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    Propriedades terapêuticas de plantas do gênero Syagrus: uma revisão integrativa / Therapeutic properties of plants of the genus Syagrus: an integrative review

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    Introdução: O tratamento feito com uso de plantas medicinais é denominado de fitoterapia, e os fitoterápicos são os medicamentos produzidos a partir dessas plantas.  Comumente, países com uma vasta flora são beneficiados pelo uso de plantas medicinais, no Brasil existem políticas públicas que facilitam o acesso e a produção de fitoterápicos, assim como a pesquisa científica com espécies vegetais. Ainda assim, algumas plantas ainda estão escassas de literatura, principalmente espécies vegetais do bioma caatinga no nordeste brasileiro. Diante disso, o desenvolvimento de novas pesquisas em plantas com atividade terapêutica ou com aplicações, buscando uma terapêutica acessível e eficaz. Objetivo: Analisar os dados científicos registrados sobre as atividades terapêuticas de plantas do gênero Syagrus. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa realizada entre abril e maio de 2021, através de artigos publicados nas bases de dados, PubMed e ScienceDirect, pelo uso dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): "Syagrus” "Agents Antimicrobial" e "Anti-inflammatory” e com o auxílio dos operadores booleano AND. Artigos originais disponíveis nos idiomas inglês e português foram incluídos. Resultados e Discussão: Os artigos encontrados mostraram resultados positivos, porém em números baixos, para a pesquisa de espécies vegetais do gênero Syagrus. Foram encontrados 5 espécies diferentes, sendo elas S. coronata, S. oleracea, S. inajai, S. romanzoffiana e S cearensis, além de 8 aplicações terapêuticas diferentes estudadas, sendo estas, desde atividades antimicrobianas a analgésica e antioxidante. Conclusão: Ainda que encontrando poucos artigos na literatura, o gênero Syagrus mostrou-se promissor para desenvolvimento de novos medicamentos fitoterápicos. Sendo ainda, a necessidade de novos estudos para elucidação de suas vias de ação no organismo humano.   

    Pesquisa de microrganismos presentes em máscaras de tecidos em estudantes e funcionários da saúde de uma instituição de ensino superior do Agreste de Pernambuco: Investigation of microorganisms present in tissue masks in healthcare students and employees of a undergraduate institution from the Agreste of Pernambuco

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    Introdução: Estima-se que sejam reconhecidas mais de 750 espécies de bactérias presentes na cavidade oral, embora o número preciso de microrganismos seja ainda maior. Nesse contexto, é válido observar a relação entre os microrganismos presentes na cavidade oral e sua disseminação entre a população. Bactérias, vírus e fungos podem estar presentes e causar prejuízos à saúde do indivíduo, seja desenvolvendo uma infecção ou mesmo comprometendo sua imunidade. A má higienização, não só das mãos, mas também das máscaras, pode acarretar a contaminação do próprio indivíduo, bem como daqueles ao seu redor. Objetivo: Realizar uma pesquisa quantitativa de bactérias heterotróficas presentes em máscaras de tecido em estudantes da área da saúde e funcionários de uma Instituição de Ensino Superior do Agreste de Pernambuco. Material e Métodos: Trata-se de um estudo descritivo observacional laboratorial, a população foi composta por estudantes da área da saúde e funcionários do Centro Universitário Tabosa de Almeida (ASCES-UNITA), em Caruaru-PE. A pesquisa foi realizada no período de outubro de 2021 a novembro de 2021. Foram incluídos indivíduos que utilizassem máscara de tecido no momento da coleta. Foi coletado, com um swab, uma amostra da parte de dentro da máscara, armazenado em uma solução salina para o transporte e semeado em meio Sabouraud e Plate Count Agar (PCA), e após 24h na estufa foi feita a contagem de UFC (Unidades Formadoras de Colônias). Resultados e discussão: A variável mais relevante foi a relação entre estudantes e funcionários, onde os funcionários se destacaram por apresentarem uma maior média de UFC. Observa-se que 80,6% dos funcionários e 81,2% dos estudantes relataram não fazer a troca da máscara no tempo correto de acordo com as recomendações da ANVISA. Ambos os grupos se comportaram de maneira semelhante, no entanto, ainda é possível identificar uma maior porcentagem de funcionários em detrimento aos alunos no período de 4 a 12 horas e 12 a 24 horas sem realizar a higienização das máscaras. Dentro desse período está inserida a jornada de trabalho dos funcionários da instituição, que acabam por passar mais tempo utilizando apenas uma máscara. Conclusão: O presente estudo concluiu que a utilização de máscaras de tecido é um importante método de barreira na prevenção à contaminação por microrganismos. Como resultado, apresentou dados relevantes no grupo de estudantes e funcionários, que faz comparação de UFC entre eles, obtendo-se um valor de p<0,05. Isso acontece pelo fato dos funcionários transitarem em locais diferentes e uso prolongado da máscara durante a jornada de trabalho. Portanto, se faz necessário o uso e higienização de forma correta recomendados pelos órgãos sanitários, assim tendo controle da transmissão e maior saúde para a população
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