94 research outputs found

    The teaching of first aid from the perspective of a problem-oriented curriculum

    Get PDF
    Objective: Identifying and describing the knowledge of graduate students of the first semester of medicine and nursing course at a Brazilian College, related to the subject of first aid before and after the conduct of training guided by active methods of teaching-learning. Method: this research is a quasiexperimental type pre-test/post-test, conducted in a Brazilian city in 2009. The sample was nonprobabilistic and included 110 students who were enrolled in that series of both courses. There was used a pre-test/post-test consisting of closed questions. Data were analyzed using descriptive parametric statistics. Results: among the participants, 35 students were enrolled in nursing course and 75 in the medicine course, with an average age of 24 years old. There was a significantly higher score on the posttest compared to the pre-test. Conclusion: the training showed up as a valid strategy for the training of graduate students. It is suggested its dissemination beyond the academic realm

    COMPETÊNCIAS GERENCIAIS EM SITUAÇÃO DE URGÊNCIA NA ATENÇÃO BÁSICA:: EXPERIÊNCIA DE UM CURRÍCULO DE ENFERMAGEM ORIENTADO POR COMPETÊNCIAS

    Get PDF
    Este estudo objetiva relatar a experiência de dois discentes da última série de enfermagem de uma faculdade brasileira pioneira no uso das metodologias ativas de ensino-aprendizagem, no atendimento de urgência a uma usuária na atenção básica. Este atendimento que foi metodologicamente problematizado desencadeou junto à equipe de saúde, composta por enfermeiro, médico, auxiliares de enfermagem e agente comunitário de saúde, uma reflexão sobre a organização do processo de trabalho. Para tanto, utilizou-se como ferramenta de gestão a educação permanente norteada pelo Método Altadir de Planificação Popular, os quais contribuíram para o desenvolvimento da competência gerencial do enfermeiro. A equipe de saúde identificou problemas durante atendimento, analisou suas causas e consequências e propôs intervenções no âmbito da gestão e organização do processo de trabalho para qualificar esta prática. Esse relato pode ser útil para o delineamento e a execução de um exercício de gestão em que se propõe problematizar a realidade, com vistas a articular teoria e prática

    Recurring violence against adolescents: an analysis of notifications

    Get PDF
    Objetivo: identificar la frecuencia de casos notificados de violencia recurrente contra adolescentes y su asociación con las características de la víctima, de la violencia y de los agresores. Método: estudio transversal, realizado con los datos notificados de violencias contra adolescentes, producidos por la Vigilancia Epidemiológica y registrados en el Sistema de Información de Agravamientos de Notificación (SINAN), de 2011 a 2018, en el estado de Espírito Santo, Brasil. Resultados: la frecuencia de violencia recurrente contra adolescentes fue de 46,4%. Se observó una mayor recurrencia de este agravio en el grupo de niñas (RP: 1,26; IC 95%: 1,15-1.38), en el rango de 10 a 14 años de edad (RP: 1,20; IC 95%: 1,13-1,28), y, personas con discapacidad/trastorno (RP:1,52; IC del 95%: 1,42-1,62). La violencia psicológica/negligencia fue un 30 % más frecuente en la recurrencia que la violencia autoinfligida. La residencia fue el lugar de mayor ocurrencia (RP: 1,56; IC del 95%: 1,37-1,77). Hubo una prevalencia 1,11 veces mayor de violencia recurrente cometida por agresores de 20 años o más y mayor evidencia en agresores masculinos (IC95%: 0,97-1,17). Conclusión: la violencia recurrente se asoció con las características de las víctimas, el agresor y el evento. La intersectorialidad en salud para reducir los casos de reincidencia de la violencia es crucial.Objetivo: identificar a frequência de casos notificados de violência recorrente contra adolescentes e sua associação com as características da vítima, da violência e dos agressores. Método: estudo transversal, realizado com os dados notificados de violências contra adolescentes, produzidos pela Vigilância Epidemiológica e registrados no Sistema de Informação de Agravos e Notificação (SINAN), no período de 2011 a 2018, no estado do Espírito Santo, Brasil. Resultados: a frequência de violência recorrente contra adolescentes foi de 46,4%. Observou-se maior recorrência desse agravo no grupo de meninas (RP: 1,26; IC95%: 1,15-1,38), na faixa de 10 a 14 anos de idade (RP: 1,20; IC95%: 1,13-1,28), e, pessoas com alguma deficiência/transtorno (RP:1,52; IC95%: 1,42-1,62). A violência psicológica/negligência foi 30% mais prevalente de recorrência do que a violência autoprovocada. A residência foi o local de maior ocorrência (RP: 1,56; IC95%: 1,37-1,77). Verificou-se prevalência 1,11 vezes maior de violência recorrente praticada por agressores com 20 anos de idade ou mais e uma evidência maior em agressores do sexo masculino (IC95%: 0,97-1,17). Conclusão: a violência recorrente esteve associada às características das vítimas, do agressor e do evento. A intersetorialidade em saúde para a redução dos casos de reincidência da violência é crucial.Objetivo: identificar a frequência de casos notificados de violência recorrente contra adolescentes e sua associação com as características da vítima, da violência e dos agressores. Método: estudo transversal, realizado com os dados notificados de violências contra adolescentes, produzidos pela Vigilância Epidemiológica e registrados no Sistema de Informação de Agravos e Notificação (SINAN), no período de 2011 a 2018, no estado do Espírito Santo, Brasil. Resultados: a frequência de violência recorrente contra adolescentes foi de 46,4%. Observou-se maior recorrência desse agravo no grupo de meninas (RP: 1,26; IC95%: 1,15-1,38), na faixa de 10 a 14 anos de idade (RP: 1,20; IC95%: 1,13-1,28), e, pessoas com alguma deficiência/transtorno (RP:1,52; IC95%: 1,42-1,62). A violência psicológica/negligência foi 30% mais prevalente de recorrência do que a violência autoprovocada. A residência foi o local de maior ocorrência (RP: 1,56; IC95%: 1,37-1,77). Verificou-se prevalência 1,11 vezes maior de violência recorrente praticada por agressores com 20 anos de idade ou mais e uma evidência maior em agressores do sexo masculino (IC95%: 0,97-1,17). Conclusão: a violência recorrente esteve associada às características das vítimas, do agressor e do evento. A intersetorialidade em saúde para a redução dos casos de reincidência da violência é crucial

