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    A leitura do Budismo na obra de Dalila Pereira da Costa

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    Revista Lusófona de Ciência das ReligiõesNeste texto, pretende-se demonstrar como o Oriente é dinamicamente pensado na filosofia portuguesa (Leonardo Coimbra, Agostinho da Silva, António Quadros) como um lugar de destinação e origem, tanto do pensamento como da história, desse modo se estatuindo uma original atitude ecuménica. Assim, neste sentido, a rica e polimórfica Teoria da Saudade é por Dalila Pereira da Costa enriquecida pela confrontação com o pensamento oriental e o Budismo. Este estudo procura mostrar como o Budismo, na obra desta filósofa, é identificado com uma forma de niilismo, em contraposição com a experiência saudosa que é vista como uma forma de autodescoberta e de salvação.This text intends to show how in some Portuguese contemporary philosophers (Leonardo Coimbra, Agostinho da Silva, António Quadros) the Orient is thought as a destination and an origin, establishing a peculiar ecumenical attitude. In this way, the vast theory of Saudade is enriched by Dalila Pereira da Costa, who traces a parallel between this and Buddhism. In this study, Buddhism is searched and located in the work of this thinker, showing how her reading is based on the position of Saudade as a self-discovery and salvation attitude and on the identification between Buddhism and nihilism

    A leitura do Budismo na obra de Dalila Pereira da Costa

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    Neste texto, pretende-se demonstrar como o Oriente é dinamicamente pensado na filosofia portuguesa (Leonardo Coimbra, Agostinho da Silva, António Quadros) como um lugar de destinação e origem, tanto do pensamento como da história, desse modo se estatuindo uma original atitude ecuménica. Assim, neste sentido, a rica e polimórfica Teoria da Saudade é por Dalila Pereira da Costa enriquecida pela confrontação como pensamento oriental e o Budismo. Este estudo procura mostrar como o Budismo, na obra desta filósofa, é identificado com uma forma de niilismo, em contraposição com a experiência saudosa que é vista como uma forma de autodescoberta e de salvação

    Culture-dependent characterization of cyanobacterial diversity in the intertidal zones of the Portuguese coast: A polyphasic study

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    Cyanobacteria are important primary producers, and many are able to fix atmospheric nitrogen playing a key role in the marine environment. However, not much is known about the diversity of cyanobacteria in Portuguese marine waters. This paper describes the diversity of 60 strains isolated from benthic habitats in 9 sites (intertidal zones) on the Portuguese South and West coasts. The strains were characterized by a morphological study (light and electron microscopy) and by a molecular characterization (partial 16S rRNA, nifH, nifK, mcyA, mcyE/ndaF, sxtI genes). The morphological analyses revealed 35 morphotypes (15 genera and 16 species) belonging to 4 cyanobacterial Orders/Subsections. The dominant groups among the isolates were the Oscillatoriales. There is a broad congruence between morphological and molecular assignments. The 16S rRNA gene sequences of 9 strains have less than 97% similarity compared to the sequences in the databases, revealing novel cyanobacterial diversity. Phylogenetic analysis, based on partial 16S rRNA gene sequences showed at least 12 clusters. One-third of the isolates are potential N2-fixers, as they exhibit heterocysts or the presence of nif genes was demonstrated by PCR. Additionally, no conventional freshwater toxins genes were detected by PCR screening

    parte I

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    info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    revista do CIEBA

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    Com este número dedicado aos 90 anos da revista Presença, folha de arte e crítica, cujo perfil revela traços do simbolismo coimbrão, do futurismo e do paulismo lisboetas, e mesmo do saudosismo portuense, fechamos o primeiro ano da Série II da Revista Arteteoria. Conhecida a tese acerca do carácter mais ou menos contra-revolucionário do movimento presencista, consagramos o seu legado nos campos da poesia, da ficção, do design editorial, da filosofia, da doutrinação crítica e estética, do cinema — seja pelo seu precoce reconhecimento como arte seja pela ligação privilegiada de Manoel de Oliveira ao universo ficcional e estético de José Régio —, da música, através de Lopes Graça, sendo que a figura de Julio, igualmente poeta sob o pseudónimo de Saúl Dias, se destacou no panorama dos artistas que nela colaboraram: Mário Eloy, Almada, Diogo de Macedo, Paulo Ferreira, ou Arlindo Vicente, entre outros. Se a Presença se afirma como contraponto à “ausência”, sobre que assentava esteticamente o movimento da Renascença Portuguesa sob a égide do Saudosismo, é, por outro lado, o movimento que se aproxima de uma estética da expressão, tema ao qual Fidelino de Figueiredo, Leonardo Coimbra ou José Régio dedicaram particular atenção. Além disso, e apesar das várias sensibilidades e posições doutrinárias e estéticas que a caracterizam, a Presença, segundo juízo de João Gaspar Simões, assumiu-se como “pendant literário e artístico do Orpheu”, acolhendo colaboração dos primeiros modernistas, sendo apresentada por alguns dos seus colaboradores como a pedra de fecho do arco do modernismo em Portugal, pela sequência que deu aos valores artísticos afirmados em publicações como Portugal Futurista, Exílio, Centauro, ou Contemporânea, entre outras.(...)info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Fecundação e alívio neste chão irredutível onde com gozo me insurjo

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    A nova criação de Hugo Calhim Cristovão & Joana von Mayer Trindade bebe inspiração à obra "Irreductions", do filósofo e antropólogo Bruno Latour, interrogando o conceito de irredução e a função de gozo e volúpia na revolta e no transgressivo, destruidor de fronteiras e classificações abstratas e elitistas. A dupla de coreógrafos - que tem dedicado os seus últimos trabalhos ao cruzamento entre a dança e a filosofia - coloca ainda o tema em confronto com o experimentalismo formal, político, poético da obra multidisciplinar de Ana Hatherly ("Eros Frenético", "O Mestre" e "Tisanas") onde o lúdico, o formal, o barroco e o sensual, transgridem cisões entre jogo e trabalho, afeto e conceito, desvio e regra, patologia e sanidade. Interpretada por Sara Garcia e Bruno Senune, Fecundação e Alívio neste Chão Irredutível onde com Gozo me Insurjo é uma peça 'trangressão-agressão' que torce os materiais, os refaz, recombina, implode, recontextualiza, exila, tortura e extasia
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