26 research outputs found

    Insegurança ocupacional em plantões de hospital-escola durante a pandemia de COVID-19 : Occupational insecurity in teaching hospital shifts during the COVID-19 pandemic

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    O objetivo deste estudo foi avaliar o emprego de equipamentos de proteção individual (EPI) por profissionais de saúde e graduandos do internato médico em plantões em um hospital universitário durante a pandemia da doença pelo novo coronavírus-2019 (COVID-19). Realizou-se estudo descritivo e transversal com aplicação de questionários a médicos, enfermeiros e graduandos do internato médico que trabalharam/estagiaram no Hospital Universitário Lauro Wanderley, em João Pessoa-PB, entre dezembro/2020 a maio/2021. O questionário foi elaborado a partir de recomendações da Organização Mundial da Saúde e aplicado por meio de Formulários Google on-line. Dos 63 participantes, 57,1% eram homens, 71,4% graduandos do internato médico e 49,2% tinham de 22 a 24 anos. Observou-se que 82,5% afirmaram ter atendido pacientes com COVID-19, 73% receberam capacitação sobre uso de EPI no serviço, 77,8% consideraram adequado seu uso e 47,6% relataram contaminação de familiares. Neste sentido, 73% negaram cumprir protocolo de prevenção em suas casas após plantões, 76,2% não realizavam troca de roupa na chegada e saída do hospital, 82,5% observaram uso inadequado de EPI por colegas, 49,2% relataram escassez de EPI no serviço e 52,4% referiram fornecimento parcial dos itens de EPI. Infecção pessoal pelo coronavírus foi relatada por 47,6%. Houve autorrelato de síndrome de esgotamento físico e/ou mental por 76,2% e 25,4% buscaram assistência profissional. Os resultados indicam condições de insegurança de profissionais de saúde e graduandos de medicina em sua atividade em um hospital-escola, com elevada contaminação pelo coronavírus, escassez e uso inadequado de EPI, desatenção com o risco de contaminação familiar e alto nível de estresse

    Percepção de informações sobre medidas não farmacológicas de prevenção para a covid-19 entre usuários de uma Unidade Básica de Saúde de Campina Grande, Paraíba