    Degree of conversion and bond strength of resin-cements to feldspathic ceramic using different curing modes

    Get PDF
    Resin cements have led to great advances in dental ceramic restoration techniques because of their ability to bond to both dental structures and restorative materials. Objective The aim of this study was to assess the performance of resin cements when different curing modes are used, by evaluating the degree of conversion and bond strength to a ceramic substrate. Material and Methods Three resin cements were evaluated, two dual-cured (Variolink II and RelyX ARC) and one light-cured (Variolink Veneer). The dual-cured resin cements were tested by using the dual activation mode (base and catalyst) and light-activation mode (base paste only). For degree of conversion (DC) (n=5), a 1.0 mm thick feldspathic ceramic disc was placed over the resin cement specimens and the set was light activated with a QTH unit. After 24 h storage, the DC was measured with Fourier transform infrared spectroscopy (FTIR). For microshear bond strength testing, five feldspathic ceramic discs were submitted to surface treatment, and three cylindrical resin cement specimens were bonded to each ceramic surface according to the experimental groups. After 24 h, microshear bond testing was performed at 0.5 mm/min crosshead speed until the failure. Data were submitted to one-way ANOVA followed by Tukey test (

    The teaching of first aid from the perspective of a problem-oriented curriculum

    Get PDF
    Objetivo: Identificar e descrever o conhecimento de estudantes da primeira série de medicina e enfermagem de uma faculdade estadual, relacionado à temática de primeiros socorros, antes e após a realização de um treinamento norteado por metodologias ativas de ensino-aprendizagem. Método: Esta pesquisa é um quase experimento do tipo pré-teste/pós-teste, conduzida em uma cidade paulista em 2009. A amostra foi não probabilística e compreendeu 110 estudantes que estavam matriculados naquela série de ambos os cursos. Utilizou-se um pré-teste e um pós-teste composto por questões fechadas. Os dados foram analisados por estatística descritiva e estatística paramétrica. Resultados: Dos participantes, 35 eram estudantes de enfermagem e 75 estudantes de medicina, com idade média de 24 anos. Houve um aumento significativo de acertos no pós-teste, comparativamente ao pré-teste, obtendo significância estatística em 10 assertivas. Conclusões: O treinamento mostrou-se como uma estratégia válida de capacitação dos estudantes. Sugere-se sua difusão para além do âmbito acadêmico

    Iniciativa mundial contra el cáncer infantil: aumentar el acceso, mejorar la calidad, salvar vidas

