25 research outputs found

    Variations and anomalies in the axial skeleton of the bottlenose dolphin Tursiops truncatus (Cetacea, Delphinidae) from southern Brazil

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    This paper describes cases of morphological variation and bone anomalies in the axial skeleton of the bottlenose dolphin, with emphasis on the vertebral column and considering the physical maturity of those specimens

    RELEVÂNCIA DOS SINTOMAS DEPRESSIVOS COMO CAUSA DE AFASTAMENTO POR AUXÍLIO-DOENÇA DE TRABALHADORES DO MEIO-OESTE CATARINENSE

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    Há uma constante preocupação com a qualidade de vida do trabalhador e as condições salutares do desempenho da atividade laboral. A saúde ocupacional compreende objetivos de promoção e manutenção do bem-estar físico, mental e social, bem como a prevenção de riscos à saúde causados pelas condições de trabalho e resultantes de fatores adversos à saúde, da adaptação às aptidões fisiológicas e psicológicas e da adaptação do trabalho ao homem e de cada homem à sua atividade. Entretanto, com a implantação do modelo de produção atual, a psicologia industrial passa a se tornar peça fundamental na produtividade, e, com isso, permanece incerto o nexo entre os transtornos mentais, principalmente a depressão, e o trabalho, como fator de causa ou consequência (AUGUSTO et al., 1986; BRASIL, 2001). O objetivo com o estudo foi analisar o número de afastamentos por quadros depressivos de beneficiários do auxílio-doença do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), observando faixa etária e sexo. O estudo é de caráter qualitativo e quantitativo, descritivo, retrospectivo e transversal, com amostra intencional composta de trabalhadores que receberam auxílio-doença por transtornos mentais e comportamentais (CID F) nos anos 2014 e 2015, na agência de Joaçaba, SC, que compreende 10 municípios do Meio-Oeste catarinense. A amostra foi composta de 799 indivíduos beneficiários por auxílio-doença por transtornos mentais e comportamentais (CID F), dos quais 451 (56,5%) eram mulheres e 348 (43,5%) eram homens. Da totalidade da amostra, 361 trabalhadores (45,2%) foram diagnosticados com Episódios Depressivos (F.32) e Transtorno Depressivo Recorrente (F.33), sendo sua maioria do sexo feminino, correspondendo a 279 trabalhadoras (77,3%), e apenas 82 trabalhadores do sexo masculino (22,7%), o que também foi encontrado por Boff, Leite e Azambuja (2002), que apresentaram a depressão neurótica como o diagnóstico mais frequente. Quando analisada a faixa etária predominante, no sexo feminino 58 trabalhadoras tinham entre 35 e 39 anos, e no sexo masculino, 40 trabalhadores estavam entre os 50 e 54 anos. O estudo analisou que 361 indivíduos (45,2%) da totalidade dos beneficiários por auxílio-doença por transtornos mentais e comportamentais tinham como diagnóstico episódios depressivos e transtorno depressivo recorrente. Desse grupo que apresentou sintomas depressivos, sua maioria era do sexo feminino e tinha faixa etária entre 35 e 39 anos. Destacando, a necessidade de abordar medidas que incluam o trabalhador na sua totalidade e que não fiquem somente restritas ao ambiente de trabalho, que visem à melhoria do estado de bem-estar físico e mental, para que o trabalhador sinta prazer em realizar sua atividade laboral e que o ambiente de trabalho se transforme em um ambiente, além de seguro, acolhedor.Palavras-chave: Medicina do trabalho. Depressão. Saúde mental. Riscos ocupacionais. Previdência social.

    Cross-cultural adaptation of the NoMAD questionnaire to Brazilian Portuguese

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    BACKGROUND: The Normalization Measure Development (NoMAD) tool is used to determine the contextual determinants in the process of implementing complex health interventions. The aim of this study is to translate and culturally adapt NoMAD to Brazilian Portuguese. METHODS: The cross-cultural adaptation was performed in five steps: 1) translation of the questionnaire into Portuguese; 2) synthesis and creation of the first version; 3) back-translation of the instrument into the source language; 4) review of the instrument by a group of experts and target professionals; and 5) pretesting. A final version of the questionnaire was answered by users of a clinical monitoring system in specialist care services for people living with HIV/AIDS, and the internal consistency of the questionnaire was assessed using Cronbach's alpha. RESULTS: The questionnaire was answered by 188 health professionals, of which 87.7% were female, and the average age was 45.2 years. For the final version of the questionnaire, Cronbach's alpha was over 0.70 for the construct's coherence (0.74), collective action (0.70), cognitive participation (0.71), and reflexive monitoring (0.81). CONCLUSION: The NoMAD questionnaire was cross-culturally adapted and can be used to evaluate the implementation of complex health care interventions

