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    A CONFIANÇA QUE NASCE DO CONHECIMENTO: UMA PERCEPÇÃO DAS EXPERIÊNCIAS EM ECONOMIA DO COMPARTILHAMENTO

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    O excesso de consumo e o desperdício são responsáveis por vários problemas socioambientais, por isso, a economia compartilhada surge como novo conceito, para promover o compartilhamento sustentável, sendo um modelo socioeconômico emergente baseado na partilha, aluguel, escambo, troca e financiamentos colaborativos entre indivíduos no mundo digital, permeados pelas relações de confiança. A confiança é a principal moeda de troca no cenário da economia compartilhada, pois os indivíduos devem confiar em desconhecidos para atingirem seus objetivos (BOSTMAN; ROGERS, 2011). O uso de recursos digitais para revolucionar setores tradicionais é o foco no compartilhamento, pois são através de sites de aplicativos de reputação que é possível adquirir confiança em determinado serviço, partindo do pressuposto que a tecnologia é peça-chave na aceitação de uma coparticipação entre estranhos, seja de um bem ou de um serviço. Este trabalho tem como objetivo geral analisar a percepção de um grupo de pessoas sobre a confiança na economia do compartilhamento, buscando, ainda, identificar como a tecnologia age nas relações de confiança no consumo colaborativo. De caráter exploratório e descritivo, o trabalho analisou qualitativamente a opinião de 8 empreendedores, gestores e profissionais liberais da cidade de Quixadá, no Sertão Central cearense, através de entrevistas semiestruturadas, onde os entrevistados discorreram sobre suas opiniões acerca da economia do compartilhamento, sua relação com a confiança e como a tecnologia influencia positivamente para a aceitação da mesma. Todas as entrevistas foram analisadas usando elementos da técnica de análise de conteúdo proposta por Vergara (2012). Os entrevistados mostraram-se, em sua maioria, conhecedores do que significa economia do compartilhamento, citando “bens ou serviços obtidos de forma compartilhada que cresce bastante” e dando exemplos, como o Uber, que é o compartilhamento de veículos particulares. Porém, mesmo sabendo do que se trata, os entrevistados afirmam não usar com frequência serviços da economia colaborativa, exceto quando se trata do citado Uber e de serviços de streaming, como a Netflix. Em ambos, como se sabe, não há compartilhamento pessoal de bens. Os dois serviços citados são atuais e os mais conhecidos entre os entrevistados. Há uma parcela dos entrevistados que confia nesse novo tipo de economia, porém, isso não é uma unanimidade. Parte deles citou não ter base suficiente para algum tipo de confiança; os que já usaram a economia compartilhada acreditam que podem continuar confiando nos serviços partilhados com e entre estranhos. Para a criação da confiança, os entrevistados citaram muito o uso da tecnologia, especificamente as redes sociais e a consulta a depoimentos e comentários em aplicativos e sites de reputação. As opiniões coletadas corroboram com Bostman (2011), quando este afirma que a construção da confiança entre desconhecidos distantes por meio de redes digitais é um dos principais reguladores desse processo, uma condição de possibilidade para a emergência e possível manutenção dos vínculos que caracterizam a chamada economia colaborativa. Conclui-se, assim, que a confiança ainda é uma barreira para os serviços de economia compartilhada, porém, é possível mudar essa percepção pela disseminação do conhecimento e do próprio uso da colaboração entre estranhos, mediada pela tecnologia

    Pesquisa de marketing no setor dos cosméticos sergipano: o caso Ello Cosméticos

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    O presente artigo apresenta um estudo sobre a Ello Cosméticos sob a ótica do desenvolvimento das suas estratégias de marketing. O estudo é do tipo descritivo, que tem como objetivo tornar público as características da empresa sob as diversas variáveis do micro e macro ambiente. Para obter tais características foram feitos entrevista, observações e coleta de dados. Diante dessa pesquisa, notou-se que apesar de algumas deficiências da empresa, a Ello Cosméticos consegue atender todas as necessidades e os desejos dos consumidores de cosméticos de Aracaju.Macei

