46 research outputs found

    Determination of forest fire causes in Portugal (1966-2010)

    Get PDF
    The main goal of this study is to analyse the most important causes affecting fire ignitions in Portugal mainland, between 1996 and 2010. The forest fire database was provided by the Portuguese Government Forest Services (National Forest Authority, AFN), that group the causes in six main categories (negligent usage of fire, accidental, structural causes, incendiary, natural and unknown). The analysis of the causes of the forest fires ignitions shows that the greatest part was not investigated (84%), whilst the knowledge of cause only occurred in 8% of fires. At national level, the results show that incendiary and the negligent usage of the fire are the most important motivations behind forest fires, with almost 40% of the identified causes. At regional scale, fires caused by negligence seems to be more common in the north due to traditional agricultural practices such as pasture renewal, the burning of agricultural and forest debris and hunting practices. In the Alentejo, accidental causes mainly associated with crop harvesting machinery, were the primary reason for the outbreak of forest fires.El objetivo principal de este estudio es analizar las causas más importantes que afectan a las igniciones de incendios forestales en Portugal continental, entre 1996 y 2010. La base de datos de incendios fue proporcionada por los Servicios Forestales del Gobierno portugués (Autoridad Forestal Nacional, AFN), que agrupa las causas en seis categorías principales (uso negligente del fuego, accidentales, causas estructurales, incendiarismo, natural y desconocido). El análisis de las causas de ignición de los incendios forestales muestra que su mayor parte no ha sido investigada (84%), mientras que el conocimiento de la causa concreta sólo ocurrió en el 8% de los incendios. A nivel nacional, los resultados muestran que el incendiarismo y el uso negligente del fuego son las motivaciones más importantes, con casi el 40% de las causas identificadas. A escala regional, los incendios causados por negligencia parecen ser la causa más común en el norte del país, debido a las prácticas agrícolas tradicionales, como la renovación de los pastizales, la quema de residuos agrícolas y forestales y, aún, a las prácticas de caza. En la región de Alentejo, en el sur, las causas accidentales, asociadas a las cosechas con maquinaria de recolección, fueron la razón principal para la ocurrencia de incendios forestales

    Causes of forest fires in Portugal. Statistical analysis of the investigation performed over the last fifteen years (1996-2010)

    Get PDF
    Ao longo dos últimos anos, Portugal não tem conseguido travar os incêndios florestais, tanto no que diz respeito número de ocorrências como no que se refere à dimensão das áreas ardidas, sobretudo durante o período estival, quando dominam temperaturas elevadas e a dessecação dos combustíveis gera um ambiente propício à propagação dos incêndios, cuja ignição, em mais de 90% dos casos, tem origem em atos humanos, negligentes e intencionais. Com o objetivo de melhor compreender a origem destes incêndios florestais, o presente estudo visa analisar as causas responsáveis pela ignição dos incêndios florestais em Portugal e acompanhar o modo como elas foram evoluindo, quer ao longo do tempo, quer em termos da sua distribuição espacial, no período compreendido entre 1996 e 2010.Ces dernières années, le Portugal n’a pas réussi à freiner les incendies de forêt, sois en termes de nombre d’occurrences, sois en termes de taille des aires brûlées, surtout pendant l’été lorsque les températures sont élevées et la sécheresse des combustibles génère un environnement propice à la propagation des incendies dont ignition, dans plus de 90% des cas, a son origine dans des actes humains, par négligence ou intentionnellement. Afin de mieux comprendre l’origine des incendies de forêt, cette étude envisage d’analyser les causes responsables de l’ignition des feux de forêt au Portugal et comprendre la façon dont ils ont évolué temporellement et spatialement, pendant la période de 1996 à 2010.Over the last years, Portugal has not been able to stop the forest fires, both in respect to the number of occurrences and in the size of burnt areas, especially during the summer season, when the high temperatures and the drying fuel generates an environment favorable to the spread of fires, whose ignition has its origin in human acts, negligent and intentional, in more than 90% of the cases. In order to better understand the origin of the forest fires, this study aims to analyze the causes responsible for its ignition in Portugal and monitor how they have progressed, both over the time and in terms of spatial distribution, between the period of 1996 and 2010

    Forest fires occurrences and burned area in mainland Portugal: preliminary assessment to a fifteen years period

