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    ASPECTOS EPIDEMIÓLOGICOS DE SOBREVIVÊNCIA E DE AMBIENTE NO GÊNERO Xanthomonas

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    As bactérias fitopatogênicas do gênero Xanthomonas apresentam uma diversidade complexa de interações no seu ciclo de vida, podendo sobreviver epifiticamente em plantas hospedeiras e não hospedeiras, no solo, em sementes, restos culturais e em interação com insetos. Todo esse complexo gera um desencadeamento epidemiológico no progresso da doença em diversas culturas. Neste aspecto, serão apontadas características de sobrevivência e de ambiente no gênero Xanthomonas causadoras de doenças foliare

    Importância das populações epifíticas na epidemiologia de enfermidades bacterianas

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    Host and non-host plants, including weed and forage species, take part in the life cycle of phytopathogenic bacteria, serving as repository of inoculum to infect agronomic crops. This paper addresses characteristics of the epiphytic population regarding to the epidemiology of phytopathogenic bacteria. It also characterizes the importance of weed control and the use of resistant cultivars to prevent bacterial diseases. The epiphytic populations are directly related to the occurrence of epidemics and their control is an important tool in the integrated management of bacterial diseases.Plantas hospedeiras e não hospedeiras, incluindo ervas daninhas e forrageiras, fazem parte do ciclo de vida das bactérias fitopatogênicas, servindo de repositório de inóculo para a cultura agronômica. Neste aspecto, serão abordadas características de populações epifíticas na epidemiologia de bactérias fitopatogênicas, além de caracterizar a importância do controle de ervas daninhas e do uso de cultivares resistentes para o controle de doenças bacterianas. As populações epifíticas estão diretamente relacionadas com a ocorrência de epidemias e o seu controle é uma ferramenta no manejo integrado de doenças bacterianas

    EFEITO DE RIZOBACTÉRIAS SOBRE O BIOCONTROLE E PROMOÇÃO DE CRESCIMENTO DE PLANTAS

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    Na biodiversidade encontrada na natureza, passam despercebidos os microrganismos que interagem com plantas e que causam efeito direto em seu desenvolvimento e aumento de produção. Dentre esses, têm-se as bactérias que convivem com o sistema radicular, denominadas rizobactérias promotoras de crescimento de plantas - RPCP. Entre seu efeito está o incremento de crescimento e biocontrole contra fitopatógenos do sistema radicular ou da parte aérea. A presente revisão pretende caracterizar alguns dos vários trabalhos realizados no Brasil com rizobactérias, visando biocontrole e promoção de crescimento nas mais diferentes culturas

    PAPEL DO MONITORAMENTO DE DOENÇAS DE PLANTAS COM ÊNFASE EM BACTÉRIAS FOLIARES

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    O monitoramento de doença de plantas constitui-se de uma importante ferramenta para conhecer a dinâmica do progresso temporal e espacial do patógeno ou da sua interação com o hospedeiro. Entre os aspectos que envolvem o monitoramento da doença no hospedeiro, em conjunto com a sua fenologia, as condições climáticas e as próprias condições de ambiente ou do hospedeiro requeridas pelo patógeno, fazem-se necessárias para a avaliação do progresso da doença através do auxílio das escalas diagramáticas. Nesta revisão, serão abordados alguns pontos do monitoramento baseado no hospedeiro, nas condições climáticas, no patógeno e no progresso da doença em função do tempo, com ênfase em agentes bacterianos causadores de doenças foliares

    COMPORTAMENTO SINTOMATOLÓGICO TEMPORAL DA QUEIMA DAS FOLHAS DA CENOURA EM FUNÇÃO DA FLUTUAÇÃO POPULACIONAL DE ESPOROS DE Alternaria dauci NO AR

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    Pouco se sabe sobre a epidemiologia da queima das folhas da cenouracausada pelo fungo Alternaria dauci . Com isso, o presente projeto teve comoobjetivo avaliar a epidemiologia da doença que servirá de base para o entendimentoda ocorrência doença no Alto Vale do Itajaí/SC. Sementes do cultivar Brasília foramsemeadas e avaliou-se semanalmente a severidade da doença em função daflutuação de esporos, coletados e quantificados em laboratório a 400 (x) deaumento. Conclui-se que a flutuação de esporos ocorre praticamente constantedurante o ciclo produtivo da cultura e aumento gradativo da doença com destaquepara as semanas finais

