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    Para uma proposta de capacitação docente em psicologia pedagógica concreta

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    O presente artigo sintetiza os fundamentos teórico-metodológicos de uma proposta de Curso de Capacitação Docente, que tem como objetivo formar professores e graduandos de Psicologia e Pedagogia, isto é, levá-los a reflexão e conhecimento profundo acerca dos fundamentos teóricos e práticos da psicologia pedagógica concreta desenvolvida por L.S. Vigotski e colaboradores, buscando forjar nos educadores o efetivo compromisso com sua própria formação profissional, considerando a diversidade das demandas e contextos sócio-escolares nos quais atuam. Pretende-se com essa ação de extensão desenvolver o ideal do profissionalismo docente, em busca da superação da atitude espontaneista e em direção ao trabalho intencional cientificamente planejado e executado a partir dos fundamentos da psicologia pedagógica sócio-histórica. A Proposta estrutura-se a partir dos seguintes tópicos: Fundamentos Epistemológicos da Psicologia Pedagógica Vigotskiana; Do Processo Pedagógico ou da Tarefa Educacional; Educação pelo Trabalho e pela Arte; Metodologia de Pesquisa Científica em Psicologia Escolar e Pedagogia; Temáticas Contemporâneas e fenômenos emergentes em contexto Escolar.   Palavras-chave: Capacitação Docente. Psicologia Pedagógica. Ensino-Aprendizagem. Vigotski. Pedagogia Concreta. 

    LUTO EM PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM FRENTE AO PROCESSO DE MORTE E MORRER DE PACIENTE SOB SEUS CUIDADOS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA SINTÉTICA

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    Este estudo objetivou realizar uma revisão de literatura sintética referente à elaboração do luto nos profissionais de enfermagem frente ao processo de morte e morrer dos pacientes sob seus cuidados. A coleta de dados foi realizada no segundo quadrimestre do ano de 2018 através de artigos encontrados na Base de Dados Virtual (BVS). A análise dos dados realizada, a partir de adaptação da teoria de Bardin, gerou cinco categorias: significados da morte para os profissionais de enfermagem no exercício de suas funções, emoções e sentimentos relatados diante do processo de morte e morrer dos pacientes sob seus cuidados, reações diante da morte e estratégias utilizadas para enfrentamento do luto, preparo emocional diante do processo de morte e morrer. Concluiu-se que é necessária a inserção da temática na formação acadêmica e potencializar suas formas de enfrentamento encontradas

    A violência no ambiente escolar: uma discussão da psicologia crítica

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    A escola na contemporaneidade tem sido palco de vários atos violentos em decorrência da fragilidade e superficialidade das relações. Em uma sociedade que tem estimulado a competitividade e o distanciamento afetivo entre os sujeitos, o descaso torna-se evidente nas depredações da instituição e se exteriorizam para ações violentas e agressivas entre os indivíduos que a compõem. Neste artigo, buscou-se realizar um levantamento bibliográfico acerca do fenômeno da violência, com foco no ambiente escolar, a partir da perspectiva social histórico-crítica de Vygotsky. Com base na literatura pesquisada, foi possível concluir que é imprescindível que se estabeleça, no ambiente escolar, relações e mediações saudáveis, de forma que permita a expressividade e independência do aluno. Além disso, a prevenção à violência é necessária em todos os níveis, por isso torna-se importante o papel da psicologia neste contexto.

    ATIVIDADE MUSICAL NO CAPS II DE PORTO SEGURO-BA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

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    RESUMO: A formação do grupo de atividade musical no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II) por meio do projeto "Incentivo ao empoderamento de coletivos através de práticas artí­sticas: uma proposta de intervenção a partir do PET-Saúde GraduaSUS no municí­pio de Porto Seguro" integrou a relação entre os programas de saúde oferecidos pela Secretaria Municipal de Saúde e a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), no intuito de contribuir para o fortalecimento dos coletivos através de uma proposta interdisciplinar que fomentou o diálogo entre a arte e a saúde. Ademais, realizado no CAPS II entre o perí­odo de março de 2018 a março de 2019, este estudo sintetiza as conexões sociais que se traduziram através das práticas artí­sticas, como a música e dança. A utilização da Teoria Ator - Rede, de Bruno Latour, proporcionou a dinamicidade da pesquisa, visto que, por meio dos relatos, havia a descrição das observações dos encontros semanais. Sendo assim, este artigo tem por objetivo relatar as vivências e transformações que este projeto proporcionou aos envolvidos, sendo estes não somente os pacientes, mas também a própria equipe, e, dessa maneira, mostrar o poder que a música possui de proporcionar movimentos positivos na realidade dos indiví­duos. Evidencia-se, então, por meio deste trabalho, os benefí­cios que a musicoterapia, quando realizados pelos profissionais formados na área, pode proporcionar, como uma maior adesão dos usuários ao tratamento e momentos prazerosos

