6,353 research outputs found

    Does Curvature Enhance Forecasting?

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    In this paper, we analyze the importance of curvature term structure movements on forecasts of interest rate means. An extension of the exponential three-factor Diebold and Li (2006) model is proposed, where a fourth factor captures a second type of curvature. The new factor increases model ability to generate more volatile and non-linear yield curves, leading to a significant improvement of forecasting ability, in special for short-term maturities. A forecasting experiment adopting Brazilian term structure data on Interbank Deposits (IDs) generates statistically significant lower bias and Root Mean Square Errors (RMSE) for the double curvature model, for most examined maturities, under three different forecasting horizons. Consistent with recent empirical analysis of bond risk premium, when a second curvature is included, despite explaining only a small portion of interest rate variability, it changes the structure of model risk premium leading to better predictions of bond excess returns.

    Fossil-fuels, bio-fuels and food: Raking priorities

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    This paper deals with the question of the trade-offs between bio-fuels, fossil-fuels, and food. To do so an analysis is conducted taking into consideration the differences in relative prices and in the productive structure among the countries. The results shows that in general food puts a greater stress over the economies than energy does, and mainly in the developing economies. As a consequence of that, the possibilities for the growing use of bio-fuels is limited and restrict to countries where it is possible to have an expansion of bio-fuel production without compromising the production of food and without putting more stress over the environment. This, by its turn, restricts the possibilities for a world policy of bio-fuels with the consequence that bilateral agreements would be the dominant ones.Fossil-Fuels; Bio-Fuels; Food; Productive Structure; Input-Output

    Rede social académica

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    O processo de Bolonha apresenta directivas para a construção de um espaço europeu de ensino superior. A adopção destas directivas requer uma abordagem que favoreça, na prática, a mobilidade dos estudantes que têm dificuldades em compreenderem as oportunidades que lhes são oferecidas. Neste contexto, esta dissertação explora a hipótese de utilização de uma rede social para apoiar a mobilidade de estudantes no espaço europeu. No âmbito desta dissertação propõe-se um modelo de conhecimento para representar os membros de uma rede social vocacionada para apoiar cenários de mobilidade, designada por rede social académica. Este modelo foi obtido pela fusão da ontologia Academic Ontology to Support the Bologna Mobility Process com a ontologia Friend of a Friend Ontology. Para efeitos de avaliação experimental, foi criado um demonstrador numa rede social disponível publicamente na Internet que utiliza uma versão simplificada do modelo proposto. Os cenários usados nas experiências representam situações reais às quais foi aplicado um processo rudimentar de descoberta de conhecimentoThe Bologna Process aimed to build a European Higher Education Area and has the objective to promote students mobility. The adoption of the Bologna Process requires an approach that facilitates, in practice, the mobility of students who have difficulties to understand the opportunities offered to them. In this context, this thesis explores the possibility of using a social network to support the mobility of students within the European Higher Education Area. This thesis proposes a knowledge model to represent members of a social network dedicated to supporting mobility scenarios, known as academic social network. This model was obtained by fusion of the Ontology Academic Support to the Bologna Process Mobility with the Friend of a Friend Ontology. For experimental evaluation, a demonstrator was created in a social network available on the Internet that uses a simplified version of the model. The scenarios used in the experiments represent real situations to which was applied a rudimentary process of knowledge discovery

    Os regressados do Brasil como factor de mudança social nos Açores na 2ª metade do séc. XIX

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    Tenho acompanhado com grande interesse duas linhas de investigação que se desenvolveram nestes últimos tempos na historiografia açoriana e que tem tido expressão significativa entre investigadores do Departamento de História da Universidade dos Açores e na Revista Arquipélago. Ambas são complementares, mesmo que nem sempre esse aspecto tenha sido posto em realce. A primeira prende-se com a emigração açoriana para o Brasil, quer no seu aspecto de colonização dirigida pela coroa, o que embora verdade as torna em migrações controladas politicamente, quer já como emigração livre e pessoal como a entendemos hoje. A segunda tem-se dirigido ao fenómeno das grandes mudanças sociais que se deram nos Açores na segunda metade do séc. XIX, fruto das profundas alterações políticas, sociais, económicas e culturais introduzidas pelo liberalismo e que levaram ao nascimento de novas elites, principalmente urbanas, mas também rurais. [...