    EFEITO DE DOSES DE NITROGÊNIO NA SEVERIDADE DA FERRUGEM DO ALHO

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    O Alho (Allium sativum) é uma hortaliça pertencente à família das Alliaceae, tendo seu cultivo difundido em todo o mundo. Várias são as dificuldades encontradas durante o processo produtivo, entre estas, as doenças. A ferrugem do alho causada por Puccinia porri é uma das principais doenças da parte área da cultura e tem comprometido a produtividade. A sintomatologia da doença é caracterizada por pústulas de coloração amarelada devido a produção de uredósporos, que com a progressão da doença se alastram pela lâmina da folha, fazendo com que a mesma seque. Com o avanço da doença, ocorre uma maior produção de teliósporos, conferindo também o aparecimento de pústulas marrons. A adubação também é um fator importante para a planta quando relacionados ao ataque de fitopatógenos. O nitrogênio está associado ao desenvolvimento de doenças, pois os danos podem ser severos se as plantas estiverem desequilibradas com adubação nitrogenada. Mediante esse aspecto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de doses de nitrogênio (N) na severidade ferrugem do alho. Bulbilhos de alho da cultivar Chonan foram semeados em blocos casualizados com área de 1,5 X 1,25 m, utilizando espaçamento de 0,25 m entre linhas e 0,10 m entre plantas, ficando com estande final de 75 plantas. Os tratamentos consistiram em doses de 0, 0,5, 1, 1,5 e 2 vezes da dose recomendada de nitrogênio na forma de ureia (45%), com quatro repetições cada. A adubação nitrogenada foi baseada na recomendação conforme a faixa de matéria orgânica no solo de 2,5-5,0%, que corresponde a 300 Kg de N por hectare que foi dividido em 1/3 na base; 1/3 aos 45 dias após o plantio e 1/3 na diferenciação aos 95 dias. Após 30 dias do plantio, semanalmente foi realizada a avaliação da severidade da doença com auxílio de uma escala diagramática, avaliando cada folha de 10 plantas demarcadas aleatoriamente em cada repetição de cada tratamento. Os dados de severidade foram calculados e integralizados pela área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). As médias obtidas da AACPD, da severidade em cada uma das adubações de cobertura (45 e 95 dias), a taxa de infecção aparente e severidade final foram submetidas à análise de variância pelo teste de F e se significativos comparadas pelo teste de Tukey 5%. Não houve diferença estatística entre AACPD, severidade aos 45 e 95 dias, severidade final e a taxa da doença, mas verificou-se a tendência de aumento da doença em função da dose, assim evidenciando que a adubação de N equilibrada é um importante fator que pode ser integrado no manejo da ferrugem do alho

    AVALIAÇÃO DA SOBREVIVÊNCIA DE Pseudomonas marginalis pv. marginalis NA PALHA DURANTE O ARMAZENAMENTO DE ALHO

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    A queima bacteriana do alho causada por Pseudomonas marginalis pv. marginalis (sin. P. fluorescens biovar II) é uma das mais importantes doenças foliares da cultura em todo Brasil, podendo levar ao apodrecimento do pseudocaule e bulbo. Nas plantas afetadas percebe-se a presença da doença através das folhas, as quais apresentam uma descoloração parcial ou total e posteriormente a formação de estrias amareladas alongadas e com a evolução da doença, ocorre um encharcamento de cor marrom e amolecimento na nervura central. O restante do limbo pode permanecer verde e firme, porém, tende a ocupar todo o limbo foliar apresentando, ao final, uma coloração marrom e ressequida com aspecto de maturação fisiológica da planta. Os sintomas podem progredir para o pseudocaule e bulbo podendo ocorrer o seu apodrecimento. Pouco se conhece de sua dinâmica de sobrevivência no hospedeiro. Dentro deste aspecto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a sobrevivência desta bactéria na folha e pseudocaule durante a fase de armazenamento. Bulbilhos de alho do cultivar Chonan foram inoculados com isolado mutante a rifampicina de P. marginalis pv. marginalis para diferenciar o patógeno de outros e foram transplantados a campo. Ao final do ciclo da cultura foi avaliada a população presente da planta e mensalmente até o quarto mês de armazenamento. Para quantificação da população bacteriana foram realizadas três repetições composta de 10 gramas cada de folhas e de pseudocaule e isoladas pela técnica de diluição seriada e plaqueadas em meio de cultura King-B com rifampicina para isolamento seletivo da bactéria. Após incubação de 48 horas a 28ºC, as colônias foram contadas para contabilizar mensalmente a sua sobrevivência na planta. O período de sobrevivência da bactéria no pseudocaule foi representado pela equação polinomial y=32.142x²+3E+0,6x+5E=0,6 com um coeficiente de determinação altamente significativo de 97%; enquanto que nas folhas seguiu mesma tendência y=90.929x²+68.627x+1E=0,6 com um R de 0,91, também significativo. Mediante aos resultados obtidos, a bactéria não tem capacidade de sobreviver nas folhas e no pseudocaule do alho após o segundo mês de armazenamento, pressupondo que o resíduo da cultura não tem capacidade de servir de inóculo para a ocorrência da doença