    Get PDF
    Portugal, as well as the Mediterranean basin, is favorable to the occurrence of forest fires. In this work a statistical analysis was carried out based on the official information, considering the forest fires occurrences and the corresponding burned area for each of the districts of the mainland Portugal, between 1996 and 2010. Concerning to the forest fires occurrence it was possible to identify three main regions in mainland Portugal, while the burned area can be characterized in two main regions. Associations between districts and years are different in the two approaches. The results obtained provide a synthetic analysis of the phenomenon of forest fires in continental Portugal, based on all the official information available to date

    yA RECUPERAÇÃO DE PAISAGENS DE SOCALCOS E A PREVENÇÃO DE RISCOS NATURAIS NO CENTRO DE PORTUGAL. O EXEMPLO DO TERRISC

    Get PDF
    Portugal, como os restantes países do sul da Europa, é frequentemente assoladopor manifestações de riscos naturais, característicos do seu clima mediterrâneo e das suas condições geomorfológicas.Os incêndios florestais, embora quase sempre de origem antrópica, são o risco que se manifesta não só com maior frequência, mas também com maior magnitude, e é nas áreas montanhosas que tem alterado mais profundamente a paisagem.Com o objetivo de melhor conhecer este fenómeno, participámos no Projeto TERRISC, que envolveu diversosparceiros de Espanha, França e Portugal, e que teve por principal finalidade dar a conhecer o contributo dos socalcos agrícolas das áreas serranas na prevenção dos riscos naturais, não sócomo entrave à progressão dos incêndios florestais mas também comofator estabilizador das vertentes, dificultando a erosão dos solos e os fenómenos de movimentações em massa, tais como deslizamentos.O presente artigo irá incidir apenas no estudo efetuado em seis sub-bacias do rio Alvoco e da ribeira de Pomares, afluentes ao rio Alva, integradas na Cordilheira Central, mais precisamente nas Serras do Açor e da Estrela, e pertencentesaos concelhos de Arganil, Oliveira do Hospital e Seia.O estudo demonstrou a elevada reincidência de incêndios florestais na área analisada, o importante papel dos socalcos como entrave à erosão dos solos e a sua reação em situações de episódios pluviosos extremos, circunstância que acarretou situações catastróficas nas principais linhas de água.O projetopermitiu deixar às instituições públicas uma série de recomendações que, se vierem a ser acatadas, permitirãovalorizar o vasto e valioso património de socalcos, bem como abrir novas perspectivas à prevenção e combate aos incêndios florestais, contribuindo assim para minimizaros efeitos das principais manifestações de riscos nas paisagens serranas

    Causas de incêndios florestais em Portugal continental. Análise estatística da investigação efetuada no último quindénio (1996 a 2010)

    Get PDF
    Ao longo dos últimos anos, Portugal não tem conseguido travar os incêndios florestais, tanto no que diz respeito número de ocorrências como no que se refere à dimensão das áreas ardidas, sobretudo durante o período estival, quando dominam temperaturas elevadas e a dessecação dos combustíveis gera um ambiente propício à propagação dos incêndios, cuja ignição, em mais de 90% dos casos, tem origem em atos humanos, negligentes e intencionais. Com o objetivo de melhor compreender a origem destes incêndios florestais, o presente estudo visa analisar as causas responsáveis pela ignição dos incêndios florestais em Portugal e acompanhar o modo como elas foram evoluindo, quer ao longo do tempo, quer em termos da sua distribuição espacial, no período compreendido entre 1996 e 2010

    Field trip guidebook : 3rd international meeting of fire effects on soil properties