    Get PDF
    As estatísticas globais de câncer são cada vez mais alarmantes: em 2022 houve aproximadamente 20 milhões de novos casos de câncer e 10 milhões de mortes(1). Em particular, em relação ao câncer infantojuvenil, a cada ano cerca de 280.000 crianças e adolescentes de 0 a 19 anos desenvolvem câncer em todo o mundo(2) e, desses, 9 em cada 10 vivem em países de baixa e média renda, onde o tratamento geralmente não está disponível ou é de alto custo(2). Na América Latina e no Caribe, estima-se que pelo menos 29.000 menores de 19 anos desenvolverão câncer a cada ano. Em países de alta renda, mais de 80% das crianças e dos adolescentes com câncer são curados, mas a taxa de cura é de aproximadamente 20% nos países de baixa e média renda(3). As mortes evitáveis por câncer nesta população em países de baixa e média renda estão relacionadas ao subdiagnóstico, ao diagnóstico tardio ou incorreto, às dificuldades de acesso a cuidados de saúde, a doença avançada no estabelecimento do diagnóstico, a falta de acesso a tratamento e cuidados de suporte em centros de referência ou a profissionais de saúde com conhecimento e treinamento especializados. Podem, ainda, ocorrer por abandono do tratamento em decorrência das dificuldades das famílias de assumirem os custos diretos dos cuidados de saúde, morte por toxicidade das drogas e maiores taxas de recorrência. Razões subjacentes para essa disparidade têm sido vinculadas a indicadores dos sistemas de saúde, como gasto nacional anual com saúde per capita, número de médicos e enfermeiras por 1.000 habitantes e capacidade institucional. No que se refere à capacidade institucional, destaca-se o número inadequado de profissionais de saúde qualificados e recursos limitados de cuidados de suporte, por exemplo, medicamentos e hemoderivados(3). Mesmo considerado mais raro quando comparado ao câncer do adulto, o câncer infanto-juvenil também figura como relevante problema de saúde pública(2). Investir em programas de controle do câncer, em particular do câncer infantojuvenil, supera os custos econômicos, pois cada criança ou adolescente que morre prematuramente em decorrência da enfermidade representa uma perda para a família e ameaça à coesão familiar, levando, também, a uma perda social em longo prazo. Além da justificativa econômica, as políticas para o controle do câncer infantojuvenil devem incorporar os princípios da equidade, dos direitos humanos e da justiça social(3-4). Tais princípios estão apoiados na Declaração de Alma-Ata(5) quando ela trata da valorização da vida e da dignidade humana, afirmando que todas as pessoas importam e não podem ser deixadas para trás. A necessidade crucial de equidade nos cuidados oncológicos, independentemente da idade, dos antecedentes sociodemográficos ou do diagnóstico, é a base da justiça social nos serviços de saúde(4). Neste sentido, o local onde uma criança ou adolescente reside não deve determinar se eles sobreviverão ou não ao câncer. Para enfrentar essa profunda desigualdade, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o St. Jude Children’s Research Hospital lançaram, em 2018, a Iniciativa Global da OMS para o Controle de Câncer Infantil, e para atingir o objetivo declarado de aumentar a sobrevida de crianças e adolescentes com câncer para pelo menos 60% até 2030, melhorias no acesso e qualidade de cuidados foram estabelecidas(3). Para tanto, a Iniciativa estabeleceu dois objetivos principais: aumentar a capacidade dos países de fornecer serviços e informações de qualidade e aumentar a prioridade do câncer infantojuvenil em nível global, nacional e regional, a partir do CureAll framework(3). A estrutura CureAll enfatiza a necessidade de cuidados multidisciplinares centrados na família de crianças e adolescentes com câncer. Prevê o desenvolvimento de recursos direcionados aos profissionais de saúde como fundamental para garantir que práticas baseadas em evidências sejam implementadas no cuidado oncológico. Tais recursos, incluindo orientações, cursos de treinamento e relatórios técnicos, fornecem aos profissionais de saúde as ferramentas e informações necessárias para fornecer cuidados de qualidade, adaptados às necessidades de seus pacientes. Inúmeras estratégias têm sido propostas para melhorar a taxa de sobrevivência de crianças e adolescentes com câncer em países de baixa e media renda, incluindo esforços de conscientização da comunidade, atendimento orientado por protocolos cooperativos e atendimento interdisciplinar. A necessidade de enfermeiros oncológicos pediátricos competentes é um aspecto do cuidado universalmente reconhecido como essencial em todas essas estratégias(6). A OMS reconhece os enfermeiros como “clínicos de linha de frente”, essenciais para melhorar o acesso aos cuidados de saúde(7). Neste sentido, educação especializada, quantitativo adequado de pessoal e equipamentos são necessários para apoiar a complexa prática de enfermagem. Os cuidados de enfermagem em oncologia pediátrica requerem um amplo e profundo conhecimento do câncer infantojuvenil e habilidades clínicas avançadas. Hospitais em países de alta renda fornecem educação permanente para enfermeiros de oncologia pediátrica recém-contratados, diferentemente das instituições de saúde dos países de baixa e média renda, onde muitas vezes isso não está disponível. Ademais, em muitos países um plano de carreira profissional para enfermeiros nem sempre está pactuado para regular o papel e as funções do enfermeiro oncológico e, em última instância, o aporte financeiro de acordo com suas competências(6-7). Nesse sentido, a recente obra “Escopo da Prática de Enfermagem Pediátrica Oncológica na América Latina”(8), como parte da CureAll Framework, lançada em janeiro de 2023 pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), carrega o ineditismo de reunir e sistematizar as recomendações para apoiar as enfermeiras e os enfermeiros da América Latina e do Caribe no seu ofício de cuidar de crianças e adolescentes com câncer, bem como de suas famílias. A presente obra é destinada a gestores de saúde, gerentes hospitalares, instituições formadoras e para a Enfermagem Oncológica, principalmente enfermeiras e enfermeiros especialistas em Oncologia Pediátrica, com o objetivo de apresentar as Competências Essenciais para a Prática dos Enfermeiros Pediatras Oncológicos da América Latina e do Caribe. As bases teóricas de sustentação para a sistematização das recomendações contidas na presente obra foram o Cuidado Centrado no Paciente e na Família, referencial reconhecido internacionalmente e amplamente utilizado como um arcabouço teórico que possibilita a interlocução entre as diferentes realidades desta prática. A segunda base teórica foi o Caring for Teenagers and Young Adults with Cancer: a Competence and Career Framework for Nursing, elaborado pelo Teenage Cancer Trust/Royal College of Nursing. Esse documento apresenta o processo de construção das competências dos enfermeiros para o cuidado ao adolescente e adulto jovem com câncer, sustentada em seis domínios:1) Cuidados clínicos e de suporte; 2) Educação e pesquisa; 3) Envolvimento e advocacy; 4) Equipe interprofissional e trajetória da criança ou adolescente com câncer e sua família; 5) Liderança e