4 research outputs found
Efetividade das polĂticas participativas no governo brasileiro: o Conselho de Desenvolvimento EconĂŽmico e Social
Resumo Na Ășltima dĂ©cada, o governo brasileiro diversificou os fĂłruns de interlocução com a sociedade civil na gestĂŁo das polĂticas pĂșblicas. Com base nessa proposta, o Conselho de Desenvolvimento EconĂŽmico e Social (CDES) foi criado em 2003 para assessorar a PresidĂȘncia da RepĂșblica quanto Ă s polĂticas desenvolvimentistas. Este artigo tem como objetivo analisar a efetividade do CDES no que tange a interlocução com a sociedade civil e a incidĂȘncia no processo decisĂłrio das polĂticas governamentais no perĂodo de 2003 a 2012. Buscamos compreender em que medida o desenho institucional (fator endĂłgeno) e a articulação interna de governo (fator exĂłgeno ou contextual) impactaram sua efetividade. Para tanto, foi empreendida uma pesquisa de natureza qualitativa com base na anĂĄlise documental, na qual utilizamos o decreto de criação, o termo de referĂȘncia, as atas e os demais documentos estratĂ©gicos produzidos pelo Conselho. Verificou-se que hĂĄ constrangimentos para a sua efetividade no que tange a democratização dos processos internos, tais como: (i) ausĂȘncia de critĂ©rios transparentes para escolha de seus integrantes e (ii) baixa capacidade inclusiva do quadro de conselheiros nĂŁo governamentais. TambĂ©m quanto Ă coordenação governamental, a proximidade com a coordenação polĂtica de governo e a ausĂȘncia de articulação com os demais fĂłruns participativos nacionais comprometeram a capacidade propositiva e o encaminhamento das deliberaçÔes do CDES. Tendo em vista que as administraçÔes municipais e estaduais tĂȘm criado conselhos de desenvolvimento anĂĄlogos, este estudo pretende contribuir ao debate sobre a influĂȘncia do desenho institucional e da coordenação governamental na qualificação das polĂticas participativas
A Quarter of Century in Artificial Intelligence and Law: Projects, Personal Trajectories, a Subjective PerspectiveLanguage, Culture, Computation. Computing of the Humanities, Law, and Narratives
This article describes projects in the domain of artificial intelligence and law, which resulted from the research of the five authors listed, when they formed teams (of the first author named and each one of the other authors). Therefore, the present paper offers a subjective perspective, from the viewpoint of personal trajectories within AI & Law. Several, though not all, of the projects concerned dealt with facets of legal evidence. These projects include: ALIBI (an AI planner generating exonerating accounts); a representation of Italyâs regional constitutions in a nested-relation representation (a precursor of XML); the application of kappa calculus and a probabilistic interpretation to a Scandinavian approach to evidential strength; the application of Petri Nets for representing temporal relations in mutual wills; Daedalus (Judge Asaroâs software assisting Italyâs examining magistrates with inquiries, and then when they turn prosecutors); a study in occurrences in court of allegations echoing the pretext archetype âThe dog ate my homeworkâ (even when the claim was not pretextuous); an application of Wigmore Charts to an analysis of both the argumentation and the rhetoric of an Italian arringa (final submissions to the court) from a real court case; editorial projects which promoted the emergence of evidence as a conspicuous field within AI & Law (thus overturning previous neglect); and a magnum opus (Nissan 2012a) which presents the state of the art of computational applications to legal evidence, police inquiries, or argumentation