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ACESSO ABERTO: UMA NOVA POSSIBILIDADE DE MONITORAR E AVALIAR O FLUXO E O IMPACTO DA CIÊNCIA
Este artigo propõe a reflexão sobre como o Acesso Aberto e uma das principais estratégias para sua implantação, os Repositórios Institucionais, podem contribuir para o debate acerca dos modelos alternativos de monitoramento e avaliação da ciência e tecnologia e seu impacto para a sociedade. A comunidade científica tem criticado o uso de indicadores quantitativos como parâmetros de qualidade, gerando distorções na avaliação da pesquisa e do ensino. Algumas destas distorções se devem ao conjunto de periódicos selecionados para indexação pelos índices globais, utilizados como fonte primária na geração de indicadores e rankings. Neste cenário as instituições de pesquisa e ensino estão conformando uma nova infraestrutura de informação, resultado da implantação de repositórios institucionais que possibilita a gestão da sua produção científica e tecnológica. Torna-se urgente o aperfeiçoamento dos instrumentos contemporâneos de acompanhamento e avaliação da produção em Ciência, Tecnologia e Inovação considerando seu impacto na sociedade
Tradutores, intérpretes ou promotores de mudança? Cientistas sociais, educação sanitária rural e resistências culturais (1940-1960)
Este trabalho objetiva analisar as relações entre ciências sociais e saúde pública no Brasil, privilegiando o papel de sociólogos e antropólogos que se colocaram na posição de “tradutores” entre os profissionais de saúde e as populações rurais objeto da ação de organismos governamentais. Educação sanitária, saneamento, profilaxia e medicina curativa, medicina preventiva passam a ser percebidos como ações cuja eficiência dependia diretamente do profundo entendimento de um universo mais amplo e complexo que a realidade concreta, ou seja, o universo cultural. Neste ponto reside a posição central dos cientistas sociais no planejamento das ações administrativas voltadas especialmente para a população rural brasileira: o seu conhecimento das questões de natureza sociocultural deveria antecipar e orientar quaisquer intervenções.  
Restoring High Vaccine Coverage in Brazil: Successes and Challenges
Facing the decline in vaccine coverage observed since 2016, the new Brazilian government committed to reversing this scenario. To achieve this, the Federal Government launched the National Vaccination Movement and the 'Health with Science' platform to combat vaccine misinformation, promoted Microplanning, providing tools for decision-making at the territorial level, allocated 30 million dollars to states and municipalities to implement innovative vaccination strategies, standardized the rules of the information systems for the registration of vaccine doses, and directed data to the National Health Data Network (RNDS). Reversing the declining trend of vaccination coverage in Brazil is challenging, but within just one year, it is possible to observe significant results from governmental actions. Out of the eight recommended vaccines by the age of one, seven showed an increase in vaccination coverage in 2023 compared to 2022: Most states showed improvements in vaccination coverage. Many challenges persist in advancing the vaccination agenda. However, there are reasons to celebrate the reversal of the declining trend in coverage of several vaccines in this first year of government and the increase in the number of municipalities that have fully achieved the vaccination coverage target. The National Vaccination Movement, with public opinion awareness, the resumption of regionalized communication campaigns, localized micro-planning actions including extramural vaccination strategies, and the integration of information systems, has been decisive in strengthening work in the territories and thus restoring a culture of immunization, a source of pride in the country and internationally recognized, throughout the 50 years of the National Immunization Progra
Uma escola para a saúde
O livro apresenta os caminhos percorridos na direção da profissionalização e da especialização em saúde pública no Brasil, refletindo as influências e iniciativas nacionais e internacionais.na criação da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp), em 1954. Nesse laboratório de idéias em que se constituiu a Escola, formularam-se propostas que contribuíram para as grandes conquistas da saúde pública brasileira e que subsidiaram o processo de Reforma Sanitária, cujos resultados se expressam na constituição e no fortalecimento do SUS. Organizado em duas partes, na primeira é apresentado um texto narrativo sucinto sobre a Ensp, desde a sua criação até os anos recentes. A segunda, traz artigos sobre temas relevantes para o entendimento da história da Ensp e de seu papel na saúde pública contemporânea
Política de Acesso Aberto ao Conhecimento: Análise da experiência da Fundação Oswaldo Cruz/Fiocruz
Política de Acesso Aberto ao Conhecimento: Análise da experiência da Fundação Oswaldo Cruz/Fiocru
Creating equity in health research to drive more and better evidence.