    Ernesto do Canto na panorâmica da historiografia açoriana da sua época

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    Numa comunicação à Academia de História, que vicissitudes várias não permitiram ainda a publicação, tentei traçar uma panorâmica sobre a historiografia açoriana de meados do século XIX a meados do século XX, rodeada de reflexões sobre as linhas de força dessa temática. Pareceu-me, então, que, passado o ardor da política activa que consumiu uma geração pelo menos e em que a história só encontrava lugar como arma de arremesso e como fundamento para as opiniões revolucionárias, se abria um período mais calmo de reflexão e gosto pelo estudo da sociedade. É verdade que Francisco Ferreira Drumond (1796-1858), exemplo típico do cidadão envolvido no ardor da luta política e ideológica, encontrou vagares para a investigação e para a construção de uma importante obra típica da historiografia liberal e nisso foi precursor. Mas ele é um exemplo singular e não define uma época. A geração que se lhe seguiu, à qual pertenceu o nosso homenageado Ernesto do Canto (1831-1900), a que poderiamos chamar a geração do pósguerra é que vai, apesar dos tempos conturbados que viveu na juventude, ter tempo para lucubrações e reflexões sobre o passado. Eles serão nos Açores os representantes da historiografia dos vencedores e todos acabaram marcados pelo triunfo da causa liberal. É uma historiografia iluminada pelas preocupações dos novos tempos redentores, preocupada com o social mais do que com o indivíduo e com o laicismo, valorizando excessivamente o documento escrito e sobretudo reflectindo as preocupações do presente como o farol para a história que escrevem. Uma história comprometida política e socialmente, muitas vezes apologética, mesmo quando anuncia a isenção e pretende ser reflexiva. [...

    As primeiras eleições cartistas nos Açores em 1826

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    Para se compreender as eleições de 1826 nos Açores é necessário recordar algumas circunstâncias políticas das ilhas e, consequentemente, recuar pelo menos três anos. A partir de 1823, a política reformista do Conde de Subserra (que, recorde-se, era terceirense), ministro poderoso de D. João VI, havia tentado repôr a ordem no arquipélago restabelecendo a Capitania Geral e dando de novo unidade político-administrativa a esta parcela do território. A lei de 18 de Agosto de 1823, que revogara as leis vintistas, ainda que repondo a legalidade anterior, não deixava de dar resposta aos anseios de descentralização interna nas ilhas, anseios esses encarnados essencialmente pelas elites micaelense e faialense, mas em boa verdade era muito tímido nas suas propostas reformistas, pois a muitos parecia que a manutenção do capitão general com plenos poderes no governo político, militar e judicial, mesmo obrigando-o a residir alternadamente em Angra e Ponta Delgada e a criação da Comarca da Horta, ficavam aquém daquilo que esperavam os críticos do sistema, principalmente os liberais ilhéus, defensores acérrimos da descentralização municipalista. [...

    Por entre as leis e os interesses : o comércio legal dos Açores com o Brasil na 1ª metade do séc. XVIII

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    Corria o ano de 1736 quando a coroa despertou para a situação anómala que se vivia no comércio insular com o Brasil e se decidiu discipliná-lo e a regulamentá-lo de novo. As anomalias enumeradas eram o número de navios enviados, que excediam os autorizados pelas leis estabelecidas e até agora esquecidas, a incorporação nos géneros enumerados de fazendas estrangeiras proibidas pela mesma legislação anterior e capciosamente incluídos sob pretexto de terem sido já despachadas nas alfândegas e finalmente aquele que seria o pior dos atentados à política colbertista em voga, a quantidade de ouro trazido do Brasil, mesmo amoedado e que servia para pagamento no estrangeiro, saindo assim do Reino. Mas para atalhar a tais escândalos o Rei não pretendia inovar, pretendia antes repor o espírito das velhas leis do século XVII que, apesar de tudo, iam ao encontro dos desejos insulares. É verdade1 que o velho monopólio da Companhia do Comércio do Brasil , de 1649, havia passado e não mais era impedimento para os produtos insulares, como de facto o havia há muito deixado de ser na lenta agonia daquela velha estrutura comercial, para mais quando ela se extinguiu de todo em 1720, já lá iam uns bons dezasseis anos. Por outro lado não era contra o monopólio que os insulares se levantavam. Os monopólios, quer fossem de companhias e de direito, quer fossem de facto, com o regime das frotas de acesso à colónia, na boa doutrina colonial, que impedisse o livre acesso às riquezas brasileira e sobretudo que afastasse os estrangeiros da cobiçada conorcópia inesgotável do ultramar, também interessava aos insulares ou melhor dito, aos comerciantes das praças das ilhas, a quem os proteccionismos sempre valeram. O que já no século XVII as elites ilhoas haviam pedido e lhes havia sido concedido eram os tradicionais privilégios solicitados e concedidos em nome dos serviços prestados, privilégios esses que não negando os monopólios antes os amoleciam em favor dos privilegiados. [...

