecanismos de inclusión laboral y combato al estigma.OBJETIVO: Examinar os temas e questões existenciais do cotidiano de pessoas com esquizofrenia e de seus cuidadores. MÉTODOS: Estudo qualitativo com grupos focais. Foram incluídos 146 sujeitos com esquizofrenia (55% homens) e 80 cuidadores (75% mulheres) que procediam predominantemente de serviços primários e secundários de saúde de Argentina, Brasil, Chile, Espanha, Inglaterra e Venezuela. Cada grupo tinha de seis a dez participantes. Os dados foram explorados em processo de análise de conteúdo. RESULTADOS: Foram identificadas quatro questões existenciais onipresentes nos discursos: a necessidade de realização pessoal e de se encontrar um sentido para a vida; a necessidade de ser respeitado, não sofrer discriminação e preconceito; o conflito decorrente da perda de autonomia; a importância de compreender a doença e se reconhecer como enfermo. As questões existenciais apareceram fortemente vinculadas a necessidades objetivas, como a falta de ocupação e trabalho, que geralmente resultam em uma vida sem finalidade e sentido. CONCLUSÕES: É necessário desenvolver um novo tipo de cuidado em saúde, em que a consideração pela pessoa com esquizofrenia e a valorização de sua subjetividade sejam tão importantes quanto o tratamento biológico, além de criar estratégias de promoção de saúde que compreendam mecanismos de inclusão laboral e combate ao estigma

    Necesidades existenciales de personas con transtornos esquizofrénicos de larga evolución: un estudio cualitativo multicéntrico

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    Tesis Univ. Granada. Departamento de Medicina Legal, Toxicología y Psiquiatría. Leída el 24 de noviembre de 200

    Inclusão ocupacional: perspectiva de pessoas com esquizofrenia

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    O estudo investigou sujeitos com esquizofrenia, familiares e colegas de atividade/trabalho na busca do entendimento dos fatores que dificultam ou contribuem para a inclusão ocupacional de pessoas com este transtorno mental. Utilizou-se a metodologia qualitativa, por meio de entrevistas narrativas, na busca de conhecer a percepção destes sujeitos sobre a temática de interesse. Foram feitas entrevistas individuais com 20 sujeitos. Estas foram gravadas e, posteriormente, transcritas para análise de conteúdo. Três temáticas emergiram dos discursos. Na categoria aderência ao tratamento, os participantes falam da importância do diagnóstico e do tratamento clínico/medicamentoso para a manutenção de um funcionamento saudável. Na categoria estigma e exclusão, os sujeitos apontam para as dificuldades de participar da vida social após o diagnóstico; o preconceito e as dificuldades funcionais são relacionados a este achado; assim como sentimentos de inutilidade e baixa autoestima. Na categoria ocupação e sentido da vida, os participantes apontam para o resgate do desejo de desfrutar a vida e se realizar como pessoa a partir da possibilidade de exercer atividades significativas; os sujeitos refletem sobre o impacto da atividade ocupacional nos relacionamentos familiares e comunitários, além de enfatizarem a melhora no padrão de funcionamento e desempenho após a experiência de inclusão.  Conclui-se que devem ser feitos esforços no sentido de ampliar as oportunidades de inclusão ocupacional para pessoas com esquizofrenia e outros transtornos mentais graves e de longa evolução

    Cuestiones existenciales en la esquizofrenia: percepción de portadores y cuidadores

