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    Análise da Síndrome da fragilidade em idosos institucionalizados / Analysis of frailty syndrome in institutionalized elderly

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    Introdução: Idosos apresentam características distintas em relação às demais faixas etárias e sua avaliação requer investigação ampla e multidimensional. A síndrome da fragilidade é complexa e envolve declínios em múltiplos domínios e representa um estado inespecífico, gerando aumento da mortalidade e de eventos adversos na saúde. Objetivo: Analisar a prevalência da síndrome da fragilidade em idosos institucionalizados e a relação com o tempo de institucionalização, o estado cognitivo e as comorbidades associadas. Materiais e métodos: A amostra foi constituída por idosos institucionalizados submetidos a anamnese e a avaliação cognitiva mediante o teste Mini-Exame do Estado Mental, a Síndrome da fragilidade foi avaliada por 5 itens, entre eles: perda de peso não intencional; fadiga auto referida; força de preensão palmar; nível de atividade física medida pelo dispêndio semanal de energia e velocidade da marcha em segundos. Os idosos foram classificados em frágeis, pré-frágeis e não frágeis. Resultados: Foi verificado no presente estudo a predominância do sexo masculino, com predomínio de idosos pré-frágeis, dentre as comorbidades associadas a hipertensão arterial mostrou-se a doença crônica mais prevalente. Quanto associação da síndrome da fragilidade com os demais fatores os idosos que se apresentaram como “frágeis” obtiveram resultados estatisticamente significantes ter menor escolaridade, maior tempo de institucionalização, ingerir maior número de medicamentos, ter hipertensão e não ter depressão. Conclusão: A síndrome da fragilidade nos idosos institucionalizados apresentou uma alta prevalência e a identificação desses fatores, associados à síndrome da fragilidade, é importante para criar estratégias de prevenção nessa população

    Perda de glicosaminoglicanas da cartilagem após ruptura do ligamento cruzado anterior: influência do tempo de ruptura e da lesão condral

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    OBJECTIVE: To quantify the concentration of sulfated glycosaminoglycans (GAGs) concentration in the synovial fluid (SF) of knees with chronic anterior cruciate ligament (ACL) rupture and to identify possible associations between GAG concentration in SF and the time elapsed since rupture and degree of chondral injury. METHOD: Fourteen adult male subjects with total unilateral ACL rupture, which had occurred between 5 and 144 months earlier, were assessed. All subjects underwent joint aspiration; it was possible to collect SF from ten individuals. The samples were quantified to determine the GAG concentration using dimethylmethylene blue (DMMB) staining. The degree of chondral injury was macroscopically evaluated using the modified Mankin histological scale. Spearman correlation test (< 0.05) was used to evaluate the association between GAG concentration and chondral injury, and Pearson correlation test (< 0.05) was used to evaluate the association between GAG concentration and the time elapsed since rupture. RESULTS: The GAG concentration in SF showed a mean variation of 73.84 ± 40.75 µg/ml, with a mean time of 40.4 ± 40.3 months since the rupture. There was no correlation between GAG concentration and time since the rupture (r= -0.09, p= 0.81). The chondral injury grades found were 0, 1, 4 and 5. There was no correlation between chondral injury grade and GAG concentration in SF (r= -0.41, p= 0.24). CONCLUSION: After at least 5 months, the GAG concentration in SF from knees with ACL rupture is independent of the time elapsed since rupture and/or the severity of chondral injury.OBJETIVO: Quantificar a concentração de glicosaminoglicanas sulfatadas (GAGs) no líquido sinovial (LS) de joelhos com ruptura crônica do ligamento cruzado anterior (LCA) e identificar uma possível correlação entre a concentração de GAGs no LS e o tempo pós-ruptura e grau de lesão condral. MÉTODOS: Foram avaliados 14 indivíduos adultos do sexo masculino com ruptura total unilateral do LCA, ocorrida entre cinco a 144 meses. Todos os sujeitos foram puncionados, sendo possível a coleta de LS em dez indivíduos. As amostras foram quantificadas para determinar a concentração de GAGs usando a coloração azul de dimetilmetileno, método descrito por Farndale21. O grau de lesão condral foi macroscopicamente avaliado pela escala histológica de Mankin modificada por Messner14. As correlações entre concentração de GAGs e lesão condral foram feitas pelo teste de correlação de Sperman (p< 0,05) e a concentração de GAGs e tempo pós-ruptura pelo teste de correlação de Pearson (p< 0,05). RESULTADOS: Concentração de GAGs no LS apresentou variação média de 73,84 ± 40,75µg/mL, sendo o tempo médio pós-ruptura de 40,4 + 40,3 meses. Não houve correlação entre concentração de GAGs e o tempo pós-ruptura (r= -0,09, p= 0,81). Os graus de lesão condral encontrados foram de 0, 1, 4 e 5. Não houve correlação entre grau de lesão condral e a concentração de GAGs no LS (r= -0,41, p= 0,24). CONCLUSÕES: Após no mínimo cinco meses, a concentração de GAGs no LS de joelhos com ruptura do LCA independe do tempo pós-ruptura e/ou do grau de lesão condral.Universidade Federal de São Carlos Department of PhysiotherapyUniversidade Federal de São Carlos Department of Morphology and PathologyUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Department of Orthopedics and TraumatologyUniversidade Estadual de Campinas Department of Cell BiologyUNIFESP, Department of Orthopedics and TraumatologySciEL
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