84 research outputs found

    Implante Toracoscópico de Eletrodo Epimiocárdico no Ventrículo Esquerdo para Estimulaçao Biventricular com Auxílio da Técnica Robótica

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    Objetivo: Quando o implante de eletrodo de seio coronário para a estimulaçao biventricular é impraticável, técnicas alternativas sao consideradas, entre elas o implante epimiocárdio do eletrodo ventricular esquerdo mediante toracotomia. Visando reduzir o trauma da toracotomia, desenvolvemos a técnica de implante toracoscópico do eletrodo com assistência robótica, procedimento realizado em três pacientes com miocardiopatia dilatada e insuficiência cardíaca severa. Métodos: No implante toracoscópico do eletrodo, 3 trocateres foram colocados no tórax esquerdo e utilizados para instrumentaçao, introduçao do eletrodo e posicionamento do endoscópio manipulado por robô (modelo AESOP, Computer Motion, EUA). O pericárdio foi aberto e o eletrodo epicárdico sem sutura ELC 54-UP (Biotronik, Alemanha) foi fixado na parede lateral do ventrículo esquerdo. Sua extremidade proximal foi passada à regiao peitoral, em que haviam sido introduzidos eletrodos transvenosos atrial e ventricular direito. Os eletrodos foram conectados a um gerador multicameral de pulsos. Os pacientes foram extubados após o procedimento e tiveram alta da sala de recuperaçao em menos de 12 horas. A avaliaçao do implante ocorreu durante cirurgia e um mês após. Resultados: as avaliaçoes eletrofisiológicas do eletrodo ventricular esquerdo foram satisfatórias. A estimulaçao biventricular ocorreu nos pacientes durante o período estudado, embora um deles apresentasse arritmia supraventricular, o que impossibilitou um efeito hemodinâmico consistente. Conclusoes: O implante de eletrodo ventricular esquerdo mediante toracoscopia assistida por robô foi realizado com sucesso e minimizou o trauma cirúrgico. Resultados satisfatórios foram observados a curto prazo, sendo necessário um acompanhamento mais prolongado para confirmar a eficácia da técnica

    Implante Toracoscópico de Eletrodo Epimiocárdico no Ventrículo Esquerdo para Estimulaçao Biventricular com Auxílio da Técnica Robótica

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    Objetivo: Quando o implante de eletrodo de seio coronário para a estimulaçao biventricular é impraticável, técnicas alternativas sao consideradas, entre elas o implante epimiocárdio do eletrodo ventricular esquerdo mediante toracotomia. Visando reduzir o trauma da toracotomia, desenvolvemos a técnica de implante toracoscópico do eletrodo com assistência robótica, procedimento realizado em três pacientes com miocardiopatia dilatada e insuficiência cardíaca severa. Métodos: No implante toracoscópico do eletrodo, 3 trocateres foram colocados no tórax esquerdo e utilizados para instrumentaçao, introduçao do eletrodo e posicionamento do endoscópio manipulado por robô (modelo AESOP, Computer Motion, EUA). O pericárdio foi aberto e o eletrodo epicárdico sem sutura ELC 54-UP (Biotronik, Alemanha) foi fixado na parede lateral do ventrículo esquerdo. Sua extremidade proximal foi passada à regiao peitoral, em que haviam sido introduzidos eletrodos transvenosos atrial e ventricular direito. Os eletrodos foram conectados a um gerador multicameral de pulsos. Os pacientes foram extubados após o procedimento e tiveram alta da sala de recuperaçao em menos de 12 horas. A avaliaçao do implante ocorreu durante cirurgia e um mês após. Resultados: as avaliaçoes eletrofisiológicas do eletrodo ventricular esquerdo foram satisfatórias. A estimulaçao biventricular ocorreu nos pacientes durante o período estudado, embora um deles apresentasse arritmia supraventricular, o que impossibilitou um efeito hemodinâmico consistente. Conclusoes: O implante de eletrodo ventricular esquerdo mediante toracoscopia assistida por robô foi realizado com sucesso e minimizou o trauma cirúrgico. Resultados satisfatórios foram observados a curto prazo, sendo necessário um acompanhamento mais prolongado para confirmar a eficácia da técnica

    Kidney Function and Cardiovascular Events in Postmenopausal Women: The Impact of Race and Ethnicity in the Women’s Health Initiative

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    Kidney disease disproportionately affects minority populations including African Americans and Hispanics; therefore, understanding the relationship of kidney function to cardiovascular (CV) outcomes within different racial/ethnic groups is of considerable interest. We investigated the relationship between kidney function and CV events and assessed effect modification by race/ethnicity in the Women’s Health Initiative