    Domestic violence against children and adolescents (DVAC) and educating affectivity and morality during childrearing: feelings about being hit expressed in the language of childrens drawings

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    O presente estudo tem como tema o fenômeno da violência doméstica física contra crianças e adolescentes (VDCA) no Brasil, especialmente no que tange a cultura da palmada, a partir de uma investigação qualitativo-social em psicologia sócio-psicointeracionista e crítica, sobre os sentidos de se crescer com palmada. Pretende compreender os sentidos das experiências infantis de apanhar do pai ou da mãe na infância, isto é, as sensações, emoções, sentimentos e valores inter-relacionados sobre tais experiências autobiográficas. Partindo dessas dimensões constituintes da afetividade, aproxima-se do esclarecimento da questão de se a palmada, que se constitui em uma violação do direito à integridade física, psíquica e moral da criança, o é assim por ela vivenciada; pretende-se assim captar registros ou testemunhos do universo doméstico, no tocante aos processos relativos à como se educar uma criança, que fazem parte de um modo de sociabilidade maior, implicando condutas práticas e éticas disciplinares, onde atos de violência física e humilhação de pais contra filhos são encenados. Parte da hipótese de que a palmada (e todas as formas de punição corporal) constitui-se para a criança que apanha uma experiência predominantemente maléfica, isto é, marcada por sentidos do mal-estar, sofrimento, angústia, tristeza, humilhação, etc., e, portanto, não pode ser encarada como uma estratégia disciplinar favorável à educação e ao desenvolvimento infantil. Tais argumentos, se verificados, poderão oferecer importantes subsídios a somar forças para a construção legal da proibição de toda e qualquer forma de punição corporal de pais contra filhos, sob quaisquer pretextos, bem como atuar no plano das mentalidades e costumes visando à diminuição de seu uso prático. O Corpus de análise é constituído por 92 produções (desenhos legendados) de crianças (de 9 a 12 anos) de ambos os sexos e provenientes de 17 unidades federadas brasileiras, coletadas no primeiro semestre de 2003, a partir de um concurso nacional de desenho infantil promovido pelo Laboratório de Estudos da Criança (LACRI), do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IPUSP), cujo tema foi Crescer Sem Palmada. As crianças, em contexto escolar, foram convidadas a produzir um desenho sobre a seguinte consigna, caso apanhassem dos pais: Como você se sente quando recebe uma palmada?, após o que deveriam responder por escrito à seguinte questão: Escreva o que este desenho quer dizer. As Produções constituem-se no presente estudo como fonte documental primária, e foram analisadas a partir de três níveis de análise de conteúdo (AC). Da análise temática, tem-se que 32,64% das Produções expressam palmadas e 67,40% expressam outras modalidades de punições corporais, sendo às mais freqüentes a cintada (18,47%), golpes com a mão aberta ou fechada (9,78%), a chinelada (6,52%), e a surra cruenta (4,34%). Predomina o costume dos pais punirem os filhos em casa (35,86%), mas apanhar em público parece ser também bastante comum no Brasil (28,26% dos cenários identificados). A palmada é exercida igualmente pelo pai e pela mãe, e 70,65% dos filhos não sabem exatamente porque estão apanhando, embora se tenham identificado 10 motivos expressos para apanhar dos pais: apanhar por possuir algum atributo negativo, apanhar como demonstração de amor, apanhar por desobediência e erro, apanhar por dar prejuízo, apanhar por sadismo dos pais, apanhar por fracassar na palavrões e brigar. O estado afetivo subseqüente à experiência de apanhar parece ser mais marcante do que a própria surra: 58,70% das Produções expressam cenas pós-punitivas, enquanto que 27,18% expressam cenas punitivas; e 8,69% fixam a cena pré-punitiva, pois o próprio anúncio de que a criança irá apanhar configura-se já como um mal - violência psicológica. Da AC categorial, os afetos mais freqüentemente relacionados são: mal-estar (96%), tristeza (84%), dor (64%), medo (38%), sentimento de ser desprezado (38%) e de inferioridade física (37%), revolta ou indignação (30%), solidão e desamparo (25%), vergonha e humilhação (25%), seguindo-se então a raiva (24%), a resignação (20%), a culpa (19%) e auto-piedade ou pena de si (16%) e sentimento de terror (15%); bemestar (12%), alegria (7%), prazer (4%), gratidão (4%) e desejo de morrer (3%). Da AC estrutural fez-se emergir 14 formas expressivas do mal da palmada: Mal como Sofrimento Psíquico, Mal como Ritual, Mal como Covardia, Mal como Injustiça, Mal como Terror Doméstico, Mal como Destrutividade, Mal como Vontade Maligna, Mal como Ferida Moral, Mal como Fragmentação do Self, Mal como Escuridão, Mal como ação de Seres Malignos, Mal como Tempo Ruim, Mal como Morte. A partir da discussão de tais resultados, conclui pela veracidade da hipótese formulada, uma vez que os sentidos predominantes relacionados às experiências infantis de apanhar do pai ou da mãe são expressões de negatividade ou do mal, mesmo quando a criança expressa afetar-se por paixões positivas, o que deve ser antes compreendido como um esforço de auto-preservação ou racionalização, pois a palmada é predominantemente vivida e sentida como uma experiência maléfica, do mal, que causa mal-estar e tristeza, impotência e heteronomia, sendo, portanto, contrária ao