    AUXÍLIO-DOENÇA POR ACIDENTE DE TRABALHO: PERFIL DOS BENEFICIÁRIOS DO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS) DO MEIO-OESTE CATARINENSE

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    O exercício das atividades laborais em determinadas condições pode acarretar riscos ao indivíduo, considerando, sobretudo, o tempo de exposição necessário para que ele desempenhe suas funções. A exposição a atividades que possam oferecer riscos à saúde do trabalhador compreende um contexto de situações e ações que podem resultar no afastamento temporário ou definitivo de seu trabalho. Os motivos que resultam no afastamento podem ser de caráter acidentário, quando relacionado à atividade profissional, e previdenciário, quando não há relação com a atividade profissional. Objetivou-se, com este estudo, traçar o perfil dos trabalhadores beneficiários do INSS em auxílio-doença por acidente de trabalho quanto à faixa etária e sexo, bem como o motivo do afastamento por meio da Classificação Internacional de Doenças (CID-10). Trata-se de um estudo de caráter qualitativo e quantitativo, descritivo, retrospectivo e transversal, com amostra intencional composta por trabalhadores que receberam auxílio-doença por acidente de trabalho nos anos 2014 e 2015, na agência de Joaçaba, SC, que compreende 10 municípios do Meio-Oeste catarinense. A amostra foi composta de 1.083 beneficiários do auxílio-doença por acidente de trabalho, dos quais 653 (60,3%) eram homens e 430 (39,7%) eram mulheres. O presente estudo corroborou Silva-Junior et al. (2014) e Diniz et al. (2014), que encontraram uma população masculina predominante; entretanto, foi de encontro a Silva et al. (2011) e Araújo (2014), que encontraram predominância do sexo feminino. Quanto à faixa etária prevalente, no sexo masculino 198 indivíduos tinham entre 50 e 54 anos, já no sexo feminino a faixa etária dos 35 aos 39 anos foi predominante, correspondendo a 143 indivíduos. Com relação ao motivo do afastamento temporário, o CID M, que correspondente a doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo, apresentou 532 trabalhadores (49,1%), na sequência, os CID S e T, que incluem lesões, envenenamentos e outras consequências de causas externas, foram encontrados em 394 trabalhadores (36,4%), e o CID G, que traz as doenças do sistema nervoso, apresentou 62 trabalhadores (5,7%). A incidência do CID M foi também observada nos resultados demonstrados por Silva et al. (2011) e Souza et al. (2008); contudo, Silva-Junior et al. (2014) encontraram os CID S e T como os predominantes, e Trindade et al. (2014) encontraram o CID F, relacionado aos transtornos mentais e comportamentais, como o terceiro motivo de afastamento do trabalho. O estudo traçou que o perfil dos beneficiários do INSS por auxílio-doença por acidente de trabalho é de um indivíduo do sexo masculino, com faixa etária entre 50 e 54 anos e que teve como causa do afastamento doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo (CID M). Destacando, dessa forma, a importância do cumprimento das normas técnicas de segurança e aplicação e da fiscalização pelos órgãos responsáveis, da legislação previdenciária e trabalhista, visando diminuir e/ou amenizar os riscos aos quais o trabalhador está exposto, para que se reduzam os acidentes de trabalho e, posteriormente, os afastamentos.Palavras-chave: Medicina do trabalho. Riscos ocupacionais. Previdência Social

    AVALIAÇÃO DO PERFIL DOS TRABALHADORES BENEFICIADOS PELO AUXÍLIO-DOENÇA POR DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES E DO TECIDO CONJUNTIVO (CID M)