Health research is rapidly changing with evidence being gathered through new agile methods. This evolution is critical but must be globally equitable so the poorest nations do not lose out. We must harness this change to better tackle the daily burden of diseases that affect the most impoverished populations and bring research capabilities to every corner of the world so that rapid and fair responses to new pathogen are possible; anywhere they appear. We must seize this opportunity to make research easier, better and more equitable. Currently too many nations are unable to generate the evidence or translate it to directly change health outcomes in their own communities. It is essential to act and harness this emerging change in how research data can be generated and shared, so that all nations sustainably gain from this development. There are positive examples to draw on from COVID-19, but we now need to act. Here we present an initiative to develop a new framework that can guide researchers in the design and execution of their studies. This highly agile system will work by adapting to risk and complexity in any given study, whilst generating quality, safe and ethical data
Esforços Governamentais Alavancam Combate Efetivo à Dengue no Brasil
Dengue has evolved from a disease restricted to a few countries into a serious global public health issue, affecting over 120 countries in recent years. In Brazil, after its reintroduction in 1981, the country has faced several epidemics, with over 16 million cases registered to date. In 2023, under the influence of the El Niño climatic phenomenon, one of the largest epidemics occurred in the country, with over 1.6 million cases reported. High temperatures and precipitation in line with the simultaneous circulation of all four serotypes of the dengue virus increased the risk of disease spread in 2024, especially in populations without immunity to some of the serotypes. In such a scenario, the Ministry of Health undertook various actions to address the situation, including the establishment of a National Arbovirus Situation Room and an Emergency Operations Commitee, financial support to assist states and municipalities in contingency actions for disease surveillance and prevention, with an emphasis on combating arboviruses, and investments in innovations for dengue control, such as vaccination and the Wolbachia method. However, the number of notified dengue cases in the first trimester of 2024 supplanted the whole year of 2023, highlighting the need for a more effective monitoring of the epidemiological situation for early outbreak detection and the preparation of health services for the care of cases with signs of severity. After more than 40 years of recurrent dengue epidemics, the effective control of dengue requires sustained preventive actions using innovative strategies, with coordinated efforts at all levels of health management, along with active participation of the population. Structural actions to improve basic sanitation coverage and to mitigate the effects of climate change are critical conditions for reducing the burden of dengue in the population.A dengue evoluiu de uma doença restrita a alguns países para um grave problema global de saúde pública, atingindo mais de 120 países nos últimos anos. No Brasil, após sua reintrodução em 1981, o país enfrentou diversas epidemias, com mais de 16 milhões de casos registrados até o momento. Em 2023, sob a vigência do fenômeno climático El Niño registrou-se uma das maiores epidemias de dengue no país, com mais de 1,6 milhões de casos notificados. Temperaturas e pluviosidade mais elevadas em conjunto com a circulação simultânea dos quatro sorotipos do vírus da dengue aumentaram ainda mais o risco de disseminação da doença em 2024, especialmente em populações sem imunidade para alguns dos sorotipos. Diante deste quadro, o Ministério da Saúde promoveu várias ações para enfrentar a situação, incluindo a instalação de uma Sala Nacional de Arboviroses e um Comitê de Operações de Emergência, repasses financeiros para apoiar estados e municípios em ações contingenciais de vigilância e prevenção de doenças, com ênfase no enfrentamento das arboviroses e investimentos em inovações para o controle da dengue, como vacinação e o método Wolbachia. Ainda assim, o primeiro trimestre de 2024 registrou um número de casos suspeitos de dengue superior ao de 2023, destacando a necessidade de aprimoramentos no monitoramento da situação epidemiológica para detecção precoce de epidemias e da preparação dos serviços de saúde para o cuidado dos casos com sinais de gravidade. Após mais de 40 anos de epidemias recorrentes, o controle efetivo da dengue no país requer ações sustentadas de prevenção por meio de estratégias inovadoras, envolvendo esforços coordenados de todas as esferas da gestão em saúde, juntamente com a participação ativa da população. Ações estruturais para a melhoria na cobertura de saneamento básico e para mitigação dos efeitos das mudanças clim
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