    50 Anos Depois, a Guerra do Suez no Contexto das Guerras Israelo-Árabes

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    No ano em que perfazem cerca de 50 anos sobre a sua eclosão, a Guerra do Suez permanece esquecida ou pouco conhecida do público português. Contudo, tratou-se de um conflito significativo na história, não só por ter envolvido as principais potências mundiais, como ter desencadeado uma viragem radical em que, pela primeira vez, as potências coloniais foram as grandes derrotadas. Tal facto prenunciou uma nova ordem mundial que perdurou como um paradigma alternativo de uma nova estratégia política internacional. A crise do Suez veio acelerar o processo de descolonização e o aumento do peso político das pressões internacionais sobre o mesmo. Estes acontecimentos foram determinantes na emergência e desenvolvimento dos conflitos Israelo-Árabes, cuja tensão ainda hoje se faz sentir

    Os arquivos públicos da Região Autónoma dos Açores : uma opinião

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    Foi-me pedido um escrito de opinião sobre os Arquivos da Região Autónoma dos Açores, na sequência de uma apreciação que fiz no lançamento do 1° volume da nova série do Arquivo dos Açores, para que se juntasse a outras que foram proferidas num encontro sobre Arquivos Insulares, que teve lugar na cidade da Horta e no qual não participei. Como já afirmei, quando moderei uma mesa redonda sobre esta temática na cidade do Funchal1, só posso emitir opinião sobre arquivos numa óptica de utilizador e nunca de especialista ou teórico que não sou. Mas a visão do frequentador dos arquivos deve ser tida em consideração para que se aproximem as instituições daqueles que as utilizam e lhe dão vida. Sem eles, os arquivos correm o risco de serem inúteis. [...

    A historiografia açoriana na 1ª metade do século XX : uma tentativa de compreensão

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    Este trabalho, tal como o título indica, insere-se num esforço que tenho vindo a desenvolver no sentido de tentar uma interpretação do que penso poder chamar-se Historiografia Açoriana e que se traduz num levantamento crítico dos escritos com continuidade que ao longo dos vários séculos sucessivos intelectuais das ilhas empreenderam para explicar a evolução da sociedade açoriana, com as suas ambições, as suas frustrações e limitações e também e principalmente os seus êxitos. Bem sei que esta designação continua a ser matéria polémica e que um pequeno estudo fragmentado no tempo não é o local para se discutir a questão que só pode ser aprofundada quando se tiver possibilidade de uma visão de conjunto, mas parece-me que o caminho seguido de sucessivas aproximações ao tema, como aquelas que em várias ocasiões tenho tentado, aliás como outros estudiosos, é o mais seguro meio de se vir a tomar uma posição fundamentada, crítica e calma sobre o assunto. Ficará, pois, para outra ocasião a discussão do tema Historiografia Açoriana e por agora unicamente esta achega que espero possa ser motivadora. Os difíceis dias do fim do século XIX, com o entusiasmo pelo movimento autonómico e de descentralização administrativa, e quase logo de seguida com a mudança de regime e a implantação da República, não eram propícios a investigações e reflexões viradas para o passado. A História pode surgir como arma política, ou como ornamento de discursos. Algumas vezes foi mesmo usada neste sentido com mestria, para catalogar as malfeitorias dos governos centrais e da administração lisboeta, mas não se pode em consciência falar de uma escola historiográfica. [...
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