desenvolvimento profissional e 6) Desenvolvimento de políticas e serviços de saúde. As duas bases teóricas estão alinhadas, também, às diretrizes da Aliança Global da OMS para o Controle do Câncer Infantil no que diz respeito à necessidade de centros de excelência e redes de atendimento com equipes interprofissionais especializadas e prática colaborativa. Assim, a educação permanente e o treinamento são peças-chave para aumentar as habilidades, os conhecimentos clínicos, a liderança e a capacidade política dos enfermeiros em oncologia pediátrica. Os profissionais de saúde, especialmente os enfermeiros, educadores e partes interessadas (stakeholders) precisam identificar e incorporar as competências essenciais que determinam o escopo da prática do cuidado seguro e qualificado, a partir de conhecimentos, habilidades e atitudes, características necessárias para a prática profissional eficaz. A identificação dessas competências garante que as profissões de saúde sejam bem definidas, promove forças de trabalho competentes, facilita a avaliação de forma oportuna, autônima e científica por meio de prática baseada em evidência, bem como facilita a mobilidade profissional. A Iniciativa Global é uma política pública que apresenta aos enfermeiros e as enfermeiras da Oncopediatria diretrizes para que eles possam mudar as circunstâncias, onde quer que atuem, para atingir a meta de aumentar a taxa de sobrevida de crianças e adolescentes com câncer nas próximas décadas.The global cancer statistics are increasingly alarming: in 2022 there were approximately 20 million new cancer cases and 10 million deaths(1). In particular, regarding the childhood cancer, nearly 280,000 children and adolescents aged from 0 to 19 years old develop the disease each year in the world(2) and, of them, 9 out of 10 live in low- and middle-income countries, where treatments are generally not available or present high costs(2). In Latin America and the Caribbean, it is estimated that at least 29,000 individuals aged less than 19 years old will develop cancer each year. In high-income countries, more than 80% of the children and adolescents with cancer are cured; however, this rate is approximately 20% in low- and middle-income countries(3). The preventable deaths due to cancer in this population group from low- and middle-income countries are related to underdiagnosis, late or incorrect diagnosis, health care access difficulties, advanced-stage disease at the time of diagnosis, and lack of access to treatments and supportive care in reference centers or to health professionals with specialized knowledge and training. They can also be due to treatment abandonment as a result of the families’ difficulties bearing the direct health care costs, to deaths due to drug toxicities and to higher recurrence rates. Underlying reasons for this disparity have been linked to health system indicators such as annual per capita national expenditure in health, number of physicians and nurses per 1,000 inhabitants and institutional capacity. Regarding the institutional capacity, inadequate staffing of duly qualified health professionals and limited supportive care resources stand out, such as medications and hemoderivatives(3). Even if considered rarer than cancer in adults, it also emerges as a relevant public health issue(2). Investing in cancer control programs, in particular childhood cancer, overcomes the economic costs, as each child or adolescent who dies prematurely due to the disease represents a loss for the family and a threat to family cohesion, also leading to a long-term social loss. In addition to the economic reason, the policies for childhood cancer control might be incorporate the equality, human rights and social justice principles(3-4). Such principles are supported by the Alma-Ata Declaration(5) when it deals with valuing human life and dignity, asserting that all people are important and cannot be left behind. The crucial need for equality in cancer care, regardless of age, sociodemographic background or diagnosis, is the basis for social justice in healthcare services(4). Hence, a child’s or adolescent’s place of residence should be not determine if they will survive cancer or not. In order to face this profound inequality, in 2018 the World Health Organization (WHO) and the St. Jude Children’s Research Hospital launched the WHO Global Initiative for Childhood Cancer Control and, to achieve the objective proposed of increasing survival of children and adolescents with cancer to at least 60% by 2030, a number of improvements in care access and quality were established(3). Thus, the Initiative have defined two main objectives: increasing the countries capability to provide good quality services and information; and increasing the priority of childhood cancer at the global, national and regional levels, based on the CureAll framework(3). The CureAll structure highlights the need for multidisciplinary care centered on the families of children and adolescents with cancer. It is expected that the development of resources targeted at healthcare professionals as a pivotal element to ensure the implementation of evidence-based practices in cancer care. Such resources, including guidelines, training courses and technical reports, provide healthcare professionals with the tools and information required to delivering good quality care adjusted to their patients’ needs. Several strategies have been proposed to improving the survival rate of children and adolescents with cancer in low- and middle-income countries, including efforts to raise awareness in the communities, care guided by cooperative protocols, and interdisciplinary care. The need for competent Pediatric Oncology Nurses is a care component universally recognized as essential in all these strategies(6). The WHO recognizes nurses as “front-line clinicians”, essential to improve healthcare access(7). In this sense, specialized education, adequate staffing and devices in sufficient numbers are necessary to support the complex nursing practice. Pediatric oncology nursing care requires broad and deep knowledge about childhood cancer and advanced clinical skills. In high-income countries, hospitals provide permanent education to recently-hired pediatric oncology nurses, unlike the reality in health institutions from low and middle-income countries, where this is oftentimes not available. In addition, in many countries, nurses’ professional career plans are not always structured to regulate Oncology nurses’ role and functions and, ultimately, financial support according to their competencies(6-7). Hence, the recent technical report entitled “Scope of Pediatric Oncology Nursing Practice in Latin America”(8), as part of the CureAll framework, launched in January 2023 by the Pan American Health Organization (PAHO), carries with it the unprecedented fact of gathering and systematizing the recommendations to support nurses from Latin America and the Caribbean in their duty of caring for children and adolescents with cancer and their families. This technical report is intended for healthcare and hospital managers, for training institutions and for Oncology Nursing, mainly nurses specialized in Pediatric Oncology, with