14 research outputs found

    Avaliação longitudinal do desenvolvimento motor e da habilidade de sentar em crianças nascidas prematuras

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    Os bebês prematuros apresentam maior risco para atrasos na aquisição das habilidades neuromotoras. O objetivo do estudo foi detectar atrasos no desenvolvimento motor de crianças prematuras com baixo peso, analisar a evolução da habilidade do sentar e verificar a associação entre essa habilidade com outras aquisições motoras até os 8 meses de idade corrigida (IC). Foram avaliadas 10 crianças nascidas pré-termo, de ambos os sexos, dos 4 aos 8 meses de IC, pela escala motora infantil de Alberta AIMS (Alberta Infant Motor Scale). Cada criança foi avaliada três vezes, aos 4 para 5 meses, 5 para 6 meses, e 7 para 8 meses; os escores foram comparados para verificar alterações ao longo do tempo e identificação de possíveis atrasos no desenvolvimento motor. Os resultados mostram que, aos 7 para 8 meses, 30% das crianças apresentaram desenvolvimento motor atrasado e foram encaminhadas para tratamento fisioterapêutico. A habilidade de sentar foi melhorando progressiva e significativamente com a idade, tendo se mostrado fortemente correlacionada com outras posturas do desenvolvimento motor e com o escore total na AIMS.Preterm-born infants present higher risks of delayed neuromotor development. This study aimed at detecting delayed motor development in preterm, low-birthweight infants, by analysing development of the sitting skill in association to other motor development acquisitions until corrected age (CA) of 8 months. Ten preterm infants of both sexes were assessed by the AIMS - Alberta Infant Motor Scale from ages 4 to 8 months. Each child was evaluated three times, at 4-to-5 months, 5-to-6 months, and at 7-to-8 months CA; their scores were compared to verify changes over time and identify possible delays in motor development. Results show that at the age of 7-to-8 months, 30% of the children had delayed motor development and were referred for physical therapy treatment. The pace of sitting skill development increased gradually and significantly along the age; and strong correlations were found between the ability to sit and other motor development postures, and the total AIMS score

    Parental attendance in two early-childhood training programmes to improve nurturing care: A randomized controlled trial

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    Parent training programmes have significant potential to improve the quality of children's early environments and thereby their development and life-course outcomes. The aim of this study was to identify and explain the extent to which parents engaged in two group-based training programmes, offered to high-risk families enrolled in a randomized controlled trial study called PIÁ in Southern Brazil. The programmes were: (1) ACT: Raising Safe Kids, a 9-week programme aiming to reduce harsh parenting and maltreatment and improve positive parenting practices; (2) Dialogic book-sharing (DBS), an 8-week programme aiming to promote parental sensitivity and improve child cognitive development and social understanding. Of the 123 mothers randomly allocated to the ACT programme, 64.2% (n = 79) completed the course, and of 124 mothers allocated to DBS, 76.6% (n = 95) completed the course. After the interventions, mothers were very positive about the experience of both programmes but highlighted practical difficulties in attending. In adjusted regression analyses, only two variables significantly predicted ACT course completion (maternal age and distance between the intervention site and household); no significant predictor was found for DBS attendance. We conclude that although high completion rates are possible, there are important challenges to engaging parents of young children in training programmes, and practical difficulties occurring during training courses may be more important for attendance than baseline participant characteristics

    Maternal anxiety in the pre- and postnatal period: a literature review Ansiedad maternal en el período prenatal y postnatal: revisión de la literatura Ansiedade materna nos períodos pré e pós-natal: revisão da literatura