    A EVOLUÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO E INOVAÇÃO E SUAS REFLEXÕES EPISTEMOLÓGICAS

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    A inovação é altamente dependente do compartilhamento de conhecimentos entre indivíduos, equipes e organizações e sustentada por sua aplicabilidade à concepção ou melhoria de novos produtos, serviços e modelos de negócios. Por ser considerada uma capacidade fundamental para manter a vantagem competitiva das organizações, sua relação com a gestão e compartilhamento do conhecimento vem sendo estudada desde 1973 e segue em curva ascendente de crescimento a partir dos anos 2000. Este artigo apresenta um estudo sobre as origens históricas da relação entre o compartilhamento do conhecimento e a inovação em organizações, segundo a evolução teórica. A importância dada ao presente ao tema deve-se ao fato da inovação integrar componentes técnicos e físicos relacionados ao conhecimento no desenvolvimento de produtos. Existe também a compreensão de que o diálogo é o principal instrumento para converter o conhecimento em inovação e esta depende do compartilhamento de conhecimento. Assim, pergunta-se: Como as organizações aprendem? Como se dá o compartilhamento do conhecimento? Como aplicam o aprendizado no fomento à inovação? Como o conhecimento passará a ser gerido? O procedimento metodológico partiu da necessidade de examinar os conceitos de conhecimento presentes na filosofia e na gestão, identificando a relação entre os campos, temas mais relevantes em cada período e evoluções das correntes epistemológicas na literatura que relaciona os construtos. O estudo identificou quatro estágios teóricos na evolução da literatura até então: embrionário, emergente, crescimento jovem e crescimento acelerado. A partir das etapas do ciclo de vida, concluiu-se que o estudo do compartilhamento de conhecimento e da inovação passou de uma abordagem tecnológica para redes de conhecimento no estágio de crescimento jovem e para o processo de aquisição no estágio mais de crescimento acelerado. Os estágios de maturidade e saturação não se aplicam ao atual estado da arte, uma vez que o número de artigos publicados sobre o tema por ano cresce exponencialmente desde 2000. A partir dos artigos seminais, conclui-se que o diálogo é o principal instrumento para converter o conhecimento em inovação e que esta depende do compartilhamento de conhecimento. Portanto, uma organização que incentiva o compartilhamento de conhecimento facilita as capacidades de inovação. Epistemologicamente, os autores de gestão do conhecimento flertam, ao longo do tempo, com várias correntes, desde o racionalismo de Platão à Polanyi, passando pelo empirismo de Bacon e Locke e a dialética de Hegel

    A INFLUÊNCIA DOS CONTRATOS PSICOLÓGICOS NA GESTÃO E COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO EM STARTUPS

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    O conhecimento nas organizações é tido como recurso crítico na corrida para obter vantagem competitiva sustentável em uma economia dinâmica e, nos últimos anos, pesquisadores têm concentrado cada vez mais esforços no estudo do compartilhamento de conhecimento entre membros, equipes e outras organizações. Com base nas teorias do intercâmbio e capital social, da ação fundamentada e contratos psicológicos, o objetivo deste artigo é compreender como os contratos psicológicos influenciam as motivações individuais para compartilhar conhecimentos e como isso afeta o resultado das startups. A pesquisa qualitativa foi realizada por meio de entrevistas em profundidade de forma individual e grupos focais e os dados foram submetidos à análise de conteúdo utilizando o software NVivo. O presente estudo explorou o tema a partir da triangulação de dados de startups de distintas indústrias e níveis de maturidade sob a perspectiva de sócios- fundadores, diretores e funcionários. A maioria dos estudos até então baseiam-se em organizações já consolidadas de diferentes portes oriundas de países anglo-saxões. Em contrapartida, esse estudo inova ao analisar de que forma a existência de contratos psicológicos afetam o compartilhamento de conhecimento em níveis individuais, intra e interorganizacionais, em startups oriundos de economias emergentes considerando suas idiossincrasias. Os resultados indicam as principais percepções dos funcionários acerca de suas obrigações e dos compromissos da organização para consigo. Revelam ainda como fatores situacionais refletem no desenvolvimento de relações sociais e influenciam o compartilhamento de conhecimento nas startups afetando diretamente os resultados individuais e organizacionais. Uma nova categoria emergiu durante o processo de investigação em virtude da peculiaridade dessas organizações no que tange a necessidade de ser flexível quanto às metas de desempenho e a segurança e estabilidade no trabalho, conforme mudanças nas condições socioeconômicas. A categoria obrigações híbridas e equilibradas sobrepôs aspectos relacionais e oportunidades de aprendizado e desenvolvimento na carreira às obrigações monetárias e acompanhou aspectos relacionais, apontando um possível novo caminho para as negociações de contratos psicológicos

    NEOTROPICAL ALIEN MAMMALS: a data set of occurrence and abundance of alien mammals in the Neotropics

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    Biological invasion is one of the main threats to native biodiversity. For a species to become invasive, it must be voluntarily or involuntarily introduced by humans into a nonnative habitat. Mammals were among first taxa to be introduced worldwide for game, meat, and labor, yet the number of species introduced in the Neotropics remains unknown. In this data set, we make available occurrence and abundance data on mammal species that (1) transposed a geographical barrier and (2) were voluntarily or involuntarily introduced by humans into the Neotropics. Our data set is composed of 73,738 historical and current georeferenced records on alien mammal species of which around 96% correspond to occurrence data on 77 species belonging to eight orders and 26 families. Data cover 26 continental countries in the Neotropics, ranging from Mexico and its frontier regions (southern Florida and coastal-central Florida in the southeast United States) to Argentina, Paraguay, Chile, and Uruguay, and the 13 countries of Caribbean islands. Our data set also includes neotropical species (e.g., Callithrix sp., Myocastor coypus, Nasua nasua) considered alien in particular areas of Neotropics. The most numerous species in terms of records are from Bos sp. (n = 37,782), Sus scrofa (n = 6,730), and Canis familiaris (n = 10,084); 17 species were represented by only one record (e.g., Syncerus caffer, Cervus timorensis, Cervus unicolor, Canis latrans). Primates have the highest number of species in the data set (n = 20 species), partly because of uncertainties regarding taxonomic identification of the genera Callithrix, which includes the species Callithrix aurita, Callithrix flaviceps, Callithrix geoffroyi, Callithrix jacchus, Callithrix kuhlii, Callithrix penicillata, and their hybrids. This unique data set will be a valuable source of information on invasion risk assessments, biodiversity redistribution and conservation-related research. There are no copyright restrictions. Please cite this data paper when using the data in publications. We also request that researchers and teachers inform us on how they are using the data
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