4 research outputs found

    Violência física contra a mulher na perspectiva de profissionais de saúde

    Get PDF
    OBJECTIVE: To comprehend the perception of health professionals regarding physical violence against women by an intimate partner. METHODOLOGICAL PROCEDURES: This is a qualitative study performed in 2006 on 30 health professionals from three National Health System units in the city of Natal, Northeastern Brazil. Semi-structured interviews were conducted on three thematic topics: ideas associated to physical violence suffered by women; action of the health professional; and the role of health services. The series of interviews included questions on the perception of professionals about gender relations, physical violence, action as a health professional, and the role of health services. Categories were formed from these topics using the thematic content analysis. RESULTS: Health professionals pointed several factors that influence domestic violence situations, among which are machismo, poor economic conditions, alcoholism, and previous experiences of violence in the family environment. The study group reported they did not feel qualified to discuss the subject with the population and stressed the need that health services promote educational activities with this aim. CONCLUSIONS: The results suggest the need for systematized and effective actions aimed at humanizing health care for the battered woman.OBJETIVO: Comprender la percepción de profesionales de la salud sobre la violencia física cometida contra la mujer por la pareja íntima. PRODEDIMIENTOS METODOLÓGICOS: Se trata del estudio cualitativo con 30 profesionales de tres unidades de salud vinculadas al Sistema Único de Salud en el municipio de Natal (Noreste de Brasil), realizado en 2006. Se condujeron entrevistas semi-estructuradas en tres núcleos temáticos: ideas asociadas a la violencia física sufrida por la mujer, actuación de los profesionales de la salud y papel de los servicios de salud. Las entrevistas incluyeron preguntas relacionadas a la percepción de los profesionales sobre relaciones de género, violencia física, actuación como profesional de salud y papel de los servicios de salud. Se extrajeron categorías de esos núcleos por la técnica de análisis de contenido temático por categoría. RESULTADOS: Los profesionales de salud indicaron varios factores que influencian situaciones de violencia doméstica, entre los cuales machismo, bajas condiciones económicas, alcoholismo y experiencias anteriores de violencia en el ámbito familiar. Fueron señaladas la falta de capacitación para discutir la temática con la población y la necesidad de los servicios de salud para desarrollar actividades educativas con esa finalidad. CONCLUSIONES: Los resultados indican la necesidad de sistematización y efectivación de acciones dirigidas a la humanización de la asistencia a las mujeres en situación de violencia.OBJETIVO: Compreender a percepção de profissionais de saúde sobre a violência física cometida contra a mulher por parceiro íntimo. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Trata-se de estudo qualitativo com 30 profissionais de três unidades de saúde vinculadas ao Sistema Único de Saúde no município de Natal (RN), realizado em 2006. Foram conduzidas entrevistas semi-estruturadas em três núcleos temáticos: idéias associadas à violência física sofrida pela mulher, atuação dos profissionais de saúde e papel dos serviços de saúde. O roteiro das entrevistas incluiu questões referentes à percepção dos profissionais sobre relações de gênero, violência física, atuação como profissional de saúde e papel dos serviços de saúde. Foram extraídas categorias desses núcleos pela técnica de análise de conteúdo temática categorial. RESULTADOS: Os profissionais de saúde indicaram vários fatores que influenciam situações de violência doméstica, dentre os quais machismo, baixas condições econômicas, alcoolismo e experiências anteriores de violência no âmbito familiar. Foram relatadas falta de capacitação para discutir a temática com a população e a necessidade de os serviços de saúde desenvolverem atividades educativas com essa finalidade. CONCLUSÕES: Os resultados indicam a necessidade de sistematização e efetivação de ações voltadas para humanização da assistência às mulheres em situação de violência

    PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E CLÍNICO DAS PARTICIPANTES DE UM CURSO PARA GESTANTES

    Get PDF
    Identificar a clientela assistida em um Curso para Gestantes e observar a qualidade de vida dessas mulheres. Estudo descritivo no qual foi aplicado um questionário semi-estruturado, abordando os aspectos sócio-econômicos e culturais, bem como o protocolo Medical Outcomes Study 36-item Short-form Health Survey (SF-36) para a análise da qualidade de vida. 41 gestantes com idades entre 19 e 38 anos, em sua maioria primigestas (95%), casadas (85,4%), empregadas (70,7%) e sedentárias (80,5%), com idade gestacional média de 21 semanas e nível superior de escolaridade (65,9%) e estado nutricional adequado (58,6%). A amostra apresentou média acima do escore médio do protocolo SF-36, com exceção do domínio aspectos físicos (46,95 ±37,58). Em relação à população feminina geral, considerada em outros estudos, as participantes também apresentaram pontuação média significativamente maior em seis dos oito domínios: saúde geral (81,21±16,45), capacidade funcional (66,09±21,98), aspectos emocionais (67,47±43,13), dor (63,58 ±24,30), função social (76,52 ±18,37) e saúde mental (71,70 ±14,32). As mulheres que procuram o Curso para Gestantes são em sua grande maioria adultas, casadas, com nível superior de escolaridade, empregadas e relatam renda familiar alta. Apresentam escores de qualidade de vida acima da população feminina em geral, com exceção dos domínios aspectos físicos e vitalidade, que parecem estar comprometidos nesse período. 

    Prevalência de transtornos mentais comuns e avaliação da qualidade de vida no climatério Prevalence of mental disorders and assessment of quality of life in the climaterium

    No full text
    OBJETIVO: Avaliar a prevalência de transtornos mentais comuns e a qualidade de vida (QV) relacionados à saúde em mulheres no climatério. MÉTODOS: Foram incluídas 191 mulheres (entre 45 e 65 anos) em estudo analítico transversal. Um questionário, contendo informações pessoais, hábitos/saúde e dados demográficos, foi administrado em associação a instrumentos validados para medir qualidade de vida (SF-36, Medical Outcomes Study 36-item Short-Form Health Survey) e estimar a prevalência de transtornos mentais comuns (SRQ-20, Self Reporting Questionnaire). RESULTADOS: Com a utilização do SRQ-20 e empregando ponto de corte de oito ou mais respostas afirmativas, 39,8% das mulheres foram classificadas como apresentando transtornos mentais comuns. Evidenciou-se maior prevalência de transtornos mentais comuns e piores escores de QV nas mulheres com pouca escolaridade, baixa renda familiar e que não exerciam atividades profissionais fora do domicílio. Os escores médios para todos os domínios do SF-36 foram significativamente mais baixos nas mulheres categorizadas por apresentarem transtornos mentais comuns. CONCLUSÃO: A prevalência de transtornos mentais comuns é elevada na amostra de mulheres no climatério e está associada com repercussões negativas sobre sua qualidade de vida. Fatores psicossociais exercem significativa influência, e estratégias de suporte psicológico deveriam ser instituídas no contexto das políticas de saúde voltadas para mulheres no climatério.<br>OBJECTIVE: To evaluate prevalence of mental distress and health-related quality of life (HRQoL) in climacteric women. METHODS: A total of 191 women (45 to 65 years of age) were included in this cross-sectional study. A questionnaire about personal information, habits/health, and demographic data was administered in association with the two validated instruments to measure HRQoL, SF-36, Medical Outcomes Study 36-item Short-Form Health Survey and to estimate prevalence of common mental distress (20-item SRQ, Self Reporting Questionnaire). RESULTS: By using the 20-item SRQ for assessing mental distress, and establishing a cut-off level of at least 8 items, 39.8% of the women were categorized as having mental distress. A higher prevalence of mental distress and lower SF-36 scores were found in women in the perimenopause, particularly those with poor education and low family income who did not work outside the home. All SF-36 domains were significantly lower in women with mental distress than those in women without mental distress. CONCLUSION: Prevalence of mental distress is high in this sample of climacteric women and is associated with negative repercussions on the quality of life. This shows that psychosocial factors are significantly involved and psychological support strategies should be instituted in the form of health policies for climacteric women
    corecore