    Get PDF
    The present document is intended to be an auxiliary working instrument for the field trip to the northwest mountains of Portugal, organized during the 3rd International Meeting of Fire Effects on Soil Properties by the Núcleo Investigação em Geografia e Planeamento da Universidade do Minho, with the collaboration of the Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território, scheduled for March 15-19, 2011, in the city of Guimarães (Portugal). The trip is programmed for 17 March 2011 and the proposed itinerary takes us on a tour of the beautiful and characteristic landscape of the Portuguese northwest. This occasion will allow us to discuss a series of issues associated with the theme of the conference: Fire Effects on Soil Properties. Accordingly, we will begin the journey by examining the question of the influence of forest fires on the evolution of the Portuguese northwest landscape. Our attention will centre on the plant life dynamics throughout the last half century. More precisely, we will focus on how man has constructed and “deconstructed” the landscape, namely through its appropriation for economic activities and through man’s influence on the occurrence of forest fires, either negligently or premeditated. This discussion is crucial in order to understand the evolution of the northwest landscape since the 1970s. The second stop will bring us to the heart of the Peneda-Gerês National Park. This area was severely fustigated by forest fires in the summer of 2010. Here we will discuss the effects of the fires on the soil properties, as well as the cost-benefit of prescribed fires in the management of forest spaces and as an instrument of fire prevention and reduction. Subsequently, we proceed to the mountain region of the Serra da Cabreira. This is the ideal place to understand the social factors and the assortment of inherent conflicts of interest involved in the forest fires of rural areas of the Portuguese interior. The field trip will be led by a group of specialists on the themes of the conference, namely: António Bento Gonçalves (Universidade do Minho), António Vieira (Universidade do Minho), Flora Ferreira Leite (Universidade do Minho), Luciano Lourenço (Universidade de Coimbra), Hermínio Botelho (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro), Artemio Cerdà (Universidade de Valencia), and Xavier Úbeda (Universidade de Barcelona).Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT)Centro de Estudos em Geografia e Ordenamento do Território (CEGOT

    A educação geográfica como forma de mitigar consequências das manifestações de risco. Contributos da educação formal e não formal para a prevenção de incêndios florestais

    Get PDF
    Em Portugal, a Educao para o Risco , hoje, reconhecida como uma componente essencial da formao dos jovens, que importa desenvolver desde os primeiros anos de vida.Nesse sentido,a geografia escolar contempornea, a par de outras cincias, deverproporcionar aos alunos um pensamento crtico que lhes possibilite conhecer, reconhecer, avaliar e prevenir o risco, assim como adotar medidas de proteo quando o mesmo se manifestar. Com o presente trabalho pretende-se analisar o contributo que a escola e, em particular, a educao formal em Geografia tem tido e poder vir a desempenhar na educao para o risco em geral e, sobretudo, na preveno de incndios florestais. Ser ainda discutida a importncia de que a educao geogrfica no formal se reveste, dando especial nfase que tem sido levada a cabo nos Clubes da Floresta, dinamizados pela rede de escolas aderentes ao PROjeto de Sensibilizao e Educao da Populao Escolar(PROSEPE), ao longo das suas duas dcadas de existncia. Os resultados mostram que geografia escolar contempornea revela algumas lacunas na abordagem integrada dos riscos, os quais podero ser colmatadas com a entrada em vigor da metas curriculares, no ano letivo de 2015/16. Em contrapartida, o PROSEPE pelo seu pioneirismo e longa existncia, pela elevada adeso de escolas, docentes e alunos tem assumido um papel privilegiado na mobilizao da comunidade escolar, ao proporcionar prticas educativas que visam, no espetro mais amplo da educao para a cidadania, a adoo de atitudes e comportamentos direcionados para a valorizao de prticas ambientais, designadamente a nvel das florestas e preveno dos incndios florestais

    A educação geográfica como forma de mitigar consequências das manifestações de risco. Contributos da educação formal e não formal para a prevenção de incêndios florestais

    Get PDF
    Em Portugal, a “Educação para o Risco” é, hoje, reconhecida como uma componente essencial da formação dos jovens, que importa desenvolver desde os primeiros anos de vida.Nesse sentido,a geografia escolar contemporânea, a par de outras ciências, deveráproporcionar aos alunos um pensamento crítico que lhes possibilite conhecer, reconhecer, avaliar e prevenir o risco, assim como adotar medidas de proteção quando o mesmo se manifestar. Com o presente trabalho pretende-se analisar o contributo que a escola e, em particular, a educação formal em Geografia tem tido e poderá vir a desempenhar na “educação para o risco” em geral e, sobretudo, na prevenção de incêndios florestais. Será ainda discutida a importância de que a educação geográfica não formal se reveste, dando especial ênfase à que tem sido levada a cabo nos “Clubes da Floresta”, dinamizados pela rede de escolas aderentes ao “PROjeto de Sensibilização e Educação da População Escolar”(PROSEPE), ao longo das suas duas décadas de existência. Os resultados mostram que geografia escolar contemporânea revela algumas lacunas na abordagem integrada dos riscos, os quais poderão ser colmatadas com a entrada em vigor da “metas curriculares”, no ano letivo de 2015/16. Em contrapartida, o PROSEPE pelo seu pioneirismo e longa existência, pela elevada adesão de escolas, docentes e alunos tem assumido um papel privilegiado na mobilização da comunidade escolar, ao proporcionar práticas educativas que visam, no espetro mais amplo da educação para a cidadania, a adoção de atitudes e comportamentos direcionados para a valorização de práticas ambientais, designadamente a nível das florestas e prevenção dos incêndios florestais

