20 research outputs found

    Discurso e metodologia: tensão na análise

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    O artigo visa abordar sobre alguns aspectos metodológicos da Análise do Discurso de  linha francesa, e principalmente no que se refere à ocupação do MST. Averiguou-se assim o corpus dos editoriais do Jornal do MST que compreendeu o período de 1981 (no. 01, 15/05/1981) até 2004, (no. 240, 05/2004), optou-se pelo editorial por revelar-se ser um espaço que expressa as orientações  ideológicas  dos  enunciados. Logo constatou-se  nas  análises  um  equilíbrio importante  diante  da  observância  da  materialidade  discursiva   e  da  abordagem  histórica. Desse modo, a  análise mostrou–se  um  enfoque  reflexivo  dentro  da  proposta metodológica, delineado dentro de uma diversidade de questões sem esquemas e modelos estruturados. Palavras-chave: Análise do discurso. MST. Abordagem histórica. Materialidade discursiva

    Alguns aspectos das condições de um acontecimento discursivo

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    Um acontecimento discursivo, quando escapa à absorção da memória discursiva, pelo seu efeito de sentido, ele perturba, desestabiliza, não somente a própria memória, mas especialmente as redes e os trajetos de filiações históricas nas quais ele rompe. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, nesse sentido, não apenas perturba e desestabiliza, inscrevendo-se discursivamente na ordem do discurso do Estado, mas rompe, perfura, a memória discursiva e as redes e trajetos de filiações históricas, fundando seu próprio discurso e a sua própria posição sujeito o que implica constituir um espaço material de existência, uma posição sujeito de oposição e de afronta ao Estado. Fundar um discurso que lhe seja próprio pelo seu efeito de sentido é também promover uma série de rupturas, de deslocamentos, de ressignificação na ordem discursiva vigente do espaço que lhe serviu de “solo” e nos espaços do próprio. O MST, nesse processo de constituição e confronto com as condições materiais de existência, com o Estado, acaba reivindicando um discurso, uma posição sujeito na sua relação tensa de uma dada conjuntura política e ideológica. Nesse movimento tenso dos sentidos, contra-discursos, da posição sujeito, o MST se constitui em um espaço próprio

    O DISCURSO DO SUJEITO-PROFESSOR EM FORMAÇÃO: FOCO NOS MEMORIAIS DESCRITIVOS

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    Os professores exercem papel central no processo de mudança sociocultural e na formação de sujeitos críticos e atuantes no contexto brasileiro. Dessa forma, a constituição da identidade profissional de professores, a alteridade e a representação de licenciandos a respeito de si mesmos como falantes de línguas merecem destaque nos estudos da Análise do Discurso e da Linguística Aplicada, visando a valorização do profissional de línguas. Nesse sentido, destaca-se que essas temáticas vêm sendo objeto de investigação de pesquisas, contribuindo para a valorização desses profissionais. Para tanto, este estudo procura analisar o discurso de alguns acadêmicos – sujeitos-professores em formação – de Cursos de Letras e Pedagogia da Unioeste, sobre a constituição identitária do professor. Procura, ainda discutir algumas implicações e representações entre a trajetória escolar e a escolha profissional desses licenciandos em formação inicial. A metodologia adotada consiste numa abordagem qualitativa, a partir de memoriais descritivos e analíticos levantados entre os anos de 2016 a 2018, e que revelam os discursos de estudantes em processo de formação docente. Os resultados sinalizam que o discurso desses sujeitos converge para uma relação entre a vivência no contexto escolar e a opção pela formação docente

    Discurso do não: discursividades sobre as cotas para negros nas textualizações da mídia eletrônica

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    A questão das cotas para negros em universidades públicas (GOMES & MUNANGA, 2006), ultimamente, vem tendo, uma certa, atenção dos meios de comunicação no Brasil (CHARAUDEAU, 2009), sobretudo, na mídia eletrônica, que através de revistas e jornais discutem a reserva de vagas para negros em universidades públicas, cujas publicações espetacularizam o acontecimento, e desencadeiam práticas discursivas que se referem à diferentes posições do sujeito. Assim, pesquisa pretende analisar as formações discursivas, que se instaura no jogo de construção de sentido no interdiscurso (PÊCHEUX, 1997) concernente à negação das cotas no jornalismo eletrônico, que desde a implantação do sistema de cotas no Brasil, essa instância midiática vem se mostrando contra a política de reserva de vagas para negros em universidade públicas, uma vez que sua participação nos ambientes sociais, se não é escassa está chegando perto desse valor. Assim, essa pesquisa busca analisar o discurso da mídia eletrônica com intuito de analisar as formações discursivas que se instauram no jogo de construção de sentido do interdiscurso (PÊCHEUX, 1997) referente à negação das cotas e as representações que se constrói em torno do negro cotista de universidades públicas

    Mídia, redes de memória e trajetos dos sentidos: produção de sentido do sistema de cotas.