the purpose of presenting the Essential Competencies for the Practice of Pediatric Oncology Nurses in Latin America and the Caribbean. The theoretical grounds to systematize the recommendations comprised in this technical report Patient- and Family-Centered Care, an internationally renowned and widely used framework with a theoretical structure that enables to bond between different realities of this practice. The second theoretical basis was “Caring for Teenagers and Young Adults with Cancer: a Competence and Career Framework for Nursing”, prepared by the Teenage Cancer Trust/Royal College of Nursing. This document presents the process to build nurses’ competencies for the care of adolescents and young adults with cancer, supported by six domains: 1) Clinical and supportive care; 2) Education and research; 3) Involvement and advocacy; 4) Interprofessional team and the itinerary of children and adolescents with cancer and their families; 5) Leadership and professional development; and 6) Development of health policies and services. Both theoretical bases are also in line with the WHO Global Initiative for Childhood Cancer Control guidelines in terms of the need for excellence centers and care networks with specialized interprofessional teams and collaborative practices. Thus, permanent education and training are key elements to enhance Pediatric Oncology nurses’ skills, clinical knowledge, leadership and political capability. Healthcare professionals, especially nurses, educators and stakeholders need to identify and incorporate the essential competencies that determine the scope of a safe and qualified cancer care practice based on knowledge, skills and attitudes, necessary characteristics for an effective professional clinical practice. Identifying these competencies ensures that healthcare professions are well-defined, promotes competent workforces, eases timely, autonomous and scientific assessments through evidence-based practices and eases professional mobility.   The WHO Global Initiative for Childhood Cancer Control is a public policy that presents Pediatric Oncology Nurses with guidelines so that they can change the circumstances where they want to work, in order to achieve the goal of improving the survival rate of children and adolescents with cancer in the next decades.Las estadísticas mundiales sobre el cáncer son cada vez más alarmantes: en el año 2022 hubo aproximadamente 20 millones de nuevos casos de cáncer y 10 millones de muertes(1). En lo que respecta, específicamente, al cáncer infantil, alrededor de 280.000 niños y adolescentes, de 0 a 19 años, desarrollan cáncer en todo el mundo por año(2) y de estos, 9 de cada 10 viven en países de bajos y medianos ingresos, donde el tratamiento generalmente no está disponible o tiene un alto costo(2). En América Latina y el Caribe, se estima que, por año, al menos 29.000 niños menores de 19 años desarrollarán cáncer. En los países de altos ingresos, más del 80% de los niños y adolescentes con cáncer se cura, pero en los países de bajos y medianos ingresos la tasa de curación es de aproximadamente el 20%(3). Las muertes prevenibles por cáncer en la población de países de bajos y medianos ingresos económicos se relacionan con el subdiagnóstico, el diagnóstico tardío o incorrecto, dificultades para acceder a la atención médica, enfermedad avanzada al momento del diagnóstico, falta de acceso al tratamiento y atención de apoyo en centros de referencia o profesionales de la salud con conocimientos y formación especializados. También pueden ocurrir por abandono del tratamiento debido a las dificultades que tienen las familias para asumir los costos directos de la atención sanitaria, muerte por toxicidad farmacológica y mayores tasas de recurrencia. Las razones subyacentes de esta disparidad se han relacionado con indicadores del sistema de salud, como el gasto nacional anual en salud per cápita, el número de médicos y enfermeros por cada 1000 habitantes y la capacidad institucional. En lo que respecta a la capacidad institucional, es evidente que el número de los profesionales de la salud calificados es inadecuado y que los recursos destinados a cuidados de apoyo son limitados, como por ejemplo, los medicamentos y hemoderivados(3). Si bien el cáncer infantil se considera más raro que el cáncer en adultos, también figura como un problema de salud pública relevante(2). Invertir en programas para el control del cáncer, especialmente del cáncer infantil, supera los costos económicos, ya que cada niño o adolescente que muere prematuramente a causa de la enfermedad representa una pérdida para la familia y amenaza la cohesión familiar, que genera también una pérdida para la sociedad a largo plazo. Además de la justificativa económica, las políticas contra el cáncer infantojuvenil deben incorporar los principios de equidad, derechos humanos y justicia social(3-4). Tales principios se basan en la Declaración de Alma-Ata(5) cuando se trata de la apreciación de la vida y la dignidad humana, que afirma que todas las personas importan y no hay que abandonar a nadie. La base de la justicia social en los servicios de salud es la necesidad crucial de equidad en la atención oncológica, independientemente de la edad, antecedentes sociodemográficos o diagnóstico(4). Por lo tanto, el lugar donde reside el niño o adolescente no debe determinar si sobrevivirá o no al cáncer. Para abordar esta profunda desigualdad, la Organización Mundial de la Salud (OMS) y el St. Jude Children’s Research Hospital lanzaron la Iniciativa Mundial de la OMS contra el cáncer infantil en 2018 y para alcanzar el objetivo de aumentar la supervivencia de los niños y adolescentes con cáncer a por lo menos el 60% para 2030, se establecieron mejoras en el acceso y la calidad de la atención(3). Para ello, la Iniciativa estableció dos objetivos principales: aumentar la capacidad de los países para brindar servicios e información de calidad y aumentar la prioridad del cáncer infantojuvenil a nivel mundial, nacional y regional, con base en el CureAll framework(3). El marco CureAll enfatiza que es necesario brindar atención multidisciplinaria centrada en la familia para niños y adolescentes con cáncer. Contempla que es fundamental que se desarrollen recursos dirigidos a los profesionales de la salud para garantizar que se implementen prácticas basadas en la evidencia en la atención del cáncer. Dichos recursos, que incluyen pautas, cursos de capacitación e informes técnicos, proveen a los profesionales de la salud las herramientas y la información necesaria para brindar atención de calidad adaptada a las necesidades de sus pacientes. Se han propuesto numerosas estrategias para mejorar la tasa de supervivencia de niños y adolescentes con cáncer en países de bajos y medianos ingresos, que incluyen esfuerzos de concientización comunitaria, atención guiada por protocolos cooperativos y atención interdisciplinaria. En todas estas estrategias uno de los aspectos que se considera esencial a nivel mundial es que es necesario contar con enfermeros de oncología pediátrica competentes(6). La OMS reconoce que los enfermeros son el “personal de primera línea”, esenciales para mejorar el acceso a la atención de la sa