    Memória, Cotidiano e Trabalho: notas sobre modos de vida e subjetividades na Serra do Açor, Portugal

    Get PDF
    Na região serrana de Açor (Portugal), o rural caracteriza-se pelas idas e vindas dos aldeões entre o campo e a cidade, em busca de trabalho e reprodução da vida social. Com base em observações etnográficas realizadas em oito aldeias localizadas no Distrito de Coimbra e apoiado nos conceitos de memória social, cotidiano e trabalho, o artigo propõe uma reflexão sobre as construções materiais e simbólicas que sustentam/enfraquecem os vínculos sociais que caracterizam o modo de vida aldeão

    II Seminário Gestão da Informação e Monitoramento de Políticas Sociais

    Get PDF
    O Seminário buscou refletir sobre os avanços e dificuldades do processo de gestão da informação para o monitoramento de políticas, programas e ações governamentais na esfera federal, à luz da apresentação de experiências no campo das políticas sociais.Apresentação de slides em PDF e programação do evento.Gestão da InformaçãoPolíticas Públicas e SociaisPainel 1 – Gestão da Informação e Monitoramento de Programas e Políticas Públicas – aspectos conceituais e desafios “Sistemas de Informação Governamental para Monitoramento e Avaliação das Políticas Públicas: quadro de desafios e perspectivas de avanços” Luciano Pezza Cintrão – Especialista em Gestão Pública e Gerência de Cidades; docente em cursos sobre Sistemas Integrados de Informação na ENAP; ex-coordenador técnico do Programa para a Governança na Administração Municipal (Program), Fundação para o Desenvolvimento da Universidade Estadual Paulista (Fundunesp). “Sistema de Monitoramento e Avaliação de Programas Sociais: revisitando mitos e recolocando premissas para sua maior efetividade na gestão” Paulo de Martino Jannuzzi – Secretário de Avaliação e Gestão da Informação (SAGI) do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS); mestre em Administração Pública e doutor em Demografia.Painel 2 – Experiências Setoriais: o Monitoramento nas Áreas da Educação e Saúde Ministério da Educação “Instrumentos para Monitoramento e Avaliação das Políticas e Programas do Ministério da Educação” Milena Lins Fernandes Soares – Técnica em Assuntos Educacionais da Coordenação-Geral de Planejamento da Subsecretaria de Planejamento e Orçamento. Érica de Oliveira – Técnica da Coordenação-Geral de Planejamento da Subsecretaria de Planejamento e Orçamento. Ministério da Saúde “O Monitoramento e a Avaliação na Gestão do Ministério da Saúde” Afonso Teixeira dos Reis – Coordenador-geral de Monitoramento e Avaliação.Painel 3 – A Importância da Integração das Estatísticas Oficiais “Monitoramento e Avaliação do Desenvolvimento Humano: a insensibilidade do Índice de Desenvolvimento Humano às políticas de desenvolvimento social” Paulo de Martino Jannuzzi – Secretário de Avaliação e Gestão da Informação do MDS. “Comitê de Estatísticas Sociais contribui para o fortalecimento e integração das estatísticas oficiais brasileiras” Jailson Mangueira Assis – Secretário Executivo do Comitê de Estatísticas Sociais, Tecnologista do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.Painel 4 – Experiências Setoriais: o Monitoramento nas Áreas de Meio Ambiente e Desenvolvimento Social Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome “Monitoramento Analítico do Plano Brasil Sem Miséria e de Programas do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate Fome” Marconi Fernandes de Sousa – Diretor do Departamento de Monitoramento na Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação. Ministério do Meio Ambiente “Monitoramento de ações governamentais de combate ao desmatamento por intermédio de ferramentas gerenciais e satelitais” Carla Leal Lourenço de Miranda – Gerente de Projeto do Departamento de Políticas para o Combate ao Desmatamento. Josana de Oliveira Lima Esser – Analista Ambiental e Coordenadora da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade. Nelcilândia Pereira de Oliveira – EPPGG, Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade
    corecore