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    As doenças do trabalho definem-se como uma série de danos ou agravos que incidem sobre a saúde dos trabalhadores, sendo causadas ou agravadas por fatores de risco presentes no ambiente de trabalho, podendo manifestar-se de maneira insidiosa ou lenta. As transformações e modificações ocorridas na atividade laboral proporcionaram alterações nos aspectos epidemiológicos de doenças relacionadas ao trabalho. As linhas de produções exigem maior lucro e redução de gastos, ocasionando a execução de movimentos simples e padronizados, porém com ritmo intenso, favorecendo o desenvolvimento das doenças osteomusculares e do tecido conjuntivo (CID M). Objetivou-se avaliar o perfil dos trabalhadores beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em auxílio-doença por distúrbios osteomusculares e do tecido conjuntivo (CID M), de acordo com faixa etária, sexo e subdivisão do CID M. Trata-se de um estudo de caráter qualitativo e quantitativo, descritivo, retrospectivo e transversal, com amostra intencional composta de trabalhadores que receberam auxílio-doença por distúrbios osteomusculares e do tecido conjuntivo (CID M) nos anos 2014 e 2015, na agência de Joaçaba, SC, que compreende 10 municípios do Meio-Oeste catarinense. A amostra foi composta por 1.528 indivíduos beneficiários por auxílio-doença, dos quais 827 (54,1%) eram mulheres e 701 (45,9%) eram homens, o que foi de encontro ao que apresentaram Meziat Filho et al. (2011) em seu estudo, no qual o sexo masculino foi a maioria da amostra. Quando analisada a faixa etária predominante, no sexo feminino 237 trabalhadoras tinham entre 40 e 44 anos, entretanto, no sexo masculino a faixa etária prevalente foi de 50 a 54 anos, com 325 trabalhadores. No que se refere ao motivo do afastamento pelo auxílio-doença na subdivisão do CID M, as lesões do ombro (M.75) foram o motivo mais prevalente, com 434 trabalhadores (28,4%), seguidas de dorsalgia (M.54), com 404 indivíduos (26,4%), de outros transtornos de discos intervertebrais (M.51), com 166 beneficiários (10,8%), de transtornos internos dos joelhos (M.23), com 154 indivíduos (10%), e de outras entesopatias (M.77), com 39 trabalhadores (2,5%). Os resultados encontrados no presente estudo foram diferentes dos da pesquisa de Alcântara, Nunes e Ferreira (2011), que demonstrou a dorsalgia como diagnóstico principal dos afastamentos por auxílio-doença. Neste estudo analisou-se o perfil dos beneficiários do INSS por auxílio-doença por distúrbios osteomusculares e do tecido conjuntivo (CID M), o qual se demonstrou como um indivíduo do sexo feminino, com faixa etária entre 40 e 44 anos e que teve como diagnóstico principal de afastamento as lesões no ombro (M.75), o que pode ser justificado pela presença da economia local baseada na indústria e no comércio, com a instalação de indústrias de grande porte, e, também, com a alta produtividade rural. Assim, é necessária a implantação de medidas trabalhistas que visem à melhoria das condições de trabalho e ao cumprimento das legislações vigentes, para que lesões decorrentes das atividades laborais se tornem cada vez menos frequentes.Palavras-chave: Medicina do trabalho. Transtornos traumáticos cumulativos. Riscos ocupacionais. Previdência Social

    NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E CORRELAÇÃO COM VALORES GLICÊMICOS DE CARDIOPATAS PARTICIPANTES DE UM PROJETO DE EXTENSÃO

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    Doenças cardiovasculares (DCV) são importantes causas de morte, influenciada por fatores de riscos (FR) como diabetes mellitus (DM) e sedentarismo, que são potencializados quando associados. O objetivo do trabalho foi avaliar o nível de atividade física (AF) correlacionado ao índice glicêmico de participantes do setor de reabilitação cardíaca do Centro de Estudos e Atendimento em Fisioterapia e Reabilitação (CEAFiR). Para isso, incluiu-se indivíduos que apresentavam algum tipo de cardiopatia ou FR para DCV e que estavam em tratamento fisioterapêutico, e aplicado um questionário de atividade física (BAECKE). Classificam-se como sedentários 80% na atividade física ocupacional, 50% na atividade física de locomoção, 45% para atividade física de tempo livre e atividade física total, porém não há significância quando correlacionados com índices glicêmicos. Conclui-se que apesar de não haver correlação entre os índices avaliados, o sedentarismo é um FR para DCV e para a DM, sendo extremamente importante a pratica de AF

    Educomunicação em Tempos de Pandemia:

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    Os textos que compõem esta obra são oriundos do VIII Colóquio Ibero-americano de Educomunicação (VIII CIEducom) e IX Colóquio Catarinense de Educomunicação (IX CCEducom), realizados em março de 2021. Em um ano no qual o vírus SARS-CoV-2 e variantes circularam por diversos territórios, Educomunicação em tempos de pandemia: práticas e desafios foi o tema discutido nos eventos. Este livro colocado à disposição do público é um modo de compartilhar caminhos e convidar pessoas curiosas a percorrerem, por meio das palavras e recursos gráficos, desafios identificados e estratégias para o enfrentamento deste inesperado período de pandemia

    Assessment of the quality of out-patient healthcare services in AIDS, Brazil: 2007/2010 comparative study

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    A qualidade dos serviços de saúde que assistem pessoas que vivem com HIV é um dos fatores determinantes do desfecho clínico e do impacto do tratamento na transmissão do HIV. No Brasil, desde a instituição do acesso universal à assistência e tratamento da aids em 1996, houve grande expansão do número de serviços de assistência em HIV, inseridos em estruturas do Sistema Único de Saúde (SUS) de diferentes tipos: unidades básicas de saúde, ambulatórios de especialidade vinculados a hospitais e serviços especializados em DST/Aids. Estes serviços atendem hoje cerca de 830 mil pessoas vivendo com HIV. Exceto pelos insumos específicos (antirretrovirais, carga viral, contagem de linfócitos CD4 e genotipagem) providos pelo nível federal, todos os demais recursos são dependentes da configuração local do SUS. Estas condições conformaram um conjunto bastante heterogêneo de serviços. O objetivo deste estudo foi avaliar os serviços do SUS de assistência ambulatorial a adultos vivendo com HIV. Os dados são provenientes da base de dados de 419 serviços que participaram das duas aplicações nacionais do Questionário Qualiaids de avaliação da qualidade organizacional em 2007 e 2010. O questionário, validado em 2001, é respondido online pelo responsável técnico pelo serviço de assistência em HIV. Contém 107 questões, das quais 97 são indicadores da qualidade, classificadas em três dimensões teóricas: organização do processo de assistência (07 domínios: 42 indicadores), gerenciamento técnico do trabalho (05 domínios: 31 indicadores), e disponibilidade de recursos (04 domínios: 24 indicadores). As respostas às questões indicadoras de qualidade são pontuadas em escala de 0 (padrão insuficiente), 1 (aceitável) a 2 (esperado) produzindo médias gerais de desempenho dos serviços. Não houve diferença entre a média geral obtida pelos 419 serviços que responderam o questionário em 2007 (1,27) e 2010 (1,28). Mostraram diferença as médias da dimensão de organização do processo de assistência (2007: 1,26; 2010: 1,29) e de disponibilidade de recursos (2007: 1,28; 2019:1,34). O aporte de recursos de provisão federal manteve-se alto para a grande maioria dos serviços, enquanto recursos humanos de provisão local, com destaque para o acesso às especialidades médicas, permanecem incipientes e menos disponíveis que em 2007. O gerenciamento técnico dos serviços manteve a proporção alta de serviços que realiza atendimento a pacientes com dificuldade de adesão ao tratamento em consultas médicas de retorno em intervalos menores, ou que reforçam a adesão para todos os pacientes durante a consulta médica e em consultas com outros profissionais. No entanto, permanece pequena a proporção de serviços que convoca os pacientes faltosos (~30%), assim como a proporção que conduz reuniões para discussão de casos. Entre os componentes do fluxograma geral da assistência, a proporção de serviços em que o monitoramento da adesão ao tratamento é realizado durante a consulta médica se manteve alta, semelhante à proporção de serviços que atendem os pacientes faltosos/em abandono no mesmo dia em que procuram o serviço. Contudo, continua baixo o número de serviços que realizam o agendamento de consultas médicas com hora marcada. O agrupamento dos serviços segundo kmédias produziu 4 grupos de qualidade em 2007, com 27,7% (116) dos serviços estudados no melhor grupo; em 2010, o agrupamento produziu 5 grupos, com 28,9%(121) dos serviços no melhor grupo. Analisou-se as chances de pertencer ao melhor grupo de qualidade em ambos os anos segundo características dos serviços não consideradas na pontuação de qualidade (instituição gestora, tipo de unidade, porte do serviço e número de habitantes). Associaram-se independentemente à maior chance de pertencer ao grupo de melhor qualidade, em 2007 e 2010, serviços com mais de 500 pacientes e do tipo especializados. Houve 58 serviços (13,8%) que se mantiveram no grupo de melhor qualidade em 2007 e 2010. Além de apresentarem altas médias nas dimensões de organização do processo de assistência e disponibilidade de recursos, este grupo distingue-se pelo desempenho do gerenciamento técnico especialmente na condução de atividades de planejamento, avaliação e coordenação do trabalho assistencial. A qualidade em serviços de saúde deve ser pensada sempre de modo incremental. Sistemas como o Qualiaids fornecem à gestão dos programas e dos serviços a