    INTERAÇÃO DA TEMPERATURA E DO MOLHAMENTO FOLIAR NA SEVERIDADE DA FERRUGEM DO ALHO

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    A ferrugem do alho é uma das principais doenças da cultura, tendo ocorrência em todas as áreas em que se cultiva o alho, e representa um importante fator limitante à produção, sobretudo na região Sul do Brasil. Dentro do princípio básico para a ocorrência de doenças em plantas temos como essencial o triangulo patógeno-hospedeiro-ambiente, onde as condições ambientais ideais para proporcionar a infecção são baseadas em temperatura e molhamento foliar (MF). Com o objetivo de avaliar a severidade da doença em diferentes temperaturas e molhamentos foliares, o presente trabalho foi realizado no Instituto Federal Catarinense, campus Rio do Sul, em esquema de delineamento inteiramente casualizado, sendo realizado o plantio de bulbilhos de alho da cultivar Chonan em recipientes plásticos de 500g contendo solo, e sendo mantidos em estufa até atingirem 45 dias, quando inoculou-se os uredósporos nas plantas, que posteriormente foram, aleatoriamente, distribuídas em cinco estufas BOD (demanda biológica de oxigênio), com temperaturas de 10, 15, 20, 25 e 30°C, e de 6, 12, 24 e 48 horas de molhamento foliar, com quatro repetições cada. Ao final de 15 dias, avaliou-se a severidade em cada folha exposta através da escala diagramática da ferrugem do alho, que vai de 1 a 25%, avaliando a presença dos sinais (pústulas). A temperatura de 10°C, bem como a de 15°C apresentaram a maior severidade da doença, bem como na avaliação do molhamento foliar, os períodos de 24 e 48h se mostraram como os mais propícios para o desenvolvimento do fungo, como o esperado, já que se trata de uma doença que se desenvolve bem sob condições de alta umidade e baixas temperaturas, obtendo valores de severidade a 10°C com 24h de MF de 21,5% e a 48h de 22,5%, ao passo que a 15°C com 24 e 48h de MF obteve-se severidade de 18%. Não houve diferença significativa entre as temperaturas de 10 e 15°C pelo teste de Tukey a 1%. Já o período de 12h de MF apresentou um resultado significativo nas temperaturas de 10 e 15°C de 10 e 16% de severidade, respectivamente. Assim, percebemos que temperaturas amenas e alta condição de umidade são ideias para o desenvolvimento da ferrugem na cultura do alho, ao passo que temperaturas iguais ou maiores do que 20°C não apresentaram severidade superior a 0,5%, bem como período de molhamento foliar de 6h não apresentou severidade superior a 1,5%. Esse estudo servirá de modelo para entendimento da doença em nível de campo

    PROGRESSO TEMPORAL DA QUEIMA DAS FOLHAS DA CENOURA EM FUNÇÃO DA FLUTUAÇÃO POPULACIONAL DE ESPOROS DE Alternaria dauci NO AR

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    A cultura da cenoura no Brasil vem em uma crescente expansão de territórios cultivados e na região do Alto Vale do Itajaí em Santa Catarina tem uma grande importância socioeconômica, devido à complementação de renda de pequenos agricultores familiares. Entretanto, o fato da época de cultivo coincidir com temperaturas elevadas e alto índice de umidade, favorece o desenvolvimento da queima das folhas da cenoura causada por Alternaria dauci. A doença ocasiona queda de produtividade devido a perca de área fotossintética, resultante da coalescência das lesões e vimento dessa doença em nível de campo na região e com isso, o trabalho objetivou buscar a compreensão da doença, visando entender o progresso sintomatológico da doença na planta em relação a presença do esporo de A. dauci no ar. O trabalho foi realizado no Instituto Federal Catarinense – IFC/Campus Rio do Sul em delineamento de blocos casualizados com 3 repetições providas de cinco linhas de plantio, com semeadura do cultivar de cenoura Brasília, apresentando um total de 150 por m2, equivalente a 1.000.000 planta.ha-1. Para avaliação da queima das folhas, foram escolhidas 40plantas em cada parcela, marcadas aleatoriamente, avaliando-se semanalmente a evolução da doença em cada folha exposta através da utilização da escala diagramática da doença. A coleta dos conídios de A. dauci no ar foi realizada com a utilização de um coletor de esporos tipo “cata-vento”, com uma lâmina de microscopia untada com vaselina e substituída semanalmente. Através da visualização em microscópio óptico, com a objetiva de 10 vezes, quantificou-se o número de conídios coletados na lâmina dividida em dois pontos centrais. Ao analisar os dados obtidos foi possível observar a presença de esporos antecedendo o início da doença e se mantendo praticamente constantes até o final do ciclo da cultura, com algumas exceções, variando de 0 a 5 esporos encontrados por repetição (lamínula). Os maiores índices de severidade foram encontrados nas semanas finais progredindo de 3,68% na oitava semana de avaliação para 23% de severidade por planta na décima segunda semana. Contatou-se também um aumento na contagem de esporos a partir da sétima semana de avaliação, coincidente com o início da doença. Esse estudo servirá de modelo para a epidemiologia da doença na região e de base para a construção de um sistema de previsão