    Effectiveness of Traditional Chinese Acupuncture versus Sham Acupuncture: a Systematic Review

    Get PDF
    Objetivo: identificar e sintetizar as evidências oriundas de ensaios clínicos randomizados que testaram a efetividade da acupuntura tradicional chinesa em relação à sham acupuntura para o tratamento dos fogachos em mulheres com câncer de mama no climatério. Método: revisão sistemática guiada pelas recomendações da Colaboração Cochrane. A busca foi realizada nas bases de dados: MEDLINE via PubMed, Web of Science, CENTRAL Cochrane, CINAHL e LILACS. Adotou-se a combinação dos descritores: breast neoplasm, acupuncture, acupuncture therapy, acupuncture points, placebos, sham treatment, hot flashes, hot flushes, menopause, climacteric, vasomotor symptoms. Resultados: foram identificados 272 estudos, sendo 5 selecionados e analisados. Foi observada discreta superioridade da acupuntura tradicional em relação à sham, entretanto, sem fortes associações estatísticas. Conclusões: as evidências obtidas não foram suficientes para afirmar quanto à efetividade da acupuntura tradicional em relação à sham.Objetivo: Identificar y sintetizar la evidencia de un ensayo clínico aleatorizado que examinó la eficacia de la acupuntura tradicional en relación a la acupuntura sham para el tratamiento de sofocos en las mujeres menopáusicas con cáncer de mama. Método: Revisión sistemática guiada por las recomendaciones de la Colaboración Cochrane. Las referencias bibliográficas se buscaron en las siguientes bases de datos: MEDLINE vía PubMed, Web of Science, Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL), CINAHL y LILACS. Se utilizó una combinación de las siguientes palabras clave: breast neoplasm, acupuncture, acupuncture therapy, acupuncture points, placebos, sham treatment, hot flashes, hot flushes, menopause, climacteric, vasomotor symptoms. Resultados: Se identificó un total de 272 estudios, cinco de los cuales fueron seleccionados y analizados. Se encontró una ligera superioridad de la acupuntura tradicional comparada con la acupuntura sham; sin embargo, no se encontraron asociaciones estadísticas fuertes. Conclusiones: La evidencia obtenida no fue suficiente para confirmar la eficacia de la acupuntura tradicional comparada con la acupuntura sham.Objective: to identify and synthesize the evidence from randomized clinical trials that tested the effectiveness of traditional Chinese acupuncture in relation to sham acupuncture for the treatment of hot flashes in menopausal women with breast cancer. Method: systematic review guided by the recommendations of the Cochrane Collaboration. Citations were searched in the following databases: MEDLINE via PubMed, Web of Science, CENTRAL, CINAHL, and LILACS. A combination of the following keywords was used: breast neoplasm, acupuncture, acupuncture therapy, acupuncture points, placebos, sham treatment, hot flashes, hot flushes, menopause, climacteric, and vasomotor symptoms. Results: a total of 272 studies were identified, five of which were selected and analyzed. Slight superiority of traditional acupuncture compared with sham acupuncture was observed; however, there were no strong statistical associations. Conclusions: the evidence gathered was not sufficient to affirm the effectiveness of traditional acupuncture compared with sham acupuncture