possibilidade de monitorar o incremento da qualidade organizacional ao longo do tempo. Em que pese a relevância do sistema para a identificação de monitoramento de processos que necessitam atenção, seu papel no alcance de melhores resultados para o bem-estar dos pacientes depende da integração em políticas de qualidade e do aporte de recursos que sustentem uma vigorosa resposta assistencial, essencial para o programa como um todoThe quality of healthcare services for people living with HIV is one of the factors determining the clinical outcome and impact of treatment in HIV transmission. In Brazil, since the introduction of universal access for AIDs care and treatment in 1996, there has been a major increase in the number of HIV care services within the framework of the Brazilian National Health Service (SUS) of different types: basic healthcare units, specialist out-patient clinics affiliated to hospitals and specialized services for STD/AIDS. These services currently provide care for around 830,000 people living with HIV. Apart from specific inputs (antiretroviral drugs, viral load, CD4 lymphocyte counts and genotyping) provided at a Federal level, all other resources are dependent on the local structure of the SUS. These conditions give rise to a highly heterogeneous group of services. The objective of this study was to assess the SUS out-patient care services for adults living with HIV. The data were drawn from a database on 419 services involved in two nationwide applications of the Qualiaids Questionnaire assessing organizational quality in 2007 and 2010. The questionnaire, validated in 2001, is answered online by the technician in charge of each HIV care service. The survey comprised 107 questions, 97 of which relate to quality indicators, classified under three theoretical dimensions: Organization of the care process (07 domains: 42 indicators), Technical management of the service (05 domains: 31 indicators), and Availability of resources (04 domains: 24 indicators). The responses to the quality indicator questions are scored on a scale of 0 (insufficient level), 1 (acceptable) or 2 (expected), yielding overall mean performance scores for the services. There were no differences for overall means attained by the 419 services that answered the questionnaire in 2007 (1.27) and 2010 (1.28). However, differences in means for the dimensions \"organization of the care process\" (2007: 1.26; 2010: 1.29) and \"availability of resources\" (2007: 1.28; 2019:1.34) were evident. The level of resources provided Federally remained high for the vast majority of the services, whereas the locally provided human resources, particularly for access to medical specialties, remained underdeveloped and with lower availability in 2010 compared to 2007. The technical management of the services maintained a high proportion of services for patients having difficulties adhering to treatment involving return medical visits at shorter time intervals, or that focused on adherence for all patients during medical visits and in consultations with other professionals. However, the proportion of services that actively called in non-attenders (~30%), and also the proportion that ran meetings to discuss cases, remained low. Among the components of the general flow-diagram of care, the proportion of services in which monitoring of treatment adherence was performed during the medical consultation remained high, and was similar to the proportion of services that saw patients who had missed appointments or dropped out of treatment on the same day that they sought the service. However, the number of services that scheduled individual medical appointments remained low. K-means clustering of services produced 4 quality groups in 2007, with 27.7% (116) of services classified into the best group; in 2010, this clustering produced 5 groups, with 28.9%(121) of services in the best group. The likelihood of belonging to the best quality group on both years for the characteristics of the services not included in the quality scoring (managing institution, type of unit, size of service and population) was also analyzed. Services with over 500 patients or of the specialized type were independently associated with greater likelihood of belonging to the best quality group in both 2007 and 2010. Fifty-eight (13.8%) services remained in the best quality group in 2007 and 2010. Besides having high means for the dimensions \"organization of the care process\" and \"availability of resources\", this group stood out for performance of technical management, particularly for the activities of planning, assessment and coordination of care. The health service quality should always be considered in terms of progressive improvement. Systems such as Qualiaids allow managers of programs and services to monitor improvements in organizational quality over time. With regards to the relevance of the system for identifying and monitoring processes that require attention, its role in attaining better results for the well-being of patients depends on integration into quality policies and on level of resources which promote a strong care response, essential for the program as a whol
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