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    A questão das cotas para negros em universidades públicas, nos últimos anos, tem sido discutida no discurso da mídia, principalmente no da imprensa escrita. Desde que se começou a implantar nas universidades públicas, a política de cotas para negros, que a mídia impressa representada pela revista Veja, começou a fazer frequentes "ataques" discursivos referente a este sistema.À luz da ideologia dominante, (Orlandi, 2008) a revista discute as cotas e coloca-se como porta-voz da sociedade, para isso insere no imaginário social um discurso (Pechêux, 1999) de representação do sistema cotas, em que reconfigura trajetos, praticas discursivas inscritas em redes de memória, para impedir a circulação de sentido referente às cotas, isto é, tenta fazê-las perderem o seu efeito de sentido na contemporaneidade, que é, reparar os séculos de escravidão, preconceito, exclusão e marginalização social de negros que, historicamente foram impedidos de participarem dos ambientes, apenas pelo motivo de terem a pele negra. Fatos que ainda se fazem presentes na sociedade Brasileira, através das desigualdades sociais, principalmente de acessos aos lugares sociais, que é, onde os negros são inibidos de participarem, uma vez que os discursos de negação ao direitos sociais, ainda se fazem presentes nos discursos das instituições. Dessa forma, este trabalho busca-se analisar os trajetos de sentido, os sentidos discursivosconstruídos a partir de redes de memória, através do corpora da revista Veja de 2007 e 2009 edições Nº 2011 de 6 de junho de 2007, e Nº 2102 de 03 fevereiro de 2009, cujos discursos referem-se ao sistema de cotas

    Mídia, redes de memória e trajetos dos sentidos: produção de sentido do sistema de cotas.

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    A questão das cotas para negros em universidades públicas, nos últimos anos, tem sido discutida no discurso da mídia, principalmente no da imprensa escrita. Desde que se começou a implantar nas universidades públicas, a política de cotas para negros, que a mídia impressa representada pela revista Veja, começou a fazer frequentes "ataques" discursivos referente a este sistema.À luz da ideologia dominante, (Orlandi, 2008) a revista discute as cotas e coloca-se como porta-voz da sociedade, para isso insere no imaginário social um discurso (Pechêux, 1999) de representação do sistema cotas, em que reconfigura trajetos, praticas discursivas inscritas em redes de memória, para impedir a circulação de sentido referente às cotas, isto é, tenta fazê-las perderem o seu efeito de sentido na contemporaneidade, que é, reparar os séculos de escravidão, preconceito, exclusão e marginalização social de negros que, historicamente foram impedidos de participarem dos ambientes, apenas pelo motivo de terem a pele negra. Fatos que ainda se fazem presentes na sociedade Brasileira, através das desigualdades sociais, principalmente de acessos aos lugares sociais, que é, onde os negros são inibidos de participarem, uma vez que os discursos de negação ao direitos sociais, ainda se fazem presentes nos discursos das instituições. Dessa forma, este trabalho busca-se analisar os trajetos de sentido, os sentidos discursivosconstruídos a partir de redes de memória, através do corpora da revista Veja de 2007 e 2009 edições Nº 2011 de 6 de junho de 2007, e Nº 2102 de 03 fevereiro de 2009, cujos discursos referem-se ao sistema de cotas

    LITERATURA E IDENTIDADE: LEITURA DOS DISCURSOS DE DARCY E UBALDO RIBEIRO

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    The present text results of a project of research financed for the UEMS (Universidad Estadual de Mato Grosso do Sul), that the relation between the Viva o povo brasileiro(1984), sort fiction, of João Ubaldo Ribeiro and the assay O povo brasileiro (2000) of Darcy Ribeiro, even so are sorts until certain point distant, the two approach same thematic on approach the different ones, being that many of the speeches of the black as a matrix of the formation of the society Brazilian is evident, much more in a relation of preconception of classroom of what of race. In this direction, the two workmanships possess different lives: if on the other hand the first one consecrated the writer in the decade of 1980; to another one anthropology  belongs to one, that already it was consecrated has much timeO presente texto resulta de um projeto de pesquisa financiado pela UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), que  discute a relação entre a obra Viva o povo brasileiro(1984), gênero ficção, de João Ubaldo Ribeiro e o ensaio O Povo brasileiro(2000) de Darcy Ribeiro. Embora sejam gêneros até  certo ponto distantes, os dois abordam a mesma temática sobre enfoque diferente, sendo que muitos dos discursos do negro  como uma matriz da formação da sociedade brasileira estão evidente, muito mais numa relação de preconceito de classe do que de raça. Nesse sentido, as duas obras possuem vidas diferentes: se por um lado a primeira consagrou o escritor na década de 1980; a outra pertence a um ensaísta, que já estava consagrado há muito tempo

    DISCURSO E METODOLOGIA: tensão na análise

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    O artigo visa abordar sobre alguns aspectos metodológicos da Análise do Discurso de  linha francesa, e principalmente no que se refere à ocupação do MST. Averiguou-se assim o corpus dos editoriais do Jornal do MST que compreendeu o período de 1981 (no. 01, 15/05/1981) até 2004, (no. 240, 05/2004), optou-se pelo editorial por revelar-se ser um espaço que expressa as orientações  ideológicas  dos  enunciados. Logo constatou-se  nas  análises  um  equilíbrio importante  diante  da  observância  da  materialidade  discursiva   e  da  abordagem  histórica. Desse modo, a  análise mostrou–se  um  enfoque  reflexivo  dentro  da  proposta metodológica, delineado dentro de uma diversidade de questões sem esquemas e modelos estruturados.   Palavras-chave: Análise do discurso. MST. Abordagem histórica. Materialidade discursiva
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