desenvolvimento ou expansão de si em sentido amplo, envolvendo o desenvolvimento cognitivo, afetivo e ético-moral da criançaThis study explores physical domestic violence against children and adolescents (DVAC) in Brazil, based on qualitative social research in interactionist social psychology and criticism about feelings of growing up being hit and especially with respect to the culture of hitting. It aims to understand childrens feelings about the experience of being hit by ones mother or father during childhood, i.e., the sensations, emotions, feelings and values related to these personal experiences. Starting with these constitutive dimensions of affectivity, we can get closer to clarifying the issue of being smacked, which is a violation of the childs right to physical, psychological and moral integrity, or is experienced as such, and thus to recording and capturing testimony from the domestic world about processes related to raising children which are part of a broader mode of socialization, which result in practical behaviors and disciplinary ethics in which acts of physical violence and humiliation practiced by the parents against the children are carried out. This study supports the hypothesis that smacking (and all forms of physical punishment) is primarily a negative experience for the child who is beaten, i.e., they are accompanied by ill feelings, a sense of unease, suffering, anguish, sadness, humiliation, etc. and therefore, this cannot be viewed as a disciplinary strategy which favors upbringing or child development. Such arguments, if sustained, could offer important support for joining forces to create a legal prohibition on all kinds of corporal punishment by parents against children, under any pretext, as well as actions on the levei of mentality and customs aimed at reducing these practices. The corpus to be analyzed is made up of 92 products (drawings with subtitles) by children from 9 to 12 years old of both sexes and from 17 Brazilian States collected during the first semester of 2003 in the course of a national drawing context for children sponsored by the Child Studies Laboratory (LACRI) of the Institute of Psychology of the University of São Paulo (IP-USP), with the theme Growing up without being hit. The children were invited at school to draw on the following subjects, if they had been were hit by their parents: \"How do you feel ifyou receive a spanking? after which they were asked to: Write what your drawing means. These drawings were the primary documentary source in the present study and were analyzed based on three leveis of content analysis (CA). From the thematic analysis, we discovered that 32.64% had been hit and 67.40% had experienced other types of corporal punishment, most frequently being thrashed with a belt (18.47%), receiving blows with an open or closed hand (9.78%), thrashed with a flip-flop (6.52%) or a bloody beating (4.34%). The custom of parents punishing their children at home (35.86%) is prevalent, but it is common in Brazil also for them to deliver a beating in public (28.26% of the scenarios identified). Both the mother and father spank their children and 70.65% of them dont know exactly why they are being hit, even though we have identified 10 reasons they expressed for being hit by their parents: getting hit for having a negative characteristic, getting hit as a demonstration of love, getting hit for being disobedient or making a mistake, getting hit for causing financial loss, getting hit by sadistic parents, getting hit for school failure and getting hit for cursing and fighting. The emotional State which follows the experience of being hit seems to be stronger than the beatings themselves. 58.70% of the drawings expressed post-punishment scenes, while 27.18% expressed scenes of punishment\', and 8.69% represented pre-punishment scenes, since the mere announcement that the child will be punished already shapes up as an evil psychological violence. From the categorical CA, the most frequently reported emotions are: a sense of unease (96%), sadness (84%), pain (64%), fear (38%), feeling of being despised (38%) and of physical inferiority (37%), rebelliousness or indignation (30%), loneliness and helplessness (25%), shame and humiliation (25%), then followed by anger (24%), resignation (20%), guilt (19%) and selfpity or feeling sorry for oneself (16%) and feelings of terror (15%); well-being (12%), happiness (7%), pleasure (4%), gratitude (4%) and wanting to die (3%). From the structural CA carne 14 expressions about the bad act of spanking: The bad act as physical suffering, as ritual, as cowardice, as injustice, as domestic terror, as destructiveness, as evil intent, as moral yvound, as fragmentation of the self as darkness, as the action of malignant beings, as a bad time and as death. Based on a discussion of these results, I decided that the fonnulated hypothesis was valid, since the predominant feelings related to the childhood experience of getting hit by the parents are expressions of negativity or evil, even when the child expressed positive emotions this should be understood as an attempt at self preservation or rationalization, since being hit is predominantly experienced and felt as a harmful experience, one of evil, one which causes a sense of unease and sadness, impotence and heteronomy, and thus runs against self development in the broad sense, involving the cognitive, affective, ethical and moral development of the chil