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    Perceptions about coronavirus disease 2019 (COVID-19) are associated with the adoption of non-pharmacological preventive measures (NFM) against contagion. The objective of this study was to analyze the perception of information about MNF for the prevention of COVID-19 by users of a basic health unit (UBS). The study was descriptive-cross-sectional, quanti-qualitative. A sample of 70 families from the population assigned to a UBS in Campina Grande (PB) was selected for the quantitative phase and, among these, 14 were chosen for the qualitative phase. Data collection was carried out using a structured questionnaire (sociodemographic data; information on MNF; severity of COVID-19; susceptibility to COVID-19; trust in MNF) and unstructured interview (coping, information, impact). Predominantly female sample (65.2%), non-white (69.6%) and with higher/graduate education (62.3%), who applied NFM in association of 2 to 4, especially hand washing, use of alcohol and face mask (51/74.2% for each) and isolation (36/52.4%). Most were informed about NFM through TV and the internet, and a minority, through friends, relatives, government officials and professionals from the UBS; 49.2% felt susceptible and 65.2% felt confident in MNF. There were more statements referring to masks, vaccination and collectivity, in the emerging categories of prevention, perception, information, governance and impact. Respondents reported criticism of the content and insufficient emphasis of the information and partial adherence by their community. The “kit-COVID” emerged in a critical tone under the allegation of unscientificity. Health actions at the hospital level were mainly reported. The impact of COVID-19 occurred through confrontation, with a negative effect on the family due to physical distance, and through the change in personal attitude in learning about the crisis. It is concluded that the guidelines on NFM reached the participants of this study and, for this, the favorable level of education of the sample must have contributed.Las percepciones sobre la enfermedad por coronavirus 2019 (COVID-19) están asociadas a la adopción de medidas preventivas no farmacológicas (MNF) frente al contagio. El objetivo de este estudio fue analizar la percepción de información sobre MNF para la prevención del COVID-19 por parte de los usuarios de una unidad básica de salud (UBS). El estudio fue descriptivo-transversal, cuanti-cualitativo. Una muestra de 70 familias de la población adscrita a una UBS en Campina Grande (PB) fue seleccionada para la fase cuantitativa y, entre estas, 14 fueron escogidas para la fase cualitativa. La recolección de datos se realizó mediante cuestionario estructurado (datos sociodemográficos; información sobre MNF; gravedad de COVID-19; susceptibilidad a COVID-19; confianza en MNF) y entrevista no estructurada (afrontamiento, información, impacto). Muestra predominantemente femenina (65,2%), no blanca (69,6%) y con estudios superiores/graduados (62,3%), que aplicaron NFM en asociación de 2 a 4, especialmente lavado de manos, uso de alcohol y mascarilla (51/74,2 % para cada uno) y aislamiento (36/52,4%).La mayoría se informó sobre NMF a través de la televisión e internet, y una minoría, a través de amigos, familiares, funcionarios y profesionales de la UBS; El 49,2% se sintió susceptible y el 65,2% confiado en MNF. Hubo más pronunciamientos referentes a mascarillas, vacunación y colectividad, en las categorías emergentes de prevención, percepción, información, gobernanza e impacto. Los encuestados reportaron críticas al contenido y énfasis insuficiente de la información y adhesión parcial por parte de su comunidad.El “kit-COVID” emergió en tono crítico bajo el alegato de falta de cientificidad. Se reportaron principalmente acciones de salud a nivel hospitalario.El impacto de la COVID-19 se dio por el enfrentamiento, con efecto negativo en la familia por el distanciamiento físico, y por el cambio de actitud personal en el conocimiento de la crisis. Se concluye que las orientaciones sobre NFM llegaron a los participantes de este estudio y, para ello, debió contribuir el favorable nivel de escolaridad de la muestra.As percepções sobre a doença pelo coronavírus 2019 (covid-19) associam-se à adoção de medidas preventivas não farmacológicas (MNF) contra o contágio. O objetivo deste estudo foi analisar a percepção de informações sobre MNF para prevenção da COVID-19 por usuários de uma Unidade Básica de Saúde (UBS). O estudo foi descritivo-transversal, quanti-qualitativo. Selecionou-se uma amostra de 70 famílias da população adstrita a uma UBS de Campina Grande (PB) para a fase quantitativa e, entre estes, 14 foram escolhidos para a fase qualitativa. A coleta de dados foi feita por questionário estruturado (dados sociodemográficos; informações sobre MNF; gravidade da covid-19; suscetibilidade à covid-19; confiança nas MNF) e entrevista não estruturada (enfrentamento, informações, impacto). Amostra predominantemente feminina (65,2%), parda (69,6%) e de instrução superior/pós-graduação (62,3%), que aplicou MNF em associação de 2 a 4, sobretudo lavagem das mãos, uso de álcool e máscara facial (51/74,2% para cada) e isolamento (36/52,4%). A maior parte se informou sobre MNF por TV e internet, e uma minoria, por amigos, parentes, governantes e profissionais da UBS; 49,2% se perceberam suscetíveis e 65,2% se sentiram confiantes nas MNF. Houve mais falas referentes a máscaras, vacinação e coletividade, nas categorias emergentes de prevenção, percepção, informação, governança e impacto. Os respondentes relataram críticas ao conteúdo e ênfase insuficiente das informações e à adesão parcial pela sua comunidade. Conclui-se que as orientações sobre as MNF alcançaram os participantes deste estudo e, para isto, deve ter contribuído o grau de escolaridade favorável da amostra

    Prevalência de dor e adequação da terapêutica analgésica em pacientes internados em um hospital universitário