    Perception of cancer causes and risk, family history and preventive behaviors of users in oncogenetic counseling

    Get PDF
    The aims of the present study were to describe cancer causes and risk perception, and to associate behaviors adopted for the prevention of tumors and cancer family history in individuals with suspect of hereditary cancer syndromes. A convenience sample of 51 individuals was selected from an oncogenetic counseling outpatient clinic in a university hospital in the countryside of the state of São Paulo. An instrument adapted to Brazilian culture was used. The respondents considered their own risk as being the same as the population's risk, and family history was not statistically associated with the performing of preventive exams. These findings highlight the need for intervention by health professionals, especially nurses, who may conduct health education activities for this population, which is an essential component of nursing care in oncogenetics.El estudio objetivó describir la percepción de causas y riesgo de padecer neoplasias, así como asociar comportamientos adoptados para la prevención de tumores e historia familiar de la patología en individuos con sospecha de síndromes neoplásicos hereditarios. La muestra de conveniencia se constituyó de 51 pacientes atendidos en ambulatorio de asesoramiento oncogenético de un hospital escuela del interior paulista. Se utilizó un instrumento traducido y adaptado a la cultura brasileña. Los consultados consideraron su riesgo de cáncer como equiparable al de la población en general, la historia familiar de enfermedades malignas no fue estadísticamente asociada a la realización de estudios preventivos. Los resultados del estudio demuestran la necesidad de intervención de los profesionales de salud, en especial del enfermero, el cual puede desarrollar actividades de educación en salud conjuntamente con estos sujetos, como uno de los componentes esenciales para el cuidado de enfermería en oncogenética.O presente estudo teve como objetivo descrever a percepção de causas e risco para neoplasias, bem como associar comportamentos adotados para prevenção de tumores e história familiar dessa patologia em indivíduos com suspeita de síndromes neoplásicas hereditárias. A amostra de conveniência foi constituída por 51 usuários atendidos em um ambulatório de aconselhamento oncogenético de um hospital-escola do interior paulista. Utilizou-se um instrumento previamente traduzido e adaptado para a cultura brasileira. Os respondentes consideraram seu risco de câncer como sendo igual ao da população em geral e a história familiar de malignidades não foi estatisticamente associada à realização de exames preventivos. Os resultados deste estudo evidenciam a necessidade de intervenção dos profissionais de saúde, em especial do enfermeiro, o qual pode desenvolver atividades de educação em saúde junto a essa clientela, como um dos componentes essenciais para o cuidado de enfermagem em oncogenética