    Ética disciplinar e punições corporais na infância

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    O presente artigo recupera parte das raízes da Punição Corporal Doméstica de Crianças e Adolescentes (PCD) no Brasil, por meio da análise de manuais de educação familiar. A partir da segunda metade do século XX, esses manuais ganham evidência junto ao mercado editorial e constatase, atualmente, a presença de autores que se posicionam favoravelmente a respeito das punições corporais. Essas enunciações discursivas são discutidas à luz de uma teoria crítica da violência familiar contra crianças e adolescentes

    PARA UMA PROPOSTA DE CAPACITAÇÃO DOCENTE EM PSICOLOGIA PEDAGÓGICA CONCRETA

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    O presente artigo sintetiza os fundamentos teórico-metodológicos de uma proposta de Curso de Capacitação Docente, que tem como objetivo formar professores e graduandos de Psicologia e Pedagogia, isto é, levá-los a reflexão e conhecimento profundo acerca dos fundamentos teóricos e práticos da psicologia pedagógica concreta desenvolvida por L.S. Vigotski e colaboradores, buscando forjar nos educadores o efetivo compromisso com sua própria formação profissional, considerando a diversidade das demandas e contextos sócio-escolares nos quais atuam. Pretende-se com essa ação de extensão desenvolver o ideal do profissionalismo docente, em busca da superação da atitude espontaneista e em direção ao trabalho intencional cientificamente planejado e executado a partir dos fundamentos da psicologia pedagógica sócio-histórica. A Proposta estrutura-se a partir dos seguintes tópicos: Fundamentos Epistemológicos da Psicologia Pedagógica Vigotskiana; Do Processo Pedagógico ou da Tarefa Educacional; Educação pelo Trabalho e pela Arte; Metodologia de Pesquisa Científica em Psicologia Escolar e Pedagogia; Temáticas Contemporâneas e fenômenos emergentes em contexto Escolar.   Palavras-chave: Capacitação Docente. Psicologia Pedagógica. Ensino-Aprendizagem. Vigotski. Pedagogia Concreta

    A VIOLÊNCIA NO AMBIENTE ESCOLAR: UMA DISCUSSÃO DA PSICOLOGIA CRÍTICA

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    A escola na contemporaneidade tem sido palco de vários atos violentos em decorrência da fragilidade e superficialidade das relações. Em uma sociedade que tem estimulado a competitividade e o distanciamento afetivo entre os sujeitos, o descaso torna-se evidente nas depredações da instituição e se exteriorizam para ações violentas e agressivas entre os indivíduos que a compõem. Neste artigo, buscou-se realizar um levantamento bibliográfico acerca do fenômeno da violência, com foco no ambiente escolar, a partir da perspectiva social histórico-crítica de Vygotsky. Com base na literatura pesquisada, foi possível concluir que é imprescindível que se estabeleça, no ambiente escolar, relações e mediações saudáveis, de forma que permita a expressividade e independência do aluno. Além disso, a prevenção à violência é necessária em todos os níveis, por isso torna-se importante o papel da psicologia neste contexto.   Palavras-chave: psicologia crítica. psicologia escolar. violência escolar

    Valores priorizados por estudantes universitários de um curso de psicologia de uma universidade pública

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