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O SIGNIFICADO DE TER UM FILHO INTERNADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL, O OLHAR DAS MÃES
Atendendo à demanda do bebê prematuro que precisa de cuidados especiais, as mães vivenciam sentimentos e emoções que podem trazer consequências ao ciclo familiar e à saúde mental e física da família. Objetivou-se, com este estudo, compreender o significado para as mães de ter um filho internado em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Os sujeitos desta pesquisa qualitativa exploratória, aprovada pelo CEP da Unoesc, foram cinco mães de bebês internados em uma UTI Neonatal, de um grupo de pais da unidade hospitalar. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada e a análise ocorreu por meio da análise de conteúdo. Foram observados o significado de ser mãe, o sentido de cuidar dos filhos em UTI Neonatal e o medo da separação que as mães enfrentam durante o internamento. O processo de ressignificação imposto à mãe após o nascimento do filho envolve mudança de identidade e uma nova definição de papel. Para driblar o temor da separação, os pais procuram não pensar nos caminhos e rumos que a vida do filho pode tomar. O filho precisa de cuidados intensivos, e a presença, principalmente das mães, torna-se indispensável para diminuir o temor da separação. Elas desempenham cuidados passados de geração em geração que consideram fundamentais para o desenvolvimento dos seus filhos; desejam perpetuar com seus filhos a presença e a preocupação advinda de seus pais e não querem repetir o comportamento de abandono e ausência. A internação é um alívio e uma ameaça necessária para que o bebê esteja bem.Palavras-chave: Bebê prematuro. Unidade de Terapia Intensiva. Mães
ATLANTIC EPIPHYTES: a data set of vascular and non-vascular epiphyte plants and lichens from the Atlantic Forest
Epiphytes are hyper-diverse and one of the frequently undervalued life forms in plant surveys and biodiversity inventories. Epiphytes of the Atlantic Forest, one of the most endangered ecosystems in the world, have high endemism and radiated recently in the Pliocene. We aimed to (1) compile an extensive Atlantic Forest data set on vascular, non-vascular plants (including hemiepiphytes), and lichen epiphyte species occurrence and abundance; (2) describe the epiphyte distribution in the Atlantic Forest, in order to indicate future sampling efforts. Our work presents the first epiphyte data set with information on abundance and occurrence of epiphyte phorophyte species. All data compiled here come from three main sources provided by the authors: published sources (comprising peer-reviewed articles, books, and theses), unpublished data, and herbarium data. We compiled a data set composed of 2,095 species, from 89,270 holo/hemiepiphyte records, in the Atlantic Forest of Brazil, Argentina, Paraguay, and Uruguay, recorded from 1824 to early 2018. Most of the records were from qualitative data (occurrence only, 88%), well distributed throughout the Atlantic Forest. For quantitative records, the most common sampling method was individual trees (71%), followed by plot sampling (19%), and transect sampling (10%). Angiosperms (81%) were the most frequently registered group, and Bromeliaceae and Orchidaceae were the families with the greatest number of records (27,272 and 21,945, respectively). Ferns and Lycophytes presented fewer records than Angiosperms, and Polypodiaceae were the most recorded family, and more concentrated in the Southern and Southeastern regions. Data on non-vascular plants and lichens were scarce, with a few disjunct records concentrated in the Northeastern region of the Atlantic Forest. For all non-vascular plant records, Lejeuneaceae, a family of liverworts, was the most recorded family. We hope that our effort to organize scattered epiphyte data help advance the knowledge of epiphyte ecology, as well as our understanding of macroecological and biogeographical patterns in the Atlantic Forest. No copyright restrictions are associated with the data set. Please cite this Ecology Data Paper if the data are used in publication and teaching events. © 2019 The Authors. Ecology © 2019 The Ecological Society of Americ
O SIGNIFICADO DE TER UM FILHO INTERNADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL, O OLHAR DAS MÃES
Atendendo à demanda do bebê prematuro que precisa de cuidados especiais, as mães vivenciam sentimentos e emoções que podem trazer consequências ao ciclo familiar e à saúde mental e física da família. Objetivou-se, com este estudo, compreender o significado para as mães de ter um filho internado em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Os sujeitos desta pesquisa qualitativa exploratória, aprovada pelo CEP da Unoesc, foram cinco mães de bebês internados em uma UTI Neonatal, de um grupo de pais da unidade hospitalar. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada e a análise ocorreu por meio da análise de conteúdo. Foram observados o significado de ser mãe, o sentido de cuidar dos filhos em UTI Neonatal e o medo da separação que as mães enfrentam durante o internamento. O processo de ressignificação imposto à mãe após o nascimento do filho envolve mudança de identidade e uma nova definição de papel. Para driblar o temor da separação, os pais procuram não pensar nos caminhos e rumos que a vida do filho pode tomar. O filho precisa de cuidados intensivos, e a presença, principalmente das mães, torna-se indispensável para diminuir o temor da separação. Elas desempenham cuidados passados de geração em geração que consideram fundamentais para o desenvolvimento dos seus filhos; desejam perpetuar com seus filhos a presença e a preocupação advinda de seus pais e não querem repetir o comportamento de abandono e ausência. A internação é um alívio e uma ameaça necessária para que o bebê esteja bem.Palavras-chave: Bebê prematuro. Unidade de Terapia Intensiva. Mães
Autogestão e subjetividade: interfaces e desafios na visão de especialistas da ANTEAG, UNISOL e UNITRABALHO
A Administração, em sua corrente teórica dominante, tem se prestado a transformar as empresas em espaços de propagação ideológica acerca de formas hierarquizadas de organização e gestão do trabalho. Negando esta dimensão política e ideológica da ação administrativa, a Teoria da Administração tem se tornado cúmplice dos interesses do business, educando profissionais cujas ações acabam sobrepondo o econômico ao fator humano e às questões éticas. Em contraposição a este cenário de injustiça e exploração, encontra-se a autogestão, forma de gestão não hierarquizada e democrática cuja implantação tem enfrentado muita dificuldade. Para buscar compreender os desafios que se impõem aos trabalhadores e trabalhadoras que se propõem a trabalhar de maneira autogestionária, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com um especialista em cada uma das três seguintes entidades de fomento a organizações autogestionárias: ANTEAG, UNISOL e UNITRABALHO. Os dados foram analisados por meio do método de análise de conteúdo e indicaram que a autogestão, na visão destes profissionais, implica necessidade de uma mudança de subjetividade desses trabalhadores e trabalhadoras, acostumados ao modelo de trabalho hierarquizado e não democrático. Com base nisso, argumenta-se que, para uma melhor compreensão da dificuldade de implantação da autogestão nas organizações, é necessária a adoção de um conceito de subjetividade que englobe não só o seu caráter individual, mas também seu caráter coletivo. Conquanto a visão da subjetividade individual e coletiva nos leve a refletir sobre o fato de que os desafios da prática da autogestão são mais profundos do que aparentam inicialmente, acreditamos que sua resolução pode estar mais próxima de nós do que imaginamos