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    OBJETIVO: Examinar los temas y cuestiones existenciales del cotidiano de personas con esquizofrenia y de sus cuidadores. MÉTODOS: Estudio cualitativo con grupos focales. Fueron incluidos 146 sujetos con esquizofrenia (55% hombres) y 80 cuidadores (75% mujeres) que provenían de servicios primarios y secundarios de salud de Argentina, Brasil, Chile, España, Inglaterra y Venezuela. Cada grupo tenía de 6 a 10 participantes. Los datos fueron explorados por el proceso de análisis de contenido. RESULTADOS: Fueron identificadas cuatro cuestiones existenciales omnipresentes en los discursos: la necesidad de realización como persona y de encontrar un sentido en la vida; la necesidad de ser respetado y no sufrir discriminación; el conflicto decurrente de la pérdida de autonomía; la importancia de comprender la enfermedad y de reconocerse como enfermo. Las cuestiones existenciales aparecieron fuertemente conectadas a necesidades objetivas, como la falta de ocupación y trabajo, que generalmente resultan en una vida sin propósito y sentido. CONCLUSIONES: Hace falta desarrollar un nuevo tipo de cuidado en salud, en que la consideración por la persona con esquizofrenia y la valoración de su subjetividad sean tan importantes cuanto el tratamiento biológico, así como crear estrategias de promoción de la salud que comprendan mecanismos de inclusión laboral y combato al estigma

    La Opinión : diario independiente de la mañana: Epoca SEGUNDA Año VIII Número 1866 - 1930 Febrero 05

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    OBJETIVO: Avaliar a autonomia de uma população de pacientes com internação prolongada em um hospital psiquiátrico, identificar indivíduos com possibilidades de desinternação e avaliar o impacto de variáveis sociodemográficas, do funcionamento social e de incapacitações físicas sobre a autonomia. MÉTODOS: Foi avaliado o total de 584 indivíduos de um hospital psiquiátrico de Porto Alegre, RS, com internação prolongada (96% dois pacientes), entre julho e agosto de 2002. Foram utilizados os instrumentos, adaptados para a realidade brasileira: independent living skills survey (inventário de habilidades de vida independente), social behavioral schedule (escala de avaliação do comportamento social) e questionário de avaliação do grau de invalidez física. RESULTADOS: Os pacientes apresentaram grande comprometimento de sua autonomia, principalmente com relação à administração de dinheiro, ocupação, lazer, preparo de alimentos e transporte. A deterioração da autonomia esteve associada com o tempo de internação (OR=1,02), com severa incapacitação física (OR=1,54; p=0,01) e com o sexo masculino (OR=3,11; p<0,001). A estimativa do risco de ter um comprometimento moderado a grave da autonomia foi 23 vezes mais alta entre os indivíduos com severo prejuízo no funcionamento social (IC 95%: 10,67-49,24). CONCLUSÕES: A população avaliada apresentou sua autonomia seriamente deteriorada. Concluiu-se que no planejamento da desinternação prolongada desse tipo de paciente deve-se levar em conta seus déficits funcionais. A avaliação do funcionamento social e autonomia auxilia na identificação das necessidades e na determinação da viabilidade do processo de desinternação e reinserção social desses indivíduos.OBJECTIVE: To assess personal autonomy of long-stay psychiatric inpatients, to identify those patients who could be discharged and to evaluate the impact of sociodemographic variables, social functioning, and physical disabilities on their autonomy was also assessed. METHODS: A total of 584 long-stay individuals of a psychiatric hospital (96% of the hospital population) in Southern Brazil was assessed between July and August 2002. The following instruments, adapted to the Brazilian reality, were used: independent living skills survey, social behavioral schedule, and questionnaire for assessing physical disability. RESULTS: Patients showed severe impairment of their personal autonomy, especially concerning money management, work-related skills and leisure, food preparation, and use of transportation. Autonomy deterioration was associated with length of stay (OR=1.02), greater physical disability (OR=1.54; p=0.01), and male gender (OR=3.11; p<0.001). The risk estimate of autonomy deterioration was 23 times greater among those individuals with severe impairment of social functioning (95% CI: 10.67-49.24). CONCLUSIONS: In-patients studied showed serious impairment of autonomy. While planning these patients’ discharge their deficits should be taken into consideration. Assessment of patients’ ability to function and to be autonomous helps in identifying their needs for care and to evaluate their actual possibilities of social reinsertion
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