    Immunogenicity and Reactogenicity of 2009 Influenza A (H1N1) Inactivated Monovalent Non-Adjuvanted Vaccine in Elderly and Immunocompromised Patients

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    Background\ud \ud Immunosuppressed individuals present serious morbidity and mortality from influenza, therefore it is important to understand the safety and immunogenicity of influenza vaccination among them.\ud Methods\ud \ud This multicenter cohort study evaluated the immunogenicity and reactogenicity of an inactivated, monovalent, non-adjuvanted pandemic (H1N1) 2009 vaccine among the elderly, HIV-infected, rheumatoid arthritis (RA), cancer, kidney transplant, and juvenile idiopathic arthritis (JIA) patients. Participants were included during routine clinical visits, and vaccinated according to conventional influenza vaccination schedules. Antibody response was measured by the hemagglutination-inhibition assay, before and 21 days after vaccination.\ud Results\ud \ud 319 patients with cancer, 260 with RA, 256 HIV-infected, 149 elderly individuals, 85 kidney transplant recipients, and 83 with JIA were included.\ud \ud The proportions of seroprotection, seroconversion, and the geometric mean titer ratios postvaccination were, respectively: 37.6%, 31.8%, and 3.2 among kidney transplant recipients, 61.5%, 53.1%, and 7.5 among RA patients, 63.1%, 55.7%, and 5.7 among the elderly, 59.0%, 54.7%, and 5.9 among HIV-infected patients, 52.4%, 49.2%, and 5.3 among cancer patients, 85.5%, 78.3%, and 16.5 among JIA patients. The vaccine was well tolerated, with no reported severe adverse events.\ud Conclusions\ud \ud The vaccine was safe among all groups, with an acceptable immunogenicity among the elderly and JIA patients, however new vaccination strategies should be explored to improve the immune response of immunocompromised adult patients. (ClinicalTrials.gov, NCT01218685)Fundação Butantan funded the study, and employed several of the authors. The funder had a role in study design, data collection and analysis, decision to publish, or preparation of the manuscript

    Sintomas Cardiopulmonares Pós-COVID-19: Preditores e Características de Imagem de Pacientes após a Alta Hospitalar

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    Resumo Fundamento A maioria da evidência sobre o impacto da síndrome COVID pós-aguda (PACS, do inglês, post-acute COVID-19 syndrome) descreve sintomas individuais sem correlacioná-los com exames de imagens. Objetivos Avaliar sintomas cardiopulmonares, seus preditores e imagens relacionadas em pacientes com COVID-19 após alta hospitalar. Métodos Pacientes consecutivos, que sobreviveram à COVID-19, foram contatados 90 dias após a alta hospitalar. A equipe de desfechos clínicos (cega quanto aos dados durante a internação) elaborou um questionário estruturado avaliando sintomas e estado clínico. Uma análise multivariada foi realizada abordando a evolução da COVID-19, comorbidades, ansiedade, depressão, e estresse pós-traumático durante a internação, e reabilitação cardíaca após a alta. O nível de significância usado nas análises foi de 5%. Resultados Foram incluídos 480 pacientes (idade 59±14 anos, 67,5% do sexo masculino) que receberam alta hospitalar por COVID-19; 22,3% necessitaram de ventilação mecânica. A prevalência de pacientes com sintomas cardiopulmonares relacionados à PACS (dispneia, cansaço/fadiga, tosse e desconforto no peito) foi de 16,3%. Vários parâmetros de tomografia computadorizada do tórax e de ecocardiograma foram similares entre os pacientes com e sem sintomas cardiopulmonares. A análise multivariada mostrou que sintomas cardiopulmonares foram relacionados de maneira independente com sexo feminino (OR 3,023; IC95% 1,319-6,929), trombose venosa profunda durante a internação (OR 13,689; IC95% 1,069-175,304), nível elevado de troponina (OR 1,355; IC95% 1,048-1,751) e de proteína C reativa durante a internação (OR 1,060; IC95% 1,023-1,097) e depressão (OR 6,110; IC95% 2,254-16,558). Conclusão Os sintomas cardiopulmonares relacionados à PACS 90 dias após a alta hospitalar são comuns e multifatoriais. Além dos marcadores trombóticos, inflamatórios e de lesão miocárdica durante a internação, sexo feminino e depressão foram associados independentemente com sintomas cardiopulmonares relacionados à PACS. Esses resultados destacaram a necessidade de uma abordagem multifacetada direcionada a pacientes susceptíveis
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