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    Objetivos: Avaliar a prevalência de dor e a adequação da terapêutica analgésica administrada aos pacientes de um hospital universitário, assim como aferir a concordância entre o auto-relato álgico e os dados registrados nos prontuários em relação à manifestação dolorosa. Métodos: Estudo observacional e transversal, a partir de entrevistas estruturadas com pacientes adultos que manifestavam queixa de dor até 24 horas anteriores à admissão hospitalar ou em qualquer momento após a internação no Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW). Foram avaliadas características sócio-demográficas e clínicas dos pacientes, tipo de analgésicos, esquemas de tratamento, intensidade e características da dor. Os registros médicos sobre uso de medicamentos foram colhidos através das anotações nos prontuários e listas de prescrições. A dor foi avaliada através de escala visual analógica (EVA) e pela Escala Multidimensional da Dor (EMADOR). Para avaliar a adequação da analgesia utilizou-se o Índice de Manejo da Dor (IMD). A Escada Analgésica da Organização Mundial da Saúde foi usada na avaliação das prescrições. Resultados: No período de realização do estudo, internaram-se 480 pacientes com 18 anos ou mais nas enfermarias de adultos do HULW. Destes, 115 (24%) apresentavam queixa de dor e foram incluídos na amostra. A idade dos 115 participantes variou entre 18 e 90 anos, com média de 48,7 (±17,7). Verificou-se que 60 (52,2%) apresentavam dor intensa e 39 (33,9%), dor moderada. A avaliação de concordância entre o autorelato álgico e os dados registrados nos prontuários em relação à dor demonstrou que em apenas 45 (39,1%) e 42 (36,1%) dos prontuários, nos momentos de admissão e na evolução hospitalar, respectivamente, foi registrada a informação sobre dor. Em relação à adequação da terapêutica analgésica, encontrou-se IMD negativo em 85 (82,6%) dos pacientes. Observou-se prescrição inadequada em 78,3% dos pacientes. Prevaleceu o emprego da monoterapia, com uso de analgésicos não opióides (dipirona/paracetamol) e anti-inflamatórios não hormonais em 87,8% dos pacientes, enquanto os opiáceos foram utilizados em apenas 14,7%. Conclusões: As suposições iniciais desta pesquisa foram parcialmente corroboradas. A prevalência de dor em pacientes internados não foi alta como se presumiu, mas a adequação analgésica foi insatisfatória. Por outro lado, não houve concordância entre o auto-relato de dor e os dados registrados nos prontuários, indicando que possivelmente os médicos não se preocupam em questionar sobre este sintoma ou em registrá-lo nos prontuários. Demonstrou-se insuficiência dos esquemas terapêuticos e necessidade de maior conhecimento sobre o uso de analgésicos no tratamento da dor no HULWObjectives: To evaluate the prevalence of Pain. and adequacy of analgesic therapy administered to patients at a university hospital, as well to assess the agreement between the painful self-reporting and data from medical records regarding Pain. manifestation. Methods: Observational and cross-sectional study, from structured interviews with adult patients who expressed a complaint of Pain. up to 24 hours prior to hospital admission or at any time after admission to the Lauro Wanderley University Hospital (LWUH) interviews. Socio-demographic and clinical characteristics of patients, type of analgesics, treatment regimens, intensity and characteristics of Pain. were evaluated. The medical records of medication use were collected through the notes in the medical report and lists of prescriptions. Pain. was assessed by visual analogue scale (VAS ) and the Multidimensional Pain. Scale (EMADOR). To assess the adequacy of analgesia used the Index of Pain. Management (IMD). The Analgesic Ladder of the World Health Organization was used in evaluating requirements. Results: In the period of the study, 480 patients admitted up to 18 years or more wards for adults of the LWUH. Of these, 115 (24%) complained of Pain. and were included in the sample. The age of the 115 participants ranged from 18 to 90 years, with a mean of 48,7 (± 17,7). It was found that 60 (52,2 %) had severe Pain. and 39 ( 33,9% ) had moderate pain. The assessment of agreement between the painful self-reporting and data from medical records regarding Pain. showed that only 45 (39,1% ) and 42 ( 36,1 %) of the times of admission and in the hospital course respectively, were recorded information about pain. Concerning the adequacy of analgesic therapy, it was found negative IMD in 85 (82,6 % ) patients. There was inappropriate prescribing in 78,3% of patients. The use of monotherapy use of non-opioid analgesics (dipyrone / acetaminophen) and nonsteroidal anti-inflammatory drugs in 87,8 % of patients was predominant, while opiates were used in only 14,7% of patients. Conclusions: The initial assumptions of this research were partially supported. The prevalence of Pain. in hospitalized patients was not high as assumed, but the analgesic adequacy was unsatisfactory. Moreover, there was no agreement between self-reported Pain. and records data, indicating that doctors do not to ask about this symptom or register it in the records. It has been shown inadequate treatment regimens and the need for greater knowledge of the analgesics use in Pain. therapy in the LWU

