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Intoxicações Exógenas em menores de 15 anos notificadas ao Centro de Informações Toxicológicas de Goiás/ Exogenous intoxications in children under 15 reported to the Toxicological Information Center of Goiás
Introdução: As intoxicações exógenas são manifestações clínicas, resultado da interação com substâncias químicas. A intoxicação não intencional foi considerada pela Organização Mundial de Saúde uma importante causa de mortalidade nas crianças acima de um ano de idade nos países desenvolvidos e contribui muito com a morbidade infantil. Metodologia: Estudo descritivo e retrospectivo em menores de 15 anos, de casos notificados ao Centro de Informações Toxicológicas de Goiás. Foi aprovado pelo Comitê de Ética da Pontifícia Universidade Católica de Goiás sobre o número CAAE 58717716.2.0000.0037. Resultados: Predominância no sexo feminino (55,6%), entre 2 a 4 anos (53,9%) e por meio da via digestiva/oral (96,9%). O acidente individual (73,1%) e a intoxicação leve (66,1%) foram os mais frequentes. O acidente individual foi maior na faixa etária entre 2 a 4 anos (67,9%) e a tentativa de suicídio, de 10 a 14 anos (94,9%). Discussão: A frequência maior de casos entre os 2 e 4 anos de idade concorda com os dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico Farmacológicas. A alta frequência de tentativa de suicídio na faixa etária de 10 a 14 anos e no sexo feminino pode ser explicada pelos conflitos e por questões da cultura brasileira. Conclusão: A intoxicação exógena não intencional, por ingestão oral de medicamentos foi a causa mais importante entre os 2 e 9 anos de idade. Entre os 10 e 14 anos, a intoxicação exógena intencional foi a mais expressiva, principalmente no sexo feminino. Esperam-se das autoridades sanitárias ações mais frequentes e amplas, visando a prevenção
Progress towards meningitis prevention in the conjugate vaccines era
Acute bacterial meningitis is an important cause of morbidity and mortality among children less than five years old. Haemophilus influenzae, Streptococcus pneumoniae and Neisseria meningitidis are the most important agents of bacterial meningitis in developing countries. The development of the conjugate vaccines in the beginning of the 90's, especially type b H. influenzae (Hib), and more recently the heptavalent pneumococcal and the serogroup C meningococcal vaccines, have contributed directly to changes in the epidemiological profile of these invasive diseases (direct effect) and of their carriage status (indirect effect). We review the impact of the Hib conjugate vaccine in Latin American countries, where this vaccine has been implemented, and the potential of pneumococcal and meningococcal conjugate vaccines for the reduction of meningitis worldwide. We also address constraints for the development and delivery of these vaccines and review new candidate state-of-the-art vaccines. The greatest challenge, undoubtedly, is to implement these vaccines worldwide, especially in the developing regions
Invasive Pneumococcal Infection in a Healthy Infant Caused by Two Different Serotypes
We present a case of invasive pneumococcal infection in a healthy 10-month-old infant from whom Streptococcus pneumoniae serotype 23F was isolated from the blood and serotype 23B was isolated from the cerebrospinal fluid. Both serotypes were penicillin nonsusceptible. Pulsed-field gel electrophoresis analysis demonstrated that the two serotypes had distinct DNA patterns, indicating that infection did not occur as a result of capsular transformation but as a result of a mixed infection with two distinct pneumococcal serotypes