    Análise da cobertura vacinal durante a pandemia de covid-19 em vitória, brasil

    Get PDF
    Backgroung: given the current situation of measles in Brazil, in addition to the sharp drop in immunization coverage nationwide, it is necessary to think about ways to intervene in face of so many challenges. Objective: to evaluate vaccination coverage during the COVID-19 pandemic in the city of Vitória, Espírito Santo, Brazil. Methods: a longitudinal study was carried out from March to October 2020 in the city of Vitória, ES, Brazil. The intervention plan was based on the Situational Strategic Planning. Descriptive and bivariate statistical analyses were performed. Results: there was a 5.79-fold increase in the vaccination coverage of the 2020 National Measles Vaccination Campaign, from 0.86% (in March 2020) to 4.98% at the end of October 2020 (p=0.438 ). When comparing the coverage of the 2020 National Multivaccination Campaign of immunobiologicals administered before and after the intervention plan, we observed that there was a statistically significant difference (p=0.0049). Conclusion: there was an increase in the vaccination coverage of the 2020 National Measles Vaccination Campaign and the 2020 National Multivaccination Campaign.Introdução: com a conjuntura atual do sarampo no Brasil, além da queda acentuada da cobertura vacinal em âmbito nacional, faz-se necessário pensar sobre as formas de intervir frente a tantos desafios, compreendendo que a ampliação da cobertura vacinal é a forma mais efetiva e segura para o controle de doenças infectocontagiosas. Objetivo: analisar a cobertura vacinal de duas Campanhas Nacionais durante a pandemia de COVID-19 em Vitória/ES. Método: relato de experiência descritivo, sobre a implementação de um plano de intervenção de ampliação de cobertura vacinal de duas Campanhas Nacionais de Vacinação em 2020 em uma Unidade de Saúde da Família (USF) durante a Disciplina de Estágio Curricular I (EC-I). O plano de intervenção foi alicerçado no Planejamento Estratégico Situacional. Análises estatísticas descritivas e bivariadas foram realizadas. Resultados: houve um aumento de 5,79 vezes da cobertura vacinal da Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo 2020, passando de 0,86% (em março de 2020) para 4,98% no final de outubro de 2020 (p=0,438). Ao comparar a cobertura da Campanha Nacional Multivacinação 2020 dos imunobiológicos administrados antes e após o plano de intervenção, observamos que houve uma diferença estatisticamente significante (p=0,0049). Conclusão: verificou-se um aumento nas coberturas vacinais da Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo 2020 e da Campanha Nacional Multivacinação 2020. O plano de intervenção proposto e implementado surtiu efeito positivo na USF, pois, foi ampliado a cobertura vacinal das duas Campanhas, mesmo com todos os desafios da pandemia
    corecore