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    Qualidade de vida e do sono em pacientes com rinite no Oeste da Bahia

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    Introdução: a rinite é um distúrbio respiratório crônico comum, de alta prevalência no Brasil e no mundo, que representa um fardo considerável para os portadores. Está associada a sintomas incômodos, que reduzem a qualidade de vida e do sono, acarretando em prejuízos sociais, emocionais e funcionais. Objetivo: avaliar a qualidade de vida e do sono conforme o grau de incômodo dos sintomas dos pacientes com rinite, acompanhados no Sistema Único de Saúde da região Oeste da Bahia. Metodologia: um estudo de corte transversal que avaliou 169 pacientes entre 12 e 90 anos diagnosticados clinicamente com rinite, atendidos em ambulatório de Otorrinolaringologia no município de Barreiras (Bahia), entre novembro de 2018 a setembro de 2019, através do Questionário Modificado de Qualidade de Vida em Rinoconjuntivite, Escala de Sonolência de Epworth e Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh. Resultados: a qualidade de vida e do sono foram significantemente afetadas pela rinite, sendo os piores índices relacionados aos pacientes que atribuíram maior gravidade à doença. Ainda, limitações em atividades recreativas e domésticas devido à rinite se associaram a um sono de má qualidade. Não foi encontrada relação significativa entre sonolência diurna e qualidade de vida. Conclusão: os achados sinalizam a necessidade de orientar os pacientes quanto à higiene do sono, medidas de controle do ambiente e o efetivo tratamento medicamentoso. Também enfatizam a necessidade de avaliar as percepções singulares dos pacientes quanto à sua qualidade de vida para direcionar as estratégias de cuidado e monitorizar o tratamento e o controle da doença.

    Os fatores sociodemográficos interferem na adesão aos anti-hipertensivos na Atenção Primária? Revisão integrativa

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    This study aimed to gather scientific evidence on the role of sociodemographic factors in adherence to antihypertensive drugs in Primary Care in Brazil. This is an integrative review with studies published between 2015 and 2019 in national journals. Original studies developed with hypertensive Primary Care users in Brazil were included, and articles published outside the range between 2015 and 2019 were excluded, as well as literature reviews, and those that did not focus on the elements of interest in this review. Five studies that investigated sociodemographic variables in the context of adherence to antihypertensive drugs in Primary Care were selected. Although some studies have found a possible interference of some sociodemographic variables in adherence to antihypertensive drugs in Primary Care, there are, for each of these variables, divergent results, showing that the sociodemographic dimension may or may not interfere with medication adherence in a given population group. In this sense, there are also results suggestive that, with effective provision of assistance to users, such variables seem to lose their interference in adherence to antihypertensive drugs, in line with the hypothesis that organizational characteristics of health services have a much greater impact on adherence than sociodemographic differences
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