    CONHECIMENTO DO CONSENSO DE SEPSE POR MÉDICOS RESIDENTES DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

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    O conhecimento dos critérios de consenso de sepse pelos médicos tem grande relevância por propiciar maior oportunidade de diagnóstico de um quadro grave e de alta mortalidade. O objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento do consenso de sepse por médicos residentes de um hospital universitário. Foram avaliados 59 médicos do Programa de Residência Médica do Hospital Universitário Lauro Wanderley, através de questionário de avaliação com base no consenso de sepse. A média de idade dos residentes foi de 28 anos, 61,2% do sexo feminino. A grande maioria dos residentes do HULW refere ter conhecimento acerca do Consenso de Sepse, adquirido sobretudo na graduação, e que o colocam em prática em suas atividades cotidianas, em um processo de aperfeiçoamento profissional que constitui objetivo principal da residência médica. Contudo, a avaliação do conhecimento sobre sepse revela que os percentuais de respostas corretas em parâmetros clínicos e laboratoriais foram insatisfatórios, observando-se mais respostas incorretas em relação aos parâmetros clínicos, assim como aquelas referentes ao conceito de choque séptico. Conclui-se que, embora quase todos os residentes entrevistados tenham referido conhecer o consenso sobre sepse, os percentuais de acertos foram insatisfatórios, sobretudo em relação ao choque séptico

    Self-Assessment of Knowledge in Paliative Care by Physicians Resident of a University Hospital / Autoavaliação do Conhecimento em Cuidados Paliativos por Médicos Residentes de um Hospital Universitário

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    Objetivo: Verificar a autoavaliação do conhecimento de médicos residentes do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW) acerca de Cuidados Paliativos (CP). Métodos: Realizou-se um estudo observacional, transversal, quantitativo, envolvendo médicos residentes do HULW, que responderam ao questionário com perguntas sociodemográficas e conhecimentos em CP. Resultados: Dos 172 médicos, 99 (57,6%) participaram da pesquisa, 47,5% entre 28-32 anos e 54,5% do sexo feminino.A maioria respondeu que aprendeu sobre o controle dos sintomas comuns na assistência paliativista, embora 97% necessitassem aperfeiçoar seus conhecimentos sobre CP. Apenas 16,2% conheciam a atual Lei de Bases dos CP, porém mais de 80% compreendiam os aspectos bioéticos pesquisados. Contudo, mais de 75% de respostas compatíveis com conhecimento sobre CP ocorreram em apenas 5 das 16 questões (31,2%).  Conclusão: Existe relativa escassez de conhecimento acerca dos CP entre os médicos entrevistados, tornando indispensável estudos adicionais de intervenções curriculares que possam contribuir para o aperfeiçoamento desses profissionais

    Self-Assessment of Knowledge in Paliative Care by Physicians Resident of a University Hospital / Autoavaliação do Conhecimento em Cuidados Paliativos por Médicos Residentes de um Hospital Universitário

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    Objetivo: Verificar a autoavaliação do conhecimento de médicos residentes do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW) acerca de Cuidados Paliativos (CP). Métodos: Realizou-se um estudo observacional, transversal, quantitativo, envolvendo médicos residentes do HULW, que responderam ao questionário com perguntas sociodemográficas e conhecimentos em CP. Resultados: Dos 172 médicos, 99 (57,6%) participaram da pesquisa, 47,5% entre 28-32 anos e 54,5% do sexo feminino.A maioria respondeu que aprendeu sobre o controle dos sintomas comuns na assistência paliativista, embora 97% necessitassem aperfeiçoar seus conhecimentos sobre CP. Apenas 16,2% conheciam a atual Lei de Bases dos CP, porém mais de 80% compreendiam os aspectos bioéticos pesquisados. Contudo, mais de 75% de respostas compatíveis com conhecimento sobre CP ocorreram em apenas 5 das 16 questões (31,2%).  Conclusão: Existe relativa escassez de conhecimento acerca dos CP entre os médicos entrevistados, tornando indispensável estudos adicionais de intervenções curriculares que possam contribuir para o aperfeiçoamento desses profissionais

    Preventive measures of the COVID-19 adopted by the health professional in the family coexistence / Medidas de prevenção da COVID-19 adotadas pelos profissionais de saúde no convívio familiar