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    This study intended to present a systematic review to analyze the empirical studies published between 1998 and 2003 about maternal anxiety in the prenatal and postnatal periods, focusing on pre-term and term births. Nineteen studies were found; six of which evaluated maternal anxiety in the prenatal period, 12 studies evaluated anxiety in mothers in the postnatal period and only one study evaluated maternal anxiety in both periods. The results showed that high levels of maternal anxiety in the prenatal phase were associated with obstetric problems, emotional damages to fetal development, behavioral problems in childhood and adolescence. The mothers presented higher anxiety levels when compared with the fathers. The co-occurrence of maternal anxiety and depression was found. The maternal anxiety assessment is relevant to identify both maternal mental health and child development at risk.<br>La finalidad de esta revisión sistemática de la literatura fue analizar la producción científica entre 1998 y 2003 de estudios empíricos en la temática de ansiedad en las fases prenatal y postnatal, enfocando nacimientos del pre-termino o del término. Se obtuvieron 19 artículos, de los cuales 6 evaluaron la ansiedad maternal en el período prenatal, 12 estudios evaluaron la ansiedad en madres en el período postnatal y solamente un estudio evaluó la ansiedad maternal en ambos períodos. Los resultados demostraron que altos niveles de ansiedad maternal en la fase prenatal fueron asociados a complicaciones obstétricas, daños al desarrollo fetal, problemas emocionales y comportamentales en la infancia y la adolescencia. Las madres habían presentaron niveles mayores de ansiedad en comparación con los niveles presentados por los padres. Se verificó la co-ocurrencia entre los niveles de ansiedad maternal y la depresión. La evaluación de la ansiedad maternal es relevante para identificar riesgos en la salud mental maternal y en el desarrollo del niño.<br>Revisão sistemática da literatura que teve por objetivo analisar a produção científica entre 1998 e 2003 de estudos empíricos sobre a temática ansiedade materna, nas fases pré e pós-natal, focalizando tanto nascimentos pré-termo quanto a termo. Foram obtidos 19 artigos, dos quais seis avaliaram a ansiedade materna no período pré-natal, 12 estudos avaliaram a ansiedade em mães no período pós-natal e apenas um estudo avaliou a ansiedade materna em ambos os períodos. Os resultados mostraram que altos níveis de ansiedade materna na fase pré-natal foram associados a complicações obstétricas, prejuízos ao desenvolvimento fetal, problemas emocionais e de comportamento na infância e na adolescência. As mães apresentaram maiores níveis de ansiedade quando comparados aos níveis apresentados pelos pais. Foi verificada a co-ocorrência entre os níveis de ansiedade e depressão materna. A avaliação da ansiedade materna é relevante para identificação de riscos na saúde mental materna e no desenvolvimento da criança

    Avaliação de alguns aspectos da aquisição e desenvolvimento da linguagem de crianças nascidas pré-termo Evaluation of some aspects of the acquisition and development of language in pre-term born children

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    A correção da idade para avaliação motora de nascidos pré-termo tem sido consenso, o que não ocorre em outros domínios do desenvolvimento. Este estudo comparou indicadores da aquisição e desenvolvimento da linguagem, considerando-se as idades cronológica e corrigida. Foram acompanhadas por 1 a 15 meses 20 crianças hígidas nascidas entre 28 e 36 semanas (mediana 32s), com 800g a 2380g (mediana 1590g), sendo 9 adequado para a idade gestacional (AIG) e 11 pequenas para a idade gestacional (PIG). A referência de normalidade foi o roteiro de Costa et al. (1992), que contém cinco níveis de linguagem. Quanto aos comportamentos receptivos, já considerando-se a idade cronológica, houve desempenho normal em todos os níveis, exceto no nível I (0-3 meses). Em relação à linguagem expressiva, considerando-se a idade cronológica, das 50 avaliações, 6 (12%) foram normais. Com a correção da idade, em 16 avaliações (40%) as crianças adequaram-se ao nível esperado, sendo mais freqüente a adequação aos 6 e 12 meses. Considerando-se a idade cronológica, houve maior número de AIG com desempenho normal (p<0,05). Com o uso da metodologia de Costa, não foi necessário corrigir a idade para avaliação da linguagem receptiva e, para a expressiva, a freqüência maior de resultados normais nas idades corrigidas para 6 e 12 meses sugere intensificação de vigilância nestas idades.<br>The correction of the age of pre-term infants for the motor evaluation has been the accepted practice but it has not been clear in other areas. This study compared indicators of the acquisition and development of language, considering corrected and chronological ages. Twenty healthy infants born between the 28th and 36th week of gestation (median 32 weeks), weighing 800g to 2380g (median 1590g), 9 AGA and 11 SGA, were followed up to 15 months age. As a reference for normality, evaluation of Costa et al. (1992) was used, which groups predictable behavior in 5 levels. For receptive language, considering the chronological age, normal performance occurred at all levels except for Level I (0-3 months). For expressive language, considering the chronological age, 6 (12%) of the 50 evaluations showed normal performance. With their age corrected, in 16 evaluations (40%) the infants achieved the expected level, mainly at 6 and 12 months age. On the whole, for the chronological age, there was a larger number of AGA with normal performance (p<0.05). We conclude that with the use of the Costa method, it was unnecessary to correct the age for receptive language evaluation, and that, for the expressive, the high frequency of normal results at the corrected ages for 6 and 12 months, suggests that these ages constitute periods of intensification of vigilance
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