    EXTRATO DE ALHO COMO BIOESTIMULANTE NA GERMINAÇÃO DE ESCLERÓDIOS DE Stromatinia cepivora, AGENTE CAUSAL DA PODRIDÃO BRANCA DO ALHO E DA CEBOLA

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    Stromatinia cepivora é o agente causal da podridão branca do alho e da cebola e os sintomas da doença são observados na parte aérea dessas culturas causando subdesenvolvimento, amarelecimento, morte das folhas mais velhas e a podridão dos bulbos. Em ambiente úmido, os bulbos e a região do caule próximo ao solo ficam recobertos por abundante micélio branco onde são produzidas de forma aglomerada estruturas de resistência conhecidas como escleródios e de coloração preta. Pesquisas relacionadas à podridão branca do alho e cebola no Brasil ainda são escassas e diante disso, este trabalho teve como objetivo avaliar em condições de campo a influência da aplicação de duas concentrações de extrato de alho como bioestimulante na germinação de escleródios de S. cepivora presentes no solo, e comparados a testemunha (Água). O trabalho foi realizado no Instituto Federal Catarinense - IFC/Campus Rio do Sul de novembro de 2020 a maio de 2021 e o isolado de S. cepivora utilizado no experimento foi obtido da coleção da Epagri – Estação Experimental de Caçador, onde os escleródios do fungo passaram por uma desinfestação superficial com álcool a 70% por 1 minuto, hipoclorito de sódio 1,25% por 1 minuto e água destilada autoclavada. Após isso, colocou-se um escleródio por placa de Petri contendo meio de cultura BDA sem antibiótico e incubou-se à 20 ºC em câmara de crescimento do tipo B.O.D. (Demanda Biológica de Oxigênio) no escuro por quatorze dias. Após esse período e com a multiplicação dos escleródios, a próxima etapa foi colocar 100 escleródios em saquinhos confeccionados de tecido voal e amarrados na extremidade com arame flexível encampado para não haver perdas de escleródios, totalizando 108 saquinhos. Os saquinhos com os escleródios foram depositados a campo protegidos lateralmente em uma armação de madeira de 1 x 0,5 m subdividida em três partes com 0,2 m de profundidade contendo solo, onde 6 saquinhos foram depositados equidistantes na superfície e 6 enterrados a 10 centímetros de profundidade no solo. No dia de implantação do experimento e mensalmente por mais cinco meses foi pulverizado com atomizador manual no volume de 500 L.ha-1 uma solução contendo 10% e 20% de extrato de alho obtida da moagem de bulbilhos com água destilada em liquidificador por um minuto e comparado com a testemunha onde foi aplicado somente água destilada. Estes foram lavados em água corrente para remoção do solo aderido e em seguida foram abertos em bancada e colocados em placas de petri para a devida contagem antes de fazer a avaliação da rigidez do escleródio através da pressão com auxílio de agulha histológica, caso não se desintegrasse era considerado intacto e considerado como viável, e em seguida a contagem dos mesmos. Em cada mês de analise constatou-se que não houve diferença significativa entre os tratamentos nas duas posições de solo. Os escleródios foram encontrados em todos os meses nas diferentes posições do solo com valores que variam de 1 até 17% na superfície e de 2 até 27% quando enterrado. Portanto com os resultados obtidos, o uso de extrato de alho como bioestimulante na germinação de escleródios de S. cepivora é ineficaz para o manejo da doença no campo
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