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    Objective: analyse non-pharmacological measures of prevention of the Covid-19 adopted by health professionals in the Primary Attention to Health in family coexistence. Methods: transversal and analytical study performed with 229 health professionals of the Primary Attention. Data were collected through a virtual questionnaire in the platform SurveyMonkey. The data analysis was performed by the Chi-Square Test, exact of Fisher and logistic regression. Results: most of the professionals used hygiene measures of hands, environment cleaning, food hygiene, use of tissue masks and physical distancing of relatives. Male single/divorced health professionals have smaller chance to adopt environment cleaning, food hygiene and use of tissue masks. Conclusion: the adoption of non-pharmacological measures against Covid-19 by health professionals in family coexistence is essential for reducing contamination risk among their relatives.Objetivo: analizar las medidas no farmacológicas de prevención del Covid-19 adoptadas por los profesionales de salud en la Atención Primaria de Salud en la convivencia familiar. Métodos: estudio transversal y analítico realizado con 229 profesionales de salud de la Atención Primaria. Los datos fueron recolectados con el cuestionario virtual en la plataforma SurveyMonkey. El análisis de datos se realizó mediante el Test Chi-Cuadrado, exacto de Fisher y regresión logística. Resultados: la mayoría de los profesionales utilizó medidas de higiene de manos, limpieza ambiental, higiene alimentaria, uso de mascarillas de tejido y distanciamiento físico de familiares. Los profesionales de la salud varones solteros / divorciados tienen menos posibilidades de adoptar la limpieza ambiental, la higiene alimentaria y el uso de mascarillas de tejido. Conclusión: la adopción de medidas no farmacológicas frente al Covid-19 por profesionales de salud en la convivencia familiar es fundamental para reducir la contaminación entre sus familiares.Objetivo: analisar as medidas não farmacológicas de prevenção da Covid-19 adotadas pelos profissionais de saúde da Atenção Primária à Saúde no convívio familiar. Métodos: estudo transversal, analítico, realizado com 229 profissionais de saúde da Atenção Primária. Os dados foram coletados por meio de um questionário virtual na plataforma Survey Monkey. Teste Qui-Quadrado, exato de Fisher e regressão logística foram utilizados para as análises de dados. Resultados: a maioria dos profissionais utilizou medidas como higiene das mãos, limpeza de ambiente, higiene dos alimentos, uso de máscaras de tecido e distanciamento físico dos familiares. Profissionais de saúde do sexo masculino e solteiros/divorciados tem uma menor chance para adotar a limpeza do ambiente, higiene dos alimentos e uso de máscaras de tecido. Conclusão: a adoção das medidas não farmacológicas contra a Covid-19 pelos profissionais de saúde em seu convívio familiar é fundamental para a diminuição do risco de contágio entre seus familiares.

    CURRÍCULO MÉDICO E O NOVO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

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    Neste ensaio aborda-se o ensino médico e a recente implantação do novo Projeto Pedagógico do Curso de Medicina (PPC) na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em que se pretende que os alunos passem a ter uma visão holística, valorizando as ações de promoção e prevenção, tanto quanto as de recuperação e de reabilitação. Esse objetivo é um dos principais desafios da reforma da educação médica, tradicionalmente centrado no professor e ambientada predominantemente no hospital. Sendo a prática médica e de outros cursos da área da saúde uma área de atuação principalmente relacionada ao ser humano que está enfermo, a nova prática em ambientes fora dos hospitais deve promover a formação do estudante nos reais cenários de sua atuação futura. As metodologias problematizadoras, a partir de situações da prática médica, em que o estudante busca ativamente as informações necessárias para a compreensão e a solução de problemas, deve ser incluída no currículo médico. Por outro lado, é preciso dar uma atenção especial à formação humanística e ao desenvolvimento de atitudes no currículo médico

    O internato médico no novo currículo de uma universidade pública: a apreciação do estudante

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    OBJETIVOS: Avaliar a satisfação dos estudantes do internato do curso de graduação em Medicina da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) sobre seu último rodízio. MÉTODOS: Estudo transversal e observacional realizado no curso de Medicina da UFPB, envolvendo estudantes do novo currículo. Foi aplicado um questionário elaborado pelos autores e pré-testado. RESULTADOS: Foram incluídos 124 estudantes (91,2% dos internos). A média dos percentuais de estudantes satisfeitos foi de 49,6%, correlacionando-se inversamente com o número de rodízios cursados. O maior grau de satisfação foi observado no rodízio de Saúde Coletiva (76%), e o mais baixo, no de Clínica Médica (23,1%) em todos os aspectos avaliados. Revelaram-se inexistência de preceptoria nos hospitais conveniados, excesso de atividades burocráticas, relacionamento conflituoso com residentes, prática insuficiente e enfoque em problemas muito específicos. CONCLUSÕES: A satisfação dos estudantes com o internato médico da UFPB foi baixa. O rodízio de Clínica Médica atingiu os percentuais mais baixos em todos os aspectos avaliados, enquanto o de Saúde Coletiva, os melhores. Constatou-se que o Regimento do internato não está sendo cumprido adequadamente
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