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    Influência da temperatura de cura na resistência à compressão do concreto

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    Sendo um dos materiais mais empregados na construção civil, o concreto é uma grande fonte de estudos tanto em seu estado fresco quanto no estado endurecido. Uma de suas principais variáveis de estudo é a resistência à compressão. Neste trabalho, foi investigada a variação da resistência à compressão do concreto variando sua temperatura de cura. O traço de concreto (fck=40MPa) e os materiais constituintes foram fornecidos por uma construtora a qual está executando uma obra de grande porte na região metropolitana de Porto Alegre, e as temperaturas de cura foram definidas em 5°C, 25°C e 60°C. Para a temperatura de 5°C foi acrescentada uma variável extra: os corpos de prova foram envoltos por uma manta que, de acordo com o fabricante, ajuda a manter o calor do concreto para a ocorrência das reações de hidratação do cimento. Os corpos de provas foram submetidos ao ensaio de resistência à compressão com idade de 16h, 24h, 7 dias e 28 dias. Como ensaio complementar, fez-se a medição da temperatura interna dos corpos de prova nas primeiras 24h com o auxílio de um Field Logger e termopares do tipo K. As resistências à compressão na temperatura de 5°C, com e sem a manta térmica, ficaram muito próximas em todas as idades de ruptura, comparadas entre si, chegando aos 28 dias a apenas 50% da resistência esperada, aproximadamente. Para temperatura de 25°C houve um crescimento gradual ao longo do tempo alcançando, aos 28 dias, resistência acima do esperado. A temperatura mais elevada, 60°C, teve um crescimento acelerado nas primeiras idades, porém, aos 28 dias, uma resistência à compressão menor que a alcançada com temperatura de 25°C. As temperaturas internas dos corpos de prova se estabilizaram próximas a suas temperaturas de cura, observando-se uma queda de temperatura mais lenta no corpo de prova com a manta térmica em relação ao sem a manta, na temperatura de 5°C
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